Exames pré-operatórios: conheça a importância antes de se submeter a qualquer cirurgia

É de praxe que todas as pessoas que precisam se submeter à uma cirurgia eletiva (aquelas cirurgias que podem ser agendadas), devem realizar exames pré-operatórios; uma espécie de check-up, que auxilia os médicos a aveririguar como está seu estado de saúde geral, para que os procedimentos sejam realizados com toda a segurança possível com o paciente, fazendo assim, que esta cirurgia seja um sucesso.

Os exames mais comuns são: ECG (o famoso eletrocardiograma), hemograma completo, tipagem sanguínea, exames de urina, radiografia do tórax e coagulograma. Todos estes da lista são realizados em todos os pacientes, independentemente de sua idade. Geralmente, esses exames possuem validade de até 12 meses, mas, dependendo do grau de urgência e do histórico do paciente, é possível que seu médico peça para realizar outro exame antes mesmo do anterior perder sua validade.


Médico realizando ECG (Eletrocardiograma) em paciente. (Foto:Reprodução/ Getty Images)


Caso haja alguma alteração fora dos padrões normais necessários constatados nos exames, muito possivelmente que seu médico reagende sua cirurgia, até que você esteja apto para se submeter ao procedimento cirúrgico. Quando isso acontece, é natural que o paciente se fruste, pois estes criam grandes expectativas, principalmente pelo desejo de ter a possibilidade de se livrar de algum problema que esteja incomodando-o há algum tempo. Foi o que aconteceu com a dona-de-casa Elieci Paula, que teve que se submeter a uma cirurgia oral, mas, antes de passar pela cadeira cirúrgica, esta teve seu procedimento adiado, já que foi diagnosticada com hipertensão.

De acordo com especialistas que acompanharam o caso de Elieci, se ela não passasse pelo procedimento pré-cirúrgico, adequado sua medicação por três semanas, e não tivesse um acompanhamento minucioso, ela poderia sofrer um AVC durante sua cirurgia oral. Graças ao cuidado que tiveram com a paciente, os especialistas puderam aplicar a anestesia correta, e realizaram o procedimento com sucesso.


Paciente aguardando cirurgia. (Foto:Repodução/Getty Images)


Então, por menor que seja qualquer procedimento operatório, é muito importante você se cuidar para que tudo no final ocorra bem. É necessário seguir todas as orientações médicas e ter paciência, para que você mais tarde possa estar com a saúde plena e viver plenamente.

 

Foto Destaque: Médicos em procedimento cirúrgico de paciente. Foto: (Imagem/Reprodução: Pixabay)

Cientistas estudam a efetividade das medidas contra a Covid-19; saiba detalhes

Dois anos se passaram do primeiro registro de caso de Covid-19 no mundo e ainda é difícil comparar quais medidas são as mais eficientes contra a doença, é o que aponta um estudo minucioso publicado em uma das revistas do mundo científico mais renomadas e referência, no British Medical Journal (BMJ). Este é um dos primeiros que verifica de maneira exaustiva toda a paleta de métodos contra a doença. 

De acordo com as pesquisas do BMJ, ainda faltam resultados de alta qualidade sobre o vírus SARS Cov-2, causador da Covid-19, e relacionados com a eficácia de medidas adotadas na área de saúde pública. 

O mundo virou um laboratório de medidas sociais, políticas, médicas, entre outras, desde o início de 2020 quando surgiu comprovadamente a pandemia. Por exemplo diversos estudos foram focados e verificada a necessidade do confinamento da população, fechamento de fronteiras, vacinação recomendada, obrigação do uso de máscara e orientação ao uso de álcool em gel. 


Higienização das mãos. (Foto: Reprodução/ Getty Imagens).


O novo relatório do BMJ engloba todas as pesquisas parciais sobre cada uma das possíveis soluções e com base em um rigor cientifico aponta um nível de importância. 

Setenta estudos

Pesquisadores analisaram, após 70 estudos, que entre as medidas eficazes para combater a proliferação do vírus estão o distanciamento físico, usar máscaras e lavar as mãos. Sendo que não é considerado decisivo o impacto e não se tem certeza em relação a como as outras opções foram aplicadas ou estudadas como o fechamento de locais de trabalho, escolas e fronteiras. 

Os especialistas admitiram que não foi possível verificar o rigor dos estudos sobre efeitos da circulação de ar em ambientes fechados. Mesmo sendo uma medida usada e recomendada para a prevenção e combate ao “novo coronavírus” que é transmitido pelo ar. 

 

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Uma meta-análise permite não apenas examinar de maneira profunda os resultados de diferentes estudos, ma também combiná-los, por exemplo para elaborar políticas públicas. Os autores do artigo do BMJ afirmam que as pesquisas realizadas em diversos casos não apresentaram informações suficientes ou não teriam sido feitas em tempo hábil, mas eles não eliminam a necessidade de ser adotar essas medidas. 

Para os pesquisadores ao contrário dos trabalhos desenvolvidos com tratamentos médicos ou vacinas contra a Covid-19, em alguns casos, o problema é o campo de estudo. Por serem adotadas simultaneamente, torna-se difícil as medidas sociais serem abordadas isoladamente tendo em vista que as normas eram obrigatórias em alguns casos e uma simples recomendação em outros. 

As experiências indicam que iniciativas como lavagem das mãos são indícios de outras formas eficientes no combate e prevenção à Covid-19. Os cientistas admitem que ainda são necessários estudos mais abundantes e melhor qualidade das pesquisas. Segundo comentários de outros pesquisadores publicados na mesma revista, porém de forma separada, a higienização das mãos traz outros comportamentos protetores como evitar aglomeração, o uso de máscaras e desta maneira ocasionam um impacto sobre o vírus transmitido por via área.

 

Foto Destaque: Uso de máscara e álcool. Reprodução/Nattakorn Maneerat.

Gabi Lodewijks revela o segredo para emagrecer: pare de fazer dieta

Não é raro ouvir alguém que diz que precisa perder peso, seja por motivos estéticos, impulsionados em especial pela mídia ou pelos corpos esculturais exibidos nas redes sociais, ou por motivos de saúde, já que a obesidade já é considerada pela OMS como uma epidemia. No entanto, nem todos que almejam um corpo mais magro conseguem alcançá-lo através dos métodos tradicionais, levando à frustração.

A especialista em nutrição e PNL (Programação Neurolinguística), Gabi Lodewijks, explica que para obter êxito na perda de peso é preciso começar por um passo inusitado, contrariando a crença popular, que é parar de fazer dieta.  “Pare de fazer dieta, porque dieta remete à restrição, proibições, a uma rotina rigorosa e proibitiva. É preciso mudar o mindset, o conceito e a cultura, pois dieta tem dia para começar e terminar e quando se faz dieta olha-se apenas para a parte da alimentação e não para a mentalidade e seu comportamento perante a comida, que é o que realmente precisa mudar”, afirma.

PNL para o emagrecimento

Gabi Lodewijks também aponta que utilizar as técnicas de PNL é ter um poderoso e eficaz aliado na reeducação alimentar e para emagrecer. “Emagrecer com técnicas de PNL é evolutivo e transformador, pois reprogramamos a nossa mente para termos novos hábitos, melhores e mais saudáveis, criando uma nova relação com a comida por aprendemos a entender e lidar com nossas emoções, parando de descontar nossas frustrações na comida. Assim, reprogramamos nossa mente, criamos hábitos mais saudáveis e um estilo de vida que leva a um emagrecimento sustentável”.


Gabi Lodewijks. (Foto:Reprodução/Andrea Lacerda Lago)


Como funciona a PNL

A especialista explica em que se baseia a Programação neurolinguística e seu funcionamento. “PNL se trata de compreender o funcionamento das estruturas da mente e sua linguagem, para mudar rotinas e comportamentos. Logo, não somente é possível emagrecer com a PNL, mas alcançar diversos objetivos na vida, seja aprender um idioma, preparar-se para um exame ou até mesmo mudar hábitos e rotinas. Se você aprende a identificar certos gatilhos mentais, então você é capaz de mudar seus pensamentos e, consequentemente, altera a emoção ligada aos mesmos. Logo, o seu comportamento também acaba por ser diferente”, conclui.

 

(Foto destaque: Gabi Lodewijks explica em que se baseia a PNL. Reprodução/Andrea Lacerda Lago)

Estudo aponta que 40% dos brasileiros pretendem continuar usando máscaras após a pandemia

Recente estudo realizado pela IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) em parceria com a farmacêutica Pfizer e da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunizações), revela que 40% dos brasileiros pretendem continuar utilizando máscaras de forma eventual após o fim da pandemia de covid-19. O levantamento foi realizado através da internet com dois mil brasileiros a partir de 16 anos, entre os dias 19 e 29 de outubro de 2021 com participantes de todas as regiões do país.

A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira, 11, e demonstra que parte da população está disposta a continuar com os seguintes protocolos de seguranças contra a covid-19: lavar as mãos com ao chegar em lugares, 55%; uso de máscaras eventualmente, 40%; uso de álcool em gel, 58% e distanciamento social, 31%.


 

Utilização da máscara (Foto: Reprodução/ IStock)


No total, 64% dos integrantes da pesquisa concordaram que, por conta da pandemia, os brasileiros estão mais conscientes em relação aos hábitos de higiene e saúde para a prevenção da covid-19 e demais doenças. “Talvez a maior lição que fique será os indivíduos com sintomas gripais terem mais preocupação com o próximo, usando máscaras em locais fechados ou transporte público. A conscientização sobre os riscos para grupos mais vulneráveis deve trazer mudanças de comportamento também”, relata o diretor da SBIM e infectologista, Renato Kfouri.

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Em relação aos imunizantes, o estudo registrou que 75% dos participantes se sentem seguros e que 20% não se sentem seguros com a vacinação. Além disso, a apreensão com uma nova onda de covid-19 é real, visto que 86% relatam ter medo de que uma nova onda ocorra. Os sentimentos despertados pela imunização no país entre os integrantes da pesquisa são positivos: alívio, 16%; esperança, 29% e otimismo com 24%. Essas três emoções juntas representam 69% das 11 opções disponíveis na pesquisa.

Foto Destaque: Pessoas utilizando máscaras em aglomeração. Reprodução/ IStock

 

 

Johnson e Johnson irá separar setor de cuidados pessoais do setor farmacêutico

A empresa Johnson & Johnson (J&J) anunciou nesta sexta-feira (12) o seu plano de cisão. A J&J vai dividir seus serviços de cuidados pessoais das operações farmacêuticas e de produtos médicos, de modo que crie duas duas empresas de capital aberto diferentes.

Essa iniciativa veio após anúncios similares que aconteceram nesta semana, nos quais os conglomerados Toshiba e General Electric. Além de que, outras corporações com setores diversificados também estão sob pressão para simplificar.

Na prática, a divisão vai ser referente à unidade dos produtos como Listerine, Band-aid e Neutrogena, da unidade que produz medicamentos e dispositivos médicos, como a vacina contra Covid-19, J&J.


Produtos Johnson (Foto: Reprodução/Instagram)


Pela proposta do projeto a divisão de instrumentos farmacêuticos e produtos médicos, que inclui tecnologias avançadas como robótica e inteligência artificial, manteria o nome Johnson & Johnson e teria Joaquin Duato no comando. O mesmo sucederá Alex Gorsky como CEO da J&J em janeiro.

Em entrevista feita pela Istoé, Duato afirma que com o novo plano “A nova Johnson & Johnson e a nova empresa de saúde ao consumidor seriam capazes de alocar recursos de forma mais eficaz para atender pacientes e consumidores, impulsionar o crescimento e desbloquear um valor significativo”

Segundo as pesquisas da própria empresa, a expectativa é de que a unidade farmacêutica e de produtos médicos renda cerca de US$ 77 bilhões em 2021. Já a seção de itens de cuidado pessoal deve gerar cerca de US$ 15 bilhões, também neste ano.

Com o confronto de diversas ações judiciais em relação aos seus produtos, Johnson e Johnson afirmam que para começar com o pé direito estão trabalhando para resolver os casos e, inclusive, disse que só em outubro, resolveu a maioria deles. 

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As ações da J&J, logo após o anúncio, subiram cerca de 3% no pré-mercado. A  expectativa é de que a empresa possa concluir sua cisão em 18 a 24 meses.

(Foto destaque: Reprodução/Jordan Valinsky/CNN)

Entenda sobre estudo que diz que em termos genéticos, as mulheres são o sexo mais forte

O Dr. Sharon Moalem, um médico nascido no Canadá, especialista em doenças raras e autor de inúmeros livros científicos, defende a teoria segundo a qual as mulheres são geneticamente mais fortes do que os homens. Ele começou a sustentar essa ideia em 2016, quando Moalem e a mulher, Anna, estavam viajando de carro, rumo a Toronto. Nesse percurso, um outro carro atravessou um sinal vermelho e colidiu no deles. 

 

De acordo com Sharon, eles tiveram diversos ferimentos semelhantes, mas sua esposa teve alta quinze dias antes. Isso decorreu do fato de que seus cortes tiveram uma regeneração mais rápida, comparada à recuperação de seu marido. “Tive mais infecções do que ela, as minhas infecções não se resolveram tão depressa e eu não recuperei da mesma maneira.” relata Sharon Moalem.

 

Para ele, nesse momento, ficou claro o quão fortes são as mulheres paralelo aos homens e decidiu escrever o livro “A melhor metade: Evidências científicas sobre a superioridade genética das mulheres”. No qual em sua obra, este cientista aborda sobre os fatos de que as mulheres vivem mais que os homens, têm o sistema imunológico mais forte, uma maior capacidade de combater o câncer e de sobreviver à fome, entre outros fatos.


(Foto: Reprodução/Amazon)


Moalem afirma que a explicação disto provém das células das mulheres. Normalmente, os seres humanos costumam ter 23 pares de cromossomos – espirais de DNA portadores de genes – em cada célula. Um desses pares, referentes ao sexo, são diferentes entre homens e mulheres. O sexo feminino consiste em dois cromossomas X – um da mãe e outro do pai. Já no sexo masculino, consiste num X da mãe e num Y do pai. A função principal do cromossoma Y é produzir testículos e esperma, sendo relativamente pobre em informação genética comparado com o cromossoma X. Algo que vêm em dupla para as mulheres, o que a torna mais resiliente e com maior imunidade

 

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Em entrevista para Veja, Shalom diz que apesar desse fato, muitas pessoas contestam em razão do homem ser fisicamente mais forte do que as mulheres. “Essa ideia pode ser muito confusa para as pessoas, acostumadas a pensarem na mulher como o sexo frágil. […] Tem gente que acha que o homem é melhor em todos os sentidos, que não entende como uma mulher pequena pode ser superior a um homem musculoso e alto. Mas não é verdade.” afirma o autor.

 

Apesar de todos esses dados, o canadense afirma e aborda em sua obra que: os genes não são uma razão para tornar um indivíduo melhor do que outro, mas apenas diferente, como em qualquer outro aspecto. Homens e mulheres foram feitos para determinadas situações, com suas devidas importâncias. Todos são essenciais em algum modo.

 

Foto destaque: Reprodução/ Arek Socha/Pixabay

Saiba mais sobre o que são crianças superdotadas

Já conheceu alguma criança que achou muito inteligente para a idade dela? Ou a viu fazendo algo que te deixou impressionado? Ou prefere conversar sobre assuntos que não são recorrentes para sua idade? Que absorve conhecimento muito mais rápido, em comparação com outras crianças? Tem um pensamento rápido e apurado, com vocabulário amplo?

 

Esses são alguns indicadores comportamentais que podem indicar um diagnóstico complexo e com diversas características divergentes conhecido como Superdotação (AH/SD). Mas, para chegar a um diagnóstico claro e correto, é preciso fazer uma avaliação psicológica e/ou psicopedagógica.


 

 

(Foto: Reprodução/Anastasia Shuraeva/Pexels)


No Brasil, segundo o Censo Escolar de 2020, há exatos 24 424 estudantes brasileiros com perfil de altas habilidades matriculados na educação especial. Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que de 3% a 5% da humanidade se encaixa no perfil de superdotação. Índices que podem ser ainda maiores, uma vez que o MEC relata que “o principal desafio para a área na Educação Especial: identificar precocemente esses estudantes e oferecer atendimento adequado, com serviços e recursos especializados”.

 

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Aquelas crianças ou até mesmo adolescentes que são extremamente criativos e com habilidades acima da média, precisa-se tomar medidas cabíveis, pois é muito importante para que possamos melhor identificar, avaliar e acompanhar esses indivíduos. Caso ela não tenha o acompanhamento adequado, ela poderá não se desenvolver, perder interesse na escola e sofrer preconceito por não ser compreendida por outras pessoas.

 

Nessa situação, por vezes, ter noções mais corretas e fiéis de certas características e comportamentos, podem ajudar os pais a lidarem com os seus filhos de uma outra forma, talvez até melhor. Compreender as problemáticas nos seus sentidos mais amplos e ao mesmo tempo entender que nem tudo deve se deduzir à primeira vista, é fundamental. 

 

Em suma, precisa-se antes de perceber o que acontece com as crianças inteligentes, compreender esses conceitos citados anteriormente. E para isso, digo novamente, o acompanhamento profissional é excepcionalmente valoroso. Esses casos exigem maior atenção, para que não dificulte ou impeça que a criança seja uma pessoa feliz e bem-sucedida.

 

Foto destaque: Reprodução/Max Fischer/Pexels

A nostalgia pode aliviar os sentimentos de tristeza durante a pandemia

Uma pesquisa feita por especialistas da Universidade de Zhejiang, na China, em conjunto com pesquisadores da Universidade de South Southampton, da Inglaterra, chegou à conclusão de que as pessoas tendem a buscar memórias nostálgicas para amenizar a dor da solidão ao longo da pandemia.

A pesquisa foi feita com um total de 3,7 mil voluntários da China, dos Estados Unidos e do Reino Unido. Eles tiveram que responder um questionário no início da pandemia, no mês de março de 2020, descrevendo os níveis de nostalgia, solidão e felicidade.

Os pesquisadores criaram uma teoria, a partir deste estudo, de que o contato com lembranças passadas ajudou as pessoas a lidarem com a solidão. A partir disso, eles testaram tal teoria em mais três experimentos, com 200 participantes em cada um.

 

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Mantendo a premissa do primeiro teste, os voluntários que buscaram experiências nostálgicas apresentaram um nível de felicidade maior. Além disso, eles foram estimulados a pensar nas suas boas memórias mais de uma vez, aumentando ainda mais o sentimento de felicidade.

A nostalgia aumenta a felicidade imediatamente após a manipulação e, com um impulsionador, até dois dias depois. É um recurso psicológico que pode ser aproveitado para aumentar a felicidade e ajudar a combater a solidão”, segundo um artigo publicado na revista “Social Psychological and Personality Science”, escrito pelos pesquisadores.


Foto: Fotos em cima da mesa. (Reprodução/ pexels)


Experiências nostálgicas

Tendo tudo isso em mente, talvez seja bom separar um momento para pensar no passado, seja através de fotos, de pensamentos ou até conversar com uma pessoa próxima sobre boas experiências vividas antes da pandemia. Talvez seja uma boa tirar a poeira daquele álbum de infância e relembrar os momentos felizes.

Nutrir quaisquer tipos de recordações nostálgicas pode ser uma ótima maneira de preencher a lacuna afetiva causada pela pandemia, que promove o isolamento e o distanciamento das pessoas.

 

Foto destaque: Mulher olhando álbum de fotos. Reprodução/ pexels.

Cientistas identificam ligação entre consumo de peixe e diminuição no risco de doenças cerebrovasculares

Peixes são ótimas opções de proteína e já sabemos disso. O consumo regular atua na melhora da imunidade e reduz o colesterol. Recentemente, foi publicado na revista ‘Neurology’ um novo estudo que mostra ter identificado mais um benefício desse tipo de alimento.

Os pesquisadores descobriram uma ligação entre o consumo da proteína e uma redução no risco de doenças cerebrovasculares – como por exemplo, o AVC (Acidente Vascular Cerebral). A autora do estudo, Cecilia Samieri, declarou que: “Nossos resultados são empolgantes, porque mostram que algo tão simples, como comer duas ou mais porções de peixe por semana, está associado a menos lesões cerebrais e outros marcadores de danos cerebrais vasculares, muito além dos sinais óbvios de demência”.

 

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A pesquisa contou com mais de 1,6 mil voluntários com mais de 65 anos. Foram excluídos do grupo de estudo pacientes que já contavam com diagnóstico de demência ou com algum histórico de AVC ou de doença cardiovascular.

Foram usadas imagens de ressonância do cérebro para avaliação das extensões de possíveis danos, além de exames para enfarto e o levantamento de fatores que preveem a extensão do declínio cognitivo relacionado à doença cerebrovascular.

Com base nos resultados dos exames dos pacientes e de um questionário, que avaliava a dieta semanal dos participantes, os pesquisadores apontaram a conexão entre um maior consumo de peixes e níveis mais baixos de doenças vasculares.


Estudos indicam que dieta com alto consumo de peixes, diminui risco de doença cerebrovascular. (Foto: Reproduçã/Pixabay)


 

A conclusão da pesquisa considerou que os participantes entre 65 e 69 anos, que tinham em sua dieta peixes por duas ou mais vezes na semana, possuíam níveis mais baixos de marcadores de doenças cerebrovasculares.

Além da alimentação, foi relatada também a necessidade de atividades físicas regulares e práticas para uma vida mais saudável, como não fumar, por exemplo, como fatores que diminuem o risco para esse tipo de doença.

 

Foto Destaque: Consumo de peixes e manutenção de uma boa qualidade de vida podem diminuir risco de doenças cerebrovasculares. Reprodução/Pixabay

Dormir entre 22h e 23h diminui riscos de doenças cardíacas, apontam pesquisas

Segundo pesquisadores, parece haver um horário ideal para dormir, que seria entre 22h e 23h e está associado a uma melhor saúde do coração, após analise com 88 mil voluntários. De acordo com estudo feito pelo UK biobank (banco de dados biomédico em grande escala, que contém informações genéticas e de saúde detalhadas), acredita-se que a sincronização do sono para corresponder ao nosso relógio biológico interno pode explicar a associação encontrada com um risco reduzido de ataques cardíacos e derrames.O ritmo natural de 24 horas do corpo é importante para o bem-estar e o estado de alerta, também pode afetar fatores como a pressão arterial.

Para concluir descobertas, os pesquisadores coletaram dados sobre os tempos de sono e acordados de voluntários ao longo de sete dias com um dispositivo semelhante a um relógio de pulso e monitorando o que acontecia com os participantes em termos de saúde cardíaca e circulatória durante uma média de seis anos. Pouco mais de 3 mil adultos desenvolveram doenças cardiovasculares. Muitos dos casos ocorreram em pessoas que foram para a cama mais tarde ou mais cedo do que o “ideal” das 22h às 23h. Essa associação permaneceu após o ajuste para duração e irregularidade do sono. Os pesquisadores tentaram controlar outros fatores conhecidos por afetar o risco cardíaco de uma pessoa como idade, peso e níveis de colesterol, mas enfatizam que seu estudo não pode provar causa e efeito

“O horário mais arriscado é depois da meia-noite, potencialmente porque pode reduzir a probabilidade de ver a luz da manhã, o que zera o relógio biológico.”, disse o autor do estudo, David Plans, da Universidade de Exeter, na Inglaterra.

 


Foto reprodução:tribunapr.uol.com.br


 

Portanto é importante lembrar que a pesquisa apenas mostra uma associação e não comprova causa e efeito. Mais pesquisas são necessárias sobre o tempo e a duração do sono como fator de risco para doenças cardíacas e circulatórias.

 

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O sono não é o único fator que pode afetar a saúde do coração como também é importante observar seu estilo de vida, como pressão arterial e níveis de colesterol, manter o peso ideal e praticar exercícios regularmente, reduzindo o consumo de sal e álcool, e uma dieta balanceada ajudam e muito manter o coração saudável.Dormir o suficiente é importante para nosso bem-estar geral, bem como para nossa saúde cardíaca e circulatória. O indicado aos adultos é dormir de sete a nove horas por noite.

 

Foto Destaque: Ir para cama entre 22h e 23 faz bem ao coração. Reprodução:terra.com.br