No Brasil, os adolescentes já estão recebendo o imunizante produzido pela Pfizer, que pediu autorização da ANVISA para vacinar crianças de 5 a 11 anos.
A Anvisa já havia negado pedidos para a aplicação da CoronaVac em crianças, sobre a justificativa de que não existem dados suficientes para comprovar a segurança do imunizante nesta faixa etária.
A farmacêutica Sinovac anunciou que a CoronaVac é segura para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. Tal afirmação é baseada nos resultados de ensaios clínicos realizados na África do Sul, Chile, Malásia e nas Filipinas. São 2.140 pessoas entre seis meses a 17 anos que, desde outubro deste ano, participam de tal estudo.
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Os dados tem apontado para uma redução da incidência de efeitos colaterais após aplicação da segunda dose da CoronaVac. Entre os sintomas adversos, os principais foram dor no local da injeção, dor de cabeça e febre. Tais sintomas, segundo o Instituto Butantan, não fogem do esperado.
“O estudo fornecerá uma base científica mais sólida para que os países realizem com segurança a imunização de suas crianças e adolescentes contra o SARS-CoV-2”, segundo nota feita pelo Butantan.
O Brasil segue entre os países com maiores índices de mortalidade entre crianças e adolescentes. Segundo dados, as crianças representam 0,4% do total de óbitos por coronavírus no país, que representam cerca de 2.400 mortes.
Vale ressaltar que mesmo as crianças e adolescentes não serem considerados grupos prioritários, é preciso ter um pouco mais de atenção para a prevenção da população pediátrica.
Foto: Criança após receber vacina. (Reprodução/ pexels)
Vacina da Pfizer para crianças
A Pfizer e a Anvisa fizeram, nessa terça (11), uma reunião para que a farmacêutica apresente dados técnicos antes do envio formal do pedido para a aplicação da vacina em crianças.
“De acordo com o laboratório, a dose de vacina para as crianças de 5 a 11 anos será ajustada e será menor que a dose para maiores de 12 anos devido a uma nova formulação desenvolvida pela empresa”, publicou a Anvisa através de uma nota.
Foto destaque: Criança recebendo vacina. Reprodução/ freepik/ gpoitstudio