Peixes são ótimas opções de proteína e já sabemos disso. O consumo regular atua na melhora da imunidade e reduz o colesterol. Recentemente, foi publicado na revista ‘Neurology’ um novo estudo que mostra ter identificado mais um benefício desse tipo de alimento.
Os pesquisadores descobriram uma ligação entre o consumo da proteína e uma redução no risco de doenças cerebrovasculares – como por exemplo, o AVC (Acidente Vascular Cerebral). A autora do estudo, Cecilia Samieri, declarou que: “Nossos resultados são empolgantes, porque mostram que algo tão simples, como comer duas ou mais porções de peixe por semana, está associado a menos lesões cerebrais e outros marcadores de danos cerebrais vasculares, muito além dos sinais óbvios de demência”.
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A pesquisa contou com mais de 1,6 mil voluntários com mais de 65 anos. Foram excluídos do grupo de estudo pacientes que já contavam com diagnóstico de demência ou com algum histórico de AVC ou de doença cardiovascular.
Foram usadas imagens de ressonância do cérebro para avaliação das extensões de possíveis danos, além de exames para enfarto e o levantamento de fatores que preveem a extensão do declínio cognitivo relacionado à doença cerebrovascular.
Com base nos resultados dos exames dos pacientes e de um questionário, que avaliava a dieta semanal dos participantes, os pesquisadores apontaram a conexão entre um maior consumo de peixes e níveis mais baixos de doenças vasculares.
Estudos indicam que dieta com alto consumo de peixes, diminui risco de doença cerebrovascular. (Foto: Reproduçã/Pixabay)
A conclusão da pesquisa considerou que os participantes entre 65 e 69 anos, que tinham em sua dieta peixes por duas ou mais vezes na semana, possuíam níveis mais baixos de marcadores de doenças cerebrovasculares.
Além da alimentação, foi relatada também a necessidade de atividades físicas regulares e práticas para uma vida mais saudável, como não fumar, por exemplo, como fatores que diminuem o risco para esse tipo de doença.
Foto Destaque: Consumo de peixes e manutenção de uma boa qualidade de vida podem diminuir risco de doenças cerebrovasculares. Reprodução/Pixabay