“Numa sociedade racista, não basta não ser racista, é necessário ser antirracista”, disse a filósofa americana Ângela Davis, um dos maiores nomes da história da luta antirracista. O Dia da Consciência Negra é mais do que importante para exaltar a luta e história do povo preto, mas ainda assim, é impossível ir contra os números e esconder como o racismo ainda está enraizado na sociedade como algo comum no cotidiano. E não é diferente no esporte. 

Segundo o Relatório da Discriminação Racial do Futebol de 2020, mesmo com a ausência de público nos estádios em decorrência da pandemia, foram contabilizados 68 casos de racismo em todos os esportes. Ainda que seja uma queda considerável em relação aos 136, contabilizados em 2019, os números são incontestáveis. 

Desses dados, 28 foram os atletas vítimas do racismo. Além disso, foram cinco torcedores, dois funcionários de clubes e um comentarista. Esses foram os que entraram para a estatística devido à denúncias… Ainda existem os que, infelizmente, preferiram se calar. 

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Somente essa semana, às vésperas do dia 20, dois casos de racismo vieram à tona. Na última terça-feira (16), durante a partida entre Corinthians e Nacional do Uruguai pelas semifinais da Libertadores Feminina, a jogadora Adriana foi uma das vítimas do preconceito, quando uma das adversárias a chamou de “macaca”. O ocorrido gerou discussão e protestos de suas companheiras dentro e fora de campo. 

^{Corinthians Futebol Feminino (Foto: Reprodução/Conmebol)}

O outro caso ganhou seu veredito também essa semana, na quinta-feira (18). O crime acontece em agosto, numa partida pela Série B do Campeonato Brasileiro entre Londrina e Brusque, e a vítima foi o jogador Celsinho. O jogador relatou que o conselheiro do Brusque, Júlio Antonio Petermann o ofendeu, chamando de “macaco”. A pena determinada pelo STJD seria a perda de três pontos no campeonato e multa de R$ 60 mil, porém, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva aceitou o recurso apresentado pela defesa do clube e devolveu os pontos ao Brusque, mantendo apenas a multa. 

^{Celsinho pelo Londrina (Foto: Divulgação/Londrina)}

Ambos os casos geraram mobilização e indignação na Internet e, como o esperado, muitos atletas negros se posicionaram sobre o assunto, o que acontece constantemente no mundo esportivo. A voz preta sempre foi evidente no esporte, já que muitos atletas e clubes usam seu espaço para levar à frente os ensinamentos e protestos na luta antirracista. 

Um dos maiores exemplos, atualmente, é Lewis Hamilton, considerado um dos maiores nomes da história da Fórmula 1 e primeiro negro a disputar as corridas. Hamilton sempre utilizou seu espaço no pódio para promover a causa antirracista, principalmente após o trágico assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos. Desde então, Hamilton utiliza suas ferramentas para protestar e auxiliar na causa, abrindo espaço para profissionais negros de todas as áreas através de sua instituição, a Mission 44. 

^{Lewis Hamilton. (Foto: Reprodução/Getty Images)}

Ainda sobre os protestos pela morte de George Floyd, os jogadores de diversos clubes da NBA utilizaram seu espaço evidente e influente para protestar, ajoelhando-se no início das partidas, boicotando marcas e jogos e deixando claro a importância do voto nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

^{Protestos na NBA (Foto: Reprodução/AFP)}

Nas Olimpíadas de Tokyo deste ano, Rebeca Andrade foi a brasileira que se destacou ao conquistar duas medalhas: Ouro no salto e prata no individual geral. Além de conquistar as duas medalhas, Rebeca se consolidou como influência para ginastas negras, que sonham em conquistar seu espaço num esporte tão elitizado. “Uma menina negra, disera que pessoas negras não poderiam fazer alguns esportes”, disse a ex-ginasta Daiane dos Santos, sobre a vitória de Rebeca.

^{Rebeca Andrade (Foto: Reprodução/Twitter)}

Em 2019, os dois únicos técnicos negros, Marcão e Roger Machado falaram sobre o assunto e aderiram a campanha do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, usando uma camisa com a frase “chega de preconceito” na partida entre Fluminense e Bahia. Em entrevista, Roger Machado falou sobre a importância de estarmos sempre denunciando o racismo. “Negar e silenciar é confirmar o racismo”, disse o treinador. Essa semana, Roger Machado publicou um artigo no site Players Tribune, com o título “A história dos pretos que os brancos não contam”.

^{Marcão e Roger Machado (Foto: Reprodução/Bahia)}

A lista de conquistas negras é extensa. Daiane dos Santos, Pelé, Formiga, Muhammad Ali, Usain Bolt, Simone Biles, Michael Jordan, LeBron James são alguns dos nomes que foram contra as estatísticas e conquistaram seu local de direito: O pódio. E utilizaram do pódio para lembrar a tantos negros que tudo é possível, que o sonho é real e que o grande teor de melanina é sinônimo de força. 

Se ajoelhar, gritar e protestar são atos que mudará o futuro de muitas crianças negras que vêem esperança em atletas que mostram que todos podem conquistar o pódio. E que utilizem cada vez mais desse espaço para lembrar o mais importante: Vidas negras importam!

Foto destaque: Lewis Hamilton (Mercedes), Marcelo (Inma Flores), Rashford (Getty Images), Grazi (Norberto Duarte)

O Athletico-PR e o Red Bull Bragantino viajaram até Montevidéu, no Uruguai, para a disputa pela final da Sul-Americana, neste sábado (20). Com gol de Nikão no estádio Centenário, o Furacão conquistou o bicampeonato na presença de alguns de seus torcedores. Agora, o Athletico é o primeiro clube brasileiro a conquistar duas vezes a taça Sul-Americana, já que venceu também em 2018. 

Assista aos melhores momentos da partida:

_{Melhores momentos de Athletico-PR 1 x 0 RB Bragantino (Reprodução/Youtube)}

Primeiro tempo – O Bragantino começou melhor na partida, mantendo maior posse de bola e criando chances próximas ao gol de Santos. Já o Athletico, tentava se organizar e se acostumar com a partida, fechando principalmente seu campo ofensivo. Aos 19″/, o Bragantino quase abriu o placar com gol olímpico de Cuello, mas Santos salvou. 

A partir daí, o Furacão conseguiu se organizar e aparecer mais na partida, sendo mais ofensivo e gerou resultado. Aos 28″/, Terans chutou cruzado no gol de Cleiton, mas o goleiro do Massa Bruta defendeu e no rebote, Nikão aproveitou e marcou lindo gol de voleio. 

_{Nikão comemora gol que deu o título ao Athletico-PR (Foto: Reprodução/Athletico-PR)}

Durante toda a primeira etapa, o Bragantino manteve a posse e tentava empatar a partida, mas pecava na finalização ou não conseguia furar o sistema defensivo do técnico Alberto Valentim. 

Segundo tempo – A segunda etapa não começou diferente. O Bragantino aparecia ainda mais em campo e criava muitas chances de alcançar o empate. O Athletico se preocupou em fechar todo o campo defensivo e se limitava ao meio de campo, porém, aos 19 minutos, Nikão puxou contra-ataque sozinho e abriu grande chance de ampliar, mas Bruno afastou de cabeça. 

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O Massa Bruta ainda tentava empatar e ir à prorrogação, mudando algumas peças para reforçar o ataque, mas a defesa do Athletico foi eficiente e conseguiu alcançar a vitória e o bicampeonato. 

A campanha do Furacão na Sul-Americana não escondeu o favoritismo para levar o título. Com 11 vitórias e duas derrotas, sofreu apenas seis gols e marcou 22. Além de levar a taça para Curitiba, o Athletico embolsou mais de R$ 37 milhões em premiações. 

As equipes voltam a campo para o Campeonato Brasileiro no fim de semana. No sábado, o Bragantino recebe o América-MG no estádio Nabi Abi Chedid. Já o Athletico irá até a Neo Química Arena no domingo, para enfrentar o Corinthians. 

Foto destaque: Athletico-PR. Reprodução/Twitter @AthleticoPR

Na noite desta sexta (19), Boston Celtics e Los Angeles Lakers se enfrentaram no TD Garden, em Boston. O time da casa venceu por 130 a 108, com destaque para Jason Tatum, que marcou 37 pontos para comandar a vitória. O time da Califórnia contava com a volta do astro LeBron James, que somou 23 pontos, mas o destaque do time foi Anthony Davis, com 31.

O ex-jogador do Lakers, Denis Schroder, foi muito importante para a vitória dos Celtics, marcando 21 pontos, 6 assistências e 6 rebotes na partida. Mas no primeiro quarto, o domínio era dos Lakers. Com LeBron de volta ao time, a pressão sobre Anthony Davis diminuiu, o camisa 3 estava mais confortável em quadra, contando também com o apoio da estrela, e marcou 15 pontos só no primeiro quarto.  Fechando em 38 a 30 para os visitantes. 

No segundo quarto, o time da casa equilibrou o jogo. Ainda com o auxílio de Schroder, contando também com Jason Tatum e Marcus Smart, os Celticis chegaram a virar o jogo no TD Garden, mas não durou por muito tempo. Carmelo Anthony colocou o Lakers no jogo de novo, acertando duas bolas de 3, LeBron e Davis ajudaram e o time ficou na frente novamente. O time de Boston conseguiu diminuir a vantagem e as equipes foram para o intervalo com 61 a 60 no placar.

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O terceiro quarto foi de domínio total do Boston Celtics. O Lakers parecia não ter voltado do intervalo e viu o time da casa abrir 14 pontos de vantagem logo no início. Marcus Smart e Jason Tatum em grande noite, lideraram. LeBron James e Anthony Davis ainda tentavam colocar a equipe de volta ao jogo e conseguiram diminuir a diferença para 11 pontos, fechando em 93 a 82. 

No último período, os Lakers estavam ainda mais perdidos, com muitos erros no ataque e na defesa, o time da Califórnia viu o Celtics, ainda melhor, aumentar a vantagem. Jason Tatum, imparável, fazia grande partida e foi o cestinha com 37 pontos.   

Destaques 

Celtics: Jason Tatum (37 pontos, 11 rebotes); Marcus Smart (22 pontos, 6 assistências, 8 rebotes); Denis Schroder (21 pontos, 6 assistências, 6 rebotes) 

Lakers: Anthony Davis (31 pontos, 6 rebotes, 6 bloqueios); LeBron James (23 pontos, 6 rebotes)  

Com a vitória, o Boston Celtics chegou a 8 vitórias e 8 derrotas, e fica em 9º lugar na Conferência Leste. O Lakers agora soma 9 derrotas e 8 vitórias.  

Os Celtics voltam a jogar neste sábado (20), contra o Oklahoma City Thunder, em casa. Já o Lakers enfrenta o Detroit Pistons no domingo, na casa do adversário.  

Foto destaque: Jason Tatum. Reprodução/NBA 

Brasil e Argentina se encontraram em um clássico pelas Eliminatórias da Copa do Mundo e fizeram uma partida que, mesmo disputada e com os nervos dos jogadores à flor da pele, terminou em um empate sem gols. A Seleção Brasileira voltou para os vestiários após o apito final com tranquilidade já que vive boa fase, é líder invicta e já está classificada. Pelo lado da Argentina, mesmo sendo vice-líder, dependia de outros resultados para carimbar o passaporte para o Qatar. 

^{Brasil x Argentina (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)}

A partida desta terça-feira (16) não foi nada menos do que um esperado de um clássico entre Brasil e Argentina: Jogo disputado em todos os aspectos. Além de demonstrar toda qualidade de seus atletas em campo, o clima permaneceu tenso desde o primeiro tempo e cartões amarelos e pausas no jogo foram constantes em San Juan. 

O lance polêmico da partida ocorreu em uma disputa de bola entre Raphinha e Nicolás Otamendi. O zagueiro argentino tentava roubar a bola de Raphinha e acertou sua boca com o cotovelo. O atacante precisou jogar com um pedaço de algodão na boca para estancar o sangue, além de ter a famosa camisa amarelinha manchada de vermelho. 

Já o cartão vermelho permaneceu guardado no bolso do juiz que, pressionado pela torcida e equipe argentina, considerou o lance normal e mesmo com o VAR, não puniu o jogador. Raphinha precisou levar cinco pontos no queixo no intervalo. 

Porém, o lance de Raphinha e Otamendi é apenas a ponta do iceberg do clássico Sul-Americano, muito pelo contrário, o clima tenso já não era mais visto como em décadas passadas, onde violência policial e invasões de campo eram comuns. A atmosfera de “bandeira branca” entre as equipes se estendeu, principalmente porque a grande maioria dos jogadores possui uma grande amizade e até mesmo são companheiros em equipes internacionais. 

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O maior exemplo aconteceu em 1925, no Campeonato Sul-Americano sediado pela Argentina, onde somente Brasil e Paraguai concordaram em participar. Como a equipe paraguaia perdeu todos os seus quatro jogos, a decisão foi disputada entre Brasil e Argentina. O Brasil abriu o jogo com 2 a 0, com gols de Friedenreich e Nilo, o que não gerou boa reação na torcida e equipe argentina. 

O pesquisador Ivan Soter conta no livro “Enciclopédia da Seleção” que Friedenreich e o argentino Muttis se agrediram, dando início a uma confusão e instaurando o caos no campo de Barracas. Segundo Mário Filho (O negro no futebol brasileiro), a torcida invadiu o campo em meio a gritos de “macaquitos” e agrediu jogadores brasileiros. O ocorrido gerou protestos e passeatas na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, contra a Argentina. 

^{Protestos na Avenida Rio Branco (Foto: Reprodução/Onefootball)}

Além de ser palco para grandes confusões, as duas Seleções também são responsáveis por revelações de grandes craques, o que estende a rivalidade para a discussão do século: Quem é o melhor do mundo? Pelé ou Maradona? 

O fato é que ambos possuem números incríveis e indescutíveis mas a história pesa e dá vantagem ao Rei Pelé. O brasileiro foi campeão mundial pela Seleção três vezes, possui dois Mundiais Interclubes, duas Libertadores, cinco Taças Brasil, além de torneios brasileiros. Pelé também soma um total de 1.281 gols em sua carreira. 

O ídolo Argentino, Maradona, foi campeão do mundo apenas uma vez, tem apenas um campeonato argentino, uma Copa do Rei, uma Copa da Uefa, dois Campeonatos Italianos e duas Copas da Itália. 

^{Pelé e Maradona (Foto: Reprodução/Shutterstock)}

É nítida a capacidade de ambos os países de revelar grandes craques que foram além de Maradona e Pelé. Atualmente, Neymar e Messi – que são companheiros no PSG -, são os maiores nomes de Brasil e Argentina. Ángel Di María, Sergio Agüero, Paulo Dybala e Lautaro Martínez são grandes e atuais nomes argentinos. Pelo Brasil, Vini Jr., Lucas Paquetá, Gabriel Jesus e Roberto Firmino fazem parte de uma legião de revelações brasileiras pelo mundo. 

O talento dos jogadores pôde ser visto em campo nesta terça-feira, já que mesmo com marcador zerado, as duas equipes fizeram grandes lances de perigo e puderam abrir o placar. Entre faltas e cartões, os dribles também se destacaram, principalmente entre Dí Maria e Vini Jr. O argentino conseguiu dar uma linda caneta em Vinícius Júnior no primeiro tempo e o garoto logo descontou em outro adversário argentino, concluindo uma carretilha. 

No retrospecto de 108 partidas em todas as competições, o Brasil possui uma vantagem de 43 vitórias contra 39 dos argentinos e 25 empates. Ainda que envolvidos em absurdos e lances polêmicos, Brasil e Argentina segue sendo o maior clássico de todos os tempos com a maior rivalidade das Américas. 

Agora, os jogadores brasileiros voltarão a vestir a amarelinha apenas em 2022 e mostrou na última terça que pode conseguir se organizar taticamente para a Copa do Qatar e percorrer um caminho que nos leve até a taça do grande mundial. 

Foto destaque: Brasil x Argentina. Lucas Figueiredo/CBF

A Seleção Brasileira enfrentou a Argentina nesta terça-feira (16) e empatou em 0 a 0, na cidade San Juan. A partida válida pela 14ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo foi recheada de lances perigosos e polêmicos da arbitragem, como o esperado no maior clássico Sul-Americano. A equipe de Tite vive boa fase, é líder invicta e já está classificada para a Copa. A Argentina dependia de uma vitória para carimbar o passaporte para o Qatar, além de depender de uma série de resultados. 

Primeiro tempo – O jogo começou disputado entre as duas equipes, porém, a Seleção Argentina conseguia se aproximar com mais facilidade do gol de Alisson. Sob vaias da torcida rival, a Seleção Brasileira se organizava na área, trocando passes com o goleiro brasileiro. Aos sete minutos, Messi e Di María trocaram passes e o camisa 11 tentou marcar da primeira área mas a bola foi direto para as mãos de Alisson. 

Aos 10″/, a Argentina mantinha maior posse de bola, aproveitando que a equipe brasileira lidava com a dificuldade na saída de bola. Aos 12″/, Vini Jr., puxa grande contra-ataque que gera o lance de maior perigo do Brasil, porém, o atacante perdeu o controle da bola, que saiu pela linha de fundo. 

No minuto seguinte, Vini Jr., foi responsável pelo primeiro lance polêmico envolvendo a arbitragem. Num lançamento recebido pela esquerda, o atacante brasileiro não conseguiu alcançar a bola e Romero faz falta dura em marcação pelas costas do atacante, mas o árbitro considerou como lance normal e mandou seguir. 

Aos 16 minutos, Vini Jr. fez a primeira finalização da partida depois de receber lindo passe de Paquetá. Vini ficou frente a frente com o goleiro mas errou na tentativa de uma cavadinha, deixando o marcador zerado. A segunda finalização perigosa brasileira foi aos 18 minutos, quando Cunha arriscou antes da área, aproveitando que o goleiro argentino estava adiantado. A bola arrastou no travessão. 

A partida continuou quente para ambos os lados, que tentavam atacar porém pecavam nas finalizações. Messi avançava constantemente até o gol de Alisson mas suas tentativas eram travadas pela zaga brasileira. 

Aos 33″/, o lance polêmico do jogo se deu quando Raphinha recebeu uma bola pela direita e Otamendi acerta o braço no rosto do atacante brasileiro na tentativa de marcação. Em seguida, o jogo foi parado devido ao sangramento na boca de Raphinha e a confusão se estendeu com a parcialidade do juiz, que não marcou falta e não deu cartão para o zagueiro argentino.O VAR fo acionado mas o juiz permaneceu na decisão. 

Até o fim da primeira etapa, os nervos das duas equipes continuavam à flor da pele. Os dois atacavam constantemente e também faziam entrada duras no rival – que nem sempre geravam faltas. Aos 44″/, o clima ficou ainda mais tenso quando Paquetá e Paredes se desentenderam e os dois receberam cartão amarelo. 

Raphinha saiu de campo ainda sangrando e segundo o Departamento Médico Brasileiro, é provável que o atacante leve alguns pontos no vestiário. 

Segundo tempo – A primeira informação recebida na entrada dos jogadores foi que Raphinha precisou levar cinco pontos no queixo mas ainda assim, voltou para o campo. 

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Já aos 4 minutos, Romero recebeu cartão amarelo por falta dura em Matheus Cunha e logo foi substituído por sentir a coxa. A Seleção Brasileira permaneceu como no início do primeiro tempo, trabalhando a bola apenas na defesa e trocando passes com o goleiro. 

Aos 19″/, Vini Jr. deu linda carretilha em Molina e passou para Paquetá, que tentou marcar o gol mas pegou mal. Matheus Cunha tentou descontar mas foi para fora. Aos 24 minutos, Alisson quase vacilou, dando uma grande chance para a Argentina na tentativa de domínio de bola com os pés mas conseguiu tirar para a linha de fundo. 

Aos 26″/, o Brasil abriu mais uma grande chance de gol com Vini Jr. Depois da recuperação de bola de Antony – que entrou no lugar de Raphinha -, Danilo cruza rasteiro para Vini, que dominou pela esquerda e tentou marcar, mas Martínez defendeu. 

O clima voltou a esquentar aos 30 minutos, quando Acuña fez falta por trás de Antony e tentou levantá-lo a força. O atacante brasileiro tentou encarar o lateral argentino, que força uma queda e leva um cartão amarelo logo depois. 

O jogo continuou em chamas, com poucas chances de gol para as duas Seleções e muitas faltas. Até o fim dos acréscimos, Brasil e Argentina brigavam e tentavam criar chances mas paravam nas defesas. No entanto, o jogo terminou empatado e o a Seleção Brasileira permanece tranquila na liderança com 35 pontos. A Argentina fica em segundo lugar, com 29, dependendo da derrota de Chile, Colômbia e Uruguai. 

Foto: Seleção Brasileira. Lucas Figueiredo/CBF

O Fluminense recebeu o Palmeiras neste domingo (14), pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro e quebrou a série de sete jogos invictos do time paulista. Mesmo com golaço de Dudu no primeiro tempo, o Tricolor carioca correu atrás do prejuízo e com dois gols de Yago Felipe, fez as pazes com a sua torcida depois de má fase.

Com a vitória, o Fluminense finalmente deixou a nona posição e somou 45 pontos, indo para 8º. Já o Palmeiras ficou com 58 pontos e caiu para a terceira colocação, já que o Flamengo venceu o São Paulo e alcançou a vice-liderança. 

Veja os melhores momentos: 

Primeiro tempo – O jogo começou disputado, já que ambas as equipes mostravam a motivação de levar a vitória. Porém, o Palmeiras somou mais posse e aproveitava os erros de saída de bola da equipe Tricolor. 

Aos 15 minutos, o Palmeiras ameaçou o gol de Marcos Felipe e foi responsável pela jogada mais emocionante dos primeiros minutos. Raphael Veiga tentou marcar com chute de fora da área, porém foi até aos mãos de Marcos Felipe, que soltou a bola. Rony tentou aproveitar o rebote mas o goleiro pegou de novo. No mesmo lance, a bola voltou aos pés de Rony, fazendo com que Marcos Felipe desse tudo de si e salvasse o Fluminense novamente. 

Aos 27 minutos, Marcos Felipe não conseguiu fazer boa defesa novamente e Dudu abriu o placar após cobrança de escanteio na área. Depois de lançamento de Scarpa, David Braz cortou pelo alto mas Dudu aproveitou a sobra, dominou no peito e chutou para o gol, marcando para o Palmeiras. 

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O Fluminense aumentou o ritmo e tentou buscar o empate mas não criava chances perigosas. Por outro lado, o Palmeiras ainda tentava ampliar mas pecava nos erros de passes.

Segundo tempo – O Fluminense voltou para a segunda etapa mais organizado e veloz, por isso, não precisou de mais do que um minuto para alcançar o empate, numa jogada surpreendente de Yago Felipe. O meia avançou pelo meio e arriscou um chute de fora da área, e com desvio, alcançou o gol e deixou o marcador empatado. 

Com o gol tricolor, o jogo ficou ainda mais quente e muitas faltas foram marcadas para ambos os lados. Aos 12 minutos, o árbitro marcou pênalti para o Fluminense depois de Victor Luis fazer uma falta em Lucca. Porém, depois de algumas reclamações da equipe alviverde, o juiz acionou o VAR e anulou a penalidade, pela falta de Wellington em Raphael Veiga na origem da jogada. 

Aos 42 minutos, Yago Felipe aproveitou a confiança, arriscou novamente de fora da área e acertou a rede, virando o jogo para o Fluminense.

A partida continuou disputada entre as duas equipes, o que causou a expulsão de Dudu. Com os nervos à flor da pele e clima tenso no Maracanã, os dois times cometiam muitas faltas e na tentativa de revidar uma entrada dura em Samuel Xavier, Dudu recebeu o segundo amarelo e foi expulso. 

Após o apito final, aconteceu um princípio de confusão entre Deyverson e Fred e mesmo sem um motivo claro, os dois levaram cartões amarelos. Na entrevista coletiva, o técnico Marcão, falou sobre o ocorrido. 

“Eu fiquei sabendo só que o menino (Deyverson) desrespeitou a nossa camiseta. E os meninos foram até ele. Não foi legal o que ele falou. Estamos até procurando saber se alguma câmera pegou para levarmos um pouquinho além. Mas foi isso. Cada um defendendo sua equipe, suas cores. Perdemos o Fred para este jogo, mas aqueles que forem entrar vão entrar da mesma forma que entraram. Sempre nos faz muita falta, é o nosso capitão. O Samuel também. Teremos que fazer algumas mudanças, mas quem entrar vai dar conta para trazermos os pontos para o Rio de Janeiro”, disse o treinador. 

As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira, pela 33ª rodada do Brasileirão. O Palmeiras irá receber o São Paulo para um clássico no Allianz Parque e o Fluminense irá enfrentar o Juventude, em Alfredo Jaconi. 

Foto destaque: Yago Felipe. Mailson Santana/Fluminense

Neste domingo (14), o São Paulo recebeu o Flamengo no Morumbi. O jogo marcou o reencontro de Rogério Ceni com o time rubro-negro, que entrou com tudo e venceu por 4 a 0. Autor de 2 gols e uma assistência, Michael assumiu a artilharia do Campeonato Brasileiro. Gabigol e Bruno Henrique marcaram ainda no primeiro tempo para garantir a vitória.

Assista aos melhores momentos da partida:

Com menos de 30 segundos de bola rolando, a defesa do São Paulo vacilou e Andreas Pereira roubou a bola, tocou para Bruno Henrique, que de primeira rolou para Gabigol, o camisa 9 bateu de cobertura na saída de Volpi para abrir o placar. Aos 3 minutos, Michael fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para Bruno Henrique fazer o segundo.

A equipe de Rogério Ceni não conseguia se encontrar no jogo, e aos 8 minutos, Calleri fez falta dura em David Luiz, o juiz deu cartão amarelo, mas após consultar no VAR, aplicou o cartão vermelho para o atacante argentino. Com um a menos, a situação ficou ainda mais difícil para o tricolor, e antes do intervalo, Michael acertou lindo chute no ângulo e fez o terceiro. 

O São Paulo voltou para o segundo tempo mais ofensivo, logo aos 42 segundos, Vitor Bueno, que entrou no lugar de Marquinhos, arriscou de fora da área, exigindo grande defesa do goleiro Hugo Souza. Aos 9, Michael fez mais uma linda jogada e dessa vez, Tiago Volpi fez boa defesa. Logo em seguida, Bruno Henrique brigou pelo rebote na ponta direita e cruzou para o camisa 19 fazer o segundo gol na partida e o quarto do Flamengo. Com os dois gols marcados, Michael assumiu a artilharia do Campeonato Brasileiro com 13. 

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Com a derrota, o Tricolor paulista ficou na décima quinta colocação com 38 pontos, dois pontos a mais que Juventude e Bahia, ambos com um jogo a menos. O rubro-negro voltou para o segundo lugar, com 8 pontos atrás do líder Atlético MG.

Na próxima quarta (17), o São Paulo encara o Palmeiras no Allianz Parque, enquanto o Flamengo recebe o Corinthians no Maracanã. 

Foto destaque: Michael. Reprodução: Alexandre Vidal/Flamengo 

Lewis Hamilton faz história mais uma vez neste domingo, e mostra o porquê de ser considerado o maior piloto da história da Fórmula 1. Após desempenho impecável na corrida classificatória em Interlagos, Hamilton superou Max Verstappen na 60ª volta, mesmo largando em 10º. Valtteri Bottas (Mercedes) ficou em terceiro no GP de São Paulo. 

Diante da torcida brasileira e em meio a gritos em homenagem a Ayrton Senna, Hamilton saiu vencedor e comemorou com a bandeira do Brasil em punho. O grande vencedor já havia dado uma prévia do que estava por vir, na Sprint Race no sábado (13), quando largou também na última colocação e terminou em quinto lugar. 

^{Lewis Hamilton na comemoração (Foto: Reprodução/Twitter – @MercedesAMGF1)}

Com a vitória, Hamilton se mostra vivo no campeonato, porém, Verstappen segue na liderança. Faltando três etapas para o fim (Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes), Lewis se vê próximo da grande vitória, já que a diferença para Verstappen caiu para 14. 

Largada: 

Verstappen logo assumiu a liderança, ultrapassando Bottas na entrada da Curva do Sol e logo em seguida, o piloto da Mercedes caiu para a terceira colocação, quando Sergio Pérez o deixou para trás. Enquanto isso, Lewis Hamilton, que havia largado em 10º, subiu para a sétima colocação para tentar diminuir a desvantagem. 

Lando Norris (McLaren) caiu para a última colocação quando tocou no piloto da Ferrari, Carlos Sainz Jr. e saiu da pista. Na transmissão do rádio, o piloto da McLaren disse que não conseguiu evitar a batida. 

Já na volta 4, Hamilton havia ultrapassado Sainz, Leclerc e Bottas, assumindo a terceira colocação. Enquanto isso, Verstappen abriu 1s1 em Pérez. A partir daí, Hamilton travou uma batalha árdua com Pérez pelo segundo lugar e após ultrapassá-lo, a disputa histórica pela liderança começou. 

^{Lewis Hamilton, piloto da Mercedes (Foto: Reprodução/Twitter @MercedesAMGF1)}

A perseguição de Hamilton por Verstappen durou até a 26ª volta, quando a Mercedez chamou o campeão aos boxes, o que foi suficiente para o holandês abrir 23s de vantagem. Hamilton voltou em sexto lugar mas rapidamente começou a ultrapassar os adversários. 

Na 41ª volta, Verstappen foi aos boxes, colocando compostos duros enquanto Hamilton permaneceu na liderança provisória da corrida. Duas voltas depois, Hamilton parou para colocar novos pneus duros e o holândes voltou a liderar em Interlagos. 

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Hamilton voltou para a pista em segundo e quase assumiu a liderança novamente, em uma disputa difícil com Verstappen. Colando no piloto da Red Bull, Hamilton quase o ultrapassou por completo, porém não conseguiu concluir quando os dois saíram da pista depois de uma tentativa de defesa agressiva de Verstappen. Devido ao ocorrido, Hamilton pediu investigação aos comissários mas nada ocorreu. 

Lewis Hamilton continuou firme atrás de Verstappen, reduzindo a diferença para menos de um segundo e foi na volta 59 que Hamilton conseguiu ultrapassar o zigue-zague de Verstappen e assumiu a liderança definitiva da prova. O piloto da RBR foi punido devido a movimentação. 

Daí em diante, a diferença entre os dois foi apenas aumentando e Hamilton estava cada vez mais próximo de ser o grande vencedor. Mesmo depois de duas punições e a largada em 10º, o heptacampeão desfilou por Interlagos após a bandeirada da ginasta brasileira Rebeca Andrade e se coroou campeão do GP do Brasil. 

Foto destaque: Lewis Hamilton. Reprodução/Fórmula 1

O Grêmio visitou o América-MG no Estádio Indepêndencia, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro e perdeu por 3 a 1, com gols marcados por Ademir, Felipe Azevedo e Juninho. O único gol do Tricolor Gaúcho foi marcado por Ferreira. O confronto foi marcado pelo reencontro de Vagner Mancini com a equipe mineira, onde era técnico até outubro e comandou o Coelho por 21 partidas. 

^{Torcida do América-MG provoca Vagner Mancini (Foto: Reprodução/Ramon Lisboa)}

Com a vitória, o América-MG respira aliviado e se vê matematicamente livre do rebaixamento, já que somou 44 pontos e alcançou a oitava colocação. Por outro lado, a situação do Grêmio está cada vez pior. O Tricolor Gaúcho estacionou na 19ª posição, com 29 pontos e a Série A 2022 fica cada vez mais distante. 

Veja os melhores momentos da partida:

O Jogo

Primeiro tempo  –  O marcador começou a trabalhar rapidamente no Indepêndencia, já que o América-MG entrou em campo com esquema ofensivo e marcou logo aos 3 minutos, com Felipe Azevedo. O meia aproveitou erro no lado direito gremista e fez o primeiro gol do Coelho. O gol foi anulado pelo auxiliar, que alegou impedimento, porém, o VAR foi acionado e validou o gol. 

Ainda que a partida tenha tido um começo agitado, as equipes diminuíram a velocidade e o jogo voltou a ganhar fôlego a partir dos 37 minutos, quando o Grêmio tentava uma reação. Na busca pelo empate, Elias tabelou com Ferreira e isolou, desperdiçando a chance. Aos 39″/, foi a vez de Diego Souza tentar salvar o Grêmio, porém, Cavichioli segurou e manteve a vantagem do Coelho.

Nos acréscimos, o Grêmio viu sua situação piorar ainda mais quando Cortez fez falta em Ademir dentro da área e a arbitragem confirmou a penalidade. Com pênalti convertido pelo próprio Ademir, o América-MG foi ao intervalo com vitória parcial por 2 a 0. 

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Segundo tempo – O Grêmio voltou para o segundo tempo com substituições. Darlan entrou no lugar de Sarará e Elias saiu para a entrada de Campaz, na tentativa de organizar a equipe, porém, o Grêmio já foi desestabilizado logo no primeiro minuto da segunda etapa, quando Juninho marcou o terceiro gol do Coelho. 

A equipe visitante ainda tentou diminuir a vantagem e aos nove minutos do segundo tempo, Ferreira marcou o único gol gremista numa jogada individual. Assim como no primeiro tempo, o Imortal se mostrou desesperado e tentava finalizações que não davam perigo ao gol de Cavichioli. 

Pelo lado do Coelho, a equipe conseguiu manter o placar e ainda tentava ampliar e abrir uma goleada contra o Grêmio, porém, não conseguia atravessar a defesa. Assim, o marcador permaneceu em 3 a 1, confirmando a vitória do América-MG. 

O Coelho volta a campo contra o Atlético-GO na quarta-feira (17), em casa. Já o Grêmio se prepara para mais um desafio contra o Red Bull Bragantino, na terça-feira (16), em Porto Alegre. 

Foto destaque: América-MG x Grêmio. Reprodução/Grêmio