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Golpe do PIX: hackers contam como enganam vítimas; saiba como se proteger

Pix veio para facilitar a vida dos usuários e revolucionar as transações bancárias, mas com a evolução tecnológica também vieram os golpes, que vêm crescendo nos últimos meses.

16 Nov 2021 - 21h12 | Atualizado em 16 Nov 2021 - 21h12
Golpe do PIX: hackers contam como enganam vítimas; saiba como se proteger Lorena Bueri

Um caso envolvendo um prejuízo total estimado de quase R$ 60 mil que teria sido realizado por golpistas usando inclusive o PIX é investigado como estelionato pelo 3º Distrito Policial de Santos, no litoral paulista. A vítima é um mulher de 78 anos.  De acordo com informações obtidas pela Polícia, os golpistas tiraram dinheiro da conta até que o saldo ficasse negativo. Uma idosa contou em depoimento que no fim de julho foi comunicada, por telefone pelo filho, que uma suposta funcionária do banco ligou dizendo que bandidos tentaram acessar a conta bancária dela. 

A aposentada procurou um banco em Santos e realizou os procedimentos orientados pela suposta funcionária. Já no dia seguinte, uma nova ligação teria avisado que o passo a passo não teria sido completado e foi pedido para que fosse concluído em um caixa eletrônico. 

A surpresa desagradável começou quando a mulher teve uma compra nega no débito logo após ter tentado comprar produtos em uma farmácia. Ao acessar o aplicativo bancário pela internet, a idosa verificou que diversas transações e movimentações haviam sido feitas; vários empréstimos e um PIX no valor de R$ 24,7 mil.


Transações por PIX. (Foto: Reprodução/Correio do Povo.)

Para entender como são cometidos esses crimes e orientar quais medidas devem ser adotadas na prevenção de casos parecidos, dois hackers especialistas em segurança digital, - que afirmam não mais aplicar golpes -, foram ouvidos pela agência BBC News Brasil. De acordo com os hackers das duas categorias de golpe, o mais comum envolve algum contato entre o criminoso e a vítima. Já o mais sofisticado abrange invasões de dispositivos eletrônicos e programas de computador.

Entrevistado também pela BBC News Brasil, o delegado titular da Polícia Civil de São Paulo, Tarcio Severo, responsável pela 3ª Delegacia Antissequestro, afirmou que disparou o número de casos de sequestros-relâmpagos, após novembro de 2020, quando foi implantado no Brasil, integralmente, as transações por PIX. Dr Tarcio citou que o crime antes era considerado adormecido e acrescentou que quadrilhas migram para o país para praticar esse tipo de crime. 

A reportagem repercutiu tanto que coincidentemente o Banco Central, uma semana depois, anunciou que entre as 20h e 6h seria limitado o valor das transferências bancárias. 

Entre os tipos de ferramentas digitais usadas em golpes a mais comum é o chamado capturador de sessões onde um criminoso envia um e-mail ou um PDF com um arquivo que se for aberto pela vítima de alguma forma vai infectar o computador ou dispositivo móvel. Com isso, o invasor receberá automaticamente uma notificação quando a pessoa abrir um aplicativo bancário comunicando o início de uma sessão no banco. A captura da sessão da vítima é feita pelo hacker para conseguir acesso à conta dela por meio da combinação de senhas. 

 

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O delegado frisou que os bancos reforçaram a segurança e mesmo que o hacker tenha a sua conta e sua senha não costuma ser possível o acesso pela internet por ser um local diferente do autorizado ou por ocorrer a identificação de um login não autorizado. 

Com o vírus implementado, o criminoso acessa o site bancário pelo próprio computador da vítima é realiza transferências por meio do PIX. Para situações onde são exigidas o uso do token, ou seja, um número fornecido apenas clonando o número do telefone da vítima obtendo o acesso ao código seria possível o hacker atuar. 

Para alguns especialistas, os crimes contam com a parceria de funcionários de operadoras de telefonia que estariam bloqueando o chip do cliente e recadastrando no chip do hacker. Esse serviço ilegal.cutaria entre R$ 400 e R$ 500.

Mensagens falsas

Outto programa que após infectar o aparelho  eletrônico furtam sessões bancárias são os chamados phishings, que são mensagens falsas para induzir a vítima ao compartilhamento dos dados mais básicos aos mais avançados. As informações mais simples são aquelas em que a vítima acessa uma página falsa, criada pelo golpista, por meio de um link de oferta mentirosa. A orientação da Polícia é que as pessoas que quiserem comprar algo acessem direto o endereço do site e não um link.

Algumas orientações para evitar os golpes foram passadas pelo especialista em segurança digital, Emílio Simoni, que é  diretor do dfndr Lab, do grupo CyberLabs-PSafe e entre as principais estão um antivírus baixado; atenção em ligações de desconhecidos e desconfiança em mensagens recebidas; assim como escolha de senhas difíceis e seguras. O programa DNS Change, criado em 2013 por hackers invade celulares com senhas de wi-fi fáceis e altera a identidade do aparelho geralmente quando a pessoa usa "12345678" ou "adm1234". Simoni aponta também que por possuírem senhas fáceis ou não ter senha, cerca de 40% dos aparelhos brasileiros estão vulneráveis a esse tipo de golpe. 

Dee acordo com o presidente da Caixa, a partir do dia 23 de novembro as agências do banco voltam a operar no horário habitual e terão redução do horário de funcionamento, abrindo às 10h.

 

Foto Destaque: Reprodução/Cris Fraga/Estadão Conteúdo

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