Sobre Anderson Trajano

Rio de Janeiro, 24 anos Instagram: @andersonttrajano

Campanha Sobre Viver conta como é o dia a dia dos pacientes com câncer no Brasil

Quando você imagina a vida de um paciente com câncer, qual é a primeira cena que vem na sua cabeça? Provavelmente um ambiente hospitalar, com uma rotina exaustiva de exames, pessoas em tratamento, debilitadas… Mas nem sempre é assim. Viver com câncer é um desafio, mas também pode ser uma trajetória de conquistas e superação. Isso é o que conta a campanha Sobre Viver, que coloca o paciente no centro da conversa, com histórias reais e inspiradoras que são combustível de vida para todos os espectadores, mesmo não sendo um paciente oncológico.

Alcoolismo no Brasil e o método de tratamento que recupera até 80% dos alcoólatras

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Para ouvir e trazer ao mundo essas histórias, o ator Jonathan Azevedo aceitou o convite da biofarmacêutica Bristol Myers Squibb para ser o embaixador da campanha. Atualmente em gravação da novela “Verdades Secretas 2”, Jonathan vivenciou junto ao pai o que é um diagnóstico oncológico e seus impactos. Diagnosticado com câncer de laringe em 2013, Sérgio Azevedo travou uma batalha de quatro anos com a doença. E saiu vitorioso! “Depois que o meu pai se curou, ele virou uma espécie de conselheiro. Muitas vezes eu descobri que um amigo ou um familiar estava com câncer, eu pegava ele correndo e levava até o meu pai. E eles saíam de lá mais esperançosos”, conta.

Os episódios trazem um olhar humanizado para a relação entre médico, paciente e cuidadores, que mostra que o diagnóstico de câncer pode não ser tão desencorajador. “O relacionamento entre médico e paciente é fundamental para que todas as decisões sejam tomadas em conjunto. A campanha Sobre Viver leva ao público o que muitas vezes fica apenas dentro dos consultórios”, explica Dr. Antonio Buzaid, Diretor Médico Geral do Centro Oncológico Antonio Ermírio de Moraes da Beneficência Portuguesa de São Paulo e co-fundador do Instituto Vencer o Câncer.


Ator Jonathan Azevedo em post no Instagram. (Foto: Reprodução/ Instagram)


Dia do Pulmão

O lançamento da campanha Sobre Viver acontece no dia 25 de setembro, Dia Mundial do Pulmão. A data foi escolhida porque o câncer de pulmão (células pequenas e não pequenas) é o segundo câncer mais comum entre homens e mulheres no mundo, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. O câncer de pulmão é de longe a principal causa de morte por câncer entre homens e mulheres, representando quase 25% de todas as mortes pela doença. A cada ano, mais pessoas morrem de câncer de pulmão do que de câncer de cólon, mama e próstata juntos. Porém, os avanços da ciência e da medicina desafiam esse cenário.

Fausto Simões, um dos pacientes que conta a sua história nos vídeos da campanha, conta como foi receber o diagnóstico. “Quando eu recebi a notícia, por ser médico, parece que enxerguei um muro na minha frente. Mas depois fui confiando no tratamento e na benção que é o avanço da medicina. E hoje faz quatro anos que levo uma vida praticamente normal”, comenta o médico ortopedista, diagnosticado com câncer de pulmão em 2016. Os sete episódios da campanha estão disponíveis no site da Bristol Myers Squibb e podem ser assistidos e compartilhados por aqui. A campanha Sobre Viver conta com o apoio dos institutos Lado a Lado Pela Vida, Oncoguia e Vencer o Câncer.

Foto Destaque: Ator Jonathan Azevedo é embaixador da campanha “Sobre Viver”. Reprodução/ Sobre Viver

Alcoolismo no Brasil e o método de tratamento que recupera até 80% dos alcoólatras

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília em 2013 identificou que 27 milhões de brasileiros consomem o álcool de maneira exagerada. O problema se agravou ainda mais com a pandemia. De acordo com a edição especial da Global Drug Survey (GDS) sobre a Covid-19, o Brasil registrou um aumento de 13,5% no consumo de álcool em 2020. Já a pesquisa de comportamentos “Convid”, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com as universidades Federal de Minas Gerais e Estadual de Campinas, aponta para um aumento ainda maior: 18% de crescimento no consumo de álcool no país. 


Ivan Barenboim durante participação no programa “Casos de Família”, do SBT. (Reprodução/ YouTube)


As consequências do alcoolismo 

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o alcoolismo costumam acarretar problemas profissionais, financeiros e familiares.  Além disso, podem causar graves prejuízos à saúde física e mental como acidentes automobilísticos, hepatite alcoólica, cirrose hepática, pancreatite, alguns tipos de câncer, transtornos emocionais e até demência. 

Quando procurar ajuda? 

De acordo com o Dr. Ivan Barenboim, psiquiatra especializado no tratamento do alcoolismo, o indivíduo deve se fazer quatro perguntas: 

  1. Já pensou em parar de beber por sentir que este comportamento está sendo prejudicial? 
  2. Há pessoas próximas insistindo para que reduza ou interrompa o consumo do álcool? 
  3. No dia seguinte ao consumo, costuma haver sentimento de culpa? 
  4. Acorda já com vontade de beber ou pensando em beber?

Caso responda afirmativamente a uma ou mais dessas perguntas, é preciso buscar ajuda.

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Método Sinclair: tratamento eficaz, simples e barato 

Um grande problema é que as abordagens terapêuticas tradicionais que exigem que o indivíduo se comprometa imediatamente com a abstinência têm alto índice de abandono e baixa taxa de sucesso. Diversos estudos apontam que pelo menos 40% dos alcoolistas abandonam o tratamento já no primeiro ano e que apenas de 5 a 10% deles de fato conseguem obter sucesso com este tipo de abordagem. No entanto, há uma alternativa de tratamento com taxa de sucesso bem mais animadora fundamentada nas pesquisas de um cientista finlandês chamado John David Sinclair. Ele descobriu que o alcoolismo se deve a uma disfunção numa área do cérebro chamada Sistema de Recompensa Cerebral.

Este sistema é responsável por processar experiências que geram prazer imediato como uso de drogas, álcool, sexo e comida. Pessoas com tendência genética a desenvolver o alcoolismo acabam conectando de maneira exagerada o álcool com a recompensa, gerando fissura e compulsão pela substância. Então, o foco deste tratamento é enfraquecer esta conexão disfuncional de maneira a ajudar a pessoa a voltar ter controle sobre a bebida.  De fato, pesquisas clínicas apontam que 80% dos pacientes que fazem o Método Sinclair corretamente melhoram significativamente, voltando a conseguir beber de maneira mais moderada.

Além desta alta taxa de eficácia, o Método Sinclair tem outras vantagens em relação às abordagens tradicionais:

  1. Mais simples e barato; 
  2. Não exige abstinência imediata. Por isso, a taxa de adesão é bem mais alta, enquanto a frequência de sintomas graves relacionados a crises de abstinência é bem mais baixa; 
  3. Dispensa tanto a internação quanto a frequência em grupo de ajuda.

O médico psiquiatra, Dr. Ivan Barenboim, conhecido no Brasil pela utilização desta alternativa para o tratamento do alcoolismo, explica o Método Sinclair:  ‘Consiste, basicamente, no seguinte: a pessoa toma um remédio bloqueador dos receptores de opioides toda vez que for beber. Este remédio faz com que o cérebro desaprenda o alcoolismo, pois o bloqueio da atividade dos opióides impede que o sistema de recompensa cerebral reconheça o estímulo do álcool como algo prazeroso. Dessa maneira, o cérebro desconecta o ato de beber do prazer que ele costumava trazer. Por consequência, ocorre a extinção do comportamento de dependência ou compulsão. Dessa maneira, gradualmente, a pessoa volta a ter um relacionamento normal ou, pelo menos, mais próximo do normal com o álcool’.

Ainda segundo Barenboim, o tratamento deve ser feito de maneira consistente por alguns meses para que seja efetivo. ‘Em dois meses já costuma ser possível observar os resultados iniciais, enquanto que em 4 a 6 meses, normalmente obtemos resultados robustos. Em alguns casos, no entanto, precisamos de até um ano para chegar a um resultado satisfatório. Portanto, apesar de muito eficaz, não é uma pílula mágica’. O medicamento necessário para a utilização do Método Sinclair é vendido somente sob prescrição médica pois atua no cérebro. Todavia, não apresenta riscos significativos, não causa dependência nem provoca alterações no estado de consciência. 

Como ter acesso ao Método Sinclair no Brasil

A maneira mais simples e barata é participando da Comunidade Brasil Contra o Alcoolismo criada pelo Dr. Ivan Barenboim para facilitar o acesso dos brasileiros a esta nova abordagem de tratamento do alcoolismo. Para mais informações, clique aqui.

Nova Zelândia aposta em parceria com redes de fast-foods para vacinação

Pouco mais de um mês em quarentena, a cidade de Auckland na Nova Zelândia reestabeleceu as atividades moderadamente. O novo período de lockdown no país foi devido a um caso isolado de covid-19 e, após a retomada das atividades e da reabertura dos estabelecimentos, o governo decidiu promover a vacinação contra a covid-19 de uma forma inusitada: Unindo a vacinação com restaurantes de fast-foods. O governo da Nova Zelândia está em negociação com as principais redes de fast-foods do país e a ideia inicial é de que as lojas passem a oferecer os imunizantes nas filas formadas enquanto os clientes esperam as refeições. “Queremos apenas chegar aonde a pessoas estão”, afirma o vice-primeiro-ministro, Grant Robert em entrevista para a Rádio Nova Zelândia.

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Com a prática, o país pretende atingir 90% da população completamente vacinada contra a covid-19. Atualmente, a Nova Zelândia possui 38% da população completamente vacinada e 72% vacinada com a primeira dose. Até o momento, o governo está em negociação com três grandes redes de fast-foods: Taco Bell, Pizza Hut e KFC, mas a ideia é expandir para outras grandes redes de fast-foods do país. A primeira-ministra Jacinda Ardern pretende acabar com as medidas restritivas no país quando a vacinação atingir o total de 90% da população totalmente imunizada.


Doses de imunizantes contra a covid-19 (Foto: Reprodução/ Pixabay)


Na noite de terça-feira, 22, a polícia federal da Nova Zelândia apreendeu dois homens que tentavam entrar em Auckland com um carro cheiro de lanches do KFC, um dia antes da chamada “corrida aos fast-foods”. Para introduzir a vacinação nas redes de fast-foods, o único empecilho tem sido conseguir que as pessoas aguardem 20 minutos após a aplicação da vacina para serem atendidas no estabelecimento escolhido. No entanto, o governo considera que é um “tempo curto” no que se refere ao fim da quarentena no país.

Foto Destaque: Estabelecimento do restaurante Pizza Hut. Reprodução/ Online Store Suruveys

 

 

EUA libera 3ª dose da Pfizer para idosos acima de 65 anos

Após a liberação de uso permanente para a vacina contra a covid-19 fabricada pela Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) concedeu a aplicação da 3ª dose da vacina Pfizer/ BioNTech em idosos acima de 65 anos e em pessoas com comorbidades. A dose de reforço também será aplicada em professores, profissionais da saúde e pessoas desabrigadas. Em nota, a diretora da FDA disse: “A decisão de hoje demonstra que a ciência e os dados atualmente disponíveis continuam a orientar a tomada de decisões da FDA para as vacinas contra a covid-19 durante esta pandemia”.

 

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A FDA não informou se as pessoas que não se vacinaram com as duas doses do imunizante Pfizer/ BioNTech poderão tomar a dose de reforço. Além do imunizante Pfizer/ BioNTech, o país utiliza os imunizantes fabricados pela Moderna e pela Johnson & Johnson. O vice-diretor da FDA, Doran Fink, afirmou que a instituição não possui dados suficientes para aprovar a 3ª dose da vacina Pfizer/ BioNTech em pessoas que foram vacinas com imunizantes de outras empresas, como a Janssen, vacina de aplicação única fabricada pela Johnson & Johnson, por exemplo.


Imunizante Pfizer/ BioNTech. (Foto: Reprodução/ PixaBay)


“Não há dados disponíveis para informar a intercambalidade de uma dose de reforço de uma vacina com a série primária de outra vacina”, afirmou Doran durante a reunião do Comitê Consultivo de Práticas de Imunização dos EUA. Aproximadamente 60% da população estadunidense recebeu pelo menos uma das doses das vacinas e mais de 50% já está totalmente imunizada. Os EUA é o país com maior número de casos confirmados e de mortes devido à covid-19, com 37,7 milhões e 628 mil, respectivamente.

 

Foto Destaque: Fachada da empresa Pfizer. Reprodução/ Pfizer

No Japão, homem afirma dormir apenas 30 minutos por noite

 O japonês Daisuke Hori, 36 anos, virou um dos principais assuntos na web por conta de uma peculiaridade: Daisuke dorme apenas 30 minutos por noite. Em programa de tv local, o japonês contou a sua rotina e afirmou que não possui problemas de saúde ou efeitos colaterais devido ao costume e recomenda outras pessoas a experimentarem o feito. Ao programa de tv e ao site Oddity Central, Daisuke disse que não tinha tempo suficiente durante o dia para realizar as tarefas do dia a dia: “Senti que as 16 horas não era tempo suficiente para todas as coisas que queria fazer durante o dia”, afirmou. No programa, Hori foi desafiado a mostrar a rotina de sono e o dia a dia por um período de três dias.


Daisuke Hori durante sessão de ginástica. (Foto: Reprodução/ Oddit Central)


 Com a missão de mostrar a rotina do japonês, a equipe do programa de tv foi até a residência de Daisuke. No primeiro dia, Hori acordou às 8h e teve atividades como escrita, leitura e ginástica. Em umas das noites, chegou a dormir por apenas 26 minutos e, em seguida, saiu com amigos para surfar durante a madrugada. Estes amigos que saíram com Daisuke fazem parte da Associação de Sono Curto do Japão, do qual Hori é presidente. Em contrapartida, especialistas afirmam que a falta de sono ou sono irregular podem causar alguns distúrbios como o ritmo circadiano e a insônia. Além disso, um adulto precisa de dormir entre 6 e 9 horas por noite.

Falta de sono frequente pode afetar bem-estar físico e causar distúrbios mentais

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 Nos Estados Unidos, uma análise divulgada pela revista Annals Of Behavioral Medicine estudou as consequências de dormir por um período inferior a seis horas por noite – o mínimo necessário para uma pessoa adulta. Na pesquisa, os problemas físicos e mentais foram aumentando gradativamente com o passar do tempo e, no último dia de pesquisa, os participantes relataram a gravidade dos sintomas. O professor assistente na Escola de Estudos do Envelhecimento do Sul da Flórida e responsável pela análise, Soomi Lee, afirmou à época que: “Os resultados desse estudo mostram que ter apenas uma noite sem dormir pode prejudicar significativamente o seu funcionamento diário”. Os participantes da pesquisa liderada por Soomi, relataram sintomas como a raiva, sentimento de solidão, frustação e nervosismo. Sintomas físicos como problemas respiratórios e dores no corpo também foram relatados.

Foto Destaque: Daisuke Hori durante entrevista à tv local. Reprodução/ Oddity Central

 

 

Coronavac possui proteção acima de 90% em pessoas com comorbidades

Estudo do Instituto Butantan realizado em Manaus apresenta primeiros resultados sobre a eficácia da vacina em pessoas com comorbidades. Cerca de 5 mil pessoas com comorbidades que tomaram as duas doses da vacina Coronavac participaram do estudo. De acordo com os dados apresentados, apenas 0,1% das pessoas que participaram da pesquisa foram ser hospitalizadas por conta de complicações da covid-19. Apelidado de CovacManaus, o estudo contou com adultos voluntários na faixa etária entre 18 e 49 anos que trabalham na segurança pública e na educação da capital amazonense. Foram aplicadas aproximadamente 10 mil doses da vacina e dentre estas pessoas, 54% tinham diabetes, 36% hipertensão arterial, 72% obesidade e 27% iminossuprimidos.

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“É importante lembrar que a população vacinada no estudo é de pessoas que apresentam comorbidades, portanto esperávamos uma quantidade maior de infectados, hospitalizados e óbitos entre esses mais de 5 mil participantes”, afirmou o médico infectologista e coordenador do projeto Marcus Lacerda. O médico contou ainda que a próxima etapa é a coleta de exames, em que poderá ser analisado se existe a necessidade de aplicação de doses de reforço nestas pessoas. Em nota à imprensa no dia 18 de agosto, o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga recomendou uma dose extra da vacina fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac para ser aplicada em pessoas idosas e com comorbidades.


Dose do imunizante Coronavac. (Foto: Reprodução/ Instituto Butantan)


Nesta quarta-feira, 15, o Instituto Butanan chegou a marca de 100 milhões de doses da vacina entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI), através no Ministério da Saúde. O atual contrato do Instituto Butantan com o Ministério da Saúde encerrou neste mês de setembro e previa o total de 100 milhões de doses entregues. Em nota à imprensa no dia 18 de agosto, o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga recomendou uma dose extra da vacina fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac para ser aplicada em pessoas idosas e com comorbidades.

 

Doses da vacina coronavac. Foto Destaque: Reprodução/ GettyImages

 

 

Vacina da Pfizer é aprovada nos EUA

Nos Estados Unidos, a vacina contra a covid-19 fabricada pela Pfizer em parceria com a BioNTech foi autorizada para uso permanente. Anteriormente, a vacina obtinha somente a autorização para uso emergencial. A autorização foi cedida pela Agência Sanitária dos Estados Unidos (ANSA) e é recomendada pela Administração de Alimentos e Remédios (FDA) para aplicação em adolescentes entre 16 e 17 anos. O imunizante Pfizer/BioNTech é o primeiro imunizante com aprovação total no país norte-americano. Enquanto no Brasil, a vacina possui aprovação definitiva desde fevereiro cedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é utilizada para a imunização de adolescentes entre 12 e 17 anos em diversas cidades do país.

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 Nos Estados Unidos, a preocupação das autoridades políticas e sanitárias é em relação aos norte-americanos que são contra a vacinação e a intenção com o registro definitivo da vacina produzida pela Pfizer/BioNTech é convencer essa parcela da população de que a vacina é segura e possui eficácia. Janet Woodcock, responsável pela Administração de Alimentos e Remédios dos EUA, afirma que: “Embora milhões de pessoas já tenham recebido com segurança as vacinas contra a covid-19, reconhecemos que, para alguns, a aprovação de uma vacina pela FDA pode agora inspirar confiança adicional para serem vacinados”.


Logotipo da Pfizer (Foto: Reprodução/ Bloomberg)


 No país norte-americano, aproximadamente 60% da população estadunidense recebeu pelo menos uma dose das vacinas e 51% já está totalmente imunizada, porém, o ritmo da imunização nos Estados Unidos teve uma queda e o país foi passado por países como a Mongólia, Portugal e Uruguai, por exemplo, com 62%, 67% e 71% respectivamente. Os EUA é o país com maior número de casos confirmados e de mortes devido à covid-19, com 37,7 milhões e 628 mil, respectivamente.

 

Foto destaque: Vacina Pfizer. Reprodução/Pixavay

Variante delta avança e sintomas parecem com resfriado

A Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz afirma que a variante delta de covid-19 têm avançado nos estados brasileiros e está mais presente nos estados do sul e sudeste. Atualmente, o epicentro da variante delta são os estados Rio de Janeiro e São Paulo. Em São Paulo, a delta está presente em aproximadamente 69% das amostras e, no Rio de Janeiro, a variante é a causa de 80% dos casos de covid-19 no estado. Romeu Zema, governador de Minas Gerais, divulgou através da secretaria de saúde do estado que os casos da variante delta lidera os casos de covid-19.

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A Fiocruz afirma que variante delta está presente em todos estados do país, incluindo o Distrito Federal. Somente dois estados não tem casos confirmados da nova variante: Roraima e Acre. A coordenadora do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz, Marilda Siqueira conta que os dados podem não retratar uma realidade exata da que o país enfrenta, mas que o mais importante é que todos saibam que a variante delta circula por todo o país e que providências sejam tomadas pelos cidadãos e autoridades.


Variante delta de covid-19. (Foto: Reprodução/ Pixabay)


“Temos um cenário epidemiológico que pode ser favorável para que o impacto de entrada da variante delta em vários estados seja seguido por um impacto negativo na mortalidade”, afirma Marilda. Diferentemente da cepa original da covid-19, os infectados pela variante delta não apresentam tosse excessiva, perda de olfato e paladar ou falta de ar. Os sintomas mais comuns da nova variante são semelhantes ao resfriado e podem ser facilmente confundidos com tal, são eles: dor de cabeça, dor de garganta, coriza e febre.

 

 

Foto destaque: Ilustração de pessoas usando máscara. Reprodução/ Getty Images

Brasil bate recorde de imunizados contra a covid-19 no período de 24 horas

O Brasil bateu recorde de aplicações contra a covid-19 em um período de 24 horas, foram aproximadamente 1,5 milhão de doses aplicadas no dia 9 de setembro. Os dados referentes à vacinação são entregues pelas secretarias estaduais de saúde para a imprensa. Anteriormente, o recorde de segundas doses aplicadas no país era de 1.412.878 obtidos no dia 31 de agosto. Atualmente 33% da população brasileira está totalmente imunizada, ou seja, cerca de 70 milhões de brasileiros tomaram as duas doses das vacinas ou a vacina de dose única.

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Somando o número de pessoas que já estão totalmente imunizadas com as duas doses, ou dose única, como o número de brasileiros que já tomaram a primeira dose, o percentual sobe para 64%. Recentemente, o Brasil superou os Estados Unidos no percentual de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose contra a covid-19. No dia 31 de agosto, a porcentagem foi de 64% para o Brasil contra 61,7% dos Estados Unidos. Após início turbulento, a vacinação no Brasil pegou fôlego e há inúmeras cidades com a população quase toda imunizada. Na capital carioca, a ilha de Paquetá foi um dos primeiros lugares com a população adulta totalmente imunizada.


Ministro da Saúde Marcelo Queiroga durante coletiva de imprensa. (Foto: Reprodução/ Tv Senado)


O Ministério da Saúde presume que até o dia 15 de setembro toda a população adulta do país esteja vacinada com pelo menos uma dose das vacinas. Em contrapartida à previsão feita pelo Ministério da Saúde, a cidade de São Paulo registra falta de vacinas nos postos de saúde da capital paulista. Há doses da vacina AstraZeneca em apenas 2% dos postos de saúde da capital paulista, enquanto as doses da Pfizer estão em falta em 87% dos postos e doses da CoronaVac, em 11%.

 

 

Foto destaque: Enfermeiras durante a vacinação contra a covid-19. Reprodução/ Getty Images

Cidade de São Paulo enfrenta atraso no calendário de vacinação

Os postos de saúde da capital paulista amanheceram sem as doses necessárias para a aplicação da segunda dose nesta sexta-feira, 10. O “filômetro” da vacinação na cidade de São Paulo mostra escassez da vacina AstraZeneca em praticamente todos os postos do município, estando em falta em 98% dos postos de vacinação. Já as doses da Pfizer e CoronaVac, estão em faltas em 87% e 11%, respectivamente. Após a prefeitura de São Paulo registrar falta de doses da AstraZeneca, o Ministério de Saúde afirma que não deve doses de vacinas à cidade e que novas doses deverão chegar no fim de setembro para a capital paulista.

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Devido à falta de vacinas, aproximadamente 200 mil pessoas estão com a segunda dose da vacina atrasada na cidade. O governador de São Paulo, João Dória e o prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, acusam o Ministério da Saúde de alterar calendário de envio e de alterar o repasse dos lotes das vacinas. O governo de São Paulo afirma que não há doses da vacina AstraZeneca em estoque e em contrapartida, o Ministério da Saúde diz que o estado utilizou as vacinas que estavam reservadas a segunda dose, para utilizar na aplicação da primeira dose.


 

Prefeito de São Paulo durante coletiva de imprensa no ABC Paulista. (Foto: Reprodução/ Tv Globo)


A capital paulista enfrenta a falta de vacinas justamente em setembro, mês em que especialistas da USP e Unesp previram o aumento de casos da variante delta de covid-19 no estado. No estudo divulgado em agosto, o professor da Unesp Wallace Casaca fala que: “O epicentro da delta no Brasil hoje é o Rio. São Paulo , embora ainda não tenha tido aumento exacerbado, está neste caminho. A projeção estima que deve haver essa explosão a partir da segunda semana de setembro”. Clique aqui para acessar o filômetro de vacinas da cidade de São Paulo.

Foto destaque: Enfermeira segurando bandeja com doses de vacinas contra covid-19. Reprodução/ Getty Images