Médico da Malásia cria a primeira camisinha unissex do mundo

O médico ginecologista malasiano John Tang criou a primeira camisinha unissex do mundo, que pode ser utilizada tanto na vagina como no pênis. Com alta no número de gravidez indesejadas, alto preço de métodos contraceptivos hormonais e doenças sexualmente transmissíveis, houve motivação para que o profissional criasse o método.

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Chamada de “Wondaleaf” (não há tradução para a Língua Portuguesa), o preservativo atua com um lado adesivo, e outro, normal. Ambos os lados podem ser invertidos. O material usado na fabricação da camisinha é o poliuretano, material à prova d’água e utilizado em curativos transparentes – finos e flexíveis.

À agência Reuters, John afirmou que: “[…] Com base no número de testes clínicos que realizamos, estou bastante otimista de que, com o tempo, será um acréscimo significativo aos muitos métodos anticoncepcionais usados na prevenção de gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis […]. É um preservativo com uma cobertura adesiva que se fixa à vagina ou ao pênis, além de cobrir a área adjacente para proteção extra”. Tang também relatou que possui expectativas para que o preservativo ajude no controle da saúde sexual das pessoas.


O preservativo unissex auxiliará na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada. (Foto: Reprodução/Getty Images)


“Após colocá-lo, muitas vezes você não percebe que ele está lá. Estou bastante otimista de que, com o tempo, será um acréscimo significativo aos muitos métodos anticoncepcionais usados no mundo na prevenção de gravidez e também de doenças”, acrescentou o ginecologista. A caixa com duas unidades custará 14,99 ringgit (R$ 20,28), e o preço médio da dúzia varia entre 20 e 40 ringgit (R$ 27 a R$ 54).

 

Foto Destaque: Representação de preservativos. Reprodução/IStock

Síndrome da Fragilidade do Idoso: prevenção e sinais para ficar alerta

Perda de peso, exaustão, fraqueza, lentidão para caminhar e dificuldade de equilíbrio são sinais típicos de que o idoso sofre com a Síndrome da Fragilidade. Segundo vários especialistas, com o avanço da idade, o organismo passa por alterações sistêmicas nos órgãos e tecidos, mas apesar dessa redução funcional, o portador não precisa sofrer com a decadência generalizada de suas funções. Ele pode ser robusto (não frágil), ter força muscular e equilíbrio. Como não é uma doença, não existe exatamente um tratamento para a Síndrome da Fragilidade do Idoso (SFI). A partir disso, artigos científicos apontam algumas opções de abordagens para melhorar a qualidade de vida na terceira idade e tentar aumentar a independência dos pacientes. Dessa maneira, o primeiro passo é garantir acesso médico de qualidade. O geriatra é o mais adequado para identificar a síndrome e prescrever as devidas orientações.

 

O que não se questiona é que uma das formas de prevenção seja buscar sempre a atividade física regular, uma alimentação mais nutritiva ao longo da vida e ainda, um convívio social ativo. Esses comportamentos podem ser repetidos ao longo da vida. A condução dos sintomas deve ser individualizada, respeitando os limites de cada indivíduo. O diagnóstico envolve o controle de doenças crônicas, a prevenção de complicações agudas, a suplementação nutricional e exercícios físicos supervisonados por profissional habilitado.

 

Idoso e auxílio familiar. (Foto: Reprodução/StockSnap/Pixabay) 

De acordo com a pesquisa “Reduction in Life Expectancy in Brazil after Covid-19” (Redução da expectativa de vida no Brasil após a Covid-19), o número de mortes pelo vírus da Covid-19 fez a vida estimada da população brasileira cair de 76,74 anos para 74,96. Porém, ainda segundo os estudos, sem contar esse momento único que passamos, a tendência é haver um aumento do número de pessoas mais velhas.

 

Diante de informações que devem ser analisadas caso a caso, é imprescindível buscar acompanhamento de um profissional especializado na área. Afinal, como já existem doenças crônicas e outros problemas de saúde, eles precisam ser pensados na abordagem individual.

Foto Destaque: Idosa. Reprodução/sarcifilippo/Pixabay

Os desafios da mulher moderna – Parte 2

Vamos continuar nossa série sobre os “Desafios da Mulher Moderna”. Na primeira parte vimos que devemos comemorar essa autonomia feminina, mas é necessário que elas tenham cuidados específicos com a saúde, pois são mães, esposas e profissionais dedicadas. Na reportagem inicial abordamos sobre exames, vacinas e alimentação. Agora os focos são os cuidados ortopédicos e tratamentos complementares como a acupuntura. Então vamos em frente.

Ortopedia

Os problemas ortopédicos também merecem muita atenção. Existem particularidades no cenário feminino. “Na fisioterapia os acometimentos patológicos femininos comuns são as lombalgias, cervicalgias, cervicobraquialgias, tendinites, dores nas articulações em geral. Atualmente a informação está acessível para todas, seja online, em revistas, jornais ou TV. Sendo assim, pessoas buscam os tratamentos mais rápidos, seja na fisioterapia ortopédica/convencional ou nas outras atividades em que o fisioterapeuta atua como, por exemplo, na reabilitação por meio do método pilates, com grande presença feminina. Antigamente, as pessoas procuravam o atendimento apenas após a lesão”, diz a fisioterapeuta especialista em dermatofuncional e professora de pilates, Fábia Ferreira.


Em dias atribulados, o Pillates é uma boa recomendação para a manutenção da saúde da mulher. (Foto: Reprodução/Crello)


Tratamentos complementares

Existe muita variedade em tratamentos e atividades físicas para complementar e auxiliar a medicina tradicional. A acupuntura, técnica oriental milenar, ainda é muito utilizada. Mais uma vez a questão hormonal ganha ênfase: “As mulheres nos procuram muito na fase reprodutiva; quando estão de TPM por causa da ansiedade e irritabilidade cólica menstrual; por causa da enxaqueca; por atraso, falta ou excesso de menstruação; por baixo ou alta libido; por busca de fertilidade; por intestino irritado, dentre vários outros motivos. A técnica trabalha as funções energéticas do corpo, especificamente dos órgãos, trabalhando impactos da circulação dos fluidos corporais. As patologias vêm desse desequilíbrio, seja excesso ou falta de energia em meridianos corporais. Então, introduzimos agulhas finas nesses pontos para regular a energia desses locais, seja em excesso ou escassez. Nossa maior demanda é de pessoas com ansiedade, compulsão alimentar, falta de concentração, irritabilidade e insônia”, explica a técnica em acupuntura, Andressa Helena.

 

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Outra técnica oriental muito utilizada também é a yoga. A professora de yoga, Jaqueline Barros, mostra que a prática influencia no controle hormonal e de fertilidade: “A mulher possui ciclos hormonais que se alteram durante o mês e isso interfere diretamente no seu humor, no seu corpo e nos bloqueios emocionais. Com a prática regular da yoga, ela passa a ter mais controle emocional, mais tranquilidade e até mais prazer sexual, superando as cobranças.”
A fisioterapeuta Suellen Feitosa reforça a especificidade do corpo feminino: “Durante as fases da vida, a mulher é influenciada, de forma fisiológica e psíquica, pelas mudanças hormonais, pelo ciclo menstrual, pela gestação, pela amamentação e pela menopausa. Muitos problemas relacionados à fertilidade, à amamentação, ao parto, à menopausa podem surgir, e estão relacionados ao modo de vida das mulheres, com menos descanso”, destaca a profissional em seu site. Confira as dicas da profissional:

 

A acupuntura para a mulher combate males como:

  • Tontura, enxaqueca.
  • Ansiedade, depressão.
  • Incontinências urinária e fecal.
  • Fibromialgia e dores.
  • Diarreia e constipação.
  • Distúrbios menstruais como irregularidade, amenorréia, TPM, cólicas menstruais, fluxo intenso.
  • Ovários policísticos, endometriose.
  • Infertilidade.
  • Sintomas da menopausa como ondas de calor, alterações de humor, insônia e tontura.
  • Acne, oleosidade, rejuvenescimento da pele facial e diminuição das linhas de expressão por meio da acupuntura estética.
  • Disfunções durante a gravidez e no pós parto.

A reportagem continua na parte 3. Veja também os “Os Desafios da mulher moderna – Parte:1”

 

Foto Destaque: Os desafios da mulher moderna – Parte 2. Reprodução/Creelo

Os brasileiros não têm condições de pagar bons médicos, dizem 90% dos participantes de uma pesquisa

O Instituto Ipsos divulgou uma pesquisa nesta semana afirmando que o Brasil apresenta o maior percentual de pessoas que apontam para a falta de condição financeira da população para pagar por serviços médicos de boa qualidade. Os entrevistados que sustentam essa opinião somam 90%, sendo 32% acima da média mundial neste quesito.

Apesar do fato de que a maior parte dos brasileiros fazem uso do Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece atendimentos e tratamentos gratuitos, os problemas econômicos tiveram um grande impacto na preocupação das pessoas quanto à saúde. 

A pesquisa aponta que a população de outros países da América Latina também acredita ter dificuldades para pagar por tratamento médico de qualidade. O número chegou a 83% na Colômbia, 81% no Chile, 81% no Peru, 80% no México e 80% na argentina. O instituto ainda disse que muitos entrevistados concordaram com a frase: “muitas pessoas não podem pagar por cuidados médicos no meu país”.


Foto: Corredor de hospital. (reprodução/ pixabay)


Impactos na saúde mental

As doenças mentais representam o segundo problema de saúde mais comentado entre os brasileiros no ano de 2021, atrás, apenas, da preocupação com a covid-19. Na pesquisa feita pela Ipsos, 40% dos participantes mencionaram as questões psicológicas, representando um aumento de 13% com relação à pesquisa feita no ano anterior. 

A gente vê o impacto da questão econômica em comparação com a pesquisa do ano passado”, diz o diretor da área de pesquisas em saúde do Instituto Ipsos no Brasil, Fabrizo Maciel. Ele ainda diz que “isso se reflete também em outros aspectos, como o aumento da preocupação com saúde mental. A crise, as preocupações financeiras, inflação e insegurança exercem uma enorme pressão sobre a saúde mental das pessoas”.

Os desafios da mulher moderna – Parte 2

Projeto verão: como a prática pode prejudicar sua saúde

Entenda notícia falsa que liga a vacina contra a covid-19 e o HIV

Outra pesquisa foi feita pela Global Health Service Monitor, que contou com 30 países, totalizando 21.513 entrevistados que possuem entre 16 e 74 anos. Os dados apontam que para 51% dos brasileiros acreditam que a falta de investimento na saúde é um problema sério no Brasil. Os números ainda mostram que 50% acreditam que falta investimentos em saúde preventiva e 45% apontaram para a dificuldade de acesso e extensos períodos de espera. 

Isso não se restringe ao Sistema Público de Saúde – a pesquisa mediu a satisfação tanto com a rede privada quanto com a rede pública”, afirma Fabrizo Maciel. 

 

Foto destaque: Os brasileiros não têm condições de pagar bons médicos, dizem 90% dos participantes de uma pesquisa. (Reprodução/ pixabay)

Retirada de implantes nos seios aumenta diante de doença autoimune

Cada vez mais, é possível ver nas redes sociais, mídias e na própria sociedade o movimento body positive, ou seja, de aceitação corporal. Corpos diversos, com mamas de todos os tipos e tamanhos, têm sido celebrados, em oposição à pressão pela beleza que comprovadamente causa inúmeros problemas de saúde mental. Com isso, aumenta cada vez mais a busca pela retirada de implantes mamários; porém, essa não é a única causa para essa procura. Os médicos também têm identificado uma nova doença autoimune causada pelas próteses nos seios.


Paciente da Síndrome Asia. (Foto: Reprodução/Danielle Barreiros/VEJA Rio)


Trata-se da ASIA (Autoimmune Syndrome Induced by Adjuvants, ou, em português, Síndrome Autoimune Induzida por Adjvantes), doença rara causada por, entre outros motivos, uma resposta inflamatória do corpo à presença do silicone. São mais de 40 sintomas, entre eles: dores nas mamas e nas articulações, cansaço, problemas relacionados ao sono, perda de memória, febre e boca seca. O primeiro registro feito na literatura sobre a síndrome é relativamente recente em comparação ao tempo de existência da colocação das próteses; foi feito em 2011.

A jornalista Mayra Santos foi uma das pessoas que sofreram da síndrome, conforme relata em vídeo postado no Instagram.


Mayra relatando sua experiência com a síndrome. (Vídeo: Reprodução/Instagram)


Mayra, que fez cinco aplicações de silicone desde 1990, relata que os problemas foram inúmeros, como cansaço extremo, perda de memória, formigamentos, queda e ressecamento do cabelo, unhas fracas, zumbidos no ouvido, erupções na pele e dificuldade para respirar. Contudo, houve uma demora para que recebesse o diagnóstico, porque seus exames sempre mostravam resultados normais. Os especialistas diziam que seus sintomas eram consequência de problemas emocionais, até que um deles mostrou para ela uma lista com os sintomas da síndrome.

 

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Foi quando, ao pesquisar mais afundo, ela ficou sabendo que o modelo que foi utilizado na última aplicação havia sido reprovado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), que analisa a segurança de produtos comercializados no Brasil. Ela resolveu, então, retirar os implantes e conta que se sente cada vez melhor.

Para quem decidir retirar as próteses, seja por conta da busca pela aparência natural de seu corpo, seja para prevenir a ocorrência, além de outras complicações, da ASIA, há as opções da lipoenxertia ou lipofiling das mamas para compensar total ou parcialmente o volume que será perdido com a retirada. É importante lembrar também que o diagnóstico deve ser feito por um mastologista, médico especialista em mamas, e não pela própria pessoa.

 

Foto Destaque: Silicones mamários. Reprodução/Shutterstock

Entenda notícia falsa que liga a vacina contra a covid-19 e o HIV

Recentemente o então Presidente, Jair Bolsonaro, fez uma live em suas redes socias relacionando o uso da vacina contra a covid-19 com o HIV. Ele utiliza informações divulgadas no site Before It”/s News, que é conhecido por espalhar teorias da conspiração e, principalmente, desinformações a respeito de vacinas.

Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids) muito mais rápido que o previsto”, comenta o Presidente em sua live.


Segurando a vacina. ( Foto: reprodução/ pixabay)


O Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido e o Public Health England divulgaram que não houve quaisquer relatórios emitidos pelo governo britânico ligando a vacina com o HIV. Desse modo, tais informações não passam de boatos e, portanto, fake news.

Além disso, com o intuito de justificar suas declarações, Bolsonaro buscou apoio em uma notícia divulgada pela revista Exame, feita em outubro de 2020. A matéria em questão noticiou um artigo publicado na revista The Lancet, que apontava para a possibilidade da vacina contra o coronavírus aumentarem o risco de contrair o vírus da Aids. 

Retirada de implantes nos seios aumenta diante de doença autoimune

Covid-19: EUA aprova vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos

Vacina contra covid-19 fabricado pela Moderna tem eficácia em crianças

Por sua vez, esse estudo afirma que tal ligação só existiria em vacinas que utilizam o vetor adenovírus do número 5 (Ad5). Vale ressaltar que nenhuma das vacinas aplicadas no Brasil fazem uso do Ad5, uma vez que apenas a Sputnik V (Rússia) e a CanSino (China) utilizam tal adenovírus.

Os pesquisadores que pesquisavam a ligação do Ad5 com o vírus da Aids não tinham como base nenhuma das vacinas contra a Covid-19, já que eles se basearam em análises feitas no ano de 2007, quando buscavam uma vacina contra o HIV.

Vale a pena ressaltar que não existe nenhuma evidência de que a vacina contra o coronavírus aumenta o contágio de Aids. Além disso, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) reforçou que “as vacinas contra a covid-19 não carregam nenhum elemento do vírus da Aids e não causam supressão no sistema imunológico”.

 

Foto destaque: Entenda notícia falsa que liga a vacina contra a covid-19 e o HIV. ( reprodução/ pixabay)

Covid-19: EUA aprova vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos

De acordo com um painel de 17 médicos especialistas independentes da Food and Drug Administration (FDA), responsável pela aprovação de vacinas e medicamentos nos EUA, a vacina contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, produzida pela Pfizer Inc. e BioNTech SE, apresenta benefícios significativos que superam quaisquer riscos ou efeitos adversos. Após as conclusões dos estudos, foi aprovado o uso do imunizante nos Estados Unidos. O comitê consultivo de vacinas é equivalente à ANVISA.

O próximo passo será o FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos, tradução em português) tomar sua decisão final sobre a autorização formal, o que é esperado para ocorrer nos próximos dias. A agência não é obrigada a seguir as recomendações do painel, mas frequentemente adota a conduta definida pelos especialistas. Com isso, o país norte-americano aguarda a autorização do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) para começar a administrar as doses nas crianças.


Pfizer informou que sua vacina contra a Covid-19 é segura e mais de 90,7% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos. Reprodução/ Agência Brasil


Se o FDA emitir uma autorização de emergência, o que é cogitado pelos americanos, as injeções devem começar a ser administradas em escolas, consultórios de pediatras e farmácias dentro de semanas. Autoridades de saúde locais continuam a dizer que a vacinação oferece a melhor proteção contra o novo coronavírus.

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No Brasil, ainda não há estimativa de data para atender esse público. A Pfizer, por meio de comunicado, afirmou que “ainda não há previsão de submissão do pedido junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aprovação do uso da ComiRNAty para a referida faixa etária”. Para que a vacina possa ser utilizada em crianças, é preciso que o laboratório solicite a inclusão dessa nova indicação na bula do imunizante. A companhia deve apresentar à Anvisa estudos e evidências que sustentem essa indicação no que diz respeito à segurança e à eficácia.  

 

Foto Destaque: Vacinação. Reprodução/Rede Brasil Atual

Dr. Wanderson Gonçalves esclarece as principais dúvidas sobre a cirurgia bariátrica

Conforme dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), somente em 2018 foram realizadas 63.969 cirurgias bariátricas no país, 4,38% maior do que no ano anterior.

A indicação clássica para que um paciente passe pelo procedimento é quando o mesmo tenha o IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 40. Para o cálculo, divide-se o peso pela altura ao quadrado. Além disso, o paciente em questão tentou emagrecer pelo período de dois anos com medidas clínicas, tendo ajuda de um endócrino e um nutricionista, sem sucesso.

“O tempo é comprovado com a carta de um endocrinologista” explica o Dr. Wanderson Gonçalves. “Esse paciente tentou emagrecer com remédio, atividade física e alimentação regrada, porém, não conseguiu. Sendo assim, tem a indicação da bariátrica.” acrescenta.

A segunda indicação é para pacientes com IMC entre 35 e 39, porém, que tenham alguma comorbidade associada, seja ela diabetes, pressão alta, doenças articulares, doenças do coração, apneia do sono, dentre outras.

Benefícios da cirurgia

Além de reduzir o peso, o procedimento pode resultar no controle dessas patologias associadas, principalmente as doenças vasculares, como a hipertensão e o diabetes.

“Há casos em que pacientes deixam até de usar remédio para hipertensão. A sobrecarga que ele tinha é diminuída. No caso do diabético, ao emagrecer, o tratamento com a insulina cai gradativamente e ele passa a ser um dependente apenas por via oral.” esclarece o Dr. Wanderson.

Quanto às doenças articulares, caso a pessoa já tenha tido uma lesão, essa perda não tem melhora. Contudo, a diminuição de peso impede que tal lesão progrida.

Uma vida mais saudável

O ganho que o paciente tem após a cirurgia bariátrica não é somente com a diminuição do peso, mas principalmente em relação ao aumento da sua qualidade de vida. Ele passa a andar mais, subir escadas e inclusive amarrar os sapatos, situação essa que muito o incomodava, já que não conseguia se agachar.

Acompanhamento pós-cirúrgico é essencial

Quando o paciente faz a cirurgia e não tem adesão aos novos hábitos saudáveis, como a prática de atividade física, alimentação balanceada, o mesmo pode voltar a engordar.

“Conta-se cinco anos para início da estabilização do peso do paciente logo após a cirurgia. Se o paciente, durante esse período, mantiver uma dieta saudável, continuará com o peso ideal para o resto da vida. Porém, nesse meio tempo, se ele ficou quebrando a dieta o tempo todo, a chance de ganhar quilos é maior do que quem seguiu a dieta adequadamente.” confere o médico.

Refazendo a cirurgia

Há como refazer a cirurgia bariátrica. Ela é denominada cirurgia bariátrica revisional. Porém, os casos são muito bem selecionados.

“Temos pacientes que estagnam seu peso e não conseguem emagrecer mais. Contudo, os mesmos têm acompanhamento endócrino adequado, fazem todas as dietas, exercícios físicos. Esse é um dos motivos que os levam a partir para uma revisional aumentando o desvio do intestino, por exemplo.” exemplifica o Doutor Wanderson.

O procedimento revisional também é indicado ao o paciente fez a cirurgia ‘Sleeve’, porém, não perdeu o tanto de peso necessário.  

“O paciente precisa de um acompanhamento psicológico e com o endocrinologista antes de pensar na cirurgia de novo.” finaliza o Dr. Wanderson Gonçalves.



 Dr. Wanderson Gonçalves – CRM 175640

O Dr. Wanderson Gonçalves é médico especialista em cirurgias minimamente invasivas, um dos médicos mais reconhecidos que atuam em cirurgia do aparelho digestivo em SP, aplicando cirurgias videolaparoscópicas do aparelho gastrointestinal, incluindo cirurgias oncológicas.

Acesse o site: www.wgacirurgiageral.com.br

 

(Foto destaque: 

Dra. Roberta Castro destaca os possíveis fatores que causam cólicas em bebês

A cólica é um desconforto bem presente na vida dos bebês, responsável por tirar o sono de muitos deles. Além disso, os pais também ficam desconfortáveis ao presenciarem o momento de dor de seus filhos, e começam a buscar diferentes maneiras de aliviar o incômodo.

A médica pediatra Dra. Roberta Esteves Vieira de Castro explica que as causas das cólicas são desconhecidas, mas existem alguns fatores que podem contribuir com a manifestação do desconforto. “O primeiro deles é que o sistema nervoso do bebê ainda é muito imaturo e não está completamente formado”, aponta.

Em alguns casos, a cólica pode ser originária de um fator relacionado ao ambiente familiar estressante. “O bebê sente quando os pais estão ansiosos. Mas também precisamos oferecer apoio a esses pais, pois o período de cuidados com o bebê também é muito difícil”, destaca a Dra. Roberta.

Outro fator apontado pela Dra. Roberta é a amamentação exagerada, que pode originar gases que, por consequência, causam cólica. “É importante que os pais aprendam a reconhecer quando seu bebê está satisfeito e já está na hora de parar de mamar. Algumas famílias acabam achando que seu bebê ainda está com fome e dão não apenas o leite materno, mas introduzem fórmulas com mamadeiras com bastante volume e o bebê acaba mamando muito e ficando com a barriguinha muito cheia”.

A pediatra adverte que o choro é a única forma de comunicação que o bebê possui e nem sempre ele representa cólica. “O que pode indicar cólica são os choros intensos que não amenizam com nada que os pais façam”, alerta Dra. Roberta.

Segundo a Dra. Roberta, a cólica se manifesta normalmente nos primeiros 15 dias de vida do bebê, com pico nas primeiras quatro a seis semanas de vida. “Em alguns bebês, a cólica pode se prolongar até os cinco meses de idade. Em alguns casos específicos, até os seis meses de vida”, calcula.

De acordo com a pediatra, o primeiro passo é identificar se a razão do choro não provém de outras causas, como fralda suja, variações de temperatura (frio ou calor), fome ou outros incômodos. “Se o choro for incontrolável, então existe a probabilidade de ser cólica”, ressalta Dra. Roberta.

Para aliviar a cólica, a Dra. Roberta recomenda que a mãe busque maneiras de fazer o bebê se sentir acolhido. Uma das dicas, é pegar a criança no colo. “O importante é fazer o contato, para isso, a mãe pode ficar sem a roupa e o bebê também, pois ao sentir o contato de sua pele sensível com a da mãe, o bebê se sentirá mais calmo”, aconselha.

Outras medidas para confortar a cólica são: banho morno, evitar locais com muito barulhos ou aglomerações, saber identificar quando o bebê já está satisfeito e não quer mais mamar e garantir que o bebê tenha uma rotina, incluindo os cochilos do dia. “É importante que seja um ambiente tranquilo, que pode ser favorecido por uma música suave”, recomenda.

No entanto, mesmo quando essas medidas não amenizam a dor ou se surgirem outros sintomas, como febre, o bebê deve ser avaliado pelo pediatra.



Dra. Roberta Esteves Vieira de Castro

 Rua Santa Clara, 98, lojas G e H, Copacabana, Rio de Janeiro/RJ, CEP 22041-012

Telefone: (21) 3253-6557 | WhatsApp: (21) 97587-4215

Site: www.drarobertapediatra.com.br

Comitê de emergências da OMS alerta que pandemia está ‘longe do fim’

Algumas especulações de que a pandemia da Covid-19 estaria chegando ao fim foram rebatidas e alvo de um alerta do comitê de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), emitido nesta terça-feira, 26. O órgão, que se reúne a cada três meses para fazer um balanço da situação, pediu aos países para reconhecerem todas as vacinas aprovadas pelos seus especialistas. Até agora, a OMS aprovou duas vacinas de RNA mensageiro (Moderna e Pfizer/BioNTech), dois imunizantes chineses da Sinopharm e Sinovac, o da Johnson & Johnson e várias versões da Astrazeneca.

Reforçando o comunicado do comitê, o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, assegurou que só terminará “quando todo mundo decidir acabar com ela”, pois atualmente dispomos de “todas as ferramentas” necessárias para combater o vírus. Ele ainda voltou a insistir em uma distribuição mais equilibrada em todo o mundo das vacinas contra o coronavírus e deu estas declarações na cerimônia inaugural da Cúpula Mundial sobre a Saúde, realizada nesta semana, que reúne a cada ano profissionais de saúde e dirigentes políticos em Berlim.

A equipe de emergências da OMS também afirmou que decidiu por “unanimidade que a pandemia constitui um fato extraordinário que continua prejudicando a saúde das populações de todo o mundo, apresenta um risco de propagação internacional e de perturbação do tráfego internacional e precisa de uma resposta internacional coordenada”.


Mortes no mundo ainda preocupam a OMS (Reprodução/ Agência Brasil)


A OMS estabeleceu como meta que 40% da população de cada país esteja imunizada contra a Covid-19 antes do fim do ano e 70% em meados de 2022. A declaração oficial informou também que “embora tenhamos progredido graças a um uso maior das vacinas contra a Covid-19 e seus tratamentos, a análise da situação atual e dos modelos de previsão indicam que a pandemia está longe de ter acabado”. Já em suas recomendações aos governos, o comitê continua se opondo ao princípio do passaporte da vacina nas viagens internacionais, devido à distribuição desigual dos imunizantes no mundo.

 

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O diretor-geral da OMS pontuou que mais pandemias virão. “Os vírus movem-se rapidamente, mas os dados podem mover-se ainda mais depressa. Com a informação certa, os países e comunidades podem ficar à frente dos riscos emergentes e salvar vidas. Urbanização, desflorestação, alterações climáticas e práticas agrícolas intensificadas estão todos a aumentar os riscos de epidemias e pandemias”.

 

Foto Destaque: Reprodução/Silvio Avila/ AFP