Covid-19: EUA aprova vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos

Nos EUA, órgão equivalente à Anvisa aprovou a aplicação da vacina contra a Covid-19 para crianças americanas. Estudo feito por médicos destaca benefícios.

28 out, 2021

De acordo com um painel de 17 médicos especialistas independentes da Food and Drug Administration (FDA), responsável pela aprovação de vacinas e medicamentos nos EUA, a vacina contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, produzida pela Pfizer Inc. e BioNTech SE, apresenta benefícios significativos que superam quaisquer riscos ou efeitos adversos. Após as conclusões dos estudos, foi aprovado o uso do imunizante nos Estados Unidos. O comitê consultivo de vacinas é equivalente à ANVISA.

O próximo passo será o FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos, tradução em português) tomar sua decisão final sobre a autorização formal, o que é esperado para ocorrer nos próximos dias. A agência não é obrigada a seguir as recomendações do painel, mas frequentemente adota a conduta definida pelos especialistas. Com isso, o país norte-americano aguarda a autorização do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) para começar a administrar as doses nas crianças.


Pfizer informou que sua vacina contra a Covid-19 é segura e mais de 90,7% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos. Reprodução/ Agência Brasil


Se o FDA emitir uma autorização de emergência, o que é cogitado pelos americanos, as injeções devem começar a ser administradas em escolas, consultórios de pediatras e farmácias dentro de semanas. Autoridades de saúde locais continuam a dizer que a vacinação oferece a melhor proteção contra o novo coronavírus.

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No Brasil, ainda não há estimativa de data para atender esse público. A Pfizer, por meio de comunicado, afirmou que “ainda não há previsão de submissão do pedido junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aprovação do uso da ComiRNAty para a referida faixa etária”. Para que a vacina possa ser utilizada em crianças, é preciso que o laboratório solicite a inclusão dessa nova indicação na bula do imunizante. A companhia deve apresentar à Anvisa estudos e evidências que sustentem essa indicação no que diz respeito à segurança e à eficácia.  

 

Foto Destaque: Vacinação. Reprodução/Rede Brasil Atual

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