Chegou o primeiro filho! E agora, como proceder? Há muitas coisas a se fazer, mas, para a mãe que puder, uma é fundamental: o aleitamento materno. De acordo com a Organização Mundial de Saúde ela tem o alimento que ele necessita e deve ser o único até os seis primeiros meses de vida. A organização classifica o ato como “Aleitamento Materno Exclusivo”.
Boa parte delas se sentem inseguras para a amamentação. Mesmo com diversas orientações recebidas durante a gestação, muitas não acreditam que apenas o leite materno é o único e o mais importante alimento para o bebê. Nele há os nutrientes necessários para o desenvolvimento da criança. Além disso, o ato de amamentar desperta uma interação especial entre mãe e filho, que é de suma importância.
Por falta de orientação profissional ou informações equivocadas, muitas mães interrompem a amamentação por não acreditarem que o leite materno seja suficiente, por receio, falta de posição, incômodos, feridas na mama ou informações errôneas das culturas familiares. Dessa forma, muitas mães acabam forçando a criança à comer outros alimentos.
O pai deve agir junto a mãe com apoio psicológico e incentivo à amamentação, e não gerar pressão. (Foto/Reprodução: Ag.Brasil)
Depressão pós-parto
A resistência para amamentar também pode ocorrer se a mãe estiver com a comum depressão pós-parto. De acordo com a especialistas ela precisa ter uma orientação profissional para conseguir expressar o que está sentindo e suas dificuldades. Os médicos mostrarão as maneiras mais prazerosas e confortáveis para amamentar o bebê, fortalecendo assim o relacionamento afetivo de ambos.
É muito comum ouvir uma mãe dizendo que seu leite é fraco. Segundo os médicos, isso não é verdade. O leite tem fases e passa por transições para se adequar à criança na medida em que ela cresce. Membros do Conselho Federal de Medicina, em estudo, comprova que a natureza é muito sábia e induz a mãe a preparar o alimento do bebê da maneira certa, além disso, é normal ele ficar aguado, gorduroso, salgado, entre outros aspectos. O estudo ainda reforça que o acompanhamento de profissionais no aleitamento materno traz resultados rápidos e satisfatórios, mas para isso é necessário conhecer e analisar o contexto familiar em que a mãe vive, e o mais importante: a mãe precisa estar disposta a voltar a amamentar.
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“Mamãe”, faça o certo!
O primeiro passo é ter confiança com o seu bebê. A mãe precisa se adaptar aessa nova fase da vida, estar tranquila e bem alimentada. O gasto de energia da mãe é muito grande e a vida muda de maneira significativa após o parto, muito pela a amamentação constante, chamado de “Aleitamento de Livre Demanda”.
O desgaste também ocorre devido às noites em claro, trocas de fralda, banhos, entre outros cuidados, onde a mulher pode se esquecer de se alimentar ou não ingerir alimentos devidamente. Por isso é fundamental que a mãe tenha uma alimentação saudável, bebendo muito líquido e ingerindo alimentos nutritivos para repor as energias que são gastas durante o dia.
Papai, incentive a mamãe com frases
"Amamentar é transmitir vida e amor."
"Amamentar é materializar o amor."
"Amamentação é quando o amor transborda em forma de alimento."
"Não poder amamentar não te faz menos mãe! É o amor e a dedicação que constitui o laço de mãe e filho."
"A amamentação não é a única forma de nutrição para o bebê... Ele também deve ser nutrido de afeto."
"Amamentar é alimentar de amor, carinho e dedicação."
"Estou tentando amamentar, não preciso de pitacos vazios. Preciso de calma, incentivo e muito carinho.
"Amamentação vai muito além de amor e nutrição. Ninguém pode explicar, e só uma mãe consegue entender."
"Mãe é lar, é alimento, é afeto, é resiliência e sacrifícios."
"No meu peito, tem amor, leite e um bebê tranquilo e feliz."
Foto destaque:Aleitamento materno: libere a mãe dentro de você. Reprodução/Crello