De acordo com um painel de 17 médicos especialistas independentes da Food and Drug Administration (FDA), responsável pela aprovação de vacinas e medicamentos nos EUA, a vacina contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, produzida pela Pfizer Inc. e BioNTech SE, apresenta benefícios significativos que superam quaisquer riscos ou efeitos adversos. Após as conclusões dos estudos, foi aprovado o uso do imunizante nos Estados Unidos. O comitê consultivo de vacinas é equivalente à ANVISA.
O próximo passo será o FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos, tradução em português) tomar sua decisão final sobre a autorização formal, o que é esperado para ocorrer nos próximos dias. A agência não é obrigada a seguir as recomendações do painel, mas frequentemente adota a conduta definida pelos especialistas. Com isso, o país norte-americano aguarda a autorização do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) para começar a administrar as doses nas crianças.
Pfizer informou que sua vacina contra a Covid-19 é segura e mais de 90,7% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos. Reprodução/ Agência Brasil
Se o FDA emitir uma autorização de emergência, o que é cogitado pelos americanos, as injeções devem começar a ser administradas em escolas, consultórios de pediatras e farmácias dentro de semanas. Autoridades de saúde locais continuam a dizer que a vacinação oferece a melhor proteção contra o novo coronavírus.
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No Brasil, ainda não há estimativa de data para atender esse público. A Pfizer, por meio de comunicado, afirmou que “ainda não há previsão de submissão do pedido junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aprovação do uso da ComiRNAty para a referida faixa etária”. Para que a vacina possa ser utilizada em crianças, é preciso que o laboratório solicite a inclusão dessa nova indicação na bula do imunizante. A companhia deve apresentar à Anvisa estudos e evidências que sustentem essa indicação no que diz respeito à segurança e à eficácia.
Foto Destaque: Vacinação. Reprodução/Rede Brasil Atual