Bem Estar

Os desafios da mulher moderna – Parte 1

As mulheres revolucionaram o mercado de trabalho, mas devem investir na saúde e bem estar para suportar esse cotidiano carregado. Além de profissionais, muitas são esposas e mães.

27 Out 2021 - 10h21 | Atualizado em 27 Out 2021 - 10h21
Os desafios da mulher moderna – Parte 1 Lorena Bueri

O termo sexo frágil, hoje em dia, está muito distante do perfil feminino, diferentemente de outrora. Elas estão cada vez mais fortes, autônomas, empreendedoras e decididas. É um fato a se louvar. Mesmo assim, possuem particularidades que, em determinados momentos, faz com que sejam mais sensíveis, mas não frágeis ou fracas.

Nesse sentido nosso portal vai esmiuçar o universo dessa nova mulher em três reportagens, que se iniciam agora com os cuidados médicos especiais para o mundo feminino. São exames, vacinas, hábitos alimentares, ações rotineiras que possibilitam que essas profissionais exerçam o trabalho em plenitude.

Hoje elas são responsáveis por várias atividades ao mesmo tempo. Seja no trabalho, em casa, com os filhos, com os estudos e também com sua saúde e aparência, a mulher moderna procura cada vez mais o auxílio de profissionais que compreendam o cenário.  

 

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Assim, os ônus também aparecem. Os maus hábitos da correria cotidiana, somados às alterações hormonais, necessitam de atenção especial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), alguns problemas são latentes como sedentarismo, obesidade, diabetes, estresse, doenças cardiovasculares, além de câncer de mama, osteoporose, dentre entre outras doenças.

A OMS destaca, no âmbito das mulheres, a necessidade de melhoraria da alimentação, prática de exercícios físicos pelo menos três vezes por semana, exames rotineiros de combate ao câncer, dentre outras medidas. Agnaldo Lopes, ginecologista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), detalha mais esses cuidados. “É importante focar na promoção da saúde e na alimentação saudável. Prática de atividades físicas, evitar o uso de bebidas alcoólicas e tabagismo. A vacinação também é muito importante, desde menina, como o HPV, que é a partir dos nove anos, até a fase adulta, como outras vacinas. É muito importante a vacinação antes e durante a gravidez. Antes de engravidar, a mulher deve tomar a Vacina Tríplice Viral (sarampo – caxumba – rubéola). A gestação deve ser evitada no primeiro mês após a aplicação da vacina, uma vez que é composta por vírus atenuados e, portanto, há o risco teórico de infecção congênita na criança. Já durante a gravidez, as gestantes devem tomar: H1N1 e a vacina tríplice contra tétano, difteria e coqueluche. Fazer exames preventivos para detectar o câncer precoce também é essencial. Ir ao ginecologista regularmente e realizar com rotina também o Papanicolau”, enumera o médico. Segundo o doutor, após os 40 anos, toda mulher deve fazer a mamografia e a partir dos 50 anos a colonoscopia (um exame que analisa o revestimento interno do intestino grosso e parte do delgado, correspondente ao reto e ao cólon), que  ajuda a encontrar pólipos, tumores, inflamações, úlceras e outras alterações do órgão.


A Revolução Feminina está em vigor, mas atenção às necessidades especiais do universo da mulher é vital (Foto: Reprodução/Crello)


Fatores de Risco

Levantar cedo, arrumar e levar as crianças à escola, correr para o trabalho, resolver demandas pessoais e profissionais, e ainda acumular tarefas domésticas. Identificou-se com essa correria? Muitas, senão a maioria, das profissionais se enquadram nesse modelo de sobrecarga diária cada vez mais. O resultado dessa rotina maluca reflete em mais fatores de risco para a saúde feminina.

Com esses problemas ameaçando o bem-estar feminino, adotar um estilo de vida saudável e, mesmo com o cotidiano corrido, encontrar um tempinho para amenizar a mente e descansar o corpo é essencial.

1 - Trabalho em demasia

A grande lista de tarefas femininas faz das mulheres as maiores vítimas de males psicológicos e físicos como depressão e ansiedade, Síndrome de Burnout, LER, Dort, entre outras inúmeras doenças. Nessa realidade, é fundamental estabelecer regras que separem o profissional do pessoal e segui-las com disciplina, como um contrato firmado entre você e seu bem-estar.

No trabalho, faça pausas, ande, alinhe a postura ao se sentar, eleve as pernas e, se possível, faça ginástica laboral. Em sua folga, busque o prazer, relaxe e se dê o direito de curtir momentos de lazer, mesmo que seja apenas para deitar no sofá e assistir à um filme ou ler um livro.

2 – Dormir pouco e mal

Sabemos sobre a importância de uma boa noite de sono. É vital para reestabelecer as energias e relaxar corpo e mente. Mas, o acúmulo de trabalho compromete o relaxamento noturno. Segundo uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Warwick, na Inglaterra, elas dormem menos que eles devido ao extenso número de responsabilidades a serem conciliadas na vida pessoal e profissional.

A mesma pesquisa aponta que elas, por dormirem pouco, têm mais riscos de elevação da pressão arterial. A falta de sono compromete funções cerebrais e a regulação hormonal, afetando o apetite, levando à obesidade.

Evite o consumo noturno de álcool, alimentos e bebidas estimulantes, busque deitar sempre na mesma hora, afaste-se da TV e do celular algumas horas antes de dormir, e deixe o quarto escuro.  

3 - Faça atos preventivos

Ao se falar em saúde feminina, a ida ao ginecologista está no topo de prioridades. O Papanicolau, para diagnosticar o câncer de colo uterino, e a mamografia, para o câncer de mama, são vitais. Exames de colesterol, hormonais e de glicemia também são importantes. Detectam os riscos de doenças cardíacas e diabetes.

4 - Ansiedade, depressão e estresse

O Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo aponta que as elas são mais estressadas que eles; assim, dedicar tempo à saúde mental é tão vital quanto à física. Ao se intensificarem os sintomas, é essencial a ajuda profissional.

Os casos de depressão, ansiedade e estresse potencializam os riscos de doenças cardiovasculares e neurológicas. Um estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, mostra que a ansiedade, estresse e cansaço aumentam em até 40% o risco de doenças como o Alzheimer.

Inclua hábitos prazerosos em sua rotina. Pratique uma atividade física ou que te leve ao relaxamento e prazer. Que seja bater papo com amigas. O importante é encontrar tempo para distrair-se um pouco dos problemas.

5 – Não ao Sedentarismo

O sedentarismo é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele leva a problemas como hepertensão, depressão, doenças cardiovasculares, ansiedade, obesidade, diabetes, além de muitos transtornos mentais. Novamente, as mulheres estão mais expostas ao risco.

Uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) aponta que elas praticam menos atividades físicas que os homens: o número entre eles é de 40%; e entre elas, 30%.

A OMS indica 30 minutos de exercícios cinco vezes por semana para reprimir doenças cardíacas, obesidade, osteoporose, má respiração, câncer e diabetes. A atividade física aumenta a sensação de prazer e a autoestima, refletindo positivamente em sua mente. 

6  - Má alimentação

Seja moderado! Não alimentar de mais nem de menos é vital para manter a saúde em dia. O exagero na comida promove a obesidade e problemas relacionados. Mas, viver de dietas radicais em busca de um padrão de beleza leva à escassez de nutrientes. Os dois lados da balança levam a danos sérios ao seu corpo.

Abuse das cores em sua mesa de refeição. Você alcançará uma maior variedade de nutrientes para o corpo. Alguns alimentos são aliados na prevenção de doenças. Um estudo da Boston University, nos Estados Unidos, indica que, para as mulheres, comer duas porções de vegetais, diariamente, diminui 45% os riscos de câncer de mama. Outra pesquisa, da Universidade Griffith, na Austrália, aponta que a enxaqueca pode ser prevenida com alimentação rica em vitamina B (proteínas como fígado de boi, atum, ovos e leite).

 7 – Endometriose

Um dos efeitos da moderna mudança cultural e ambiental feminina é sentido, diariamente, por cerca de sete milhões de brasileiras que têm sintomas da endometriose. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose. O mal causa dores abdominais, restrições em relações sexuais e leva à infertilidade.

O estresse, ansiedade, a poluição e o adiamento da maternidade, resultam em alterações hormonais, ligadas à endometriose. Mesmo que não exista uma forma totalmente eficaz de reprimir o mal, ações saudáveis, como dieta equilibrada, exercícios físicos e bom sono, junto as consultas ao ginecologista, reduzem, consideravelmente, os riscos.

Nossa série "Os desafios da mulher moderna"  continua...

 

Foto Destaque: Os desafios da mulher moderna – Parte 1. Reprodução/Creelo

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