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A depressão é um transtorno afetivo que atinge cerca de 350 milhões de pessoas aproximadamente e diferente de sentimentos como a tristeza ou o mal humor que passam em alguns dias, a depressão persiste e com o devido apoio psicológico é possível tratar e curar esse transtorno.
É muito comum acreditarmos que a depressão pode aparecer como uma doença oportunista, surgindo geralmente após algum acontecimento pesado na vida de um indivíduo, um estresse forte causado pela rotina diária, mas a verdade é que a depressão pode trazer algumas doenças físicas com ela.
A depressão não causa só tristeza ou cansaço (Foto: Reprodução/Internet)
A depressão por mais que seja uma doença ligada ao psicológico de um indivíduo pode sim trazer consequências físicas, desde dores de cabeça, dores corporais e dores que podem não responder a medicamentos, as vezes podem ser também efeitos de certas doenças neurológicas como Alzheimer, epilepsia e esclerose múltipla, a ansiedade como a depressão também podem trazer algumas complicações físicas em nosso corpo, tais como problemas cardíacos, por isso a importância de sempre buscarmos um acompanhamento profissional.
Os sintomas da depressão podem ser percebidos pelos seguintes sinais: Humor depressivo, a pessoa carrega sempre um sentimento de culpa, sensação de tristeza e autodesvalorização em tudo, no relacionamento, no trabalho, desaceleração motora, falta de energia, preguiça ou cansaço excessivo, lentidão no raciocínio, perda de algumas memórias, falta de atenção, insônia ou excesso de sono.
E como já dito antes, por mais que algumas dessas condições sejam mais voltadas para o psicológico da pessoa com depressão elas causam muitos efeitos físicos no indivíduo, como por exemplo: a insônia pode causar a perda de massa muscular ou no caso do sono em excesso pode até mesmo causar obesidade, pelo fato do corpo se manter em constante repouso, impede que o organismo queime as calorias que ele queimaria naturalmente quando mantemos o corpo em movimento.
Ao perceber esses sintomas em você ou em outra pessoa, não exite, busque ajuda, afinal uma pessoa com depressão quer sim ajuda, mas não sabe ou não tem forças para buscar ou pedir.
Foto Destaque: Charge de pessoa depressiva. Reprodução/Pedro Hamdan
A partir de diversos estudos e da experiência com o processo de vacinação das crianças de 5 a 11 anos contra Covid nos EUA, os pediatras estão recomendando que a campanha ocorra no Brasil também. Milhões já foram vacinadas com segurança no mundo e os efeitos colaterais são semelhantes aos que ocorrem nos adultos: vermelhidão e inchaço no lugar da aplicação, febre e dores musculares e de cabeça.
A vacina aplicada nas crianças nos Estados Unidos foi a Pfizer/BioNTech e ocorreu após o fim de um estudo que mostrou eficácia de 90% na fórmula. O Centro de Controle de Doenças (CDC) recomendou o uso dessa vacina após aprovação da agência reguladora sanitária americana FDA. Os estudos feitos em diversos países mostraram que o risco de uma criança ser infectada pelo vírus é maior do que o de ela ter efeitos colaterais significantes. De acordo com a Pfizer, será feito um pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que haja essa ampliação de público alvo da vacinação no Brasil.
Criança usando máscara contra a Covid. (Foto: Reprodução/Instituto PENSI)
Essa vacinação já iniciou em outros países da América Latina, como o Chile e a Argentina. Sua importância tem diversas razões; além de contribuírem na circulação dos vírus, as crianças vítimas da Covid aparecem em um número duas vezes maior do que o de todas as doenças preveníveis, como o sarampo e a meningite. Além disso, para cada 100 casos de Covid na população brasileira, havia três crianças internadas.
Criança realizando teste para verificar se tem a doença. (Foto: Reprodução/Drauzio Varella)
Espera-se que a vacinação infantil contra Covid chegue no Brasil até o final do ano. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, ela é eficaz e segura.
Tudo vem mudando e modernizando. Música se ouve no celular, filme se assiste em casa, reunião de trabalho não se reúne (cada um da sua casa) e até os maus hábitos ganharam esse perfil. O uso de cigarros eletrônicos aumenta muito até mesmo no Brasil, onde a comercialização do item é proibida desde 2009, mesmo que o uso não. Assim o fumante traz do exterior e usar no país.
Esses cigarros surgem na década de 1990, como uma alternativa mais saudável e ao cigarro tradicional, que perdeu usuários nos últimos anos. Mas o termo “saudável” não se aplica ao produto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para os danos associados a presença de ingredientes tóxicos, à exposição à nicotina e ao uso por crianças e adolescentes.
Em outubro, a FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, autorizou a venda de três novos produtos, todos da marca Vuse, ligada à British American Tobacco, maior empresa de tabaco do mundo. A reguladora acredita que deixar os cigarros tradicionais é mais significativo que os riscos de viciar novas pessoas. “A FDA determinou que o potencial benefício para fumantes que trocaram completamente, ou reduziram de forma significativa, o uso do cigarro superaria o risco para a juventude”, comunica a FDA. No mesmo dia, a entidade negou dez pedidos de autorização da mesma empresa para produtos com sabor, considerados mais atraentes para adolescentes e jovens.
Na Inglaterra, o Ministério da Saúde do Reino Unido deu um passo ao acesso aos cigarros eletrônicos. O governo abriu caminho para que esses produtos sejam oficialmente prescritos por médicos. O argumento é que ajuda pessoas que querem parar de fumar cigarro de papel.
Essas decisões se baseiam em que embora seja ideal que as pessoas não fumem nada ligado à nicotina, os eletrônicos são menos prejudiciais do que os convencionais. Estudos apontam que os eletrônicos são mais seguros pois não produzem alcatrão ou monóxido de carbono, causadores de doenças pulmonares e câncer.
Cigarro eletrônico. (Foto: Reprodução/PebMed)
Controvérsia
Mas o produto da moda ainda tem muitos riscos. Estudos apontam que a estratégia inglesa elevou a mortalidade cardiovascular. “Mesmo sem monóxido de carbono, o item tem diversas substâncias químicas, como partículas ultrafinas relacionadas à morte cardiovascular”, pondera o médico pneumologista Paulo Corrêa, coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
Várias pesquisas comprovam pelo menos vinte substâncias tóxicas no vapor dele. Boa parte formada pela degradação química dos componentes presentes no líquido no processo de vaporização. Sete das vinte provocam problemas graves no corpo humano. Para comparação, o fumo convencional possui 4.700 compostos tóxicos. “Mas mesmo que o levantamento toque em comparação de quantidade de substâncias nocivas, não quer dizer que os compostos que estão lá sejam isentos de risco. Não há evidências de que o dispositivo ajude os que lutam para abandonar o tabagismo. O cigarro eletrônico não é uma opção para parar de fumar. Para quem faz cessação, parar de fumar é parar de usar nicotina e não parar de usar cigarro. Esse seria um bom tratamento se o usuário conseguisse ficar livre de tudo, mas não é o que acontece. Há apenas a troca do vício”, alerta Jaqueline Scholz, gestora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor.
Os cigarros eletrônicos (vape) são dispositivos que utilizam bateria para aquecer e vaporizar um líquido com nicotina, entre outras substâncias. Os produtos químicos principais são propilenoglicol, glicerol e essências de aromas. O teor de nicotina e o sabor da essência, varia de acordo com o produto. A dosagem de nicotina varia de acordo com o fabricante. A mais baixa equivale a seis cigarros de papel e a maior a dezoito. Os cigarros com sabores doces e mentolados são as preferidos dos adolescentes e jovens e, assim, não foram aprovados pela FDA.
Pesquisas ligam o cigarro eletrônico a males como a bronquiolite obliterante, dano grave aos pulmões, inflamação e obstrução dos bronquíolos, responsáveis pelas trocas gasosas com o sangue. Em 2019, 2.500 casos de doenças pulmonares e 55 mortes nos EUA estão ligados aos cigarros eletrônicos com THC de cannabis e acetato de vitamina E, presente nas essências. Existe também inúmeras discussões sobre os efeitos à longo prazo dos eletrônicos, ainda muito desconhecidos, e com o nível viciante nos jovens. Para o CDCL, órgão americano de pesquisa de saúde, a nicotina incita áreas satisfatórias do cérebro, sendo tão viciante quanto heroína. “Os cigarros eletrônicos têm altas concentrações de nicotina, que é muito viciante. O uso aumenta em quatro vezes o número de jovens que inicia o tabagismo tradicional”, alerta Paulo Corrêa.
Cigarros eletrônico(Foto: Reprodução/Ag.Brasil)
Caso de Polícia
Em setembro a Polícia Civil do Ceará e a Receita Federal apreenderam cerca de R$ 900 mil em cigarros eletrônicos em Fortaleza. Os cigarro da moda estava distribuído em 11 estabelecimentos comerciais. Quatro pessoas foram presas.
Também em setembro em São Paulo A Receita Federal, em operação conjunta com a Polícia Civil e com o apoio da Prefeitura, da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), deflagrou a Operação Atmos. O objetivo é combater a venda ilegal de cigarros eletrônicos na região central da capital paulista. Estima-se que serão apreendidos cerca de 100 mil itens, entre cigarros e acessórios, com valor aproximado de R$ 15 milhões.
Foto Destaque: Modismo: Polêmica nos cigarros eletrônicos/Ag.Brasil
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum e também responsável pela morte de 28% dos homens e mulheres trans. Na última segunda-feira, dia 1º, iniciou-se o Novembro Azul, mês mundial de combate e conscientização sobre o câncer de próstata.
Movimento criado para reforçar a importância do diagnóstico e/ou tratamento precoce dos tumores da próstata, Novembro Azul também é uma campanha pensada como uma ferramenta para incentivar, principalmente aos homens, que visitem médicos regularmente. Já que um de seus maiores receios é o exame de toque retal, que levanta questões acerca da sexualidade masculina.
(Foto: Reprodução/freepick)
Entretanto, segundo Drauzio Varella, a maioria dos cânceres de próstata evoluem lentamente e não causam sintomas, por isso é tão essencial identificá-los o mais rápido possível. Assim como a demora no diagnóstico pode trazer diversos riscos e atrasar o tratamento, ela também pode diminuir as chances de cura da doença. Portanto é extremamente significativo cumprir todos os exames periódicos que o governo disponibiliza.
Apesar de todos os tratamentos avançados, vale ressaltar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, assunto que bastante são discutidos pela Campanha do Novembro Azul. Ferramenta simples que disponibiliza, gratuitamente, exames determinantes na saúde e qualidade de vida do homem e mulher trans.
TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) é um distúrbio neurobiológico de cunho genético e tem como perfil sintomas como falta de desatenção, inquietação e impulsividade. Apresenta-se na infância e pode continuar com o indivíduo pelo resto da vida, se não forem devidamente reconhecidos e tratados.
A criança com TDAH, por exemplo, tem dificuldade em executar um simples dever de casa. Normalmente, as brincadeiras são curtas e infindáveis, já que ela não se interessa por passatempos que precisam de um maior nível de planejamento e concentração.
Da mesma forma, todas as outras faixas etárias, portadores do transtorno, também estão sujeitos a desenvolver comorbidades, isto é, a desenvolver simultaneamente distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão. Isso acontece e, consequentemente, pode se tornar algo mais grave, quando o responsável não tem a devida paciência e não sabe como lidar com a doença.
(Foto: Reprodução/Pavel Danilyuk/prexels)
Por meio disso, com a finalidade de auxiliar os pacientes que são vítimas do transtorno, surgiu-se o coaching do TDAH. Esse campo em específico, ainda é um tema bastante atual, porém que já está em ascensão e se tornando mais conhecido. Pesquisas sugerem que essa prática pode colaborar na amenização dos sintomas da doença. Pois, a partir dessa aplicação, os clientes podem ter um controle maior em sua concentração, adquirir mais autoconfiança e, também, se tornarem mais fortes emocionalmente.
Desde então, profissionais de coach em TDAH, formaram diversas instituições para estabelecer padrões profissionais e fornecer treinamento adequado. Essas instituições planejam e implementam procedimentos, visando o objetivo de ajudar o cliente em questões específicas, ligadas a objetivos e metas pessoais.
Após alguns meses de desaceleração, a pandemia de Covid-19 voltou a ganhar foco na Itália, responsável tanto pela quantidade de casos, quanto pela quantidade de internações. Embora o índice de mortes ainda seja inalterável, como forma de conter a situação, foi acionado alerta vermelho pelas autoridades sanitárias.
Segundo o relatório divulgado nesta sexta-feira (5) pelo Ministério da Saúde, as ocorrências semanais do país chegaram a 53 contágios para cada 100 mil pessoas, contra 46/100 mil registrados na semana anterior. O governo local afirma que com esse novo patamar, pode dificultar os profissionais responsáveis a acompanhar o processo das transmissões.
Atualmente, a média móvel de casos do Coronavírus, em uma semana na Itália, está em cerca de 4.264, taxa 38% maior do que o mês de setembro. Já o número de internações diárias em UTIs manifesta uma tendência de alta há cerca de duas semanas. Os centros de ocupação de leitos de UTI por infectados pelo Covid, tiveram uma taxa de 0,3% a mais em sete dias. Ao mesmo tempo, nas áreas de enfermarias, a ocupação também subiu para 0,8%.
(Foto: Reprodução/Markus Spiske/Pexels)
Devido ao crescimento dos contágios, as autoridades italianas estão receosas em relação às consequências da falta de vacinação, já que mais de 7 milhões de pessoas não tomaram nem a primeira dose. O maior sem imunização, esses indivíduos façam com que o Coronavírus se propague rapidamente e continue circulando em amplitude pelomedo é que, país.
Agora, como forma de precaver, o governo está exigindo aos italianos a presença do certificado de vacinação ou testagem do Covid em atividades ou eventos públicos. Similarmente, os representantes do órgão Ministério da Saúde, já estão estudando formas de tornar a vacinação obrigatória para determinadas categorias, como por exemplo, idosos ou pessoas que trabalham em contato direto com o público.
Pesquisa britânica aponta que a vacinação contra o HPV diminui a taxa de câncer de útero em aproximadamente 87%, além de reduzir casos de lesões pré-cancerígenas. O vírus do HPV é o causador de diversos tipos de cânceres cervicais e, no Brasil, a vacina é oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O arquivo foi publicado na revista científica The Lancet e revelou que, na Inglaterra, a imunização de meninas adolescentes entre 12 e 13 anos contra a enfermidade foi responsável pela redução das taxas dos casos e que aproximadamente 90% das circunstâncias da doença são resultantes de infecções causadas pelo vírus do HPV.
Vacina contra o vírus do HPV. (Foto: Reprodução/ IStock)
“Como esperado, a vacinação contra o HPV foi mais eficaz na população vacinada com idades entre 12 e 13 anos, entre as quais a adesão foi maior e a infecção anterior menos provável […] Esperamos que esses novos resultados incentivem a aceitação, já que o sucesso do programa de vacinação depende não apenas da eficácia da vacina, mas também da proporção da população vacinada”, afirmou Kate Soldan, uma das autoras da pesquisa, em um comunicado enviado à imprensa.
No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam que 54,6% dos brasileiros entre 16 e 25 anos têm o vírus do HPV, e 38,4% dos casos possuem risco de desenvolvimento de câncer. A infecção gerada pelo HPV é associada a diversos tipos de cânceres, como o de colo de útero. Mas também há casos cancerígenos de pênis, vulva, canal anal e orofaringe. No caso do câncer de colo de útero, a doença causa feridas na região genital e em outras partes do corpo. Além disso, há perigo quando aparecem verrugas internas, perto do útero (que não são visíveis) e quando não é realizado o acompanhamento médico e tratamento, podem levar ao desencadeamento da enfermidade.
Mesmo com o sucesso da vacina e com altos investimentos dos laboratórios mundiais em pesquisas, a pandemia continua a gerar mistérios. Muitas pessoas mesmo com o contato estreito e a convivência permanente com doentes, não contraíram o vírus da Covid 19. Agora, especialistas querem descobrir qual o mecanismo em genes humanos promove o não contágio.
Tocar, abraçar, dormir junto, fazer carinho, beber no mesmo copo, usar a mesma toalha, entrar no mesmo carro, beijar na boca, estar no mesmo quarto, e até fazer sexo. Mesmo nessas situações muitas pessoas não transmitiram ou contraíram o vírus. A ciência quer saber como e/ou por que, em certos casos, só um dos parceiros se infectou. Não existem números que levantem essa ocorrência, mas os casos são muitos. A conclusão do fator pode contribuir para o avanço da cura.
Mesmo com altos investimentos dos laboratórios em pesquisas, a Covid 19 ainda gera mistérios. (Foto: Reprodução/Ag.Brasil)
Essa busca sobre o tipo de gene ganha força. Uma pesquisa do consórcio internacional COVID Human Genetic Effort, quer identificar os mecanismos genéticos que desencadeariam quadros graves em pessoas sem comorbidades. O grupo reúne cerca de cem laboratórios ao redor do mundo. “Não existe tratamento específico para o Covid 19. Uma das formas é entender que mecanismos permitem que ele entre e replique mais facilmente no corpo e quais situações o organismo inibe a infecção”, aponta Carolina Prando, médica/imunologista translacional do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, que atua na iniciativa.
O estudo saiu na publicação científica “Nature”, com o título “Um esforço global para dissecar a base genética humana da resistência à infecção por SARS-CoV-2”. A pesquisa inicia a investigação, que se estenderá pelos próximos semestres. Oconsórcio de médicos, anteriormente, descobriu falhas no sistema imunológico. Estas ajudam a explicar casos graves em pessoas sem comorbidades. Entre estas, alterações em genes que coordenam a produção dos interferons tipo 1, proteína fabricada por leucócitos e fibroblastos para atrapalhar a reprodução de microrganismos e células tumorais e favorecer a defesa em outras células.
Outra falha são os autoanticorpos, ou seja, anticorpos que neutraliza o interferon tipo 1. A doutora compara a uma espécie de “doença autoimune”, que não seria descoberta sem a pandemia. Ela relata que esse interferon é a “via essencial” no combate: “Em torno de 10% de pessoas com o vírus em forma grave podem ter esses autoanticorpos. O percentual aumenta conforme a idade. A presença deles é responsável m torno de 20% dos casos de pneumonia de Covid-19 letal acima dos 70 anos”, explica a médica brasileira.
A publicação mostra situações de resistência à infecção, como a tuberculose. A pesquisa busca não só entender o que impede a infecção, mas inclusive descobrir e produzir remédios: “Pretendemos identificar genes candidatos com variantes potencialmente raras. Essas variantes são de particular interesse por dois motivos. Em primeiro lugar, podem fornecer uma compreensão profunda das vias biológicas essenciais envolvidas na infecção pelo SARS-CoV-2. Em segundo, permitirão o desenvolvimento de intervenções terapêuticas inovadoras”. O consórcio já conta com 400 amostras de pacientes de vários países. Os brasileiros Antônio Condino, imunologista, e Mayana Zatz, bióloga molecular e geneticista da Universidade de São Paulo, também participam do projeto.
Foto Destaque: Testes para Covid. Reprodução/Ag.Brasil
Não é novidade que o ar poluído é extremamente prejudicial para a saúde. São mais de 8 milhões de pessoas que morrem, por ano, em decorrência da inalação de ar poluído, que intensifica problemas respiratórios como doenças coronárias, AVC e o câncer de pulmão.
Além desses problemas já conhecidos, uma pesquisa feita na Escola de Medicina da Universidade de Maryland, localizada nos Estados Unidos, apresentou dados que ligam a influência da respiração de ar poluído na fertilidade masculina.
O estudo foi publicado na revista Environmental Health Perspectives, mostrando que a inflamação causada pela inalação de ar poluído que age em um tipo específico de neurônio que é, por sua vez, ligado à obesidade e ao ciclo do sono faz com que aconteça uma redução no número de espermatozoides.
A pesquisa foi feita com grupos de ratos saudáveis e ratos geneticamente modificados, uma vez que eles removeram os neurônios com um marcador de inflamação no cérebro. Ambos foram expostos tanto ao ar poluído quanto o filtrado. A conclusão foi que, ao entrar em contato com a poluição, os geneticamente modificados não tiveram uma diminuição na quantidade de espermatozoides e, em contrapartida, os saudáveis apresentaram uma redução.
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que os neurônios associados ao ciclo do sono e à obesidade estavam, por sua vez, agindo ativamente na redução de espermatozoides em decorrência da poluição do ar.
Os autores do estudo afirmaram que é possível remediar o efeito da poluição do ar na quantidade dos espermas. Segundo eles, isso seria possível através da remoção de um marcador de inflamação específico do cérebro dos ratos.
“Na medicina em geral, muitas descobertas começam nos estudos animais. É claro que até isso se converter em resultados em humanos, demora um tempo. O ideal seria evitar a poluição, mas como não conseguimos, é preciso encontrar formas de evitar seu efeito deletério”, comenta Matheus Roque, especialista em reprodução humana da clínica Mater Prime.
Apesar da novidade, a influência do cérebro nos órgãos reprodutivos não é nem um pouco nova, uma vez que o estresse emocional afeta, por exemplo, perda de períodos menstruais nas mulheres.
Foto destaque: Cidade poluída. (Reprodução/ pixabay)
A healtech Vitta, que foi incorporada no grupo Stone, lançou um serviço de telemedicina que, em outras palavras, nada mais é do que um hospital digital. O projeto, que começou hoje (04), possui capacidade para acompanhas até 150 pacientes simultaneamente.
O programa conta com 150 leitos digitais e 16 diferentes especialidades que irão acompanhar os pacientes através da tecnologia à distância. O objetivo principal é fazer com que as pessoas que precisam de atendimento médico não precisem ir para um hospital. Para isso, os atendimentos podem acontecer tanto pelo aplicativo quanto pelo WhatsApp, que ficarão disponíveis ao longo de toda semana, 24h por dia.
“Nos últimos 14 meses, acumulamos tanto serviços, como equipes próprias de médicos, psicólogos, enfermeiros e nutricionistas que de fato decidimos assumir esse papel”, afirmou Gabriel Alkmim, cofundador da Vitta, em uma entrevista dada para a revista Exame.
Mesmo oferecendo toda a assistência possível, a Vitta reconhece que nem todos os problemas podem ser resolvidos à distância. Em casos graves, a empresa se predispõe a ajudar o paciente na escolha de um hospital físico, dentro do plano de saúde, além de enviar um acompanhante em casos de internação.
O foco da empresa é atender grandes empresas que querem ofertar um atendimento extra aos seus funcionários, com foco na prevenção de saúde. Segundo eles, houve uma queda de 19% nas idas dos funcionários ao pronto-socorro e, também, o número de internações caíram 12%.
Reforçando o objetivo de saúde preventiva, o número de exames de complexidade baixa teve um aumento de 6%. Atualmente a Vitta cuida de, aproximadamente, 160 mil vidas em mais de 550 empresas. Segundo eles, um dos diferenciais é o fato de que esse sistema evita consultas e pedidos de exames desnecessários.