Na última quinta-feira (6), a Gucci reforçou seu compromisso em reduzir o impacto negativo da marca no meio ambiente. Segundo um anúncio publicado em seu perfil oficial no Instagram, a Casa irá se mobilizar para que 100% de suas locações adotem fontes de energia limpa ou renovável até o final de 2022. 

“A mudança para energia limpa e 100% renovável é priorizada como meta este ano. Em 2020, 93% do consumo geral de energia da Casa em suas lojas, escritórios e instalações industriais vieram de fontes limpas e renováveis, com 41 dos 49 países (incluindo a Europa) com 100% de cobertura. Minimizar o consumo de energia de cada loja reduz ainda mais a pegada de varejo da Gucci, com 67% delas equipadas com iluminação LED e detectores de movimento para evitar o uso desnecessário de energia, e sistemas de gerenciamento de edifícios em 23 locais para rastrear e promover a eficiência energética”, comunicou a marca em post publicado no Instagram. 

_{Locações da Gucci adotarão fontes de energia limpa ou renovável (Foto: Reprodução/ Instagram)}

Na indústria têxtil, marcas gigantes como a Gucci são responsáveis por uma parte significativa das emissões de gases, consumo de água e pegada de carbono. Por isso, elas têm o dever socioambiental de compensar tais impactos ambientais. Em 2020, a Gucci apresentou o “Gucci Equilibrium Impact”, iniciativa que se trata de uma série de metas que foram estabelecidas pela Casa para o ano de 2025, com o objetivo de reduzir sua pegada no meio ambiente. Na época, a empresa se comprometeu a diminuir sua emissão de gases, praticar a agricultura regenerativa e a adotar fontes de energia limpa ou renovável. 

No ano passado, a Gucci publicou um relatório do “Gucci Equilibrium Impact”, revelando que a marca obteve sucesso em ultrapassar a meta estabelecida para 2025 quatro anos antes da data estipulada. A análise mostrou que os impactos ambientais foram reduzidos em 44%, enquanto as emissões de gases do efeito estufa foram reduzidas em 47%. Além disso, no relatório divulgado pela marca também constava uma redução constante de seus impactos negativos no meio ambiente a partir de 2015. 

Foto destaque: Fachada de loja da Gucci na Itália. Reprodução/ Roberto Finizio/ Getty Images

Não é de hoje que os vestidos de noiva curtos estão entre as apostas de noivas e estilistas, eles são preferência no que se diz respeito a cerimônia civil. Porém, agora o modelo também tem estado cada vez mais presente no casamento em si. A tendência está relacionada as restrições impostas pela pandemia, que fizeram com que noivas e noivos recorressem a micro eventos.

Segundo um estudo da Lyst, plataforma de moda global, o interesse em vestidos de noiva com o comprimento na altura ou acima dos joelhos cresceu em 170% no ano passado. Entre as personalidades que optaram pelo modelo estão a atriz Thais Fersoza, que se casou com uma peça curta de renda azul da estilista Lethicia Bronstein, e Beth Ditto, que escolheu para a cerimônia de casamento um vestido curto assinado pelo designer Jean Paul Gaultier.

_{Vestido Leona da marca Solace London (Foto: Reprodução/ Solace London)}

Bia Paes de Barros, consultora de moda, acredita que as cerimônias intimistas contribuíram para que os vestidos com menor comprimento se tornassem tendência. Para ela, o atual contexto da moda imposto pela pandemia fez com que a noiva adquirisse uma imagem mais casual, o que levou a valorização tanto da simplicidade quanto da esportividade.

_{Vestido Yolan Cris com aplicações 3D (Foto: Reprodução/ Getty Images)}

A tendência também foi impulsionada pela busca crescente por ambientes externos, uma vez que eles são considerados mais seguros para evitar o contágio de covid-19. De acordo com Bia, os vestidos de noiva curtos são um reflexo das cerimônias de casamento menos urbanas. Além disso, o clima tropical do país e a relação da mulher com seu corpo, que traz certa sensualidade, são fatores que fazem com que o modelo tenha chegado para ficar.

Quem quer usar o modelo curto em uma cerimônia religiosa pode apostar em capas ou sobrecaudas, pois elas podem ser retiradas na hora da festa. Um mix de texturas e materiais também é indicado para manter a elegância das peças de comprimento na altura dos joelhos já que, por não possuírem a mesma fluidez dos vestidos longos, elas precisam de um movimento 3D.

Foto destaque: Vestido Lennon de Rime Arodaky. Reprodução/ Rime Arodaky

Com uma geração de consumidores cada vez mais preocupada com causas ambientais e sociais, as marcas vêm adotando modelos de negócios que prezam tanto pelo meio ambiente quanto pelas pessoas e não é diferente com a Renner. Há anos, a varejista tem colocado em ação estratégias que tem como objetivo promover a moda de forma sustentável e pautada pela economia circular.

Ter a economia circular como base significa ampliar o ciclo de uso de produtos ou recursos pelo maior tempo possível e garantir que, mesmo com o fim da vida útil, eles serão reaproveitados. Para levar tal conceito a prática, a Renner inaugurou no Rio de Janeiro a primeira loja circular de varejo do Brasil, com a finalidade de minimizar o seu impacto no meio ambiente. Localizado no Shopping Rio Sul, o espaço foi desenvolvido levando em conta quais seriam as melhores escolhas para a utilização des recursos, desde a concepção até a sua operação.

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Em um cenário de 20 anos, a construção e operação da nova loja evitou uma emissão de CO2 que corresponde ao plantio de 3.000 árvores e duas décadas de manutenção. Isso equivale, por exemplo, a recuperação de 1,5 hectare da nossa Mata Atlântica. Abastecida com energia eólica, uma fonte que é de baixo impacto e renovável, a loja conta com equipamentos com maior eficácia energética, que proporcionam vantagens como controle de iluminação automatizado e sensores de presença, que contribuem para a redução do consumo de energia.

_{Interior de loja da Renner (Foto: Reprodução/ Bússola/ Renner)}

O projeto também traz o EcoEstilo, um serviço de logística reversa da Renner. Há 10 anos, ele recolhe roupas em desuso, embalagens, fracos de perfumes e de produtos de beleza, dando a eles um destino adequado. A nova iniciativa ainda disponibiliza para os clientes um ponto de coleta da plataforma digital de revenda Repassa, que conta com roupas, acessórios e calçados.

Foto destaque: Fachada de loja física da Renner. Reprodução/ Fabio Pedro/ Renner

Fashion news na área! Fique por dentro dos principais lançamentos que aconteceram no mundo da moda nesta semana. Entre eles, está a coleção de ioga da Nike criada em parceria com Matthew M. Williams e a nova linha de joias da Maju de Araújo, primeira modelo com síndrome de Down que desfilou em uma Fashion Week.

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AHMI lança coleção de joias assinada por Maju de Araújo

A AHMI lançou uma coleção de joias assinada por Maju de Araújo, atriz, influenciadora e primeira modelo com síndrome de Down que desfilou em uma semana de moda. Ana Carolina Cavalcante, que está à frente da AHMI, conta que a Maju cativou a marca com o seu bom gosto e delicadeza. Com muita cor e pedras nacionais, as joias da coleção partilham do estilo romântico e cheio de frescor da modelo.

_{Maju de Araújo assina coleção de joias (Foto: Reprodução/ Jack Bones/ Rony Hernades)}

Nike e Matthew M. Williams se unem em parceria

Com foco na ioga, a Nike e Matthew M. Williams, o diretor criativo da marca Givenchy, apresentam a coleção Nike x MMW Series 005. O lançamento inclui 5 peças masculinas e 6 peças femininas, oferecendo uma combinação de itens necessários para a prática de ioga, que se alinha a estética e ao estilo de atletas.

_{Nike e Matthew M. Williams apresentam a Nike x MMW Series 005 (Foto: Reprodução/ Nike)}

Nos destaques da collab, está o top Nike x MMW, peça de trama aconchegante e estruturada. Sua malha contribui para que o corpo se mantenha fresco durante a atividade. Além disso, 75% das camadas do tecido são feitas com fibras recicladas de nylon e poliéster.

Havaianas e Farm lançam coleção de sandálias

Mais uma vez, a Havaianas e a Farm se uniram em parceira e, para celebrar a chegada do verão, estão lançando uma coleção sandálias. A novidade conta com nove modelos com estampas que carregam elementos característicos do Brasil. Também disponível na Europa e nos Estados Unidos, a linha traz uma grade de tamanhos que vai do 33/34 ao 45/46.

_{Havaianas e Farm lançam novas sandálias em collab (Foto: Reprodução/ Havaianas)}

A diretora de Marketing da Havaianas Brasil, Mariana Rhormens, comenta que a Havaianas e a Farm tem muito em comum, principalmente, no que diz respeito a participação de ambas no dia a dia dos brasileiros. Por isso, é muito empolgante reforçar a alegria e o estilo do país no mercado internacional. A nova coleção já está disponível tanto nas lojas físicas quanto nos e-commerces das marcas, mas vale lembrar que as sandálias de numeração 45/46 são exclusivas da Digital Flagship Store de Havaianas e das lojas próprias.

Foto destaque: Maju de Araújo. Reprodução/ Jack Bones/ Rony Hernades

A Riachuelo e a Clorent, empresas de locação de roupas, uniram-se para lançar, no mercado, uma nova plataforma de aluguel de peças. Disponível no site da grande varejista de moda, o serviço “Alugue Riachuelo” tem como objetivo acompanhar o novo comportamento do consumidor brasileiro e está disponível em três versões: mala de viagem, assinatura mensal e one shot, que permite o aluguel de uma ou mais peças. Segundo Marcella Kanner, que é head de comunicação e marca da Riachuelo, a vantagem de uma cadeia de consumo circular é que ela faz a moda rodar, prolongando a vida útil de um produto. Assim, o aluguel de roupas pode ser considerado uma solução para o consumo e também para uma moda mais consciente.

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O serviço mala de viagem é perfeito para quem quer aproveitar lindas produções, mas odeia se dar ao trabalho de arrumar e desarrumar a mala. Ele inclui uma taxa de entrega e retirada das peças, que podem permanecer com o cliente pelo período de 15 dias. Já o serviço de assinatura permite que três peças da Riachuelo sejam alugadas a cada mês. Enquanto o frete é grátis para trajetos dentro da grande São Paulo, para outras regiões, a taxa é somada ao valor do plano. Por fim, há a locação avulsa, a qual tem a duração de quatro a trinta dias. O serviço tem a taxa mínima de frete no valor de R$ 35, podendo variar de acordo com a cidade. No caso de atraso em qualquer um dos planos, será cobrada uma taxa a qual equivale a uma diária de 24 horas.

_{Riachuelo faz parceria com Clorent. (Foto: Reprodução/Riachuelo)}

Responsáveis pelo cuidado com as peças, tanto a Riachuelo, quanto a Clorent analisam desde possíveis avarias, até desfeitos de lavagem. Em caso de troca de tamanho, as marcas cuidam para que, de forma prática, o cliente possa receber o seu crédito. Também é possível renovar o aluguel de uma peça ou reservá-la para datas futuras. 

Foto destaque: Interior de loja física da Riachuelo. Reprodução/Carlos Henrique Leão/Riachuelo