O Minoxidil é conhecido atualmente pelo seu tratamento para a calvície, mas esta sua função foi descoberta por acaso: até 1980, sua principal função era conhecida como um auxiliar no tratamento para hipertensão arterial, uma vez que, por meio da vasodilatação, ele diminui a pressão arterial. Porém, com um determinado tempo de uso, os pacientes calvos notaram o surgimento de crescimento capilar.
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Não demorando para ser aplicado em regiões como barba e sobrancelha para o tratamento de falhas, por exemplo, não demorou para a medicação se tornar um querido por muitos e apesar de não necessitar de receita médica para a sua compra, o debate com seu dermatologista sobre a utilização é imprescindível para a sua eficácia.
Modelo usa coque samurai. (Foto: Reprodução/Unsplash)
Sendo encontrado nas concentrações de 2% e 5%, sendo a última indicada para tratar alopecias severas. Com o objetivo de sanar as maiores dúvidas sobre o seu uso, trazemos respostas de profissionais entrevistados pela GQ.
Em que casos o uso do Minoxidil é indicado?
A Dra. Ana Carolina Clemente afirma que: “O Minoxidil é recomendado para o tratamento de cabelos finos e ralos, encontrados na calvície (alopecia androgenética)”. E a dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, Dra. Leticia Bortolini complementa dizendo que o medicamento é usado para “prolongar a fase de crescimento dos fios do couro cabeludo, cílios e sobrancelhas”.
O Minoxidil apresenta alguma contra indicação?
A dermatologista Roberta Padovan apresenta algumas, podendo ser “Hipertricose indesejada em mulheres (crescimento pelos na face); Gravidez ou a amamentação é contraindicado a pacientes com história de hipersensibilidade ao Minoxidil ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Mulheres podem usar o medicamento quando escolhido para o tratamento da alopecia androgenética nas mulheres - liberado pelo FDA”. Esclarece a profissional.
Jornalista e criadora de conteúdo Karol Pinheiro. (Foto: Reprodução/ @karolpinheiro)
Qual a média de duração para a sua eficácia?
A Dra. Leticia Bortolini conta que o uso do remédio costuma ser, em sua maioria, a longo prazo, prolongando a fase anágena do crescimento capilar e com isso “Então depois de uns 15 dias de uso é comum a pessoa notar uma queda maior, que dura cerca de um mês, e então os fios ficam na sua maioria em fase de crescimento. Quando o uso é suspenso essa fase de queda vai se repetir porque o folículo para de sofrer a ação do medicamento e volta a ciclar pela sua orientação genética.”
É possível potencializar seus resultados?
A Dra. Ana Carolina Clemente afirma que a medicação pode ser adquirida pela compra direta, ou manipulação em farmácias especializadas, e seu uso pode ser potencializado por meio de “Lâmpadas de Led vermelho antes da aplicação, lasers, ou sua aplicação direto na profundidade do couro cabeludo (bulbo), através da mesoterapia ou MMP”.
Foto Destaque: Modelo de cabelo castanho. Reprodução/Freepik