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O Ministério da Saúde acabará com o intervalo de 14 dias para a aplicação das vacinas contra a gripe e contra a covid-19. A decisão começa a valer em outubro e o anúncio foi feito pelo Ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz, já que Marcelo Queiroga testou positivo para a covid-19. A expectativa do Ministério da Saúde é de que a medida seja suficiente para aumentar a adesão da população à Campanha Nacional de Imunização contra a gripe e contra a covid-19.
Enfermeira aplicando vacina em jovem. (Foto: Reprodução/ Getty Images)
O secretário-executivo do Ministério da Saúde e atual substituto de Marcelo Queiroga, Rodrigo Cruz afirmou que: “A Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai) apresentou um estudo mostrando que não há problema em lançar mão dessa estratégia” – diz Rodrigo em relação ao intervalo entre as imunizações contra o vírus influenza e covid-19. Em nota divulgada à imprensa, a pasta afirma que “é improvável que a administração simultânea das vacinas covid-19 com as demais vacinas do calendário vacinal incorra em redução da resposta imune ou risco de eventos adversos” e que “a ausência de estudos nesse sentido, bem como visando possibilitar o monitoramento de eventos adversos pós-vacinação, não se recomenda a administração simultânea com as demais vacinas do calendário vacinal”.
Além disso, Rodrigo Cruz também declara que, por enquanto, a medida é válida somente para as vacinas da gripe e covid-19: “Por enquanto, será só com a vacina da gripe. O PNI está avaliando outras possibilidades. Essa recomendação foi feita para poder aproveitar que o cidadão, quando tomar a sua segunda dose da vacina contra a covid, como já está no posto de saúde, já tome também a dose da gripe”.
Foto Destaque: Charge retratando aplicação de vacina. Reprodução/ Pixabay
Nesta semana, o Brasil ultrapassou a marca de 40,7% da população imunizada com as devidas doses das vacinas. Ao todo, aproximadamente 70% da população brasileira já tomou ao menos uma dose dos imunizantes contra a covid-19. No início da vacinação, o Brasil enfrentou problemas políticos envolvendo a vacina que fizeram com que atrasasse o ritmo da vacinação, no entanto, o índice de brasileiros devidamente imunizados é parecido com o índice de países que começaram anteriormente a campanha de vacinação.
São Paulo e Mato Grosso do Sul são os estados com as maiores taxas de vacinados no país com 53,9% e 55,6%, respectivamente. Em relação aos vacinados com a primeira dose, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e São Paulo encabeçam o ranking com 70,2%, 70,5% e 78,6%, respectivamente. O consórcio de veículos de imprensa divulgou que, ao todo, o país conta com 86.692.704 de pessoas vacinadas com as duas doses da vacina (ou dose única) e 144.536.919 estão vacinados com a primeira dose dos imunizantes. Somando o número de pessoas completamente vacinadas com o número de pessoas vacinadas com apenas a primeira dose, o país conta com 231.229.623 doses aplicadas.
Adolescente durante drive-thru da vacinação no estado de São Paulo. (Foto: Reprodução/ Governo de São Paulo)
Ocupando a 37ª posição no ranking de vacinação mundial, o número de mortes por causa da covid-19 segue em queda nos estados brasileiros e a média móvel de óbitos por covid-19 é de 500 atualmente. A queda no número de pessoas mortas é devido ao avanço da vacinação no país, no entanto, a média móvel de novos casos da doença subiu para 16 mil no Rio de Janeiro.
Foto Destaque: Adolescente sendo vacinada em drive-thru de vacinação em São Paulo. Reprodução/ Getty Images
O odontólogo Bryan Arlean, especialista no assunto vem ganhando grande projeção e reconhecimento ao transformar sorrisos de grandes nomes do esporte, como: Jogadores de futebol, vôlei, gamers e grandes apresentadores como a repórter e correspondente internacional do TNT Sports, Isabela Pagliari, que confiou o seu sorriso ao grande profissional da área. Para o cirurgião-dentista, o seu trabalho é uma missão dada por Deus, que vai muito além da estética. “sorrisos influenciam diretamente na vida, e nas relações que temos, logo um sorriso tem o poder de impactar a autoestima do paciente, de forma positiva ou negativa, mas eu vivo pra isso: Transformar a baixa autoestima, em qualidade de vida”. Compartilha o doutor.
Dr. Bryan Arlean em publicação nas redes sociais. (Foto: Reprodução/ Instagram)
Com mais de 200 mil seguidores na rede social, Instagram, o especialista em lentes dentais, procura influenciar diariamente a respeito da importância dos cuidados com a saúde e estética bucal, além de apresentar todos os resultados dos seus procedimentos realizados com excelência. Sempre buscando se aperfeiçoar na área, e trazendo aos seus consultórios toda a tecnologia de ponta e os materiais de alta qualidade, o trabalho realizado pelo Dr. Bryan Arlean, além de ser feito com amor, é realizado com muita responsabilidade e profissionalismo.
O Dr. Bryan Arlean lançou recentemente o seu instituto Stetic Center em Santos, São Paulo, ao lado dos seus sócios. Além de atenderem em Santa Catarina e Rio de Janeiro, estão montando uma clínica na Barra da Tijuca- RJ. Para acompanhar o trabalho do Dr. Bryan Arlean, clique aqui para acessar o perfil do Instagram.
Foto Destaque: Dr. Bryan Arlean em seu consultório. Reprodução/ Instagram
Quando você imagina a vida de um paciente com câncer, qual é a primeira cena que vem na sua cabeça? Provavelmente um ambiente hospitalar, com uma rotina exaustiva de exames, pessoas em tratamento, debilitadas… Mas nem sempre é assim. Viver com câncer é um desafio, mas também pode ser uma trajetória de conquistas e superação. Isso é o que conta a campanha Sobre Viver, que coloca o paciente no centro da conversa, com histórias reais e inspiradoras que são combustível de vida para todos os espectadores, mesmo não sendo um paciente oncológico.
Para ouvir e trazer ao mundo essas histórias, o ator Jonathan Azevedo aceitou o convite da biofarmacêutica Bristol Myers Squibb para ser o embaixador da campanha. Atualmente em gravação da novela “Verdades Secretas 2”, Jonathan vivenciou junto ao pai o que é um diagnóstico oncológico e seus impactos. Diagnosticado com câncer de laringe em 2013, Sérgio Azevedo travou uma batalha de quatro anos com a doença. E saiu vitorioso! “Depois que o meu pai se curou, ele virou uma espécie de conselheiro. Muitas vezes eu descobri que um amigo ou um familiar estava com câncer, eu pegava ele correndo e levava até o meu pai. E eles saíam de lá mais esperançosos”, conta.
Os episódios trazem um olhar humanizado para a relação entre médico, paciente e cuidadores, que mostra que o diagnóstico de câncer pode não ser tão desencorajador. “O relacionamento entre médico e paciente é fundamental para que todas as decisões sejam tomadas em conjunto. A campanha Sobre Viver leva ao público o que muitas vezes fica apenas dentro dos consultórios”, explica Dr. Antonio Buzaid, Diretor Médico Geral do Centro Oncológico Antonio Ermírio de Moraes da Beneficência Portuguesa de São Paulo e co-fundador do Instituto Vencer o Câncer.
Ator Jonathan Azevedo em post no Instagram. (Foto: Reprodução/ Instagram)
Dia do Pulmão
O lançamento da campanha Sobre Viver acontece no dia 25 de setembro, Dia Mundial do Pulmão. A data foi escolhida porque o câncer de pulmão (células pequenas e não pequenas) é o segundo câncer mais comum entre homens e mulheres no mundo, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. O câncer de pulmão é de longe a principal causa de morte por câncer entre homens e mulheres, representando quase 25% de todas as mortes pela doença. A cada ano, mais pessoas morrem de câncer de pulmão do que de câncer de cólon, mama e próstata juntos. Porém, os avanços da ciência e da medicina desafiam esse cenário.
Fausto Simões, um dos pacientes que conta a sua história nos vídeos da campanha, conta como foi receber o diagnóstico. “Quando eu recebi a notícia, por ser médico, parece que enxerguei um muro na minha frente. Mas depois fui confiando no tratamento e na benção que é o avanço da medicina. E hoje faz quatro anos que levo uma vida praticamente normal”, comenta o médico ortopedista, diagnosticado com câncer de pulmão em 2016. Os sete episódios da campanha estão disponíveis no site da Bristol Myers Squibb e podem ser assistidos e compartilhados por aqui. A campanha Sobre Viver conta com o apoio dos institutos Lado a Lado Pela Vida, Oncoguia e Vencer o Câncer.
Foto Destaque: Ator Jonathan Azevedo é embaixador da campanha “Sobre Viver”. Reprodução/ Sobre Viver
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília em 2013 identificou que 27 milhões de brasileiros consomem o álcool de maneira exagerada. O problema se agravou ainda mais com a pandemia. De acordo com a edição especial da Global Drug Survey (GDS) sobre a Covid-19, o Brasil registrou um aumento de 13,5% no consumo de álcool em 2020. Já a pesquisa de comportamentos “Convid”, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com as universidades Federal de Minas Gerais e Estadual de Campinas, aponta para um aumento ainda maior: 18% de crescimento no consumo de álcool no país.
Ivan Barenboim durante participação no programa “Casos de Família”, do SBT. (Reprodução/ YouTube)
As consequências do alcoolismo
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o alcoolismo costumam acarretar problemas profissionais, financeiros e familiares. Além disso, podem causar graves prejuízos à saúde física e mental como acidentes automobilísticos, hepatite alcoólica, cirrose hepática, pancreatite, alguns tipos de câncer, transtornos emocionais e até demência.
Quando procurar ajuda?
De acordo com o Dr. Ivan Barenboim, psiquiatra especializado no tratamento do alcoolismo, o indivíduo deve se fazer quatro perguntas:
Já pensou em parar de beber por sentir que este comportamento está sendo prejudicial?
Há pessoas próximas insistindo para que reduza ou interrompa o consumo do álcool?
No dia seguinte ao consumo, costuma haver sentimento de culpa?
Acorda já com vontade de beber ou pensando em beber?
Caso responda afirmativamente a uma ou mais dessas perguntas, é preciso buscar ajuda.
Método Sinclair: tratamento eficaz, simples e barato
Um grande problema é que as abordagens terapêuticas tradicionais que exigem que o indivíduo se comprometa imediatamente com a abstinência têm alto índice de abandono e baixa taxa de sucesso. Diversos estudos apontam que pelo menos 40% dos alcoolistas abandonam o tratamento já no primeiro ano e que apenas de 5 a 10% deles de fato conseguem obter sucesso com este tipo de abordagem. No entanto, há uma alternativa de tratamento com taxa de sucesso bem mais animadora fundamentada nas pesquisas de um cientista finlandês chamado John David Sinclair. Ele descobriu que o alcoolismo se deve a uma disfunção numa área do cérebro chamada Sistema de Recompensa Cerebral.
Este sistema é responsável por processar experiências que geram prazer imediato como uso de drogas, álcool, sexo e comida. Pessoas com tendência genética a desenvolver o alcoolismo acabam conectando de maneira exagerada o álcool com a recompensa, gerando fissura e compulsão pela substância. Então, o foco deste tratamento é enfraquecer esta conexão disfuncional de maneira a ajudar a pessoa a voltar ter controle sobre a bebida.De fato, pesquisas clínicas apontam que 80% dos pacientes que fazem o Método Sinclair corretamente melhoram significativamente, voltando a conseguir beber de maneira mais moderada.
Além desta alta taxa de eficácia, o Método Sinclair tem outras vantagens em relação às abordagens tradicionais:
Mais simples e barato;
Não exige abstinência imediata. Por isso, a taxa de adesão é bem mais alta, enquanto a frequência de sintomas graves relacionados a crises de abstinência é bem mais baixa;
Dispensa tanto a internação quanto a frequência em grupo de ajuda.
O médico psiquiatra, Dr. Ivan Barenboim, conhecido no Brasil pela utilização desta alternativa para o tratamento do alcoolismo, explica o Método Sinclair: ‘Consiste, basicamente, no seguinte: a pessoa toma um remédio bloqueador dos receptores de opioides toda vez que for beber. Este remédio faz com que o cérebro desaprenda o alcoolismo, pois o bloqueio da atividade dos opióides impede que o sistema de recompensa cerebral reconheça o estímulo do álcool como algo prazeroso. Dessa maneira, o cérebro desconecta o ato de beber do prazer que ele costumava trazer. Por consequência, ocorre a extinção do comportamento de dependência ou compulsão. Dessa maneira, gradualmente, a pessoa volta a ter um relacionamento normal ou, pelo menos, mais próximo do normal com o álcool’.
Ainda segundo Barenboim, o tratamento deve ser feito de maneira consistente por alguns meses para que seja efetivo. ‘Em dois meses já costuma ser possível observar os resultados iniciais, enquanto que em 4 a 6 meses, normalmente obtemos resultados robustos. Em alguns casos, no entanto, precisamos de até um ano para chegar a um resultado satisfatório. Portanto, apesar de muito eficaz, não é uma pílula mágica’.O medicamento necessário para a utilização do Método Sinclair é vendido somente sob prescrição médica pois atua no cérebro. Todavia, não apresenta riscos significativos, não causa dependência nem provoca alterações no estado de consciência.
Como ter acesso ao Método Sinclair no Brasil
A maneira mais simples e barata é participando da Comunidade Brasil Contra o Alcoolismo criada pelo Dr. Ivan Barenboim para facilitar o acesso dos brasileiros a esta nova abordagem de tratamento do alcoolismo. Para mais informações, clique aqui.
Pouco mais de um mês em quarentena, a cidade de Auckland na Nova Zelândia reestabeleceu as atividades moderadamente. O novo período de lockdown no país foi devido a um caso isolado de covid-19 e, após a retomada das atividades e da reabertura dos estabelecimentos, o governo decidiu promover a vacinação contra a covid-19 de uma forma inusitada: Unindo a vacinação com restaurantes de fast-foods. O governo da Nova Zelândia está em negociação com as principais redes de fast-foods do país e a ideia inicial é de que as lojas passem a oferecer os imunizantes nas filas formadas enquanto os clientes esperam as refeições. “Queremos apenas chegar aonde a pessoas estão”, afirma o vice-primeiro-ministro, Grant Robert em entrevista para a Rádio Nova Zelândia.
Com a prática, o país pretende atingir 90% da população completamente vacinada contra a covid-19. Atualmente, a Nova Zelândia possui 38% da população completamente vacinada e 72% vacinada com a primeira dose. Até o momento, o governo está em negociação com três grandes redes de fast-foods: Taco Bell, Pizza Hut e KFC, mas a ideia é expandir para outras grandes redes de fast-foods do país. A primeira-ministra Jacinda Ardern pretende acabar com as medidas restritivas no país quando a vacinação atingir o total de 90% da população totalmente imunizada.
Doses de imunizantes contra a covid-19 (Foto: Reprodução/ Pixabay)
Na noite de terça-feira, 22, a polícia federal da Nova Zelândia apreendeu dois homens que tentavam entrar em Auckland com um carro cheiro de lanches do KFC, um dia antes da chamada “corrida aos fast-foods”. Para introduzir a vacinação nas redes de fast-foods, o único empecilho tem sido conseguir que as pessoas aguardem 20 minutos após a aplicação da vacina para serem atendidas no estabelecimento escolhido. No entanto, o governo considera que é um “tempo curto” no que se refere ao fim da quarentena no país.
Foto Destaque: Estabelecimento do restaurante Pizza Hut. Reprodução/ Online Store Suruveys
Após a liberação de uso permanente para a vacina contra a covid-19 fabricada pela Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) concedeu a aplicação da 3ª dose da vacina Pfizer/ BioNTech em idosos acima de 65 anos e em pessoas com comorbidades. A dose de reforço também será aplicada em professores, profissionais da saúde e pessoas desabrigadas. Em nota, a diretora da FDA disse: “A decisão de hoje demonstra que a ciência e os dados atualmente disponíveis continuam a orientar a tomada de decisões da FDA para as vacinas contra a covid-19 durante esta pandemia”.
A FDA não informou se as pessoas que não se vacinaram com as duas doses do imunizante Pfizer/ BioNTech poderão tomar a dose de reforço. Além do imunizante Pfizer/ BioNTech, o país utiliza os imunizantes fabricados pela Moderna e pela Johnson & Johnson. O vice-diretor da FDA, Doran Fink, afirmou que a instituição não possui dados suficientes para aprovar a 3ª dose da vacina Pfizer/ BioNTech em pessoas que foram vacinas com imunizantes de outras empresas, como a Janssen, vacina de aplicação única fabricada pela Johnson & Johnson, por exemplo.
“Não há dados disponíveis para informar a intercambalidade de uma dose de reforço de uma vacina com a série primária de outra vacina”, afirmou Doran durante a reunião do Comitê Consultivo de Práticas de Imunização dos EUA. Aproximadamente 60% da população estadunidense recebeu pelo menos uma das doses das vacinas e mais de 50% já está totalmente imunizada. Os EUA é o país com maior número de casos confirmados e de mortes devido à covid-19, com 37,7 milhões e 628 mil, respectivamente.
Foto Destaque: Fachada da empresa Pfizer. Reprodução/ Pfizer
Em São Paulo, ocorreu a morte de uma jovem que aconteceu sete dias após tomar a vacina contra o coronavírus. O caso, que foi amplamente comentado, colocou em pauta a segurança do imunizante da Pfizer. Apesar disso, segundo as investigações feitas pelo estado de São Paulo e pela Anvisa, o óbito não teve quaisquer relações com a vacina aplicada.
De acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo, a causa provável para a morte foi uma doença autoimune, chamada de Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT), que foi identificada com base nos exames complementares. Dessa forma, a Anvisa anunciou que os dados apresentados foram “consistentes e bem documentados”, provando que o óbito não teria ocorrido por conta da aplicação da vacina.
“Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”, afirmou a Anvisa.
Em decorrência do óbito, o Ministério da Saúde havia suspendido, na terça (21), a aplicação de imunizantes contra a Covid-19 para adolescentes acima de 12 anos. Porém, a partir dos dados apresentados, a pasta voltou a recomendar, nessa quarta-feira (22), a vacinação contra o coronavírus para jovens que possuem entre 17 a 12 anos sem comorbidades no PNI.
Covid-19: Morte de adolescente não teve relações com a vacina. (Foto: reprodução/ freepik)
“Os benefícios da vacinação são maiores do que os eventuais riscos dos eventos adversos da sua aplicação. Comparando tudo o que foi aplicado, mesmo com esses supostos erros de imunização, é um percentual muito baixo”, disse o ministério.
Contudo, apesar do vai e vem do Ministério, os estados não concordaram com a primeira decisão e mantiveram a distribuição de vacinas, apoiados na decisão do STF que garantiu a autonomia das administrações estaduais e municipais para decidir se vão mante a vacinação de adolescentes acima dos 12 anos.
Foto destaque: Jovem sendo vacinada. Reprodução/ Freepik.
A evolução da comunicação modificou o mundo rapidamente. Falar com quem está distante é muito mais simples do que há 20 anos. Enviar uma mensagem de texto por aplicativos ou uma ligação em tempo real eram inimagináveis em meados da década de 1980 e 1990, quando a internet mal chegava ao Brasil. Cada vez mais temos conforto para se comunicar. O fato é que a dependência por redes sociais e aplicativos diversos, principalmente aparelhos celulares, cresce tanto quanto as tecnologias de comunicação. Mas não podemos deixar a dependência virar vício.
Facebook, Twitter, WhatsApp, Instagram e TikTok são meios de aproximar amigos distantes, parentes de estados ou até países, fazer novos amigos, conhecer grupos com interesses em comum. Nos traz benefícios? Sim. Mas devemos usar com moderação. O descontrole, sem ponderar o prejuízo às demais atividades, é prejudicial à saúde mental. Viciados em redes sociais preferem a vida online à vida real e perdem o discernimento do que está acontecendo ao seu redor.
As vantagens
Dentre as vantagens que as tecnologias trazem, citamos a rapidez nas pesquisas escolares ou de qualquer setor, a busca por contatos telefônicos e, especialmente pelas redes sociais, o contato com amigos e familiares, etc. É o caso da nutricionista Jane Souza que mora em Strasbourg, na França, e fica sempre conectada para se comunicar com sua família e amigos brasileiros. “Fico online o dia inteiro. Cozinho com o celular ao lado do fogão, vou para a academia com o celular na mão, trabalho com o celular por perto. Falo muito com minha família e isso me acalenta porque parece que eles estão perto. Além disso, eu compro roupa pelo Instagram, faço serviço nutricional pelo WhatsApp, sempre me atualizo com os posts de nutricionistas do Brasil inteiro sobre os últimos artigos publicados. A internet só me traz coisas boas”, destaca.
A aposentada Dalci Souza aproveita a internet para tentar encontrar amigos antigos. “Acho muito útil usar o Facebook e o WhatsApp. Antes era mais difícil para falar com a família e com os amigos só por telefone, mas agora a gente fala todo dia e a qualquer hora. E eu também gosto muito de uns vídeos bonitos que vejo no Facebook. Acho muito interessante e isso é muito valioso para mim, mas também acho que o uso excessivo é prejudicial, sim. Se eu fico muito tempo já sinto que me faz mal porque vou me esquecendo de tudo à minha volta. Já me peguei algumas vezes no Facebook e deixando de lado minha família que estava perto de mim”, relata.
Segundo especialistas, esse mal é comum em qualquer faixa etária, mas como outros vícios, crianças e adolescentes estão no grupo de risco. Estudiosos indicam ainda que pessoas que possuem distúrbios como depressão, transtorno bipolar, déficit de atenção ou hiperatividade também são mais suscetíveis. Um estudo de 2015 da agência de saúde pública de Ottawa, no Canadá, indica isso. Os pesquisadores analisaram os dados de 750 estudantes entre o 8º ano do ensino fundamental e o 3º ano do ensino médio. Eles responderam sobre hábitos nas redes sociais e ao seu bem-estar psicológico. 25% dos alunos afirmaram passar pelo menos duas horas nas redes sociais diariamente e eles foram os que mais mostraram sinais de depressão, ansiedade e pensamentos suicidas.
Conversamos com dois jovens recém-chegados da adolescência “virtual” para o mundo universitário. Cláudio Henrique tem 18 anos e em seu relato é possível notar a importância das redes sociais para essa geração. “Quando estudo para uma prova, eu utilizo o celular seja para estudar ou para entrar nas redes, e levo o celular para a mesa e o utilizo durante as refeições”, conta.
O estudante Gustavo Ribeiro diz que usa o celular quase o dia todo, mas com ressalvas, pois tenta implantar um autocontrole: “Uso em média 12 horas diárias.Eu só não uso quando estou em sala de aula na faculdade. Se não tem rede eu fico ansioso, mas consigo manter o controle. Quando necessário, desligo a rede sem problemas. Tento não deixar esse hábito não atrapalhar as leituras. Leio no mínimo um livro por mês, além dos livros da faculdade. Para estudar normalmente não desligo o celular, mas silencio para o barulho das notificações não atrapalhar. Não desligo, pois, caso seja necessário, posso fazer pesquisas e tirar dúvidas com um colega pelo WhatsApp. Em casa, meus pais sempre proibiram de levar o celular para a mesa. Dessa maneira, peguei o costume de não usar durante as refeições”, explica. Para as crianças, o efeito excessivo do uso das redes sociais faz com que a vida virtual se confunda ainda mais com a realidade. É o que conta a diretora pedagógica, Hilda Beatriz de Freitas. Ela destaca a falta de discernimento dos pais. “Os pais não sabem lidar com as redes sociais. A tecnologia deve ser usada da melhor forma para a criança ter leitura e escrita desenvolvidas dentro do planejado. Deve-se medir o uso e reprimir o exagero. Os pais deixam filhos de oito anos usarem o Facebook. Escola não ensina a criança a usar WhatsApp e Facebook. Nós não demos o celular para uma criança de oito anos. Aprendem em casa. Assim surgem problemas na escola. Vemos coleguinhas ofendendo o outro no Facebook e os pais colocam a culpa na escola. Mas quem permitiu? Foi a escola ou o pai? Não permitimos aqui dentro”, desabafa.
Jovens e idosos são grupo de risco no vício em redes sociais e aplicativos (Foto: Reprodução Agência Brasil)
Desligar e focar
Se não pode com ele, afaste-se dele. Essa é uma máxima inversa que muitos estudantes que almejam passar em um vestibular federal ou em um concurso público aplicam. “Minha meta é passar em Medicina, que é algo muito difícil. É necessária muita dedicação e foco. Certa vez li uma frase de Steve Jobs: ‘Foco é saber dizer não’. Disse não para o Facebook e Whatsapp para me livrar de distrações que tomavam bastante tempo do meu dia. Sem eles fico mais tranquilo para estudar”, conta o enfermeiro e vestibulando de Medicina Carlos Rocha. A fisioterapeuta Fábia Ferreira saiu do Facebook para estudar para um concurso público: “Está sendo uma experiência ótima. Senti falta no começo, mas os benefícios são maiores. Percebi que tenho mais tempo para estudar”.
Outra nova situação são os usuários acima de 60 anos. O aposentado Osmar Furtado se considera muito ativo nas redes: “Confesso que exagero. Uso WhatsApp desde a hora que acordo até quando vou dormir. Fico o dia inteiro ligado. A maioria das minhas atividades sociais posto no Facebook ou mando pelo WhatsApp. Por semana posto mais de seis conteúdos no Facebook. A postagem no WhatsApp é ao longo do dia, pelo menos três vezes”, revela. Com 70 anos, ele diz quais as vantagens, mas pondera. “Me reaproximei de amigos que não via. Sou também músico e empresário e é uma ótima ferramenta para a divulgação desses trabalhos, mas realmente estou muito ligado nas redes. Tenho ficado mais preguiçoso quanto à leitura. Fico sem paciência para ler um texto muito grande”, confessa.
Você pode estar viciado
-Sente ansiedade em se conectar à rede social para ver o que os amigos estão fazendo.
-Checa seu perfil na rede social enquanto faz outra atividade, como trabalhar ou se reunir com os amigos.
-Deleta mensagens que publicou na rede social para que os amigos não percebam a quantidade excessiva de informações publicadas em um pequeno espaço de tempo.
-Passa noites em claro nas redes sociais.
-Fica de mau humor se viaja para algum local onde não existe conexão com a internet.
-Deixa de ver os amigos pessoalmente e mantém relacionamentos apenas online. -Tem mais amigos nas redes sociais do que no convívio pessoal.
-Acorda e vai conferir seu celular antes de qualquer outra coisa.
-Deixa de bater um papo na mesa de um bar para ficar teclando.
-Entra nas redes sociais enquanto assiste a um filme.
–Mente para familiares e amigos para continuar conectado nas redes sociais.
-Atualiza seu status várias vezes durante curtos períodos de tempo.
O japonês Daisuke Hori, 36 anos, virou um dos principais assuntos na web por conta de uma peculiaridade: Daisuke dorme apenas 30 minutos por noite. Em programa de tv local, o japonês contou a sua rotina e afirmou que não possui problemas de saúde ou efeitos colaterais devido ao costume e recomenda outras pessoas a experimentarem o feito. Ao programa de tv e ao site Oddity Central, Daisuke disse que não tinha tempo suficiente durante o dia para realizar as tarefas do dia a dia: “Senti que as 16 horas não era tempo suficiente para todas as coisas que queria fazer durante o dia”, afirmou. No programa, Hori foi desafiado a mostrar a rotina de sono e o dia a dia por um período de três dias.
Daisuke Hori durante sessão de ginástica. (Foto: Reprodução/ Oddit Central)
Com a missão de mostrar a rotina do japonês, a equipe do programa de tv foi até a residência de Daisuke. No primeiro dia, Hori acordou às 8h e teve atividades como escrita, leitura e ginástica. Em umas das noites, chegou a dormir por apenas 26 minutos e, em seguida, saiu com amigos para surfar durante a madrugada. Estes amigos que saíram com Daisuke fazem parte da Associação de Sono Curto do Japão, do qual Hori é presidente. Em contrapartida, especialistas afirmam que a falta de sono ou sono irregular podem causar alguns distúrbios como o ritmo circadiano e a insônia. Além disso, um adulto precisa de dormir entre 6 e 9 horas por noite.
Nos Estados Unidos, uma análise divulgada pela revista Annals Of Behavioral Medicine estudou as consequências de dormir por um período inferior a seis horas por noite – o mínimo necessário para uma pessoa adulta. Na pesquisa, os problemas físicos e mentais foram aumentando gradativamente com o passar do tempo e, no último dia de pesquisa, os participantes relataram a gravidade dos sintomas. O professor assistente na Escola de Estudos do Envelhecimento do Sul da Flórida e responsável pela análise, Soomi Lee, afirmou à época que: “Os resultados desse estudo mostram que ter apenas uma noite sem dormir pode prejudicar significativamente o seu funcionamento diário”. Os participantes da pesquisa liderada por Soomi, relataram sintomas como a raiva, sentimento de solidão, frustação e nervosismo. Sintomas físicos como problemas respiratórios e dores no corpo também foram relatados.
Foto Destaque: Daisuke Hori durante entrevista à tv local. Reprodução/ Oddity Central