Em São Paulo, ocorreu a morte de uma jovem que aconteceu sete dias após tomar a vacina contra o coronavírus. O caso, que foi amplamente comentado, colocou em pauta a segurança do imunizante da Pfizer. Apesar disso, segundo as investigações feitas pelo estado de São Paulo e pela Anvisa, o óbito não teve quaisquer relações com a vacina aplicada.
De acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo, a causa provável para a morte foi uma doença autoimune, chamada de Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT), que foi identificada com base nos exames complementares. Dessa forma, a Anvisa anunciou que os dados apresentados foram “consistentes e bem documentados”, provando que o óbito não teria ocorrido por conta da aplicação da vacina.
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“Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”, afirmou a Anvisa.
Em decorrência do óbito, o Ministério da Saúde havia suspendido, na terça (21), a aplicação de imunizantes contra a Covid-19 para adolescentes acima de 12 anos. Porém, a partir dos dados apresentados, a pasta voltou a recomendar, nessa quarta-feira (22), a vacinação contra o coronavírus para jovens que possuem entre 17 a 12 anos sem comorbidades no PNI.
Covid-19: Morte de adolescente não teve relações com a vacina. (Foto: reprodução/ freepik)
“Os benefícios da vacinação são maiores do que os eventuais riscos dos eventos adversos da sua aplicação. Comparando tudo o que foi aplicado, mesmo com esses supostos erros de imunização, é um percentual muito baixo”, disse o ministério.
Contudo, apesar do vai e vem do Ministério, os estados não concordaram com a primeira decisão e mantiveram a distribuição de vacinas, apoiados na decisão do STF que garantiu a autonomia das administrações estaduais e municipais para decidir se vão mante a vacinação de adolescentes acima dos 12 anos.
Foto destaque: Jovem sendo vacinada. Reprodução/ Freepik.