Moraes determina bloqueio de contas e bens de Eduardo Bolsonaro

Nesta segunda-feira (21), o cenário político brasileiro foi agitado pela notícia do bloqueio de contas bancárias e bens do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O próprio parlamentar confirmou a medida, classificando-a como um “passo natural de ditadura” e “tentativa de asfixia financeira como forma de chantagem“, e reafirmou sua intenção de continuar buscando sanções contra ministros do STF junto ao governo de Donald Trump nos Estados Unidos.

A estratégia de “asfixia financeira”

A decisão judicial de Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de todos os bens móveis e imóveis de Eduardo Bolsonaro. A medida também inclui o congelamento de suas contas bancárias e chave Pix, além da retenção de seu salário como deputado federal. Essa decisão, proferida sob sigilo no último sábado (19), faz parte de um inquérito que investiga as atividades do parlamentar nos Estados Unidos.

Segundo o ministro Moraes, Eduardo Bolsonaro teria “intensificado a conduta ilícita” após a operação da Polícia Federal que teve como alvo seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A investigação em curso sugere que Jair Bolsonaro teria transferido R$ 2 milhões para custear a estadia de Eduardo Bolsonaro nos EUA. Os elementos apurados indicam que ambos estariam operando em “parceria” visando incitar o ex-presidente Donald Trump contra o Brasil.

A finalidade dessa suposta articulação seria obstruir o progresso da ação penal referente à tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, na qual Jair Bolsonaro figura como o réu principal e cujo julgamento se aproxima.


Eduardo Bolsonaro usa suas redes sociais para expor suas opiniões sobre Alexandre de Moraes (Video: reprodução/Instagram/@bolsonarosp)

As sanções buscadas contra autoridades brasileiras

Eduardo Bolsonaro e seus aliados, como o jornalista Paulo Figueiredo Filho, têm atuado em Washington desde o início do ano, buscando a aplicação de sanções contra a Suprema Corte brasileira. A principal ferramenta em foco é a Lei Magnitsky, uma medida do governo dos EUA que permite sanções contra indivíduos estrangeiros implicados em violações de direitos humanos ou práticas corruptas. Essas sanções podem incluir a negação de entrada nos EUA, o congelamento de bens e limitações nas relações comerciais.

Em 18 de julho, foi comunicada a suspensão de vistos de entrada nos EUA para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo o de Alexandre de Moraes. Essa medida foi apresentada como uma resposta direta às ações cautelares impostas a Jair Bolsonaro, entre elas, a determinação do uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, apurações indicam que essa ação já estava sendo articulada há semanas por bolsonaristas junto ao governo de Donald Trump.

O objetivo mais amplo dessas sanções é pressionar o Congresso brasileiro a aprovar uma anistia “ampla, geral e irrestrita” para os envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Eduardo Bolsonaro afirmou que a suspensão de vistos era “só o início” de novas sanções, que poderiam incluir aumento de tarifas sobre produtos brasileiros, como a tarifa de 50% já imposta a partir de 1º de agosto, e até a exclusão do Brasil do sistema SWIFT (uma rede global que permite a troca segura de mensagens entre instituições financeiras em todo o mundo). Contudo, a efetividade dessas medidas mais drásticas depende de aprovação no Congresso Americano e colaboração internacional.

Morre José Maria Marin, ex-presidente da CBF condenado no escândalo Fifagate

José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), morreu na madrugada deste domingo (20), aos 93 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês. A causa da morte não foi divulgada.

Gestão marcada por escândalos e prisão nos EUA

Marin presidiu a CBF entre março de 2012 e abril de 2015, em um dos períodos mais turbulentos da história da entidade. Foi durante sua gestão que explodiu o escândalo conhecido como Fifagate, investigação internacional que revelou um grande esquema de corrupção envolvendo dirigentes da FIFA e de federações nacionais.

Em maio de 2015, Marin foi preso em Zurique, na Suíça, com outros cartolas, por ordem do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A operação, que mobilizou autoridades em diversos países, revelou o pagamento de propinas e fraudes em contratos de marketing e direitos de transmissão.

Transferido para os EUA, Marin foi julgado e condenado. Em 2020, foi liberto devido ao seu estado de saúde e retornou ao Brasil. A prisão dele foi emblemática, por envolver um ex-governador e homem forte do futebol brasileiro, que até então havia passado por cargos políticos e esportivos com relativa influência.


Falece aos 93 anos José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)

Episódio da medalha revelou estilo controverso

Antes de assumir a presidência da CBF, Marin já dava sinais do comportamento que marcaria sua trajetória. Durante a premiação da Copa São Paulo de Juniores de 2012, ele foi flagrado pelas câmeras colocando no bolso uma das medalhas destinadas aos jogadores do Corinthians.

A Federação Paulista de Futebol alegou que a medalha seria um presente para o dirigente. Ainda assim, um atleta ficou sem o prêmio naquele dia, recebendo-o apenas depois. O caso virou motivo de piada e crítica, alimentando a imagem pública de um dirigente pouco transparente e afeito a privilégios.

O velório de Marin será neste domingo, das 13h às 16h, na Bela Vista, em São Paulo. Após a cerimônia, o corpo será cremado.

Morre Preta Gil, aos 50 anos; artista enfrentava câncer desde 2022

A cantora Preta Gil faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, após uma dura batalha contra um câncer no intestino. Diagnosticada em janeiro de 2023, a doença entrou em remissão no final daquele ano, mas reapareceu em agosto de 2024, atingindo quatro regiões do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. Após esgotar as opções de tratamento no Brasil, Preta seguiu para Nova York, onde buscava alternativas experimentais na esperança de controlar a doença.

Batalha contra o câncer

Preta Gil buscou uma segunda opinião fora do país e passou por uma cirurgia de 20 horas em 19 de dezembro para a remoção dos tumores. Filha de Gilberto Gil e criada no ambiente dos grandes nomes da MPB, Preta deixa seu filho Francisco, de 28 anos, e a neta Sol de Maria, de 7.


Preta Gil e o filho Francisco Gil, antes da cirurgia que durou 20 horas em dezembro de 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@pretagil)

Durante todo o seu tratamento contra a doença, a cantora manteve seus fãs informados sobre exames, internações e cirurgias, compartilhando tanto as pequenas conquistas quanto os momentos difíceis, como o grave choque séptico e o término do casamento após a descoberta de uma traição. Em agosto de 2023, ela passou por uma cirurgia de 14 horas para remover o tumor e realizar uma histerectomia total abdominal, que consiste na retirada do útero por meio de uma incisão no abdômen. Apenas no ano seguinte, revelou que também precisou passar pela amputação do reto.


Preta Gil durante tratamento (Foto: reprodução/Instagram/@pretagil)

No fim de novembro, ela anunciou que retornaria ao hospital para reverter a ileostomia da primeira cirurgia. “É me adaptar e seguir a vida. Sou muito grata”, disse, dividindo mais um momento da luta contra a doença com os fãs.

Em 2024, Preta Gil anunciou o retorno do câncer e o início de uma nova quimioterapia, que não teve os resultados esperados por ela e pelos médicos. Durante uma consulta no Memorial Sloan Kettering Cancer Center (MSK), nos Estados Unidos, ela destacou a busca por tratamentos alternativos em outros países, com estudos e medicamentos ainda não disponíveis no Brasil.

Atualmente, a cantora fazia uso permanente da bolsa de colostomia.

Preta Gil: uma história de talento e luta

Filha de Gilberto Gil com Sandra Gadelha, sua terceira esposa, Preta é irmã de Pedro e Maria, também frutos desse casamento. Por parte de pai, ela tem ainda outros cinco irmãos: Nara e Marília, do relacionamento de Gil com Belina de Aguiar, e Bem, José e Bela Gil, da união com Flora.

Em 2000, aos 29 anos, Preta Gil abandonou a produção e publicidade para seguir a carreira musical. Seu álbum de estreia, Prêt-à Porter, contou com o sucesso “Sinais de Fogo”, uma canção composta por Ana Carolina especialmente para ela. O disco também gerou polêmica pela capa, que mostrava a cantora nua.


Homenagem de Preta Gil, ao pai, Gilberto Gil (Vídeo: reprodução/Instagram/@pretagil)

Preta seguiu firme na carreira. Lançou mais três álbuns — “Preta” (2005), “Sou Como Sou” (2012) e “Todas as Cores” (2017). Esteve em novelas como “Cheias de Charme” (2012) e “Pé na Cova” (2013), interpretando a si mesma, e atuou como atriz em produções como “Caminhos do Coração” (2007), “Os Mutantes” (2008) e “Ó Pai, Ó” (2008). Criou um bloco de Carnaval que reuniu mais de um milhão de pessoas, animou festas, eventos e casamentos, e levou sua música a palcos de todo o Brasil e também do exterior.

Em comemoração aos dez anos de carreira, Preta Gil lançou o DVD “Bloco da Preta”. O projeto reuniu uma mistura de ritmos brasileiros — do pop ao sertanejo, passando por funk, axé, pagode e samba — e contou com o apoio da bateria “Black Power”. O show também teve participações especiais de artistas como Lulu Santos, Ivete Sangalo, Anitta, Israel Novaes e Thiaguinho.


Preta Gil no "Bloco da Preta", no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Wagner Meier/ Getty Images Embed)

Em 2021, Preta Gil lançou a música “Meu Xodó” ao lado do filho, Fran. Na ocasião, ela contou que a canção foi fundamental para sua recuperação emocional. “Se não fosse o Fran, talvez eu tivesse perdido minha voz de vez. Sou intérprete, não toco instrumentos”, declarou a cantora, ao destacar a importância da parceria com o filho naquele momento difícil.


Canção "Meu Xodó" (Vídeo: reprodução/YouTube/@Blacktape)

Preta Gil também se destacou no ramo empresarial, tornando-se uma das sócias da agência Mynd. A empresa passou a representar diversos nomes de peso do entretenimento, como Luísa Sonza, Pabllo Vittar, Camilla de Lucas, entre muitos outros artistas e influenciadores.

A vida pessoal de Preta Gil

Preta Gil foi casada com o ator Otávio Müller em 1994, com quem teve seu único filho, Francisco Gil. Francisco é pai de Sol de Maria, a única neta da cantora. O casamento com Otávio terminou em 1995.

Em 2009, Preta uniu-se ao mergulhador Carlos Henrique Lima, relacionamento que durou até 2013. No mesmo ano, ela iniciou um namoro com Pedro Godoy. Eles oficializaram a união em 2015 e permaneceram juntos até 2023, quando se separaram durante o período em que Preta enfrentava o tratamento contra o câncer.

Comerciantes da 25 de Março protestam investigação dos EUA

Nesta sexta-feira (18), comerciantes protestaram contra investigação promovida pelo governo americano sobre venda de produtos piratas e brechas na proteção de direitos de propriedade intelectual na 25 de Março, maior centro comercial popular da América Latina. Segundo dados da Polícia Militar, mais de 100 pessoas tomaram uma faixa da Rua Carlos de Souza Nazaré durante a manifestação.

Investigação sobre 25 de Março

Em carta enviada ao Presidente Lula, acerca do aumento das tarifas sobre produtos brasileiros, Donald Trump já havia mencionado a investigação sobre o polo comercial. Em documento que formaliza a ação contra o comércio divulgado na última terça-feira (15), o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) afirma que a 25 de Março é um dos principais lugares de produtos falsificados e que a ilegalidade ocorre há anos devido à falta de fiscalização e medidas punitivas contra os falsificadores.


Jemieson Greer, Representante Comercial dos Estados Unidos e chefe do USTR (Foto: reprodução/Tom Williams/Getty Images Embed)

O USTR ainda diz no relatório que há mais de mil lojas que vendem mercadorias piratas e que, segundo as marcas originais, as falsificações vendidas na região são enviadas para o restante do Brasil. Além destas alegações, a nova investigação averiguará as diferenças de taxas sobre produtos de parceiros comerciais, para o USTR, injusta para os EUA; medidas falhas contra corrupção; serviço de pagamento eletrônico nacional que prejudica ações de empresas americanas; aumento da tarifa sobre etanol americano e desmatamento ilegal por falta de fiscalização.

Reação da Univinco25 sobre investigação

Em entrevista para o G1, a Associação Representativa do Comércio da Região da 25 de Março, a Univinco25, declarou que existem espaços clandestinos e isolados onde são vendidos produtos piratas, mas que a ação é combatida pelos órgãos públicos responsáveis.


Compradores na 25 de Março (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

A Univinco25 também afirmou que esta pequena parcela não corresponde as mais de duas mil lojas formais que o centro abriga, cuja maior parte das mercadorias comercializadas são fabricadas e importadas da China e não possuem relação com o país governado por Donald Trump.

 

Giulia Be se despede do Brasil com carta aberta antes de se casar com Conor Kennedy

Giulia Be publicou em suas redes sociais nesta quinta-feira (17) uma carta aberta para o Brasil. Na carta, a cantora se despede do seu país natal, pois em breve se casará com Conor Kennedy, herdeiro da família tradicional americana, sobrinho-neto do ex-presidente dos EUA John F. Kennedy.

Giulia ficou conhecida nacionalmente após o sucesso de sua música autoral “Menina Solta”, lançada em 2020 e que hoje já alcançou mais de 254 mil visualizações. A cantora conheceu Conor através da irmã do rapaz, amizade que surgiu por Giulia já morar nos EUA e assumiu o relacionamento com Kennedy em 2022.

A troca de alianças será realizada em novembro deste ano e a festa será realizada em São Paulo.


Carta aberta de despedida do Brasil (Foto: reprodução/Instagram/@giulia)

Casamento com Conor Kennedy

Conor Kennedy é herdeiro de uma das famílias mais tradicionais dos EUA. O relacionamento com  Conor se iniciou virtualmente em 2021, pois Giulia, na época, estava gravando o filme “Depois do Universo” e o herdeiro americano finalizou a pós-graduação nos Estados Unidos.

O casamento da cantora com o herdeiro americano acontecerá no dia 20 de junho de 2026 na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Rio de Janeiro.

A cerimônia estava marcada para o dia 29 de novembro deste ano, entretanto Giulia viu a necessidade de alterar a data do casamento, pois precisa manter o foco em seus projetos que serão lançados ainda este ano. A revista Vogue, a cantora conta que ela e seu noivo se apoiam nos projetos um do outro, por isso decidiram mudar os planos para dar prioridade ao trabalho. A cantora está colocando todas as suas forças neste novo projeto e desta que “são os melhores que já escrevi na vida”.

Após isso será possível que aproveitem o casamento sem nenhum impedimento ou trabalho na frente. Giulia afirma que tem uma ligação forte com o Rio de Janeiro, cidade escolhida para a celebração do seu casamento, lugar onde nasceu e moram seus amigos e familiares, e afirma também que é um lugar que ambos amam muito.

Durante entrevista dada à revista Vogue de Portugal, Giulia detalhou sobre seu vestido. Giulia menciona que seus vestidos trazem inspirações de vestidos das décadas 60 e 70, e destaca que quer algo atemporal, mas que marque quem é ela em personalidade. O casamento em São Paulo não será a única cerimônia, haverá uma mais íntima para familiares e amigos do casal e será realizada no Rio de Janeiro.


Giulia com o noivo Conor Kennedy (Foto: reprodução/Instagram/@giulia)

Em entrevista à Veja, Giulia comentou que os convites oficiais ainda não foram enviados e que acredita que Trump e Musk não conseguirão comparecer ao casamento. Ela destacou que a cerimônia não será simples, mencionando preocupações com a disposição dos convidados, já que haverá pessoas com diferentes afinidades. Giulia também afirmou que pode ser necessário formar equipes para atividades, devido ao perfil competitivo da família do noivo, e ressaltou a preocupação com a segurança, especialmente em relação ao sogro, Robert Kennedy Jr.

Conheça Conor Kennedy

Conor é filho do advogado Robert Kennedy Jr. e Mary Kennedy, falecida em 2012, Conor Kennedy é neto do ex-presidente americano John F. Kennedy.

Com formação acadêmica em história, literatura, energia e meio ambiente e trajetória marcada pelo ativismo, ele mantém postura discreta nas redes sociais, onde reúne aproximadamente 44 mil seguidores. Em 2012, ganhou destaque na mídia ao viver um breve relacionamento com a cantora Taylor Swift — episódio que, segundo fãs da artista, teria inspirado a composição da faixa Begin Again para Conor.


Conor Kenedy comovido com a guerra na Ucrânia (Foto: reprodução/Instagram/@jconorkennedy)

Segundo a revista People, Kennedy foi preso em 2013, por “desobediência civil”, por conta de um protesto. Anos mais tarde, em 2017, houve outra prisão, por “conduta desordeira”, por se envolver em uma briga do lado de fora de uma boate no Colorado.

Em 2022, Conor voltou aos holofotes após revelar que se ofereceu como voluntário para lutar na Ucrânia. “Como muitas pessoas, fiquei profundamente comovido com o que estava acontecendo na Ucrânia durante o ano passado. Eu queria ajudar. Quando ouvi falar sobre a Legião Internacional da Ucrânia, fui à embaixada para me alistar no dia seguinte”, declarou em publicação nas redes sociais.

Donald Trump é diagnosticado com insuficiência venosa crônica

A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira (17), que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi diagnosticado com uma insuficiência venosa crônica (IVC). O comunicado foi feito pela secretária de imprensa, Karoline Leavitt, que afirmou que a doença é uma condição comum, particularmente em pessoas com mais de 70 anos. 

Presidente foi submetido a exames

O presidente, de 79 anos, foi avaliado por médicos após apresentar inchaço nos tornozelos, que segundo Leavitt, está relacionado à doença venosa crônica. Essa insuficiência é causada por uma falha nas válvulas circulatórias de sangue, que partem das pernas para o coração. 

A porta-voz acrescentou que a IVC é uma “condição benigna e comum“, além de não terem sido identificados sinais de trombose ou doenças arteriais. “O presidente segue com excelente saúde”, afirmou Leavitt. 

O anúncio desta quinta-feira aconteceu por conta dos desdobramentos na imprensa norte-americana após a divulgação de imagens do presidente com os tornozelos inchados e as mãos manchadas. 

Além disso, fotos recentes do presidente mostraram pequenos hematomas no dorso da mão. Isso é consistente por conta de uma leve irritação dos tecidos moles causada por: apertos de mão frequentes e pelo uso de aspirina, que faz parte de um regime padrão de prevenção cardiovascular” explicou Levitt.


Donald Trump durante a final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, no dia 13 de julho (Foto: reprodução/Getty Images Embed/David Ramos)

O que é a IVC?

A Insuficiência Venosa Crônica (IVC) é caracterizada pela perda na capacidade de retorno adequado do fluxo sanguíneo para o coração. Ligado em especial ao sistema venoso nas pernas, essa condição é causada geralmente pela dilatação das veias e/ou falha nas válvulas venosas. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), os principais sintomas da IVC são: formigamento, sensação de peso e dor nas pernas, inchaços e varizes. O instituto entende também que a idade avançada é um dos fatores de risco para o desenvolvimento desta doença. 

EUA inicia investigação contra Pix; Alckmin afirma ser sucesso

Nesta quarta-feira (16), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fez uma declaração afirmando que o Pix, um dos tópicos que vai ser investigado pelos Estados Unidos, é considerado um “sucesso”. De acordo com Alckmin, o que necessita ser esclarecido e resolvido é a questão dos EUA impor tarifas de 50% às exportações do Brasil.

Negociação

Alckmin falou sobre o assunto após o início de uma investigação comercial pelos EUA em desacordo com Pix, o principal questionamento seria sobre a desvantagem competitiva para estabelecimentos americanos do ramo financeiro. O governo atual do presidente Trump também aponta outros temas para o início da investigação, sendo eles a propriedade intelectual e o desmatamento. Os assuntos serão esclarecidos detalhadamente, segundo o vice-presidente.


Presidente Inacio Lula e Geraldo Alckmin (Foto:reprodução/EVARISTO SÁ/Getty Images Embed)

De acordo com Alckmin, essa não teria sido a única vez que os EUA iniciaram uma investigação comercial diretamente contra o Brasil, e, em momentos anteriores, o país esclareceu as perguntas referentes ao assunto e o processo foi finalizado. O ministro declarou ser a favor de uma resposta consistente e clara do governo brasileiro.

O governo do presidente Lula anunciou nesta quarta-feira (16) que mandou uma carta nova ao governo de Donald Trump, na qual expressou “indignação” com a taxa de 50% sobre mercadorias brasileiras, na carta ele afirma estar propenso a negociar e requisitou uma resposta a outra mensagem despachada em maio.

Proposta sigilosa

Ele ressaltou que, no dia 16 de maio, o Brasil já tinha enviado uma proposta sigilosa aos Estados Unidos para prosseguir com um acordo comercial e analisar alguns pontos tarifários que afetam o relacionamento entre ambos os países. A proposta, de acordo com ele, ainda obteve resposta.


Presidente Donald Trump (Foto:reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

O vice-ministro argumentou a favor de que empresários e trabalhadores, do Brasil e dos EUA, trabalhem juntos para finalizar o assunto, dando sempre prioridade para a comunicação diplomática e comercial, entre ambos os países.

Estados Unidos abre investigação contra o Brasil por práticas comerciais desleais

O Governo dos Estados Unidos iniciou, nesta terça-feira (15), uma investigação formal contra o Brasil por supostas práticas comerciais consideradas desleais. A apuração será conduzida pelo escritório do representante de comércio, e foi determinada por orientação do presidente Donald Trump.

Entre os pontos abordados estão o comércio digital, combate à corrupção, tarifa de importação, proteção de propriedade intelectual, desmatamento legal e mercado de etanol. Se as irregularidades forem confirmadas, o processo pode resultar na aplicação de tarifas punitivas contra os produtos brasileiros.

Pedido de Donald Trump

Em um documento oficial divulgado nesta terça-feira (15), está o pedido de investigação do Presidente americano contra o Brasil.

“Por orientação do presidente Trump, estou iniciando uma investigação com base na sessão 301 sobre os ataques do Brasil contra empresas Americanas de mídia social, como outras práticas comerciais desleais que prejudicam empresas, trabalhadores, agricultores e inovadores tecnológicos dos Estados Unidos” afirma o embaixador Jamieson Greer, que representa o comércio dos EUA.

No documento, o Greer afirma ter “documentado as práticas desleais do Brasil que restringem o acesso de contadores americanos ao seu mercado há décadas”, entretanto não apresenta evidências para sustentar as declarações.


Iniciam-se as investigações dos EUA contra o Brasil (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN)

EUA pode impor tarifas ao Brasil após investigações

Legislação americana permite que os Estados Unidos adotem medidas para corrigir as práticas consideradas desleais e incluem a aplicação de tarifas ou sanções ao país Brasil.

Donald Trump já havia sinalizado a abertura da investigação na carta em que anunciou uma tarifa de 50% sobre exportações brasileiras. No mesmo documento, ele apresentou justificativas comerciais e políticas para a cobrança, citando um suposto déficit comercial dos Estados Unidos com o Brasil.

Trump também argumentou que a investigação se baseia em “ataques contínuos do Brasil as atividades comerciais digitais de empresas americanas” além de outras práticas classificadas como desleais.


O que será investigado pelos Estados Unidos (Vídeo: reprodução/YouTube/JornalismoTVCultura)

O que será investigado

O governo americano listou pontos que considera problemáticos no comércio com o Brasil. Segundo o documento, as áreas sob análise incluem:

  • Comércio digital e pagamentos eletrônicos: os EUA alegam que medidas brasileiras podem prejudicar empresas americanas, como restrições a serviços digitais e punições por não remover conteúdo político.
  • Tarifas preferenciais: o texto afirma que o Brasil concede tarifas reduzidas a alguns parceiros, criando desvantagem para exportadores americanos.
  • Combate à corrupção: o documento critica a suposta falta de aplicação rigorosa das normas anticorrupção e de transparência.
  • Propriedade intelectual: segundo a alegação, o país não garantiria proteção adequada a direitos autorais e patentes, prejudicando setores inovadores dos EUA.
  • Etanol: Washington acusa o Brasil de elevar tarifas sobre o etanol americano, contrariando compromissos anteriores de acesso facilitado.

Relatório dos EUA questiona políticas do Brasil e cita sistema PIX

Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (15) a abertura de uma investigação formal para apurar se o Brasil adota práticas comerciais desleais que prejudicam empresas americanas. O relatório, divulgado pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR), destaca o sistema de pagamentos eletrônicos PIX como um dos pontos centrais da apuração.

Lançado em 2020 pelo Banco Central, o PIX transformou o sistema de pagamentos no Brasil ao permitir transferências instantâneas. No entanto, para o USTR, a forte divulgação de serviços de pagamento apoiados pelo governo brasileiro poderia prejudicar concorrentes estrangeiros. Entre as queixas apontadas estão subsídios indiretos e barreiras técnicas que favoreceriam exclusivamente o sistema nacional.

Relatório questiona políticas brasileiras

Segundo Jamieson Greer, representante dos EUA para o comércio, a apuração foi iniciada a pedido do presidente Donald Trump. No relatório, ele afirma que o Brasil adota condutas desleais no setor de pagamentos eletrônicos ao privilegiar, entre outras medidas, a promoção de suas próprias plataformas governamentais.


Reportagem sobre as investigações (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNNbrasil)

A investigação não se restringe ao campo financeiro. Ainda segundo o documento, serão examinadas práticas relacionadas a propriedade intelectual, combate à corrupção, acesso ao etanol, uso de tarifas, comércio digital, desmatamento ilegal e políticas ambientais que impactem o comércio internacional.

Outro ponto da investigação

O relatório também chama atenção para a tradicional Rua 25 de Março, em São Paulo, apontada pelos EUA como “um dos maiores mercados de produtos falsificados do mundo”. Apesar das operações de fiscalização realizadas nos últimos anos, o USTR afirma que a oferta de itens pirateados persiste de forma significativa nas bancas do centro paulistano.

Nas próximas semanas, o governo federal deverá articular internamente uma resposta técnica e diplomática, buscando preservar a imagem do PIX e demonstrar que suas políticas de comércio e inovação estão conforme as normas internacionais. Contudo, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA não apresentou evidências substanciais que comprovem as supostas práticas comerciais injustas.

Governadora de Nova York pede mais segurança a Trump em eventos nos EUA

Nesta segunda-feira (14), a governadora do estado de Nova York, nos EUA, Kathy Hochul, pediu para que o presidente do país, Donald Trump, aumente o poderio defensivo nacional contra possíveis ataques de drones que poderão ocorrer em grandes eventos que serão sediados em solo norte-americano.

Os EUA sediarão a próxima Copa do Mundo, em 2026, com México e Canadá, cuja final do torneio ocorrerá em Nova Jersey, cerca de 20km da cidade de Nova York, no estado governado pela democrata. Além da comemoração do aniversário de 250 anos da nação, Hochul acredita que flotilha de Tail Ships, e o show de fogos de artifício em comemoração ao dia da independência do país, que também acontece em solo nova-iorquino, podem ser alvos de ataques a drone.

Carta a Trump

A governadora do estado localizado no nordeste dos EUA acredita que eventos desse porte poderão ser alvos primários de possíveis ataques externos.

Em carta enviada a Donald Trump nesta segunda-feira (14), Hochul afirmou ser urgente a elaboração de uma estratégia federal que fortaleça significativamente as capacidades de detecção de drones em todo o país, além de prever medidas para mitigar os impactos de possíveis ataques em diferentes níveis.

A integrante do partido Democrata norte-americano ainda afirma que o Governo Federal do país necessita qualificar a proteção em infraestruturas, como os centros populacionais, serviços públicos e ativos militares.

Hochul ainda cita os incidentes ocorridos em 2024, o uso de drones na Guerra entre Rússia e Ucrânia, e em outras regiões ao redor do mundo, como exemplo do que pode ocorrer em seu país futuramente.


 Kathy Hochul discursa à imprensa após os esforços do presidente Trump para acabar com a cobrança de pedágio em Nova York (Foto: reprodução/Alex Kent/Getty Images Embed)

Cuidado redobrado

Donald Trump criou, no mês passado, uma força-tarefa federal com o intuito de aumentar a segurança sobre os céus dos EUA, ampliando assim as restrições em locais sensíveis e fazendo o uso de tecnologia na detenção de drones.

Ainda no mês passado, o diretor do escritório de Políticas de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, Michael Kratsios, disse que Trump deseja focar nas ameaças terroristas e o uso indevido de drones no espaço aéreo dos EUA.