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O STF publicou nesta quinta-feira (30), a certidão de trânsito em julgado da ação contra a deputada federal Carla Zambelli (PL).
A parlamentar está sendo acusada de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo, após perseguir, de arma em punho, um homem no meio da rua em um bairro da área nobre de São Paulo, em outubro de 2022, durante período eleitoral.
A perseguição teve motivação política, já que o homem que a parlamentar perseguiu apoiava o, na época candidato, Lula, e não a reeleição do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).
Deputada foi condenada e fugiu do Brasil
A deputada foi condenada a 5 anos e 3 meses de prisão pelos crimes, e com a publicação do documento de hoje, Zambelli não pode mais recorrer a recursos de defesa e suas condenações se tornam irreversíveis.
Esta já é a segunda condenação da deputada no Supremo Tribunal Federal. Em maio, os ministros aplicaram 10 anos de prisão por invasão nos sistemas do Conselho Nacional da Justiça e inserção de documentos falsificados, o tempo de pena das duas condenações será somado.
Zambelli se encontra presa na Itália desde julho deste ano, após fugir do Brasil e pedir refúgio na Europa.
Ministério Público italiano dá parecer favorável à extradição de deputada Carla Zambelli (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN)
Extradição traz Zambelli de volta ao Brasil
O Ministério Público italiano emitiu um parecer favorável ao Brasil e à extradição da parlamentar, o que devolveria o julgamento nas mãos da justiça brasileira.
Agora, o juiz do Tribunal de Apelação decide se irá ou não concordar com o parecer e trazer o caso de Zambelli novamente ao Brasil.
Se o tribunal decidir extraditar Zambelli, a defesa poderá interpor recurso. Se for negado, a defesa da parlamentar poderá recorrer a outras instâncias constitucionais alegando que houve matéria constitucional italiana violada.
Caso o ministro da Justiça da Itália decida extraditar a deputada, pela legislação do Brasil, caberá às autoridades brasileiras retirar Zambelli da Itália e assumir o caso daqui em diante.
A retirada deverá ocorrer dentro de um prazo estipulado em um Tratado ou em Convenção. Se houver, as datas serão previstas pelo governo que concedeu a extradição.
As autoridades francesas realizaram novas prisões relacionadas ao roubo das joias da Coroa francesa, ocorrido no último dia 19 de outubro, no Museu do Louvre, em Paris. De acordo com a promotora de Paris, Laure Beccuau, cinco suspeitos foram detidos nesta quarta-feira (29) em operações simultâneas conduzidas pela polícia da capital. O caso, que chocou o mundo pela audácia do crime, envolve o furto de nove joias históricas exibidas na Galeria Apollo, uma das alas mais emblemáticas do museu.
Avanço nas investigações
As novas detenções ocorrem poucos dias após a prisão de outros dois homens, feita em 25 de outubro. Um deles foi localizado na região metropolitana de Paris, e o outro foi capturado no aeroporto Charles de Gaulle, quando tentava embarcar em um voo. Segundo Beccuau, ambos os suspeitos admitiram parcialmente envolvimento no roubo, o que levou as autoridades a intensificarem as buscas pelos demais cúmplices.
Prisão de suspeitos de roubar o Louvre (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNN Brasil)
De acordo com a promotora, um dos cinco presos teve seu DNA identificado na cena do crime, na Galeria Apollo, o que fortalece o conjunto de provas reunidas pela polícia francesa. Todos os detidos estão sob custódia e serão interrogados nos próximos dias.
Detalhes do assalto
O roubo aconteceu em plena luz do dia, pouco após a abertura do Louvre ao público, momento em que a galeria ainda estava vazia. Nove joias da Coroa francesa foram levadas, incluindo a coroa da imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão III. A peça foi recuperada horas depois, mas apresentava danos estruturais.
Beccuau afirmou que, com as prisões mais recentes e as evidências coletadas, o cenário para a recuperação das demais joias é otimista. “As investigações avançam de forma consistente, e temos motivos para acreditar que novas descobertas ocorrerão em breve”, declarou à imprensa.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agendou para a próxima terça-feira, dia 4, o julgamento de um processo que pode culminar na cassação do mandato do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). A decisão de incluir o caso na pauta foi tomada pela ministra Cármen Lúcia, atual presidente do TSE, após a liberação do processo pela relatora, ministra Isabel Gallotti.
Gallotti, que deixará o tribunal em breve, decidiu priorizar a apreciação de algumas ações antes do término de seu mandato, que expira em menos de um mês. A definição da data do julgamento ocorre em meio a um contexto de grande tensão no estado, um dia depois de uma ampla operação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou em mais de uma centena de mortes, reacendendo o debate sobre segurança pública e governança no Rio.
Acusações de abuso de poder político e econômico
A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), órgão ligado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e responsável pela atuação no TSE, manifestou-se no ano passado favorável à cassação de Cláudio Castro e de seu vice, Thiago Pampolha (MDB). Segundo o parecer da PGE, houve abuso de poder político e econômico durante a campanha de 2022, por meio do uso indevido de recursos públicos.
As investigações apontam que verbas da Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) teriam sido direcionadas a programas e projetos utilizados para beneficiar politicamente a gestão de Castro em ano eleitoral.
Decisão do TRE-RJ e novos recursos ao TSE
Em maio deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) rejeitou o pedido de cassação, mantendo o mandato do governador. Contudo, o Ministério Público Eleitoral recorreu da decisão e levou o caso à instância superior, reforçando o pedido de cassação da chapa.
O processo não envolve apenas Castro e Pampolha: o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil), também é alvo da ação. Para o vice-governador, entretanto, o pedido de inelegibilidade não foi acatado, por falta de provas suficientes.
Com o julgamento marcado, cresce a expectativa sobre o desfecho político no Rio de Janeiro, já que uma eventual cassação poderia alterar significativamente o cenário administrativo e eleitoral do estado.
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro divulgou na manhã desta quinta-feira(30) imagens captadas por drone de traficantes fortemente armados reunidos no alto do Complexo da Penha.
Nas imagens captadas logo no início da operação às 6h da manhã de terça-feira(28) mostra 23 homens fortemente armados e logo após 83 homens fugindo durante incursão policial. Alguns deles, estavam com roupas camufladas, o que dificulta a identificação dos mesmos.
Fuga tinha como destino a mata da Serra da Misericórdia
No vídeo divulgado pela PM, o grupo de criminosos fugia com destino a área de mata da Serra da Misericórdia, uma área que fica entre os Complexos da Penha e do Alemão e onde a polícia montou sua estratégia para capturar os criminosos e onde foram os confrontos mais intensos da megaoperação de terça-feira(28).
Apesar disso, a polícia do Rio não conseguiu localizar o traficante Doca, que era um dos principais alvos da operação e um dos chefes da facção criminosa Comando Vermelho.
Secretários de polícia e segurança explicam megaoperação (Vídeo: Reprodução/YouTube/ CNN Brasil)
Segundo o secretário de Segurança Pública Victor Santos, a vegetação densa e o terreno acidentado foram um dos fatores para que Doca não fosse capturado. Além disso, o conhecimento da área por conta dos treinamentos feitos pela facção na área facilitaram a fuga de criminosos.
Além de Doca, a investigação também chegou a informações de que chefes do tráfico de drogas de estados como Goiás, Ceará, Pará, Amazonas, Bahia e Espírito Santo estavam na região junto com outros membros da cúpula do CV.
Muro do BOPE foi montado para a operação
Durante a coletiva, o secretário explicou com detalhes como funcionou a estratégia que ele chamou de “Muro do BOPE”, que fez a Polícia cercar a Serra da Misericórdia empurrando os bandidos para dentro da mata, onde já havia equipes do BOPE posicionadas.
A estratégia de cerco também contou com apoio da própria PM e da Polícia Civil em áreas estratégicas, fazendo, segundo o mesmo, que os maiores confrontos da megaoperação ocorressem na mata.
No entanto, não foi explicado se a estratégia influenciou no número de mortos ter ultrapassados os 120, quantos criminosos foram encurralados na mata e quantos ainda conseguiram escapar do cerco.
A megaoperação chamada de Contenção já entrou para a história do Brasil como a operação policial mais letal da história do Brasil, ultrapassando a operação que culminou no massacre do Carandiru em 1992.
Governo do Estado e Ministério da Justiça anunciam parceria
Após as várias versões e transferências de responsabilidade pela operação entre o governador Cláudio Castro e o Governo Federal, na quarta-feira(29), o governador se reuniu com o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
Na reunião, foi anunciada a criação de um escritório emergencial contra o crime organizado, tendo como objetivo de integrar as ações na área da Segurança Pública entre o Governo do Estado, responsável pela Segurança Pública, e o Governo Federal, que dá apoio em caso de necessidade de um Estado.
O ministro Ricardo Lewandowski afirmou em coletiva que colocou legistas da Força Nacional para auxiliar nas investigações do que aconteceu na operação e anunciou investimento em recursos humanos e materiais para a Segurança Pública que segundo o mesmo virou um problema nacional.
Coletiva após reunião entre Ricardo Lewandowski e Cláudio Castro (Vídeo: Reprodução/YouTube/ CNN Brasil)
Lewandowski também anunciou a ampliação do número de Policiais Federais no Rio de Janeiro, além de já estar preparando a Força Nacional para entrar em ação assim que Claudio Castro fizer a solicitação ao Ministério.
Sobre a GLO, o ministro afirmou que o governo não tem posição definida e que depende de análise do Governo Federal sobre o caso do Rio de Janeiro e do próprio Castro, que pode ou não fazer a solicitação, como já havia sido dito pelo ministro em coletiva em Brasília no mesmo dia.
Por fim, Ricardo Lewandowski explicou a diferença de facção criminosa e grupo terrorista após durante estes dois dias ter sido levantada a pauta de classificar o Comando Vermelho como grupo terrorista como havia sido solicitado pelos Estados Unidos e que o governo não irá misturar os conceitos.
Lewandowski explicou que grupos terroristas agem por ideologia política ou atuação política com atentados esporádicos com ampla repercussão social. Já as facções criminosas são grupos que praticam crimes de forma sistemática, previstos no Código Penal. Além disso, a definição está bem explicada na lei brasileira, segundo o ministro.
O ministro Alexandre de Moraes, determinou nesta quarta (29) que o governo do Rio de Janeiro passe informações sobre a megaoperação que deixou mais de 100 mortos e marcou uma audiência com o governador Cláudio Castro (PL). Ele pede para o governador do Rio de Janeiro explicar se as determinações judiciais foram cumpridas nas operações realizadas nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio.
Audiência com Castro
Castro deverá dar as explicações pedidas e uma justificativa para a realização da operação, o número de agentes que participaram, número oficial de mortos e feridos, a adoção de medidas para garantir a responsabilidade em casos de abuso de autoridade, as providências de assistências às vítimas, a comunicação ao Ministério Público e o uso de câmeras.
Moraes determinou que a audiência com as autoridades do Rio de Janeiro seja realizada na próxima segunda-feira (3) na capital do RJ. A primeira audiência será com Castro e com os chefes da Secretaria de Segurança Pública, da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Superintendência Geral De Polícia Técnico Científica às 11h, horário de Brasília.
O ministro do STF afirmou que o governador do Rio de Janeiro deverá apresentar todas as informações pedidas de forma detalhada. Já a segunda audiência de Moraes na Capital fluminense será com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), com o Procurador Geral de Justiça e com o Defensor Público Geral.
O STF tomou essa decisão após o CNDH (Conselho Nacional dos Direitos Humanos) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedirem esclarecimentos para o governo fluminense.
Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (Foto: reprodução / Pablo Porciuncula / Getty Images Embed)
O PSB (Partido Socialista Brasileiro), que é autor da ADPF das Favelas no Supremo, pediu a Moraes que determine uma investigação federal que apure se o governo do Rio de Janeiro descumpriu com decisões do Supremo. O partido comenta que as ações realizadas pela polícia revelam “indícios muito fortes de descumprimento das medidas determinadas pela Corte” , já que a autoridade policial afirmou que perdeu parte das imagens das câmeras corporais.
ADPF das favelas
A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das favelas foi ajuizada no Supremo em 2019 pelo PSB. Em seu início, o partido questiona a violência policial em operações nas comunidades do Rio de Janeiro e procura estabelecer normas para reduzir o número de mortes provocadas por policiais .
Em abril deste ano, o STF chegou a um acordo sobre a ADPF das Favelas e homologou parcialmente um plano do governo do Rio. Plano esse que determinou que o governo do Rio elaborasse um plano para retomar os territórios controlados por organizações criminosas e que apresentassem dados mais transparentes sobre as operações policiais com mortes.
Alexandre de Moraes é o responsável temporariamente pela ADPF das Favelas, enquanto a vaga do ministro aposentado Luís Roberto Barroso não é ocupada.
Israel fez novos ataques em Gaza que mataram pelo menos 104 pessoas, incluindo crianças. Autoridades sanitárias descreveram os ataques desta quarta (29) como o dia mais mortal desde o início do cessar-fogo mediado por Trump. O cessar-fogo foi aprovado por Israel em 9 de outubro deste ano com várias condições que incluem desde a libertação de todos os reféns israelenses vivos, a devolução dos corpos e a retirada de algumas tropas de Israel na região. O Hamas devolveu apenas 15 dos 28 corpos de reféns mortos que estavam em Gaza.
Os ataques
Os ataques começaram após Israel acusar o Hamas de matar um soldado e encenar a descoberta de um refém morto. O governo israelense confirmou que seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ordenou que os militares realizassem ataques imediatos e poderosos na Faixa de Gaza. Os militares israelenses confirmaram que vão retomar o cessar-fogo, mas que seguirão a “responder com força a qualquer violação”.
Um oficial dos EUA confirmou à CNN que o país foi notificado da decisão de Israel de atacar Gaza. O Hamas nomeou os ataques de Israel de “bombardeio criminoso”, e afirmou que o acordo de cessar-fogo foi violado e que negou atacar soldados israelenses, reafirmando seu compromisso com a trégua.
O Ministério da Saúde de Gaza informou que pelo menos 104 pessoas foram mortas no ataque da noite de terça, e que entre as vítimas estão pelo menos 46 crianças e 20 mulheres. O diretor do hospital Al-Shifa, Dr. Mohammed Abu Salmiya, relatou à CNN que a situação foi catastrófica. “Não há medicamentos ou suprimentos médicos para tratar os feridos e os doentes” , completou.
O exército israelense identificou o soldado morto como Yona Efraim Feldbaum, de 37 anos, do assentamento de Zayit Raanan na Cisjordânia. A Força de Defesa de Israel (IDF) informou que ele morreu em combate no sul de Gaza e integrava o Corpo de Engenharia de Combate na Divisão de Gaza.
Um oficial militar afirmou que o Hamas atacou tropas israelenses a leste da “linha amarela” que separa Gaza ocupada por Israel do resto do território, e que as tropas que estavam na área de Rafah no sul de Gaza foram atacadas por granadas lançadas por foguetes e atiradores de elite.
Donald Trump, o mediador do cessar-fogo, falou durante viagem para a Coreia do Sul que entendia o ataque afinal “eles mataram um soldado israelense”, mas sem nomear o Hamas. Ele terminou por afirmar que nada vai comprometer o cessar-fogo e repetiu que o Hamas será eliminado. Na última terça (28), o escritório de Netanyahu afirmou que o Hamas estava em clara violação do acordo de cessar-fogo de Gaza e que os restos que foram retornados por Israel não pertenciam a nenhum dos 13 reféns que ainda estão desaparecidos.
Um funcionário israelense contou à CNN que várias opções estão sendo consideradas, entre elas a expansão da “linha amarela”, assim ocupando o território adicional ou a retomada do corredor de Netzarim, que atravessa Gaza. Também é comentado que qualquer resposta que Israel dê é coordenada com os EUA, e que o país está cogitando restringir o fluxo de ajuda humanitária, mas Washington se opõe a essa medida.
Acusação de encenação
Militares israelenses divulgaram na última terça (28), um vídeo de drone que diz mostrar membros do Hamas enterrando um corpo enrolado em um pano branco e, em seguida, encenando sua descoberta na frente da Cruz Vermelha.
O vídeo tem a duração de quase 15 minutos e mostra três homens arrastando um corpo enrolado por um pano branco por um terreno demolido e cobrindo esse corpo com terra. Logo depois, o corpo está todo coberto por terra, uma escavadeira aparece e pega a sujeira e a deixa cair em uma pilha próxima. Momentos depois, funcionários da Cruz Vermelha chegam ao local quando o pano com o corpo está sendo retirado da terra. Os militares israelenses disseram que o Hamas está tentando criar uma falsa impressão de esforço para localizar os corpos dos reféns mortos que ainda não foram devolvidos.
A Cruz Vermelha disse em um comunicado que sua equipe não sabia que uma pessoa morta tinha sido colocada ali antes de sua chegada e completou que: “é inaceitável que uma falsa recuperação tenha sido encenada, quando há tanto em jogo para o acordo ser mantido e quando tantas famílias ainda estão ansiosamente aguardando notícias de seus entes queridos”. Eles ainda completam que concordaram em atuar em Gaza como intermediário “de boa fé” e que a situação é “extremamente desafiadora”.
Cruz Vermelha em ajuda à Gaza (Foto: reprodução / Anadolu / Getty Images Embed)
Entrega dos corpos
Após Netanyahu ter afirmado que Israel realizaria novos ataques em Gaza, o Hamas anunciou que adiaria a entrega do corpo de um refém encontrado no sul de Gaza por causa das “violações” de Israel. O Hamas também alertou que qualquer escalada de Israel irá “dificultar as operações de busca e escavação e a recuperação dos corpos” dos reféns israelenses mortos. Essa operação já resgatou três reféns israelenses e o Hamas foi designado a transferir os restos mortais de um refém para Israel através da Cruz Vermelha.
A Guerra de Israel contra o Hamas começou após os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023, nos quais mais de 1.200 foram mortos e 251 reféns foram levados pelo Hamas para Gaza. Desde então, nestes dois anos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 68 mil palestinos foram mortos e mais de 170 mil ficaram feridos. Acredita-se que milhares de palestinos estejam enterrados sob os escombros.
O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura apontou que a cidade de São Paulo entrou em estado de alerta, nesta quarta-feira (29), devido às chuvas moderadas que vem do interior até a capital e podem se intensificar, causando alagamentos e rajadas de ventos.
Marcadas por um céu encoberto e chuvas localizadas, as zonas norte, leste e central da cidade tiveram registros de trovões ocasionais.
Clima chuvoso na capital
Segundo meteorologistas da Meteoblue, a cidade terá dias de instabilidade com possibilidade de chuvas fortes nesta quarta-feira (29), quinta-feira (30) e domingo (2), enquanto as máximas de temperatura podem ficar abaixo de 20°C.
A combinação de alta umidade, ventos do interior paulista e calor contribui para a formação de nuvens carregadas sobre São Paulo.
Céu nublado de São Paulo (Foto: reprodução/Instagram/@fabianoshow4)
As recomendações são de atenção redobrada ao sair e evitar locais com maiores chances de alagamentos, principalmente em horários de maior intensidade de chuva.
Os próximos dias na cidade
Na quinta-feira (30), a chegada da massa de ar frio provoca queda nas temperaturas das regiões da cidade. Na capital, a máxima não deve passar de 19°C e as mínimas ficam próximas de 14°C. Em regiões como Sorocaba, Ribeirão Preto, Baixada Santista e Vale do Paraíba as variações vão de 19°C a 27°C nas máximas e 16 °C a 19°C nas mínimas.
O CGE orienta a população a adotar medidas preventivas, especialmente nas localidades onde o risco de quedas de árvores é alto, já que os ventos fortes aumentam essa ocorrência.
Cidade em dia de chuva (Foto: reprodução/Instagram/@acidadeoncampinas)
Segundo o Banco de Dados metereológicos do CGE, outubro registrou aproximadamente 63,5% dos 112,2mm de chuva esperados para o mês. O CGE afirmou que há possibilidade de extravasamento de rios e córregos, além de outras ocorrências como alagamentos e rajadas de vento.
O alerta é atualizado em tempo real e é indicado acompanhar os canais oficiais do CGE e adotar medidas preventivas, como evitar estacionar em áreas baixas e não atravessar ruas alagadas.
A megaoperação da polícia do Rio de Janeiro, que ocorreu nos Complexos da Penha e do Alemão na última terça-feira (28), superou o Massacre do Carandiru com 119 mortos. Segundo o coronel Marcelo de Menezes, a ação policial durou cerca de 15 horas, por volta das 6h da manhã até 21h da noite.
A Operação Contenção foi considerada a mais letal da história do Rio.
As marcas da Contenção
A ação, que mobilizou cerca de 2.500 agentes das forças estaduais de segurança, visava combater a expansão territorial do CV (Comando Vermelho) e prender lideranças.
Policiais na Operação Contenção (Foto: reprodução/Instagram/@brunoitan)
De acordo com um balanço do governo do estado, 58 pessoas foram mortas no dia da operação e outros 61 corpos foram encontrados na mata, totalizando 119 mortes.
Entretanto, nesta quarta-feira (29), a Defensoria Pública do Rio apontou um total de 130 mortos nos Complexos da Penha e do Alemão.
O Massacre e a Operação
No dia 2 de outubro de 1992, no Pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo, cerca de 111 detentos foram mortos em uma invasão policial para conter uma rebelião. A intervenção foi considerada desproporcional e violenta e intitulada como a maior chacina do sistema carcerário brasileiro.
Detentos no Carandiru (Foto: reprodução/Instagram/@midianinja)
A operação policial deste ano superou não apenas o Massacre no número de mortos, mas também a ação policial do Jacarezinho que ocasionou, em 2021, um total de 28 mortes e a Contenção se tornou a mais letal da história do Rio.
Fachada de casa após operação policial (Foto: reprodução/Instagram/@antonio.gauderio)
No Carandiru, seus pavilhões foram implodidos e deram lugar ao Parque da Juventude, a Escola Técnica de Artes (Etec) e a Etec Parque da Juventude.
Já no Rio de Janeiro, o fim foi diferente. Segundo alguns moradores e ativistas, os próprios cidadãos retiraram os mais de 60 corpos das regiões da mata do Complexo da Penha durante toda a madrugada.
O Senado dos Estados Unidos aprovou, nesta terça-feira (28), um projeto de lei que revoga as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros como café, petróleo e suco de laranja. A proposta, apresentada pelo senador democrata Tim Kaine, da Virgínia, foi aprovada por 52 votos a 48 e ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados, dominada por republicanos.
Mesmo com baixa chance de avançar, o texto é visto como um gesto político que expõe o descontentamento de parte do Congresso com a política comercial de Trump e busca pressionar o governo norte-americano a rever as medidas que elevaram tarifas de importação em até 50%.
Sinal de resistência
Entre os votos favoráveis, cinco senadores republicanos se juntaram aos democratas, indicando fissuras dentro do próprio partido do presidente. Mitch McConnell, Rand Paul, Thom Tillis, Lisa Murkowski e Susan Collins contrariaram a liderança republicana e apoiaram o projeto. Segundo Kaine, a votação serve para provocar um debate sobre os efeitos econômicos negativos das tarifas, que, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso, têm contribuído para o aumento da inflação e do desemprego nos Estados Unidos.
Presidente Lula se pronuncia sobre relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos (Vídeo: reprodução/Instagram/@lulaoficial)
Diplomacia e expectativa
A aprovação no Senado aconteceu dois dias após o encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Os líderes conversaram por cerca de 45 minutos e decidiram iniciar negociações bilaterais para reduzir as barreiras comerciais. Lula afirmou que “o que importa em uma negociação é olhar para o futuro” e defendeu a suspensão temporária das tarifas enquanto durarem as tratativas.
Trump, por sua vez, classificou o encontro como “muito bom” e disse que foi “uma grande honra conversar com Lula”, destacando que ambos pretendem manter o diálogo aberto para buscar soluções que beneficiem os dois países. O que se percebe é que o estabelecimento do diálogo tem levado a resoluções de movimentos positivos em torno da onda de tarifas.
O Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, se tornou o centro das atenções após a megaoperação policial que deixou mais de 120 mortos, segundo estimativas oficiais do governo carioca. Na manhã desta quarta-feira (29), moradores levaram cerca de 74 corpos até a Praça São Lucas, afirmando que as vítimas foram encontradas na Serra da Misericórdia, área de mata onde houve intenso confronto entre forças de segurança e integrantes do Comando Vermelho. O governo estadual confirmou oficialmente 121 mortes, incluindo quatro policiais.
A operação, chamada de “Contenção”, mobilizou 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar, além de promotores do Gaeco/MPRJ, com o objetivo de prender líderes do tráfico que se escondiam nos complexos da Penha e do Alemão. As forças de segurança afirmam ter apreendido 91 fuzis, 113 suspeitos presos e dez adolescentes apreendidos.
Autoridades defendem a ação
Em coletiva de imprensa, o governador Cláudio Castro (PL) declarou que a operação “foi um sucesso” e que o Estado “não pode se curvar diante do crime organizado”. O secretário da PM, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, informou que a Polícia Civil fará perícia para apurar se todas as mortes têm relação direta com a operação.
Governador Cláudio Castro se pronuncia após megaoperação no Rio de Janeiro (Vídeo: reprodução/Instagram/@claudiocastrorj)
Já o prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou que a situação é “inaceitável e profundamente triste”, destacando que “a vida humana deve ser preservada acima de qualquer circunstância”. Paes também cobrou transparência na apuração dos fatos e apoio às famílias das vítimas.
Cidade em alerta e clima de apreensão
Mesmo após o fim dos confrontos e a retomada do estágio 1 de normalidade no Rio, o ambiente nas comunidades permanece tenso. A Serra da Misericórdia virou cenário de buscas, enquanto familiares aguardam a liberação de corpos e informações oficiais.
O governo estadual mantém o discurso de êxito, mas a praça onde os corpos foram deixados agora simboliza o peso das perdas e a urgência de respostas claras sobre o que realmente ocorreu durante a operação.