“A negociação começa hoje”: Alckmin vai ao programa de Ana Maria Braga e explica tarifaço

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) participou nesta quinta-feira (31) do programa “Mais Você”, da TV Globo. No café da manhã com a apresentadora Ana Maria Braga, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços comentou e explicou o aumento nas tarifas formalizado pelos Estados Unidos na quarta-feira (30). 

Uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump, decretou uma taxa de 40% sobre a exportação de produtos brasileiros no país – valor que acumula com a tarifa-base de 10% anunciada em abril. A medida entra em vigor em sete dias, segundo o comunicado divulgado pela Casa Branca. 

Brasil continua aberto ao diálogo 

Segundo Alckmin, desde o início da guerra tarifária, o Brasil sempre esteve disposto a dialogar. Em sua avaliação, o ministro aponta que apesar da ordem executiva, a negociação não foi encerrada. “Não acabou essa questão, [o que aconteceu] agora acelera a negociação […], ela começa hoje” afirmou.  

Referenciando comentários sobre uma possível ligação entre os dois líderes, o vice-presidente comentou que “o presidente Lula está aberto”. Se depender do lado brasileiro, “a conversa é pra ontem”, mas Alckmin aponta que algo desta dimensão precisa de muito preparo.


Presidente Lula (PT) e vice-presidente Alckmin (PSB) (Foto: reprodução/Alexandre Schneider/Getty Images Embed)

Esse tarifaço é um perde-perde, os americanos vão pagar mais caro no café, na carne, na fruta, no peixe, calçado, e nos atrapalha em mercado, emprego e crescimento“, comentou o ministro. 

Exceções para alguns produtos brasileiros 

No documento divulgado pela Casa Branca, foram listados 694 produtos exportados pelo Brasil que estariam de fora do aumento da tarifa, como aqueles fornecidos por setores de aeronáutica, energético e uma parte do agronegócio. Segundo Alckmin, cerca de 35,9% dos produtos brasileiros importados pelos EUA serão afetados pelo aumento de 50% na alíquota. 

Entre os que não entraram para a lista de exceção, está o café, que para o vice-presidente, é algo essencial na rotina dos norte-americanos. “Eles tomam aquele café grandão, eles precisam do nosso café arábica para o blend. […] O Brasil é o maior exportador do mundo, maior produtor do mundo, [vamos] primeiro trabalhar para baixar a tarifa, eles não produzem café”.


Publicação do Governo Federal sobre a participação de Alckmin no programa (Vídeo: reprodução/X/@govbr)

Medidas de proteção e soberania brasileira 

Como forma de suporte para os produtores prejudicados pela taxação, o ministro adiantou que o governo está desenvolvendo um plano de proteção aos empregos e às produções. “Ninguém vai ficar desamparado. Os 35,9% efetivamente atingidos pela tarifa, dos 10% mais 40%, vamos lutar para diminuir“, ressaltou.

Alckmin frisou também que o país não irá renunciar a sua soberania e saiu em defesa do ministro do STF Alexandre de Moraes, que tem sido alvo recente de sanções dos EUA. 

Governo Trump aplica Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou a Lei Magnitsky ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A decisão ocorreu nesta quarta-feira (30) e prevê sanções econômicas a estrangeiros, com bloqueio de contas bancárias e bens que estejam em território dos Estados Unidos. Outra punição é a proibição da entrada dos penalizados no país. Transações bancárias que estejam relacionadas ao sistema americano também ficam suspensas.

A lei é destinada a pessoas que cometeram crimes contra os direitos humanos e envolvidos em corrupção. A informação foi recebida pelo jornalista da CNN, Lourival Sant’Anna.

Apesar de o ministro não se enquadrar em nenhum desses perfis, o presidente norte-americano considera que as decisões do STF sobre Jair Bolsonaro (PL) são uma operação de “caça às bruxas“. As medidas são uma forma do governante pressionar Moraes e os outros ministros sobre o julgamento de Bolsonaro.

No começo de julho, em sua rede social, Trump escreveu que “Estarei observando de perto a caça às bruxas de Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores“.

Taxações

Além da Lei Magnitsky, o governo de Donald Trump aplicará taxações ao Brasil a partir de agosto. Também motivado pela política interna brasileira, as tarifas serão cobradas aos produtos exportados pelo Brasil para os Estados Unidos.

Totalizadas atualmente em 10%, as taxas terão um acréscimo de 40%, ou seja: passarão a ser de 50%. Mesmo com o discurso sobre o julgamento de Jair Bolsonaro, analistas políticos dizem que essa decisão é uma medida para afastar o Brasil da China, pois o país tem estreitado as relações com o Brics.


Em publicação, Donald Trump cita países do Brics (Foto: reprodução/Truth/@realDonaldTrump)

Bolsonaro

Após decisão votada pela primeira turma do STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a usar tornozeleira eletrônica com monitoramento e recolhimento domiciliar, além de estar proibido de entrar em contato com autoridades estrangeiras. As redes sociais também estão restritas ao político.

Para Alexandre de Moraes, a medida cautelar é motivada pelo envolvimento de Bolsonaro com ataques contra o Estado Democrático de Direito.

ONU confirma que o Brasil está fora do Mapa da Fome

Conforme boletim reportado na última segunda-feira (28), a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que o Brasil mais uma vez saiu do Mapa da Fome.

A análise demonstrou que menos de 2,5% da população encontra-se em situação de vulnerabilidade alimentar, mais conhecida como subalimentação, uma condição onde o consumo diário de calorias não supera as necessidades mínimas para uma vida saudável.

A informação foi dada no evento da 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (evento internacional voltado para avaliar o progresso global na transformação dos sistemas alimentares), na Etiópia.

Processo da ONU para mapear a fome

Formulado pela FAO (uma agência da ONU) qualificada em alimentação e agricultura, ela conduz as métricas que avaliam o alcance da população à alimentação, visando combater a fome e garantir a segurança alimentar global.

Os resultados são apresentados a cada ano, porém, para inserir ou excluir um país do relatório do Mapa da Fome, determina-se a média dos últimos 3 anos.


Organização das Nações Unidas (Foto: reprodução/Stefan Cristian Cioata/Getty Images Embed)

Histórico do Brasil no Mapa da Fome

Em 2014, o Brasil saiu da lista dos países afetados pela fome, porém, após novas divulgações nos anos de 2018 e 2020, a ONU reinseriu o país sinalizando que houve crescimento de condição alimentar precária.

Com a média da análise de dados de 2022 a 2024, o documento “O Estado de Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025” informou que o indicador de risco reduziu outra vez, mantendo-se abaixo do limite de 2,5%, deixando o Mapa da Fome, isso mostra que o país melhorou significativamente o acesso à alimentação da população.

Apesar de está fora do Mapa da Fome, o Brasil ainda enfrenta um cenário preocupante onde em média 35 milhões de pessoas ainda enfrentam a escassez alimentar, esse quadro é classificado pela ONU como falta de segurança alimentar, neste caso muitas famílias limitam recursos que seriam destinados à alimentação. E, em casos severos, deixam de alimentar-se por um ou mais dias.

O acesso à alimentação adequada é de total importância, pois eleva a qualidade de vida, fortalecendo a saúde física e mental, além de promover uma rotina mais ativa, elevando a qualidade de vida.

Trump pode estabelecer tarifas globais de 15% a 20%

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, afirmou nesta segunda-feira (28) que pretende impor uma tarifa-base de 15% a 20% sobre importações de países que não chegarem a um acordo comercial com Washington até a sexta-feira (1). 

A data limite é quando o pacote de tarifas, que vem sendo anunciado desde abril, entrará em vigor. Em relação ao Brasil, ainda não se sabe como ficará a situação do país, que segue indefinida frente a iminente taxa de 50% que pode ser aplicada caso as negociações não avancem. 

Medida valerá para o “resto do mundo

O anúncio foi feito em Turnberry, na Escócia, em uma coletiva de imprensa com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. “Para o mundo, eu diria que ficará em torno de 15% a 20%… Eu só quero ser gentil. Eu diria que na faixa de 15% a 20%, provavelmente um desses dois números” afirmou o republicano. 

Trump não especificou se todos os países sem acordo comercial bilateral com os EUA serão notificados com a medida, deixando a situação do Brasil em aberto. “Vamos estabelecer uma tarifa para essencialmente o restante do mundo, e é isso que eles vão pagar se quiserem fazer negócios nos Estados Unidos, porque não dá para sentar e fazer 200 acordos“, acrescentou o presidente dos Estados Unidos.


Donald Trump em encontro com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e sua esposa, Victoria Starmer 
(Foto: reprodução/Christopher Furlong/Getty Images Embed)

Impacto na economia global 

Os anúncios tarifários se iniciaram em abril, quando o governo Trump fez o “Dia da Libertação”, com a divulgação de uma taxa universal de 10% sobre praticamente todas as importações. Além de intensificar as pressões sobre a China, ameaçando elevar a taxação sobre produtos chineses para 145%. 

Em julho, o presidente dos EUA anunciou também tarifas específicas, incluindo um imposto de 50% sobre produtos brasileiros. Tanto as taxas de 10%, quanto a de 50% sobre o Brasil estão previstas para entrar em vigor nesta sexta-feira (1). 

Trump anunciou alguns acordos comerciais faltando quatro dias para o prazo. Foram com apenas sete governos, sendo eles: União Europeia, Japão, Indonésia, Vietnã, Filipinas, Reino Unido e China. 


Donald Trump e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em anúncio de acordo comercial 
(Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)

Segundo estimativas da Bloomberg Economics, as tarifas impostas por Washington podem causar um impacto de US$ 2 trilhões até 2027, em comparação com o cenário antes desse conflito tarifário. O nível médio de tarifas aplicadas pelos Estados Unidos é o mais alto desde a década de 1930. 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou sobre o aumento da volatilidade nos mercados financeiros a partir desses anúncios tarifários. De acordo com previsões da instituição norte-americana JPMorgan, os investimentos globais em capital fixo sofrerão uma queda  de até 5% em 2025. 

Em um cenário de efetiva aplicação das tarifas sem um avanço nas negociações bilaterais, o mercado projeta um impacto econômico global que pode se aproximar do limite de perda de um ponto percentual no PIB até 2026.    

Emerson Royal é regularizado e já pode estrear pelo Flamengo

O lateral-direito Emerson Royal, novo reforço do Flamengo nesta janela de transferências, teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF na manhã desta terça-feira (29). Com a regularização concluída, o jogador já está apto para estrear com a camisa rubro-negra.

Sua primeira partida pode acontecer já na quinta-feira (31), quando o time comandado por Filipe Luís enfrenta o Atlético-MG, no Maracanã, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

Royal assinou contrato com o Flamengo até o final de 2028. Ele chega para ocupar a vaga deixada por Wesley, que se transferiu recentemente para a Roma.

Além do lateral, o clube da Gávea também oficializou as contratações do meia Saúl e do ala Samuel Lino, ambos do Atlético de Madrid. Outro nome prestes a reforçar o elenco é o meia Jorge Carrascal, do Dínamo de Moscou, que desembarca no Rio nesta quarta-feira (30) para assinar contrato.

Apresentação no Maracanã e no Ninho do Urubu

Royal teve seu primeiro contato com a torcida rubro-negra no último domingo (27), quando foi apresentado no gramado do Maracanã ao lado de Saúl, momentos antes da partida contra o Atlético-MG pelo Brasileirão. Muito aplaudido pelos torcedores, o lateral resumiu a emoção em poucas palavras:

“Um dia eu sonhei com esse momento”, declarou.

A apresentação oficial à imprensa está marcada para a tarde desta terça-feira (29), no Ninho do Urubu. A decisão sobre sua estreia dependerá agora do técnico Filipe Luís.


Emerson Royal e Saúl foram apresentados antes da partida contra o Galo (Foto: Reprodução/Wagner Meier/Getty Images Embed)

Trajetória na Europa: altos e baixos

Revelado pela Ponte Preta, Emerson Royal passou pelo Atlético-MG antes de se transferir para a Europa, onde atuou por sete temporadas com uma trajetória marcada por altos e baixos.

Sua primeira parada foi o Real Betis, onde, após um início discreto, destacou-se como peça importante na temporada 2019/20, somando três gols e seis assistências em 34 partidas. Manteve o nível no ano seguinte, com mais dois gols e quatro assistências.

O bom desempenho chamou a atenção do Barcelona, que o contratou no início da temporada 2021/22. No entanto, teve poucas oportunidades — disputou apenas três jogos — e logo foi vendido ao Tottenham, da Inglaterra. Pelos Spurs, Royal atuou em 101 partidas ao longo de três temporadas, com quatro gols e duas assistências, mas também recebeu críticas por falhas defensivas.


Royal alternou entre bons e maus momentos durante sua passagem pelo Tottenham (Foto: Reprodução/Julian Finney/Getty Images Embed)

Na temporada 2024/25, o lateral se transferiu para o Milan. Embora tenha sido titular na conquista da Supercopa da Itália, não participou diretamente de gols em 26 partidas pelo clube. Inicialmente, os italianos buscavam emprestá-lo, e o Besiktas, da Turquia, chegou a negociar nesses moldes. Contudo, o Flamengo entrou na disputa e concretizou a contratação em definitivo, pagando cerca de 9 milhões de euros (R$ 58 milhões) por parte dos direitos econômicos do atleta — informação antecipada pelo jornalista Fabrizio Romano.

O Flamengo recebe o Atlético-MG nesta quinta-feira (31), às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Com a documentação em dia, Emerson Royal está oficialmente à disposição para fazer sua estreia com o Manto Sagrado.

 

Em entrevista, Pedro Pascal agradece apoio dos fãs brasileiros

O ator chileno Pedro Pascal declarou em entrevista à UOL, durante a première de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, em Los Angeles, que o apoio dos fãs brasileiros foi fundamental para seu sucesso internacional. Pascal afirmou que não estaria onde está hoje sem o carinho que o Brasil dedicou às suas principais produções, como Narcos, The Last of Us, The Mandalorian e Game of Thrones, que o consagraram globalmente.

Segundo o ator, o público brasileiro figura entre os mais apaixonados e leais que já conheceu. “O Brasil tem os melhores fãs do mundo”, disse ele, e ressaltou que seu crescimento profissional foi sustentado pela recepção calorosa em solo brasileiro. “Muito do que eu tive a oportunidade de fazer foi abraçado com muito carinho pelos fãs brasileiros. Sinto que eu não estaria aqui hoje se não fosse pelo amor que o Brasil teve por essas séries”, completou.

Ligação afetiva com o país

Pascal também mencionou seu entusiasmo em poder visitar o Brasil em diferentes fases da carreira e ressaltou que cada experiência por lá ficou marcada em sua jornada. Ele agradeceu diretamente aos fãs brasileiros por cada mensagem, encontro e energia recebida, e afirmou sentir uma conexão genuína com o país. “É algo que carrego comigo em cada projeto”, declarou.


Trailer do novo filme do Quarteto Fantástico (Vídeo: reprodução/YouTube/Marvel Brasil)

O artista se declarou “extremamente grato” e reforçou que a carreira que construiu no universo do show business global tem o impacto do amor dedicado por aqueles que o acompanharam desde seus primeiros grandes trabalhos. Ele participou da entrevista com o jornalista Fábio Borges, do Splash UOL, durante evento que celebrou a estreia do novo longa da Marvel.

Consolidação e vínculo cultural

Pedro Pascal foi escalado como Reed Richards, o Senhor Fantástico, em uma versão inovadora de Quarteto Fantástico, com cenas ambientadas em uma estética retrofuturista. Seu trabalho na franquia reforça o reconhecimento que já conquistou no universo pop e solidifica sua imagem como um dos atores mais talentosos e carismáticos da atualidade, um artista que, segundo ele mesmo, deve muito à paixão do público brasileiro.

Ao expressar gratidão de forma tão clara, Pascal reforça não apenas sua admiração, mas também reforça a reciprocidade cultural entre artista e fãs. Ele reforça que escolheu o “ator certo para venerar”, e que todo esse vínculo emocional com o Brasil continua sendo um dos pilares de seu sucesso global

EUA oficializam tarifas de até 50% em importações para produtos brasileiros

O governo dos Estados Unidos confirmou neste domingo (27) que as novas tarifas de importação anunciadas pelo presidente Donald Trump entrarão em vigor no dia 1º de agosto. As taxas, que variam entre 15% e 50%, atingirão dezenas de países e não terão prorrogação. O Brasil será o país mais impactado, com uma tarifa máxima de 50%.

Washington permite negociação

A confirmação foi feita pelo secretário de Comércio, Howard Lutnick, durante entrevista à emissora Fox News. Ele declarou que não haverá nenhuma alteração no cronograma. “Sem prorrogações, sem mais períodos de carência em 1º de agosto, as tarifas serão definidas. Elas entrarão em vigor. A Alfândega começará a arrecadar o dinheiro”, disse.


Secretário de Trump afirma que as tarifas entrarão em vigor em 1º de agosto (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Apesar do tom duro, Lutnick indicou que negociações seguem possíveis mesmo após a entrada em vigor das medidas. “As pessoas ainda poderão falar com o presidente Trump. Ele está sempre disposto a ouvir. Se conseguirão convencê-lo, é outra questão. Mas ele está aberto à conversa”, afirmou. No caso da União Europeia, que enfrenta tarifa de 30%, a exigência é de maior abertura ao mercado americano.

Brasil lidera países afetados

O Brasil figura no primeiro lugar entre os países impactados, com a tarifa mais elevada prevista. Em carta enviada ao presidente Lula, Trump acusou o Supremo Tribunal Federal de promover censura contra plataformas de mídia social dos EUA, o que, segundo ele, viola princípios fundamentais da liberdade de expressão. O presidente americano também criticou a relação econômica entre os dois países. Segundo ele, os termos atuais são “injustos” e “não recíprocos”. Trump ainda mencionou Jair Bolsonaro, dizendo que o ex-presidente é vítima de uma “caça às bruxas” no Brasil.

Apesar das acusações, dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento apontam que o Brasil acumula déficits comerciais com os EUA desde 2009, totalizando mais de US$ 88 bilhões. O governo Lula estuda formas de reagir à medida.

Lady Gaga negocia volta ao Brasil com shows em 2026

Após bater recordes em Copacabana, a cantora deve voltar ao Brasil com três possíveis shows entre março e abril, passando por Rio de Janeiro e São Paulo.

Lady Gaga pode estar prestes a repetir um feito histórico. De acordo com apuração do jornalista Renato Melo, publicada no site F5, da Folha de S. Paulo, a artista está em negociações avançadas para retornar ao Brasil em 2026 com três shows marcados entre março e abril, sendo um no Rio de Janeiro e dois em São Paulo.

A nova turnê deve acontecer após a marcante apresentação gratuita da artista em Copacabana, em maio de 2025, evento que atraiu mais de 2 milhões de pessoas e se consolidou como um dos maiores shows da história brasileira. Segundo a publicação, as conversas estão em estágio avançado, e a ideia é repetir a grandiosidade do último show com produções que celebrem diferentes fases da carreira da cantora.

Retorno épico pode marcar nova fase da carreira

Ainda não há confirmação oficial da equipe de Lady Gaga, mas a expectativa é que os eventos façam parte de uma nova turnê internacional, com o Brasil como um dos primeiros destinos. Os rumores acenderam a esperança dos “little monsters”, que já começaram a se mobilizar nas redes sociais com pedidos por mais cidades na rota brasileira.

A proposta inicial envolve uma apresentação no Rio de Janeiro e duas em São Paulo. Caso se concretize, será a primeira vez que Gaga volta ao país com shows solo desde a turnê Joanne World Tour, cancelada em 2017 por questões de saúde.


Lady Gaga agradeceu o carinho dos brasileiros após o show em Copacabana (Foto:Reprodução/Instagram/@ladygaga)

Público se antecipa e gera alta demanda nas redes

Mesmo sem anúncio oficial, o interesse do público é evidente. Palpites sobre datas, locais e venda de ingressos já dominam as redes sociais. Fãs especulam que o novo show poderá ter como base um futuro álbum ou até mesmo um especial comemorativo, dada a importância histórica da apresentação em Copacabana.

Por enquanto, resta aos brasileiros aguardarem a confirmação. Com a recepção vibrante que recebeu em 2025, não há dúvidas de que o público brasileiro está pronto para acolher Lady Gaga novamente tanto com emoção quanto nos palcos.

Senadores denunciam em carta abuso de Trump ao Brasil

No cenário geopolítico contemporâneo, as relações entre os Estados Unidos e  Brasil estão em ebulição, impulsionadas por uma série de tarifas que podem mudar o equilíbrio comercial entre as duas nações. Recentemente, senadores democratas norte-americanos emitiram uma carta contundente acusando o presidente Donald Trump de um “claro abuso de poder”. Essa declaração não apenas revela a preocupação com as práticas comerciais, mas também destaca as tensões que permeiam o diálogo entre essas potências.

Preocupação sobre governança e transparência entre EUA e Brasil

A medida de imposição de tarifas por parte da administração Trump, especialmente voltada ao Brasil, tem repercussões que vão além da economia. A carta, subscrita por vários senadores, evidencia não apenas a frustração legislativa, mas também uma inquietação em relação à soberania econômica brasileira. Esses líderes políticos argumentam que as taxas elevadas pode prejudicar as indústrias locais nos EUA, criando um efeito dominó que pode desfavorecer tanto trabalhadores americanos quanto os brasileiros.


Tarifas imposta por Trump gera preocupação para os dois países (Foto: reprodução/OGlobo/NicolasTucat/AFP)

Além das questões econômicas, a carta apresentada pelos senadores também lança luz sobre questões maiores de governança e transparência nas relações internacionais. Se, por um lado, as tarifas são justificadas como um meio de proteger interesses americanos, por outro, surge um questionamento sobre ética dessas práticas. Os senadores advogam que tal postura não são apenas uma afronta à diplomacia, mas uma ameaça aos direitos dos cidadãos e à integridade do mercado global.

Futuro incerto entre Estados Unidos e Brasil

Esta situação crítica demanda uma abordagem meticulosa. A dinâmica bilateral entre EUA e Brasil é rica e complexa, envolvendo não apenas comércio, mas também aspectos culturais, sociais e históricos. Em um mundo cada vez mais interconectado, a esperança é que as lideranças em ambos os países consigam encontrar um terreno comum que transcenda as disputas e fortaleça laços.


Senadores pedem que Trump retirem tarifas (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)

É imprescindível que e o diálogo seja mantido e que as vozes de todos os envolvidos possam serem ouvidas. O futuro econômico entre os Estados Unidos e o Brasil ainda se encontra incerto, estes episódios mostram e ressaltam a necessidade de uma cooperação que possa evitar a escalada de desentendimentos e fomente um desenvolvimento sustentável e harmonioso. Em que unirá forças, podendo construir um futuro promissor entre os dois países.

3 milhões de espectadores no Brasil já assistiram Superman

O novo filme do Superman de James Gunn segue na liderança nas bilheterias dos cinemas brasileiros, atingindo a impressionante marca de 3 milhões de espectadores no Brasil. O filme está indo apenas para a terceira semana em cartaz nas telonas de cinema, sendo o líder de arrecadação no País.

O longa da Warner que inaugura o novo DCU já arrecadou R$ 66.6 milhões em bilheteria, considerando as sessões antecipadas que aconteceram nos dias 8 e 9 de julho, antes da estreia oficial.  James Gunn, será o escritor e diretor do novo universo DCU, o mesmo já realizou grandes sucessos no Universo Marvel, agora ele terá que repetir o feito na rival DC Comics.

Elenco de Superman

O elenco traz David Corenwet de “Pearl”, interpretando Clark Kent/Superman, a atriz Rachel Brosnaham de “A Maravilhosa Sra. Maisel” como Louis Lane, Nicholas Hoult de “Nosferatu” como Lex Luthor, Nathan Fillion interpretando o Lanterna Verde Guy Gardner e Isabela Merced como Mulher Gavião


Prévia de "Superman" (Vídeo: reprodução/YouTube/Warner Bros. Pictures Brasil)

Completa o elenco, Edi Gathegi como Sr. Incrível, Anthony Carrigan como Metamorfo, Skyler Gisondo, de “Licorice Pizza” como Jimmy Olsen, Wendell Pierce como Perry White, o editor-chefe do Planeta Diário, María Gabriela De Faria como Engenheira e a atriz Milly Alock como a Supergirl.

O que esperar do filme

O filme de James Gunn é diferente de tudo já visto do universo DC nos cinemas, ele traz para o público outro lado de Superman, do Zack Snyder. Ao contrário de Snyder o Gunn faz um Superman super humanizado, com princípios de salvar vidas, estratégico, amigo e que não mata. Não a imagem de Deus que o Zack fez, e sim o humano Clark Kent, com a sua rotina de trabalho, seu relacionamento com a Louis Lane, o seu relacionamento com a Gangue da Justiça e, claro, o entrosamento com o seu melhor amigo Krypto, deixando o filme mais humorado em momentos de tenção, trazendo equilíbrio a trama.


Elenco de "Superman" (Foto: reprodução/Instagram/@davidcorenswet)

Já disponível em cartaz, “Superman” é o primeiro filme do novo DCU. A cronologia da franquia começou oficialmente, no entanto, com a série animada “Comando das Criaturas, já disponível na HBO Max.