ONU confirma que o Brasil está fora do Mapa da Fome
Organização confirmou que o país não integra mais o quadro de vulnerabilidade alimentar em evento realizado na Etiópia na última segunda-feira (28)

Conforme boletim reportado na última segunda-feira (28), a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que o Brasil mais uma vez saiu do Mapa da Fome.
A análise demonstrou que menos de 2,5% da população encontra-se em situação de vulnerabilidade alimentar, mais conhecida como subalimentação, uma condição onde o consumo diário de calorias não supera as necessidades mínimas para uma vida saudável.
A informação foi dada no evento da 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (evento internacional voltado para avaliar o progresso global na transformação dos sistemas alimentares), na Etiópia.
Processo da ONU para mapear a fome
Formulado pela FAO (uma agência da ONU) qualificada em alimentação e agricultura, ela conduz as métricas que avaliam o alcance da população à alimentação, visando combater a fome e garantir a segurança alimentar global.
Os resultados são apresentados a cada ano, porém, para inserir ou excluir um país do relatório do Mapa da Fome, determina-se a média dos últimos 3 anos.
Organização das Nações Unidas (Foto: reprodução/Stefan Cristian Cioata/Getty Images Embed)
Histórico do Brasil no Mapa da Fome
Em 2014, o Brasil saiu da lista dos países afetados pela fome, porém, após novas divulgações nos anos de 2018 e 2020, a ONU reinseriu o país sinalizando que houve crescimento de condição alimentar precária.
Com a média da análise de dados de 2022 a 2024, o documento “O Estado de Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025” informou que o indicador de risco reduziu outra vez, mantendo-se abaixo do limite de 2,5%, deixando o Mapa da Fome, isso mostra que o país melhorou significativamente o acesso à alimentação da população.
Apesar de está fora do Mapa da Fome, o Brasil ainda enfrenta um cenário preocupante onde em média 35 milhões de pessoas ainda enfrentam a escassez alimentar, esse quadro é classificado pela ONU como falta de segurança alimentar, neste caso muitas famílias limitam recursos que seriam destinados à alimentação. E, em casos severos, deixam de alimentar-se por um ou mais dias.
O acesso à alimentação adequada é de total importância, pois eleva a qualidade de vida, fortalecendo a saúde física e mental, além de promover uma rotina mais ativa, elevando a qualidade de vida.