Sobre Rômulo Marinho

Redator do lorena.r7

Lucas Lucco revela que enfrenta bipolaridade desde os 10 anos: “Acordar cada dia de um jeito”

O cantor e ator Lucas Lucco, de 33 anos, foi um dos convidados do evento Men of The Year 2024, realizado nesta quarta-feira (4) em São Paulo. Durante sua participação, o artista conversou com a GQ Brasil sobre sua recente decisão de compartilhar nas redes sociais sua luta contra problemas de saúde mental.

Diagnosticado com transtorno bipolar, Lucas destacou que seu objetivo é contribuir para ampliar o debate sobre o tema na sociedade. “Meu propósito, assim que eu me sentir preparado, é realmente ajudar a melhorar a abordagem sobre saúde mental no Brasil, que ainda é bastante limitada”, afirmou.


 

Vídeo sobre o Transtorno bipolar de Lucas Lucco (Reprodução/Youtube)


Primeiros indícios

“Os primeiros indícios do transtorno bipolar começaram aos 10 anos“, revelou Lucas Lucco. “Está relacionado a fatores genéticos e familiares, mas foi a carreira que acabou se tornando um gatilho.” Nas redes sociais, como Instagram e TikTok, o cantor compartilha momentos de sua rotina, inclusive aqueles em que enfrenta os desafios da bipolaridade e do TDAH severo (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).

“Eu acho muito importante mostrar isso. Cada dia você acorda de um jeito: um dia está mal, no outro está bem. E, mesmo assim, você precisa levantar, trabalhar, sem espaço para lamentações (…). As pessoas ainda não percebem que o grande mal do futuro serão as doenças invisíveis, os machucados que não deixam marcas visíveis.” comenta Lucas.

Porta voz da causa

O cantor afirmou que se considera um “porta-voz da causa”. “Quando temos um propósito, não importa o que as pessoas vão dizer. O objetivo é ajudar“, declarou. Ele também revelou planos de lançar um canal no YouTube para mostrar um “360º da sua vida”. “Enquanto muitos compartilham apenas o lado positivo, eu quero mostrar o outro lado”, explicou.

A edição deste ano do Men of The Year conta com o patrocínio da Chivas, além do apoio de Audi, Bulova, Campari, Freixenet, Louie, Montblanc, Spaten e Varilux, e a participação das marcas O.U.i e PACCO.

Foto Destaque: Lucas Lucco (Reprodução/Metrópoles)

Presidente da Coreia do Sul volta atrás sobre a “Lei Marcial” e pode sofrer impeachment

Após decretar lei marcial na terça-feira (3) e voltar atrás poucas horas depois, o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, enfrenta uma possível reação intensa da oposição, incluindo ameaças de impeachment.

O Partido Democrático, principal força de oposição, pediu a renúncia ou o afastamento de Yoon, que ocupa a presidência desde 2022.

Mesmo que a lei marcial seja suspensa, ele não pode evitar as acusações de traição. Foi claramente revelado para toda a nação que o presidente Yoon não poderia mais administrar o país normalmente. Ele deve renunciar“, afirma Park Chan-dae, membro sênior do partido na Assembleia Nacional, em um comunicado.


Embed from Getty Images 

Imagem de Yoon Suk Yeol, presidente da Coréia do Sul (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Handout)


Lei marcial

Yoon decretou a lei marcial com o objetivo de combater “forças anti estatais” supostamente em conluio com a oposição. No entanto, o decreto foi rejeitado pelos parlamentares, resultando na maior crise política da Coreia do Sul em décadas.

A lei marcial impõe restrições aos direitos civis e substitui a legislação normal por leis militares, incluindo controle sobre a imprensa, a Assembleia Nacional e as forças policiais, além de proibir todas as atividades políticas, como manifestações.

O decreto, que Yoon afirmou ter como alvo seus adversários políticos, foi recusado por 190 membros da Assembleia Nacional. De acordo com a legislação sul-coreana, o presidente deve revogar imediatamente a lei marcial caso o Parlamento a rejeite por maioria de votos. O próprio partido de Yoon pediu que ele revogue o decreto.

Ao saber do recuo do presidente, manifestantes fora do Parlamento celebraram, gritando e batendo palmas, com os gritos de “Nós vencemos!” ecoando no local.

“Tiro no pé” do presidente

A Coreia do Sul, como nação, se esquivou de um tiro, mas o presidente Yoon pode ter dado um tiro no próprio pé“, comenta Danny Russel, vice-presidente do think tank Asia Society Policy Institute, nos Estados Unidos, para a agência de notícias Reuters.

Yoon foi eleito presidente em maio de 2022, com uma margem inferior a 1%, como candidato da direita pelo Partido do Poder Popular. Inexperiente na política, ganhou destaque público como promotor ao investigar alguns dos maiores escândalos de corrupção do país.

Ao assumir o cargo, Yoon enfrentou o desafio de reduzir o custo de vida, controlar os preços elevados das moradias e combater a crescente desigualdade e o desemprego entre os jovens. No entanto, seu governo se viu envolvido em acusações de corrupção. A primeira-dama, por exemplo, foi filmada recebendo como presente uma bolsa de luxo avaliada em quase R$ 11 mil, valor superior ao limite estabelecido pela lei.

Pesquisas mostram que o trabalho de Yoon tem sido amplamente desaprovado pela população sul-coreana, com as taxas de aprovação do governo girando em torno de 20%. Isso tem aumentado a pressão política sobre o presidente.

Em abril deste ano, o Partido Democrata, oposição a Yoon, obteve uma vitória esmagadora nas eleições parlamentares, ampliando seu controle sobre a Assembleia Nacional com mais de 170 das 300 cadeiras.

Na ocasião, Yoon fez um pronunciamento prometendo mudanças em seu governo e a implementação de políticas para estabilizar a economia da Coreia do Sul. Enquanto isso, a oposição aprovou moções para investigar a primeira-dama, mas todos os projetos foram vetados pelo presidente.

Imagem Destaque: Presidente da Coréia do Sul, Yoon Suk Yeol (Reprodução/BBC)

OTAN denuncia Rússia por sabotagem em solo europeu

A Otan, aliança militar ocidental, realizou um encontro nesta terça-feira (3) para debater estratégias de enfrentamento a uma possível campanha de sabotagem promovida pela Rússia. Segundo a organização, os russos estariam realizando ataques contra a infraestrutura de vários países com o objetivo de enfraquecer o apoio europeu à Ucrânia.

Conflito em “Zona cinzenta”, “Guerra híbrida”, termos que deixam de ser abstratos. Nesta terça-feira (3), a Otan formalizou uma acusação contra Moscou.

“Nos últimos anos, a Rússia e a China tentaram desestabilizar nossas nações com atos de sabotagem, ataques cibernéticos, desinformação e chantagem energética para nos intimidar“, comenta Mark Rutte, o secretário-geral da aliança militar do Ocidente.


Embed from Getty Images  

imagem da OTAN (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Omar Havana)


Incidente com cabos submarinos

Esta é a essência da guerra híbrida: o emprego de diferentes métodos para alcançar objetivos políticos. No norte da Europa, a Otan encerrou recentemente a Operação Ventos Gelados, voltada para o combate a sabotagens no Mar Báltico.

Os exercícios militares reuniram mais de 30 navios, aeronaves e 4 mil soldados de 15 países. O Mar Báltico, cercado por oito membros da Otan e pela Rússia, tornou-se novamente palco de tensões. No mês passado, apenas dois dias antes do início das operações, dois cabos submarinos de fibra óptica foram danificados.

O governo sueco investiga a possível ligação de um navio cargueiro chinês, que teria partido da Rússia, com o incidente. A China rejeitou as acusações. Sobre o caso, o ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, declarou:

Ninguém acredita que esses cabos foram cortados acidentalmente. Então temos que concluir que foi uma ação “/híbrida“/”.

Ataques híbridos na Europa

Os ataques híbridos aumentaram significativamente em 2024. O governo de Vladimir Putin é acusado de orquestrar incêndios em empresas de diversos países europeus. Em julho, os serviços de segurança da Alemanha frustraram uma tentativa de assassinato contra Armin Papperger, presidente de uma empresa que fornece armamentos à Ucrânia.

Para enfrentar essa guerra híbrida, a Otan busca intensificar a troca de informações entre os serviços de inteligência. Reunidos em Bruxelas, os ministros das Relações Exteriores da aliança discutem novas estratégias.

Segundo Keir Giles, especialista em Rússia da Chatham House, em Londres, as ações russas aparentam ser preparativos para uma ofensiva militar mais ampla. O objetivo seria dividir a Europa, espalhar medo entre as populações e desestimular o apoio à Ucrânia.

Giles também avalia que a Otan, especialmente os Estados Unidos, ainda não impuseram penalidades suficientemente severas para dissuadir o Kremlin de continuar causando estragos no continente.

Foto Destaque: OTAN e Rússia (Reprodução/CERIS)

Temporal provoca o cancelamento de 115 voos no Aeroporto de Congonhas e passageiros sofrem

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, enfrenta grandes filas de passageiros em busca de remarcação de passagens nesta sexta-feira (29). Ao todo, 115 voos foram cancelados devido ao temporal que atingiu a capital paulista na tarde de quinta-feira (28) e seus impactos subsequentes.

Na quinta-feira, 72 voos já haviam sido cancelados. Apesar da normalização das operações por volta das 22h, o saguão permaneceu lotado com passageiros que não conseguiram embarcar. Como Congonhas não opera entre 23h e 6h, os efeitos da interrupção na noite anterior afetaram as chegadas e partidas programadas para a manhã desta sexta. Até as 9h30, o aeroporto registrava mais 43 voos cancelados.


Embed from Getty Images 

Imagem do aeroporto de Congonhas (Foto: reprodução/Nurphoto/Getty Images Embed)


Segundo a concessionária Aena, responsável pela administração do terminal, os cancelamentos ocorreram devido às condições meteorológicas no fim da tarde de quinta-feira e ao ajuste de malha pelas companhias aéreas”.

Empresas aéreas comentam

A empresa aérea Gol informou à reportagem que precisou alternar 8 voos para outras bases e cancelar 18 voos com origem ou destino no Aeroporto de Congonhas. A Azul, por sua vez, declarou que alternou 6 voos previstos para pousar em Congonhas e cancelou outros 8 voos.

No início da manhã desta sexta-feira, a situação também era complicada no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Dezenas de passageiros passaram a noite aguardando na fila de embarque, à espera de informações para remarcar seus voos.

Para enfrentar o cansaço e garantir o lugar na fila, alguns chegaram a usar cadeiras das lanchonetes próximas.

A empresa Azul em nota informou que não registrou cancelamentos relacionados às condições climáticas no aeroporto de Guarulhos.

Queda de energia em São Paulo

Na quinta-feira, São Paulo entrou em estado de atenção para alagamentos entre 16h20 e 18h, conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura. A forte chuva também causou queda de energia. Às 17h, 85.381 imóveis estavam sem luz, número que subiu para 130 mil em cerca de 30 minutos.

À medida que as equipes da Enel trabalhavam para restabelecer o fornecimento, o número de residências no escuro foi diminuindo. Às 20h30, ainda havia 100.477 imóveis sem energia, e por volta das 7h desta sexta, o total era de 27 mil.

Em comunicado, a concessionária Enel informou que “as regiões Oeste e sul foram as mais afetadas” e que um plano de operação foi acionado com reforço de equipes em campo, que seguem trabalhando para normalizar o serviço aos clientes impactados.

Imagem destaque: Aeroporto de Congonhas (Reprodução/CNN Brasil)

Biden considera o ataque aéreo da Rússia à Ucrânia como “ultrajante”

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou nesta quinta-feira (28) que o ataque aéreo realizado pela Rússia durante a noite contra a Ucrânia é “ultrajante” e representa mais uma demonstração da gravidade da situação enfrentada pelo país. 

Biden enfatizou que esse ato de agressão reforça a necessidade urgente de continuar apoiando o povo ucraniano em sua luta pela soberania e pela segurança. O presidente também destacou que a comunidade internacional tem o dever de permanecer unida diante de ações que ameaçam a estabilidade global e os valores democráticos.

A Rússia continua a subestimar a coragem, resiliência e determinação do povo ucraniano. Os Estados Unidos, junto com mais de 50 nações, permanecem firmes no apoio à Ucrânia e à sua luta pela liberdade“, afirmou o presidente Joe Biden em um comunicado divulgado pela Casa Branca.


Embed from Getty Images 

Representação de guerra da Rússia x Ucrânia ( Foto: reprodução/J studios/Getty Images Embed)


Ataques russos são intensificados

Nesta quinta-feira (28), a Rússia intensificou sua ofensiva contra a Ucrânia ao realizar o segundo grande ataque deste mês direcionado à infraestrutura energética do país. A investida provocou graves interrupções no fornecimento de energia, afetando diversas regiões e deixando milhares de pessoas sem acesso a serviços essenciais. 

Este ataque faz parte de uma estratégia contínua de Moscou para desestabilizar a Ucrânia, visando atingir pontos críticos que sustentam a vida cotidiana da população. A investida não apenas reforça o impacto devastador do conflito em curso, mas também evidencia o uso estratégico de danos à infraestrutura civil como arma de guerra.

O presidente Vladimir Putin afirmou que Moscou reagiu aos ataques realizados pela Ucrânia em território russo, utilizando mísseis ATACMS de médio alcance fornecidos pelos Estados Unidos. Putin alertou que futuros alvos da Rússia podem incluir “centros de tomada de decisão” em Kiev.

Zelensky condena ação russa

Por sua vez, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou as ações da Rússia, acusando-a de uma “escalada desprezível”. Zelensky declarou que Moscou utilizou mísseis de cruzeiro equipados com munições cluster durante os ataques.

Foto Destaque: presidentes dos EUA Joe Biden e Ucrânia Volodymyr Zelensky, respectivamente (Reprodução/Carta Capital)

Katy Perry vence processo contra estilista e mantém seu nome artístico

Katy Perry saiu vitoriosa em uma disputa judicial contra a estilista australiana Katie Perry, garantindo o direito de usar seu nome artístico em produtos comercializados na Austrália. A decisão, anunciada nesta terça-feira (26/11), também anulou o registro de marca da designer, encerrando uma ação que teve início em 2019.

Katie Perry, que registrou sua marca de moda homônima em 2007, havia processado a cantora sob a alegação de que o uso comercial do nome “Katy Perry” causava confusão entre os consumidores. Contudo, os juízes concluíram que a cantora já utilizava seu nome artístico desde 2002, antes mesmo de a marca da estilista existir.

Katy Perry agiu de boa fé

O tribunal ressaltou que a cantora Katy Perry atuou “de boa fé” ao utilizar seu nome artístico durante sua turnê pela Oceania em 2014, considerando que não havia intenção de prejudicar ou confundir o mercado local. Além disso, foi observado que as atitudes da estilista australiana poderiam ter sido influenciadas pela ampla notoriedade internacional da cantora, sugerindo uma possível tentativa de se beneficiar de sua fama. Esses fatores culminaram na decisão de revogar o registro da marca da designer.


Embed from Getty Images

imagem de Katy Perry (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Monica Schipper)


Com a decisão final do tribunal, Katy Perry assegura seu direito de continuar utilizando seu nome artístico para fins comerciais na Austrália, fortalecendo sua presença no mercado local. Por outro lado, a estilista Katie Perry perdeu o privilégio de deter o uso exclusivo de sua marca, marcando o encerramento de uma disputa legal que se arrastava há cinco anos e gerava controvérsias sobre propriedade intelectual e direitos de uso comercial.

Estilista perde direito a registro

Além de garantir à cantora Katy Perry o direito de comercializar seus produtos na Austrália, a Justiça também decidiu pela revogação da marca registrada da estilista australiana. Segundo os juízes responsáveis pelo caso, as ações da marca de Katie Perry aparentavam se apoiar no sucesso já consolidado do nome da artista, o que aumentava a possibilidade de que os consumidores fossem “potencialmente enganados ou levados à confusão”, conforme destacado na decisão judicial.

Imagem Destaque: Katy Perry (Reprodução/Biografia Resumida)

Pedido de fiança de P. Diddy é recusado novamente, diz site

O rapper e produtor musical Sean “P. Diddy” Combs permanecerá sob custódia, conforme decisão da Justiça americana. Segundo informações exclusivas do site TMZ, o pedido de fiança apresentado por Combs foi negado novamente nesta quarta-feira (27/11). O artista enfrenta graves acusações de tráfico sexual e conspiração para extorsão, aguardando julgamento enquanto as investigações continuam em curso.

A decisão foi tomada após uma audiência realizada na última sexta-feira (22/11), que se estendeu por cerca de duas horas. Durante a sessão, o juiz analisou atentamente os argumentos dos promotores, que alegaram que Combs estaria ativamente obstruindo a apuração dos fatos. 

Para o magistrado, há fortes indícios de que o rapper representa um risco significativo de interferência, seja manipulando testemunhas ou comprometendo evidências cruciais que apontam para episódios de violência supostamente cometidos por ele. Assim, a gravidade das acusações e o potencial de impacto nas investigações justificaram a rejeição do pedido de liberdade sob fiança.


Embed from Getty Images 

 imagem de Sean Diddy Combs (Reprodução/Getty Images Embed/Samir Hussein)


Provas contra Diddy

Além disso, a decisão judicial destacou provas de que Sean “P. Diddy” Combs teria violado normas relacionadas à comunicação enquanto está detido. Segundo os documentos, o rapper supostamente pagou a outros detentos para utilizar os códigos de acesso telefônico deles, permitindo que realizasse ligações a pessoas com as quais está proibido de entrar em contato. Essa conduta reforçou as preocupações das autoridades sobre sua disposição de burlar regras e potencialmente comprometer as investigações.

De acordo com informações divulgadas pelo TMZ, o juiz responsável pelo caso deixou aberta a possibilidade de reconsiderar o pedido de fiança em um momento futuro. Ele indicou que, caso a prisão de Combs interfira de forma significativa nos preparativos para seu julgamento, o produtor musical poderá apresentar um novo recurso. Por enquanto, entretanto, a gravidade das acusações e os indícios de má conduta dentro da prisão justificaram a manutenção da decisão.

Data do Julgamento

O julgamento de P. Diddy está agendado para o dia 5 de maio de 2025, quando ele enfrentará as acusações de tráfico sexual e conspiração para extorsão. Até lá, o rapper continuará sob custódia, enquanto seus advogados trabalham na preparação de sua defesa diante das acusações contundentes.

Imagem Destaque: Sean “Diddy” Combs (Reprodução/G1)

Equipe de Trump firma acordo de transição com a administração Biden após atrasos

A equipe de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, firmou um acordo com a Casa Branca, permitindo o início formal da transição de governo, afirmou seu novo chefe de gabinete nesta terça-feira (26), após semanas de atraso.

Acordo de transição

No acordo firmado nesta terça-feira, a equipe de Trump optou por não assinar o compromisso ético do governo, afirmando ter seu próprio plano de ética que, segundo eles, “cumprirá os requisitos necessários para garantir uma transição tranquila para a administração Trump”.

Posteriormente, o compromisso ético alternativo foi publicado no site da Administração de Serviços Gerais. O documento incluía compromissos de que os membros da equipe de transição evitariam conflitos de interesse, protegeriam informações confidenciais e se absteriam de participar de questões nas quais tivessem atuado como lobistas nos 12 meses anteriores.

Entretanto, o documento não trouxe garantias de que Trump evitaria conflitos de interesse ou restringiria sua posse a “ativos não conflitantes”, medidas previstas no acordo mais padrão assinado pela vice-presidente Kamala Harris, candidata democrata.


Embed from Getty Images 

Presidente eleito Donald Trump (Reprodução/Getty Images Embed/Chris Unger)


Empresa de Donald Trump

Trump possui uma participação avaliada em 3,76 bilhões de dólares no “Trump Media & Technology Group”, a empresa que administra sua plataforma “Truth Social”. Esta plataforma de mídia social, criada como alternativa a redes tradicionais, se tornou um elemento central na estratégia de comunicação de Trump. 

Além disso, ele mantém participações significativas em negócios diversificados, incluindo um empreendimento no setor de criptomoedas, propriedades imobiliárias de alto valor e uma série de operações empresariais no exterior. Essas atividades refletem seu perfil como empresário global, consolidado antes mesmo de sua entrada na política.

A empresa imobiliária da família Trump, agora sob a liderança majoritária de seu filho Eric Trump, administra um portfólio robusto e variado. Este inclui hotéis de luxo, campos de golfe renomados, resorts exclusivos, espaços comerciais, operações de varejo e condomínios residenciais, com destaque para localizações icônicas na cidade de Nova York. O portfólio não apenas sustenta a marca Trump como também gera receitas consideráveis, consolidando sua influência no mercado imobiliário.

No entanto, o compromisso ético assinado por Trump durante a transição de governo levantou questionamentos devido à ausência de certas garantias. Entre elas, destaca-se a falta de uma promessa para proteger denunciantes dentro de sua equipe de transição — um compromisso que foi incluído no documento assinado por Kamala Harris, candidata democrata à vice-presidência. Essa omissão chamou a atenção de críticos, que consideraram a proteção a denunciantes uma medida crucial para assegurar transparência e ética no processo de transição de poder.

Imagem destaque: Donald Trump e Equipe (Reprodução/UOL)

Mauro Cid e Braga Netto: entenda o plano para matar Alexandre de Moraes

O tenente-coronel Mauro Cid, ex- ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e o ex-ministro Walter Braga Netto foram mencionados na operação da Polícia Federal (PF), que investiga uma organização criminosa acusada de planejar assassinatos e um golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito em 2022

Segundo a âncora da CNN, Tainá Falcão, Mauro Cid tinha conhecimento do plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Investigadores relataram à emissora que o ex-tenente-coronel participou de reuniões onde militares discutiam a execução de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Depoimento para a polícia

Em depoimento à Polícia Federal, Mauro Cid negou ter conhecimento sobre o caso. O tenente-coronel, que atua como delator, foi convocado para prestar esclarecimentos após a corporação recuperar dados apagados de dispositivos eletrônicos que indicariam o planejamento dos crimes.

Em entrevista à CNN, o advogado Cezar Bitencourt, representante de Cid, afirmou não acreditar que o Supremo Tribunal Federal (STF) esteja considerando rescindir o acordo de delação de seu cliente.

O advogado afirmou que, para que um acordo de delação seja rescindido, é necessário que ocorra alguma infração. “Pelo que conheço e com base nos fatos disponíveis, Cid não cometeu nenhuma infração nem violou qualquer condição do acordo”, declarou.

O ministro Alexandre de Moraes já intimou Mauro Cid a comparecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para prestar esclarecimentos sobre sua delação premiada. O depoimento está marcado para a próxima quinta-feira (21).


Embed from Getty Images 

Mauro Cid (Foto: reprodução/GettyImages Embed/Anadolu)


Reunião na casa de Braga Netto

A Polícia Federal afirma que militares bolsonaristas, começaram a monitorar o ministro Alexandre de Moraes em novembro de 2022, após uma reunião na casa de Walter Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições daquele ano.

Com base no contexto investigado e nas informações coletadas, conclui-se que o ministro Alexandre de Moraes estava sendo monitorado, pelo menos, desde novembro de 2022”, afirmaram os delegados Fábio Shor, Rodrigo Morais Fernandes, Elias Milhomens e Luciana Caires.

Esse monitoramento começou logo após a reunião realizada na residência de Walter Braga Netto, em 12 de novembro de 2022”, destacaram os investigadores.

Segundo as apurações, além de Braga Netto, participaram do encontro: Tenente-coronel Mauro Cid; O então, major Rafael de Oliveira, integrante do Batalhão de Ações e Comando, conhecido como “kid preto”;

Tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, assistente do Comandante Militar do Sul e também identificado como “kid preto”. A Polícia Federal aponta que, durante a reunião, foi apresentado e aprovado o planejamento operacional envolvendo os chamados “kids pretos”.

Provas reunidas no inquérito indicam que os investigados Rafael de Oliveira e Hélio Ferreira Lima, entre os dias 21 e 23 de novembro de 2022, já estavam executando ações de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes em Brasília/DF, com vistas a cumprir uma eventual ordem de prisão que seria emitida pelo então presidente Jair Bolsonaro”, afirmaram os delegados.

Imagem Destaque: Mauro Cid e Braga Netto (Reprodução/Correio do Estado)

Estátua da Justiça é alvo de ataque com gasolina por homem-bomba

O homem-bomba responsável por detonar artefatos no Supremo Tribunal Federal (STF) atirou um pano embebido em gasolina na estátua da Justiça antes de lançar o primeiro explosivo em direção à Corte. Portando um extintor de incêndio carregado com combustível, ele teria tentado realizar um ato “simbólico” contra a estátua, segundo avaliação de fontes ligadas ao caso.

De acordo com apuração da CNN, uma das hipóteses é que o objetivo fosse incendiar a obra, utilizando o extintor como um improvisado lança-chamas. Responsável pelo atentado, Francisco Wanderley Luiz havia insinuado que a obra deveria ser explodida.


Embed from Getty Images 

imagem de Francisco Wanderley Luiz morto no local de seu atentado (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Evaristo SA)


Antecedentes do atentado

No espelho da casa que alugou em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, ele escreveu: “Débora Rodrigues. Por favor, não desperdice batom!!! Isso é para deixar as mulheres bonitas!!! Estátua de merda se usa TNT!”

A referência é à mulher que escreveu com batom “Perdeu, mané” na estátua, durante os ataques de 8 de janeiro de 2023. Ela está presa desde março do ano passado.

Wanderley havia anunciado em suas redes sociais que realizaria um atentado.

Declarações online

Em publicações online, ele compartilhou prints de mensagens confusas, incluindo ameaças a políticos e menções a possíveis novas explosões. Também divulgou mensagens que faziam referência à data desta quarta-feira, mencionando uma “revolução”. Em uma delas, escreveu: “Cuidado ao abrir gavetas, armários, estantes, depósito de materiais etc. Início 17:48 horas do dia 13/11/2024.”

A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar o caso. A investigação, sob responsabilidade do STF, foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes e, neste estágio inicial, considera as hipóteses criminais de atentado contra o Estado de Direito e ato terrorista.

Na manhã desta quinta-feira (14), agentes da Polícia Federal e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar realizaram uma vistoria e uma varredura no prédio principal do STF. Desde a madrugada, a Corte permanece cercada por gradis.

Foto destaque: Supremo Tribunal Federal (Reprodução/Supremo Tribunal Federal)