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Explosão em frente ao STF: o que se sabe até o momento

Um homem foi encontrado morto após explosões ocorridas na noite dessa quarta-feira, em Brasília; instituições investigam o caso, que tem sido tratado como ato terrorista

14 Nov 2024 - 13h00 | Atualizado em 14 Nov 2024 - 13h00
Explosão em frente ao STF: o que se sabe até o momento Lorena Bueri

Na noite dessa quarta-feira (13), um carro estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, Distrito Federal, explodiu. Segundos depois foram ouvidas outras explosões em dois diferentes pontos. Um homem foi encontrado morto na Praça dos Três Poderes.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Civil do Distrito Federal, a vítima é Francisco Wanderley Luiz, proprietário do veículo explodido no estacionamento. O corpo já foi levado para o Instituto Nacional de Criminalística. Policiais e bombeiros especializados em explosões estão no local realizando a varredura.

No momento em que ocorreram as explosões aconteciam sessões no Senado e na Câmara, que foram imediatamente suspensas. No STF, a sessão já havia encerrado, servidores e ministros foram retirados com a devida segurança. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não se encontrava mais no Planalto. Nessa quinta-feira (14), as atividades legislativas e administrativas do Supremo, Câmara e Senado foram suspensas. O Planalto não informou detalhes acerca da agenda do presidente Lula.

Francisco Wanderley Luiz

O corpo encontrado na Praça dos Três Poderes, em frente ao STF, é de Francisco Wanderley Luiz. A placa do veículo é de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, localizado no estado de Santa Catarina. Francisco foi candidato a vereador pelo partido PL nas eleições municipais de 2020, porém não conseguiu se eleger.

A polícia encontrou no porta-malas do carro materiais semelhantes a explosivos e tijolos. Até o momento não há informações acerca dos artefatos usados.


Praça dos Três poderes, em Brasília, foi interditada momentos após a explosão (Foto: reprodução/Bruno Peres/ABr/Brasil 147)


Antes das explosões

Segundo as informações divulgadas pela Polícia Civil, momentos antes das explosões ocorrerem, Francisco Wanderley Luiz tentou entrar no STF. Ele mostrou os artefatos a um vigilante, jogou um explosivo na parte inferior da marquise do edifício, e se deitou no chão, acionando o explosivo na nuca. Um segurança afirmou que o homem tinha uma mochila com artefatos e um extintor.

Também foi constatado pela Polícia Civil que Francisco compartilhou mensagens pelo aplicativo WhatsApp em que manifestava o intuito de realizar um atentando a bomba na Praça dos Três Poderes. Ele havia alugado uma casa em Ceilândia, no Distrito Federal, alguns dias antes do atentado. O imóvel está passando pela perícia da polícia.

Andamento da investigação

Foi aberto um inquérito para a investigação do atentado pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Civil do Distrito Federal. O caso das explosões na Praça dos Três Poderes tem sido tratado como ato terrorista e também já foi enviado para o STF. O ministro Alexandre de Moraes avaliou que o caso pode se inserir no contexto dos atos antidemocráticos ocorridos em janeiro de 2023 e, por isso, tem conexão com outras investigações acerca do episódio.

Foto destaque: Praça dos Três Poderes em Brasília, momentos após a explosão (Reprodução/Vinícius Sales/Gazeta do Povo)

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