Sobre Lina Ruiz

Redatora do lorena.r7

Possível parceria com Doechii é desmentida pela equipe de Anitta

Após uma colunista publicar no portal Metrópoles sobre uma parceria entre Anitta e Doechii para uma nova música, a equipe da cantora brasileira desmentiu a informação para a Billboard Brasil, nesta terça-feira (15). Antes mesmo de ser revelado como uma informação falsa, a tal parceria dividiu opiniões nas redes, com fãs animados e haters criticando um único anúncio de feat.

Anitta em Espanhol

Ganhando cada vez mais seu pódio na língua hispânica, Anitta carrega os holofotes com mais músicas em espanhol do que em português e a carreira em outra língua não para por aí. Seu próximo álbum, planejado para este ano será totalmente em espanhol, carregando canções mais pessoais e alguns experimentos musicais.

Já para esta quinta-feira, dia 17 de abril, Anitta lançará um single com Kenia OS, cantora mexicana e ex-youtuber. A música se chama “En4” e a prévia do clipe está dando o que falar nas redes sociais, com a divulgação mostrando as duas artistas trocando um beijo.

Anxiety e uma grande carreira pela frente

Além de conquistar cada vez mais fãs ao redor do mundo, Doechii foi eleita a mulher do ano em março na edição de 2025 do Billboard Women in Music. Seu hit “Anxiety” bombou pelo TikTok e segue sendo usado na plataforma constantemente. Seu terceiro álbum de estúdio foi lançado em 30 de agosto de 2024 com 19 faixas na versão original, em tradução literal, o álbum se chama “Mordidas de Jacaré Nunca Saram” (Alligator Bites Never Heal).



Mas não é apenas na música que Doechii brilha. Junto a suas canções que abordam a saúde mental, a cantora de 26 anos inaugurou uma plataforma de apoio à saúde mental, chamada Anxiety is Watching Me (A Ansiedade Está Me Observando), seu nome faz referência a um trecho do refrão de seu single Anxiety.

O centro de apoio foi lançado em 28 de março, em seu site se encontram informações sobre a própria ansiedade, além de alguns links para outras organizações que ajudam minorias. É possível encontrar um formulário na plataforma para compartilhar suas experiências e as diversas formas que as pessoas lidam com a ansiedade como reação emocional ou transtorno.

Foto destaque: cantora e rapper Doechii (Reprodução/World Music Awards)

The Last of Us estreia segunda temporada com maior audiência e destaque nas redes sociais

Em sua noite de estreia, The Last of Us ultrapassou a audiência da primeira temporada, chegando a mais de 5 milhões de pessoas assistindo simultaneamente ao começo da longa jornada que adapta o segundo jogo da franquia. Os dados marcam a audiência nos EUA pelo canal da HBO e pelo streaming MAX. Além da abundância de espectadores, a série foi destaque nas redes sociais, chegando aos Assuntos do Momento com a hashtag #ThaLastofUs e os nomes Ellie (Bella Ramsey) e Joel (Pedro Pascal), os queridos protagonistas.

Com pessoas novas no elenco, a segunda temporada traz muito mais tramas do que a primeira e o jogo um. É possível ainda que a sequência seja adaptada para mais temporadas além da segunda e siga alguns passos do início da série, modificando partes do game e adicionando ideias perdidas nos primeiros testes.

Os novos episódios contam com Kaitlyn Dever interpretando Abby, uma garota cheia de vingança ao enfrentar o luto e que está atrás de Joel. Dina, o novo interesse amoroso de Ellie é interpretado pela cantora e atriz, Isabela Merced e Jesse, o ex-namorado de Dina e amigo irritante de Ellie, tem o papel para Young Mazino. Além dos novos personagens com grande foco, Tati Gabrielle entra no elenco como Nora, uma médica amiga de Abby que entra em sua jornada atrás de vingança, a atriz norte-americana conquistou suspiros e fãs ao interpretar Gaia na série “The 100” e Prudence Night na adaptação sombria “O Mundo Sombrio de Sabrina”.

Outros nomes inéditos são Danny Ramirez, Spencer Lord, Ariela Barer e Catherine O’Hara.

The Last of Us Parte II

O segundo jogo da franquia explora como a vingança corrói alguém até não sobrar nada além de um vazio. No começo, Abby está buscando vingança pela morte do pai e acabará acendendo o mesmo sentimento em Ellie numa caça incessante entre elas.

A personagem Abby trouxe um pouco de dúvida para árduos fãs de “TLOU” ao descobrirem que sua preparação à trama seria diferente na série. No game, Abby passa cinco anos planejando sua vingança e os jogadores a conhecem como uma mulher forte fisicamente, cheia de músculos e muito ódio. Já na série, essa parte não irá existir, o que trouxe incerteza sobre a qualidade da adaptação de sua história.


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Segundo episódio

Na chamada para o próximo episódio, vários inimigos da trama parecem que terão sua introdução logo de cara, como a equipe WLF e os Cicatrizes, grupos de pessoas com ideais tenebrosos em meio ao apocalipse. Nas cenas, é possível ver alguns flashbacks entre Ellie e Joel, parte de alguns anos entre o fim da primeira temporada e a época da segunda. O episódio é intitulado “Through The Valley” da tradução literal, Através do Vale, faz referência a música de Shawn James, presente no segundo jogo.


Prévia do próximo episódio que vai ao ar dia 20 de abril (Vídeo: reprodução/Youtube/@tvpromos)


A segunda temporada de The Last of Us continuará nos próximos domingos, pelo canal principal da HBO e pelo streaming MAX sempre às 22h.

Foto destaque: Bella Ramsey como Ellie na segunda temporada de The Last of Us (Foto: reprodução/MAX)

TikTok será notificado pela polícia após “desafio do desodorante” levar criança à morte

No último final de semana, uma criança faleceu com a suspeita de ter inalado aerossol, gases que contém partículas em outro estado físico, seja líquido ou gasoso, comum em desodorantes, inseticidas e spray de tinta. Os exames feitos no Hospital Regional de Ceilândia, cidade onde a vítima morava, apresentaram que a morte teria sido causada pela inalação excessiva do produto. Com o caso, surgiu a investigação de que Sarah Raissa teria participado de uma trend do TikTok que tem circulado por outras redes sociais e que já causou mortes cerca de sete anos atrás.

Sarah Raissa Pereira de Castro faleceu após uma parada cardiorrespiratória ao ser encontrada pelo avô, inconsciente no sofá, próxima a um desodorante, o que causou suspeitas pelos familiares, ela foi levada ao hospital e houve tentativas de reanimá-la, infelizmente tardio, resultando em morte cerebral.


Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos (Foto: reprodução/UOL)


O desafio

Chamado de “desafio do desodorante”, a trend traz uma competição entre quem consegue inalar quantidades excessivas de aerossol com o menor tempo possível. O desafio é extremamente semelhante a um vídeo de 2016, qual a ideia era inalar o produto pelo tanto de tempo que a criança aguentasse.

Além do teor alto em álcool, que pode levar a deterioração de veias dentro do organismo de quem ingeriu as substâncias tóxicas de um aerossol, a inalação de um desodorante ao passar pelos pulmões, quando chega ao coração, atrapalha o bombeamento correto de sangue resultando em uma parada cardíaca com a perda do funcionamento do órgão.

Nestes casos, é importante que a pessoa seja levada quanto antes para receber ajuda médica, sem quaisquer outras intervenções, seja forçar uma tentativa de vômito ou consumir outro produto.


Adrielly Gonçalves, de 7 anos (Foto: reprodução/Facebook/@sheila.cristina.9480111)


Caso antigo

Com o desafio de 2016, dois anos depois, uma garota também morreu ao participar da competição. Adrielly Gonçalves tinha 7 anos e foi vista por familiares espirrando desodorante no próprio rosto após acompanhar outras pessoas imitando o desafio. Ela também teve parada cardiorrespiratória e veio a óbito minutos depois.

O caso de Sarah Raissa segue com a polícia do Distrito Federal que busca ter acesso ao vídeo e descobrir quem o enviou para a menina, notificando a rede social em questão e o criador de conteúdo.

Alguns canais de notícias tentaram entrar em contato com o TikTok, mas seguem sem resposta.

Foto Destaque: fotografia ilustrando uma criança consumindo o TikTok (Reprodução/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Instituto Butantan tem aprovação da Anvisa para vacina contra chikungunya

A informação foi divulgada na edição de hoje, segunda-feira, 14 de abril, do Diário Oficial da União. O pedido para o registro definitivo da vacina foi aprovado pela Anvisa, mas o Instituto Butantan já estava produzindo o imunizante desde o início do processo de autorização, em dezembro do ano passado.

Junto ao Instituto Butantan, a vacina foi desenvolvida em parceria com a Valneva, uma farmacêutica estrangeira. Agora, como o primeiro imunizante aprovado no país contra a doença, a vacina será introduzida para a população acima dos 18 anos.

Testes com doses da vacina foram feitos com pacientes jovens, adolescentes brasileiros com ou sem infecção prévia. No sucesso da avaliação, anticorpos neutralizantes foram registrados por completo nos voluntários que tiveram contato com a doença.

A chikungunya

Transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito do vírus zika e da dengue, e também o Aedes albopictus, a chikungunya compartilha alguns sintomas comuns com as demais doenças, como, por exemplo, a dor nas articulações, cabeça, febre, além das manchas avermelhadas na pele.


Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, zika e dengue (Foto: reprodução/Agência Brasil)


A doença pode deixar sequelas, levando as dores, principalmente articulares, durarem anos ou acabarem virando uma dor crônica, junto ao agravamento que leva à morte. Casos de falecimento pela doença vem acontecendo nos países mais afetados, como a Bolívia, Paraguai, Argentina e o Brasil. Ano passado, mais de 600 mil pessoas foram acometidas pela chikungunya.

Da produção em diante

Com a aprovação, o Instituto Butantan prioriza novos testes para que a vacina final utilize componentes nacionais em sua fórmula, parte comum da produção feita em território brasileiro, sendo uma forma mais apropriada para a futura implementação da vacina no SUS. A introdução do imunizante no Programa Nacional de Imunizações dará um pouco mais de trabalho, sendo obrigatória uma análise de algumas autoridades de saúde, como a Conitec.

Após a finalização de todos os processos para que a vacina contra a chikungunya chegue a população, é provável que as regiões com uma quantidade alta de casos tenham seus moradores sendo vacinados como prioridade.

Foto Destaque: fotografia durante vacinação (Reprodução/Agência Brasil)

Conheça o termo “sáfico” usado pela atual namorada de Marcella Rica, ex-noiva de Vitória Strada

Durante um programa de entrevista, Natália Rosa usou o termo “sáfica” ao se referir a si mesma, contando que para ela, fazer parte da comunidade LGBTQIAPN+ como uma mulher bissexual nunca foi de fato um problema, ainda brincou que é mais criticada por ser vegana, do que sáfica.

Natália namora atualmente a atriz e diretora brasileira Marcella Rica, que já foi noiva de Vitória Strada, atriz e participante da edição atual do BBB.

A nomenclatura “sáfica” tem mais familiaridade com quem consome as redes sociais nos últimos anos e é um termo comum na comunidade LGBTQIAPN+, embora também acabe na mão do preconceito até dentro da comunidade.

Surgimento do termo

Assim como muitos outros termos que fazem parte da identidade sexual e de gênero, o nome “sáfica” tem relação com a cultura da Grécia Antiga, com uma simbologia em mares poéticos. A Deusa Safo, uma criatura misteriosa que vivia na Ilha de Lesbos em 600 a.C. era uma poetisa que explorava temas sobre gênero e sociedade, mas principalmente o amor entre mulheres. Vinda de seu nome, “sáfico” foi inspirado pela Deusa e é um termo guarda-chuva na comunidade LGBTQIAPN+.

Termos guarda-chuvas são terminologias que englobam um grupo ou subgrupo, parte normalmente de uma minoria. Dentro do guarda-chuva sáfico, estão as mulheres ou pessoas alinhadas ao feminino (que se identificam próximas ou completamente na identidade feminina) que sentem atração por outras mulheres ou pessoas alinhadas ao feminino, seja atração sexual ou romântica, exclusiva ou não.


Bandeira Sáfica (Foto: reprodução/Pinterest/@Aster)


Diferença entre lésbica e sáfica

Enquanto lésbicas sentem atração exclusivamente por mulheres, pessoas alinhadas ao feminino ou mulheres sáficas podem também fazer parte de outras sexualidades, como a bissexualidade. De uma forma explicativa, duas lésbicas fazem parte de um relacionamento lésbico, mas quando uma ou mais pessoas na relação são se identificam como lésbicas, o termo correto é “relacionamento sáfico”, por exemplo, quando um casal tem uma lésbica e uma bissexual, ou duas bissexuais, uma pansexual e uma bi, ou uma lésbica e uma pan.

Há um nome oposto ao sáfico que representa relacionamentos entre homens e pessoas alinhadas ao masculino, chamado “aquileano” e funciona na mesma lógica, mas exclusivamente para o alinhamento masculino. Para relacionamentos de pessoas de identidade de gêneros opostas, mas onde um ou mais sejam bi, ou pan, usa-se o termo “duárico”.

Outro termo guarda-chuva comum na comunidade LGBTQIAPN+ é o “não-binário” que acolhe pessoas trans, agênero e gênero fluído.

Literatura diversa

Até mais do que em séries e nos filmes, casais LGBTQIAPN+ têm uma vastidão de reconhecimento na literatura, e não somente nos romances. Termos como o sáfico são bem comuns nas pesquisas para encontrar a próxima leitura por meio das redes sociais. Um exemplo é G. B. Baldassari, pseudônimo de um casal de mulheres que escrevem romances sáficos e lésbicos para qualquer gosto. Mas para quem prefere releituras com diversidade e uma pegada sombria, “Canção dos Ossos” de Giu Domingues reconta “O Fantasma da Ópera” com um toque mágico, macabro e claro, sáfico.

Foto destaque: Marcella Rica e Natália Rosa (reprodução/Instagram/@nataliar0sa)

Diabetes tipo 5: nova classificação busca entender melhor a doença

Durante o Congresso Mundial de Diabetes que ocorreu nesta semana na capital da Tailândia, Bangkok, a diabetes tipo 5 foi reconhecida oficialmente pela Federação Internacional de Diabetes, renomeando a “Diabetes relacionado à desnutrição” com o novo nome. Alterações em sua nomenclatura foram importantes ao aceitar estudos onde pesquisadores pediam que a diabetes tipo 5 fosse vista diferentemente dos outros tipos da doença.

A diabetes tipo 5 é mais comum afetando adolescentes e jovens adultos sofrendo de desnutrição, em países de baixa e média renda. Além de ser renomeada, uma equipe foi designada para buscar um diagnóstico formal para a doença nos próximos anos e trazer diretrizes terapêuticas no processo.

Meredith Hawkins, diretora fundadora do Instituto Global de Diabetes, é co-presidente do projeto e luta pelos estudos da diabetes há vários anos.

Tipos da Diabetes

A diabetes é uma doença crônica relacionada ao nível alto de açúcar no sangue quando não há produção suficiente de insulina no organismo ou há má absorção. A insulina surge no pâncreas onde o excesso de glicose é administrado para não os níveis elevados não prejudicarem a corrente sanguínea e o resto do organismo.

Pessoas que portam a diabetes tipo 1, já nascem com a doença, onde ela é autoimune. Nela, o sistema imunológico destrói células produtoras de insulina, fazendo com que o paciente acabe dependente do hormônio de outras formas, como as injeções. Este tipo corresponde a 10% apenas dos casos.

Na diabetes tipo 2, seu surgimento acontece com a falta de cuidados patológicos, como alimentação ruim, sedentarismo e estar acima do peso. Quando não se cuida do corpo, a produção de insulina fica sobrecarregada ao tentar cuidar do excesso, e em certo momento, para de funcionar.

Este mês no Brasil, a Anvisa aprovou a insulina semanal para o tratamento da diabetes.


Primeira insulina semanal é aprovada no Brasil. (Vídeo: reprodução/Youtube/@CNNBrasil)


Diabetes relacionado à desnutrição

Agora chamada de tipo 5, essa classificação da diabetes ocorre com a desnutrição do paciente, mas os estudos ainda não chegaram à conclusão exata de todos os percalços da doença.

Meredith Hawkins, professora de medicina e especialista por trás dos estudos sobre a doença, conta como o diabetes que surge da desnutrição vem sendo mal compreendido desde que a doença foi descoberta, afinal, este subgrupo da diabetes mesmo identificado, passou muito tempo sem causas concretas. Com o reconhecimento da diabetes tipo 5, a conscientização será alavancada de forma positiva. Meredith vem estudando esta forma da doença há anos e busca entendê-la melhor.

A confusão para o diagnóstico da diabetes tipo 5 começa com o próprio paciente. Como o problema de saúde nesta categoria atinge principalmente jovens muito magros, na primeira visão o diagnóstico levava ao tipo 1 da diabetes, sendo controlado pelas injeções de insulina, o que nesses casos, podia diminuir o açúcar no sangue em níveis extremamente graves. E também, como a diabetes tipo 2 sempre foi associada de forma mais comum com a obesidade, não parecia ser o caso destes pacientes.

“Acontece que as pessoas com essa forma de diabetes têm um defeito profundo na capacidade de secretar insulina, o que não era reconhecido antes. Essa descoberta revolucionou a forma como pensamos sobre essa condição e como devemos trata-la.”, contou Meredith.

Hawkins ainda afirma que a diabetes tipo 5 chega a ser mais comum que a tuberculose e quase chega aos casos de HIV/AIDS. Com tantos anos sem um nome de fato, além de atrapalhar o diagnóstico a doença acaba não tendo estudos o suficiente e soluções para ela. Meredith espera que o reconhecimento formal trará melhoras do desenvolvimento contra a diabetes tipo 5.

Foto destaque: Ilustração sobre o cuidado contra a diabetes. (Reprodução/macrovector/Freepik)

Mais de um século após seu naufrágio, Titanic recebe modelo 3D e um novo documentário

A colisão envolvendo o transatlântico RMS Titanic e um iceberg, virou o naufrágio mais famoso do mundo. Agora, mais de um século depois, uma produção trouxe novas informações sobre as últimas horas do navio. Com a ajuda de uma empresa que mapeia e faz varreduras em águas profundas, um modelo em escala real do Titanic surgiu, mostrando detalhes nunca antes encontrados.

Para a National Geographic, o projeto, tão idêntico ao navio original, é importante para a história, ao manter o transatlântico ativo para os estudos em uma nova era na arqueologia subaquática.

O novo documentário, com 90 minutos, “Titanic: A Ressurreição Digital” tem sua estreia na próxima sexta-feira, 11 de abril e chega ao Disney+ no sábado (12).

O naufrágio de Titanic

Quatro dias após sua partida, o navio transatlântico famoso na época por ser o maior navio para passageiros em serviço, além de ser considerado inafundável, bateu em um iceberg no início da madrugada. Sem recursos suficientes para o total de passageiros a bordo — que passava das 2mil pessoas — o Titanic afundou em menos de três horas, levando muitas pessoas a morrerem no naufrágio. Houve sobreviventes, mas o número não passou dos setecentos.


Detalhes do modelo 3D digitalizado do transatlântico Titanic. (Foto: reprodução/X/@TitanicNewYork)


Novas descobertas

Com o novo documentário, um projeto marítimo ganhou atenção. A empresa Magellan, que faz mapeamento em águas profundas usufrui de um projeto que cria varreduras submarinas em 3D e com ele, foi possível desenvolver um modelo digitalizado aprimorado do próprio Titanic, reconstruindo o transatlântico em seus últimos momentos para estudar novas descobertas e refutar suposições que surgiram ao longo do tempo.

Com o novo modelo, uma válvula de vapor aberta foi encontrada na inspeção, validando alguns relatos sobre engenheiros trabalhando em uma das salas de caldeiras do navio, mesmo após a colisão com o iceberg. A persistência dos trabalhadores manteve a eletricidade necessária para que a tripulação pedisse ajuda, o que significa que mais de trinta homens que continuaram seu trabalho durante o acidente, provavelmente se sacrificaram para salvar outras centenas de pessoas presentes no Titanic.

As novas informações não param por aí. Com a reconstrução do casco, foi descoberto que o transatlântico não se partiu em dois e sim, foi destroçado de forma violenta nas cabines de primeira classe. As observações podem levar a ajudar na inocência de William Murdoch, acusado de abandonar seu posto durante a colisão, revelando que o Primeiro Oficial pode ter sido arrastado para o mar.

Foto destaque: Titanic digitalizado pela empresa mapeadora de águas, Magellan (reprodução/X/@TitanicNewYork)

Comunicado chinês alerta risco à população sobre viagens para os Estados Unidos

Na atual guerra tarifária, com retaliações entre Estados Unidos e China, um comunicado chinês foi emitido hoje (9), trazendo um pedido à população chinesa para tomar cuidado ao decidir visitar os Estados Unidos. O alerta veio do Ministério da Cultura, Esportes e Turismo de Pequim, com mais um aumento na tarifa para produtos norte-americanos.

“Recentemente, devido à deterioração das relações econômicas e comerciais entre China e EUA e à situação da segurança interna nos Estados Unidos, o Ministério da Cultura e Turismo alerta os turistas chineses para que avaliem cuidadosamente os riscos de viajar para os Estados Unidos e tomem cuidado”, informa o Ministério de Pequim.

Na terça-feira (8), após os conflitos com o “tarifaço” de Donald Trump na semana passada, as taxas para produtos chineses haviam passado para, 104% e além do alerta sobre viagens, Pequim anunciou 84% nas tarifas contra os produtos dos Estados Unidos.


Comunicado de Pequim sobre viagens de chineses aos EUA (Foto: reprodução/Ministério da Cultura e Turismo da China)


Contramedida às tarifas de, 104%

Lin Jian, porta-voz das relações exteriores da China, defendeu os direitos chineses após Trump anunciar tarifas de, 104% sobre as importações do país asiático.

“Os EUA continuam impondo tarifas arbitrárias à China e exercendo pressão extrema implacavelmente. A China se opõe firmemente e jamais aceitará tal comportamento dominador e intimidador. Se os Estados Unidos desconsiderarem os interesses de ambos os países e da comunidade internacional e insistirem em travar uma guerra tarifária e comercial, a China lutará até o fim”, afirmou.

Quando Pequim decidiu não recuar com a promessa de firmar tarifas retaliatórias em 34% aos produtos norte-americanos, Donald Trump adicionou mais 50%, onde inicialmente seriam apenas 35%

Resto do mundo

Os mercados globais seguem em queda durante a guerra comercial entre Estados Unidos e China. Trump ainda disse que seguirá com mais tarifas a Pequim, continuando esse vai e vem de retaliações. O governo chinês, por sua vez, afirmou que não irá se render a “coerção americana”.

Participando de uma parcela em quase 45% da economia global, EUA e China podem acabar prejudicando outros países. Com a possibilidade de a China adotar uma prática desleal — na qual um produto é vendido por um valor inferior ao seu custo de produção para prejudicar a concorrência —, os benefícios aos consumidores acabariam revertendo em prejuízos para os produtores locais de outros países. Isso não apenas comprometeria empregos, como também ameaçaria os salários desses trabalhadores. Essa prática comercial é conhecida como dumping.

A guerra comercial gera impactos que, de uma forma ou de outra, acabam atingindo o mundo todo.

Foto destaque: Lin Jian, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China (Reprodução/X/@globaltimesnews)

Governo traz projeto para combater a desinformação sobre mudanças climáticas

Uma iniciativa de 2024, parte do G20, teve seus planejamentos continuados agora, pela 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, analisando formas para prevenir que desinformações sobre as mudanças climáticas ganhem mais e mais visibilidade.

A nova rede tem a meta de conter e diminuir as mentiras e dados falsos envolvendo o tema climático atual, disponibilizando estratégias de monitoramento como uma das soluções. O projeto reúne organizações como a Unesco, a Secretária da Presidência, e os ministérios das Relações Exteriores e do Meio Ambiente para que a iniciativa continue e seja concretizada.

Em 2024, o aquecimento global trouxe o limite de aquecimento do planeta, o ano foi registrado como o mais quente desde os tempos pré-industriais. Junto as alterações no clima, veio à tona uma chuva de notícias falsas e informações feitas para chocar e alienar a população.


Gráfico da NASA sobre a temperatura global e a diferença entre 2023 e 2024. (Foto: reprodução/NASA)


Primeiro Encontro

A primeira reunião do projeto ocorreu no mês passado, em 23 de março, trazendo um debate pela importância de manter a população a par das mudanças climáticas com informações corretas de forma acessível, principalmente os estudos e registros científicos que são verídicos e fornecidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, ou em sua sigla IPCC.

É importante manter teses negacionistas longe das comunidades, alertando as pessoas em todas as ocorrências que surgem das mudanças climáticas e as possibilidades de lidar com elas. A discussão se faz necessária tanto em palestras, no mundo televisivo como em plataformas digitais, local onde as fake news acabam disseminando mais rápido.

O Brasil não é o único país apostando nesse projeto. A Dinamarca, Marrocos e a Suécia também aceitaram a prática.

IPCC

Desenvolvido em 1988, o IPCC se faz presente como uma fonte segura para a população em busca de se antenar sobre o clima, o aquecimento global e a atual situação do planeta. A organização mantém relatórios de avaliação para descobrir o nível de conhecimento das mudanças climáticas e claro, os riscos que podem chegar futuramente, informando não só a população, como ajuda as políticas públicas.

A nova rede é chamada de “Organizações Parceiras pela Integridade da Informação sobre Mudança do Clima” e deve continuar sendo discutida em novas reuniões.

Foto destaque: Ilustração sobre a disseminação de fake news. ( Rprodução/@Vecteezy/Pinterest)

Explosão em fábrica de gás deixa dois feridos e causa uma morte na Grande Curitiba

Por volta das sete horas da noite de 1º de abril, um cilindro de oxigênio explodiu em uma empresa de gases e equipamentos hospitalares em Campo Largo, na região de Curitiba. O acidente deixou dois funcionários feridos e resultou em uma morte.

De acordo com os bombeiros, as vítimas foram levadas para o Hospital São José, em São José dos Pinhais, sendo, um homem de 30 anos com ferimentos moderados e outro, de 52 anos, com ferimentos graves. Cristiano Andrade de Souza, de 29 anos, faleceu na tragédia.

Bombeiros investigam o caso

Por informações do Corpo de Bombeiros, a explosão ocorreu quando um cilindro de oxigênio estava sendo recarregado por um dos funcionários. Os bombeiros seguem investigando o que pode ter causado a explosão.

“São cilindros que são recarregados com uma pressão muito alta, então a ruptura de um cilindro, e provavelmente de outros que estavam próximos, a expansão de gás é muito grande e fez com que os objetos tenham sidos arremessados ao redor da vizinhança.”, contou o Tenente Henrique Bortolini.


Explosão em fábrica de gás causa morte na Grande Curitiba (Vídeo: reprodução/YouTube/@uol)


Algumas áreas da fábrica estão interditadas para neutralizar riscos de novas explosões no local. A Rhomagas espera a perícia para descobrir as causas do acidente, porém afirmou que está prestando assistência às famílias.

O proprietário da empresa, que atende cerca de dez hospitais da região curitibana, garante que o abastecimento de oxigênio não será interrompido, pois há estoque disponível.

Salvo da explosão

Vicente da Silva, operador de processo químico e funcionário da Rhomagas, escapou da explosão por poucos minutos. Morando em frente ao local, Vicente foi chamado pela esposa para socorrer o filho, que havia caído de bicicleta, apenas dois minutos antes do fim de seu expediente naquele dia.

“Meu filho estava na frente da fábrica brincando de bicicleta, caiu e se machucou. Fiz sinal pro meu marido vir socorrer ele. Foi meu marido colocar os pés pra dentro [de casa], que explodiu tudo”, disse Silvani Filipiaki. 

Vicente também falou sobre o ocorrido e relatou que ficou imediatamente preocupado com a situação. Ele contou que entrou na empresa, retirou o capacete e as luvas e se despediu de seu amigo Cristiano, que estava entrando. Depois de bater o ponto, saiu do local. Ao chegar em casa, no momento em que colocou o pé para dentro, a explosão aconteceu, conforme revelou à RPC.

Foto destaque: situação da área onde ocorreu a explosão (Reprodução/RPC)