O Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, comemorado nesta sexta-feira (28), reforça a importância do respeito e luta pelos direitos das pessoas desse grupo. A sigla, que começou sendo GLS (gays, lésbicas e simpatizantes), passou por mudanças ao longo dos anos até chegar ao que é atualmente. A troca foi feita para incluir todo tipo de diversidade que existe.
Mudanças ao longo dos anos
Até 2008 era comum utilizar a sigla GLS, mas ela não era considerada inclusiva. Após discussões, optou-se por usar LGBT. As letras B e T foram adicionadas para incluir pessoas bissexuais, trans e travestis. Além disso, o L foi colocado na primeira posição, para dar mais visibilidade às lésbicas.
Sigla LGBTQIAPN+ representa a luta por direitos dessa comunidade (Reprodução/Alexander Grey/Unsplash)
Essa forma foi utilizada até 2013, quando pessoas que não se consideravam representadas lutaram por sua inclusão, fazendo com que letras fossem adicionadas.
Significado de cada letra
L = Lésbicas - mulheres atraídas sexual ou afetivamente por mulheres
G = Gays - homens atraídos sexual ou afetivamente por homens
B = Bissexuais - pessoas atraídas sexual ou afetivamente por mais de um gênero
T = Transgêneros e travestis = pessoas que não se identificam com o gênero que nasceram
Q = Queer - pessoas que não se identificam com expressões de gênero e sexualidade heteronormativas.
I = Intersexo - pessoas que não se identificam com as características biológicas típicas dos sexos masculino ou feminino.
A = Assexuais, agênero ou arromânticos - pessoas que não sentem atração sexual por outras
P = Pansexuais e polissexuais - pessoas atraídas por outras, sem considerar o gênero.
N = Não-binários - pessoas que não se identificam totalmente com um único gênero ou se identificam com vários.
+ = outras identidades e orientações sexuais não mencionadas, reconhecendo a diversidade dentro da comunidade.
Escolha da data
A escolha do dia 28 de junho é uma homenagem à Revolta de Stonewall, que ocorreu em Nova Iorque no ano 1969. Na ocasião, policiais invadiram violentamente um bar frequentado por pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ e prenderam uma lésbica.
A situação indignou as pessoas e motivou protestos que duraram dias. Marsha P., mulher trans negra, foi um nome de destaque nessa luta e uma das organizadoras da primeira Parada do Orgulho Gay, evento que ocorre até os dias de hoje em diversos lugares do mundo.
Foto destaque: Entenda as letras da sigla LGBTQIAPN+ (Reprodução/Alexander Grey/Unsplash)
Matéria por Mayara Ferreira, colunista no In Magazine.ig