Maíra Cardi detalha desafios da trombofilia e importância do acompanhamento médico

Maíra Cardi revelou nesta terça-feira (12) sua experiência com a trombofilia, condição que aumenta o risco de obstruções no sangue e pode ser perigosa durante a gravidez. A ex-BBB falou sobre perdas pessoais, incluindo a morte de uma funcionária da família, e os cuidados necessários para proteger a própria saúde e a do bebê.

Segundo especialistas e o portal Drauzio Varella, acompanhamento médico, exames regulares e o uso de anticoagulantes são fundamentais para reduzir os riscos. A experiência de Maíra mostra como o diagnóstico precoce e o tratamento contínuo podem fazer diferença na gestação.

O relato de Maíra Cardi e os desafios da trombofilia

Nesta terça-feira (12), a empresária e influenciadora Maíra Cardi compartilhou sua trajetória com a trombofilia, condição que facilita a formação de coágulos no sangue e representa risco à saúde de gestantes. Comovida, ela relatou a perda do primeiro filho com o empresário Thiago Nigro e a morte da funcionária da família, Thaís, pouco após o parto, destacando a necessidade de acompanhamento médico rigoroso.

A influenciadora relatou que, devido à trombofilia, é necessária a aplicação diária de injeções para proteger a própria vida e a do bebê, e que sua filha Sophia já havia percebido o perigo de uma nova gestação. Ela também comentou sobre a morte da funcionária Thaís, descrevendo o impacto emocional que teve na família, pois não recebeu o tratamento que precisava e acabou não resistindo.


Maíra fala sobre sua condição (Vídeo: reprodução/Instagram/@Mairacardi)

Durante a gestação seguinte, Maíra enfrentou desafios emocionais e médicos, demonstrando preocupação constante, temendo que ela pudesse sofrer o mesmo destino da funcionária Thaís. Maíra tranquilizava a filha, Sophia, esclarecendo que sua condição era diferente. Segundo a Coach, o médico destacou que o nascimento de Rafa representou um milagre, já que permitiu identificar a trombofilia e iniciar o uso de anticoagulantes. Ela reforçou que, sem o tratamento adequado com Clexane, poderia ter morrido no parto ou no pós-parto.

Informações médicas e orientações do portal Drauzio Varella

O portal Drauzio Varella explica que a trombofilia é caracterizada pela propensão do sangue a coagular de forma anormal. A condição pode ser genética, envolvendo mutações como o fator V de Leiden e o gene da protrombina, ou por deficiências de proteínas anticoagulantes naturais, como a antitrombina, proteína C e proteína S. Ela também pode ser adquirida, como na síndrome do anticorpo antifosfolípide, ligada a episódios repetidos de trombose e abortos.

Segundo o médico, a trombofilia eleva o risco de trombose venosa, com formação de coágulos nas veias, embora possa afetar artérias em casos mais raros. O surgimento desses trombos está relacionado à “tríade de Virchow”: lesão no revestimento dos vasos, estagnação do sangue e alterações na constituição sanguínea. Outros fatores, como cirurgias, imobilização prolongada, uso de hormônios e inflamações, também podem aumentar a probabilidade de trombose.

O portal informa que mulheres com trombofilia precisam de cuidado redobrado durante a gestação, incluindo monitoramento frequente e exames de sangue periódicos. O uso de anticoagulantes é essencial e pode ser feito por via oral ou injeção, sendo essa última preferida durante a gravidez e o pós-parto para reduzir o risco de trombose. Após o período pós-parto, podem ser utilizados anticoagulantes orais, como a varfarina ou anticoagulantes diretos, que são mais práticos e exigem menos monitoramento constante.


Maíra fala sobre diagnóstico da trombofilia (Vídeo: reprodução/YouTube/Splash)

Diagnóstico precoce e importância de acompanhamento

Maíra reforçou a importância do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo, afirmando: “Era para eu estar morta exatamente nesta época do ano… só que não sei se isso estava nos planos de Deus ou alguma outra coisa. A trombofilia teria me matado. Eu teria me matado”, “Teria matado o bebê. E talvez eu nem estivesse aqui para contar essa história”. Com seu testemunho, Maíra reforça os perigos da trombofilia durante a gravidez, lembrando gestantes e familiares sobre a necessidade de exames periódicos, monitoramento constante e tratamento adequado.

Segundo especialistas, com diagnóstico e cuidados adequados, é possível ter uma gestação segura mesmo diante de condições de alto risco, mostrando que informação e acompanhamento profissional são essenciais para proteger mães e bebês.  Especialistas destacam que, com diagnóstico precoce e cuidados adequados, gestantes com trombofilia podem ter uma gravidez segura, mesmo em situações de alto risco.

A experiência da esposa ilustra a importância de exames preventivos, acompanhamento médico constante e tratamento adequado, que incluem o uso de anticoagulantes para reduzir a formação de coágulos e proteger a saúde da mãe e do bebê. Suas declarações reforçam o alerta sobre a gravidade da condição, ao mesmo tempo em que mostram como a informação e o suporte profissional são fundamentais para prevenir complicações.

OMS destaca perigo da hepatite D como agente cancerígeno

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), anunciou que o vírus da hepatite D passa a integrar a lista de agentes classificados como cancerígenos para seres humanos. A atualização coloca a infecção no mesmo nível de risco atribuído ao HPV, conhecido por causar diferentes tipos de câncer.

De acordo com dados da OMS, as hepatites B, C e D estão associadas ao desenvolvimento de cirrose e câncer de fígado, provocando, juntas, mais de 1,3 milhão de mortes por ano, o que representa milhares de vítimas todos os dias no mundo. O diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, enfatizou que, embora as consequências sejam graves, já existem ferramentas capazes de reduzir o impacto da doença quando há prevenção e tratamento adequados.

Coinfecção por hepatite B eleva risco de complicações

O vírus da hepatite D, também chamado de Delta, apresenta uma particularidade: ele só consegue infectar indivíduos que já possuem hepatite B. Essa dupla presença, chamada de coinfecção, eleva significativamente a probabilidade de desenvolver câncer de fígado, em alguns casos, até seis vezes mais do que em infecções causadas apenas pelo vírus B.


Post informativo da OMS sobre a Hepatite (Foto: Reprodução/Instagram/@who)

A transmissão da hepatite ocorre de forma semelhante à da hepatite B, por meio do contato direto com sangue ou fluidos corporais contaminados, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes e, em alguns casos, durante o parto. Após a infecção, o vírus pode provocar inflamação hepática intensa, acelerar a fibrose e aumentar o risco de evolução para cirrose e carcinoma hepatocelular.

Prevenção continua sendo a maior aliada

A forma mais eficaz de prevenir a infecção pelo vírus Delta é evitar a hepatite B. A vacina contra a hepatite B, disponível na rede pública de saúde, é a principal ferramenta de proteção. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso de preservativos, a não reutilização ou compartilhamento de objetos cortantes e a garantia de que procedimentos médicos ou estéticos sejam realizados com materiais esterilizados.

Embora existam tratamentos eficazes para a hepatite C, as opções para a hepatite D continuam em desenvolvimento. Por isso, especialistas reforçam que o diagnóstico precoce e a imunização são fundamentais para conter a progressão da doença.

Hepatite D recebe alerta como agente cancerígeno

A inclusão da hepatite D na lista de agentes cancerígenos reforça o alerta para a comunidade médica e a população em geral. Em regiões com maior incidência de coinfecção por hepatite B, como áreas da Amazônia, a vigilância deve ser intensificada.

Por meio da combinação de informação, vacinação e testagem, é possível reduzir significativamente os casos graves da doença e salvar milhares de vidas anualmente. A prevenção se mantém como a estratégia mais eficaz no combate a essa ameaça silenciosa.

João Silva, filho de Faustão, atualiza quadro de saúde do pai

Na última quinta-feira (7), foi divulgado que Fausto Silva, o Faustão, foi submetido a dois novos transplantes de órgãos nesta semana: um no fígado e outro nos rins. O apresentador segue internado no Hospital Albert Einstein, e seu filho, João Silva, usou as redes sociais para compartilhar as primeiras informações sobre o quadro de saúde do pai.

Nesta sexta-feira (8), João publicou um vídeo em seu Instagram agradecendo por todas as mensagens positivas e de força para a família, mencionando como é importante para todos, principalmente para sua mãe, Luciana Cardoso, receber esse carinho de familiares e amigos.

Quadro clínico de Faustão

O filho também atualizou o estado de saúde de Faustão, transmitindo otimismo no vídeo: o apresentador está reagindo bem ao tratamento e se recuperando. “Ele está indo muito bem na recuperação e, realmente, agradecimento a vocês, porque isso faz toda a diferença. Muito obrigado, em nome da minha família”, disse.

Faustão precisou passar pelo terceiro e quarto transplante em menos de dois anos, após estar internado desde maio tratando um quadro de sepse, uma infecção bacteriana aguda. Ele necessitou de um retransplante nos rins, já que o órgão anterior não havia respondido bem, deixando-o dependente de hemodiálise. Além disso, recebeu um fígado novo.


João Silva em vídeo atualizando informações de saúde do pai (Vídeo: reprodução/X/@JovemPanEntrete)

De acordo com informações da equipe médica, o novo transplante dos rins no apresentador já estava sendo estudado há mais de um ano, quando Faustão retornou para a fila de espera do órgão. Assim que ficou disponível pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo, os médicos do Hospital Albert Einstein se prepararam para realizar o procedimento.

A família quase optou por levar o apresentador aos Estados Unidos para realizar o procedimento com médicos especializados em duplo transplante. No entanto, decidiram permanecer no Brasil e seguir o cronograma estabelecido pela equipe médica, que prevê a realização dos transplantes de fígado e rins em dias consecutivos.

Faustão está internado

Nesta sexta-feira (8), também foi divulgado que os dois novos órgãos foram recebidos de um único doador, que seria um familiar de Faustão. A informação foi publicada pela colunista Keila Jimenez, do jornal “Hoje em Dia”.

O apresentador segue internado e entubado após os dois procedimentos, realizados em dias consecutivos. Ainda não há previsão de alta.

Faustão passou um ano na fila: o que a lista de transplantes revela sobre o sistema

Com cerca de um ano na lista de espera, Faustão passou recentemente por um transplante de fígado e retransplante de rim nesta semana. Ele ficou aguardando por um doador compatível durante esse tempo para poder finalmente fazer o procedimento cirúrgico. Vale lembrar que ele havia passado por um transplante de coração em 2023 e de rim em 2024. O apresentador está internado no Hospital Albert Einstein desde o dia 21 de maio desse ano. A espera de um ano reforça o motivo de compreender o funcionamento da lista de espera para transplantes.

Como o sistema funciona

No Brasil, existe apenas uma lista de espera nacional para transplantes, que atende tanto pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto da rede privada. Essa lista é gerenciada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), responsável por assegurar que os órgãos disponíveis sejam distribuídos de forma justa e técnica.

A posição de um paciente na lista não depende apenas do tempo de inscrição. A distribuição dos órgãos segue critérios clínicos rigorosos como: compatibilidade sanguínea e imunológica, características físicas, como peso e altura e a gravidade do quadro clínico (casos mais delicados têm prioridade). Se dois pacientes atendem aos mesmos critérios técnicos, a prioridade é definida pela ordem de inscrição.

É importante destacar que o Brasil já realizou mais de 5 mil procedimentos cirúrgicos desse tipo em 2025, sendo a maioria de rins (quase 4 mil) e logo atrás o de fígado (1500).



Faustão falando da importância da doação (Vídeo: reprodução/Instagram/@faustosilvaofcial)

Espera pode ser longa

O tempo de espera varia conforme o órgão necessário e a quantidade de doadores compatíveis. No caso de fígado, coração ou rim, a fila costuma ser longa porque há mais pessoas aguardando do que doadores disponíveis. Além disso, não basta existir um órgão, ele precisa ser adequado para aquele paciente específico.

Além de existir uma enorme exceção, no qual são os pacientes que possuem um grande risco de morte, passam na frente para as cirurgias. No caso de Faustão, em 2024, ele obteve um transplante em cerca de seis meses após o primeiro procedimento e agora mais de um ano depois. O apresentador está em tratamento há dois anos.

Faustão enfrenta quarto transplante de órgãos durante internação

Foi revelado nesta quinta-feira (07), que o apresentador Fausto Silva, mais conhecido como Faustão, acabou passando por mais um transplante de orgãos. Ele vive uma situação delicada e fez mais duas operações nesta semana: um transplante de fígado e a troca de um rim, chegando a quatro procedimentos no total. Faustão está internado no Hospital Albert Einstein desde o final de maio desse ano.


Faustão no hospital em 2023 (Foto: reprodução/Instagram/@faustosilvaofcial)

Saúde grave

Faustão está tratando uma infecção bacteriana grave que evoluiu para sepse, resposta inflamatória que compromete múltiplos órgãos. Desde então, sua recuperação tem exigido monitoramento médico intensivo, acompanhamento nutricional e cuidados especializados. Segundo a nota do hospital,  ele têm passado por controle infeccioso e reabilitação clínica e nutricional, para estabilização do quadro de saúde. Ele está enfrentando essa longa batalha há exatos dois anos.

Todos os transplantes

Inicialmente, Faustão havia operado o coração em agosto de 2023. Em fevereiro de 2024, recebeu um novo rim. Agora, ele passou por mais dois procedimentos, tendo feito um transplante de fígado feito na quarta-feira (06) e um retransplante de rim nesta quinta (07). Os órgãos novos foram recebidos de um mesmo doador compatível.


Faustão com a sua família antes da internação (Foto: reprodução/Instagram/@faustosilvaofcial)

Gravidade da situação

Chegar ao quarto transplante em um período relativamente curto demonstra muito o quanto a complexidade do cuidado médico que Faustão vem recebendo. Cada nova cirurgia apresenta seus próprios riscos: desde rejeição até infecções adicionais, além da já delicada condição inicial.

Esse quadro evidencia uma combinação de fragilidade orgânica e resiliência, já que o apresentador segue sob os cuidados especializados da equipe hospitalar, com o objetivo de estabilizar seu quadro geral.

Governo dos Estados Unidos corta investimentos em vacinas e preocupa especialistas

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (5) o cancelamento de 22 projetos que usavam a tecnologia de mRNA para desenvolver vacinas contra doenças respiratórias, como a Covid-19 e a gripe. A decisão foi tomada pelo secretário de saúde, Robert F. Kennedy Jr., e representa um corte de cerca de 500 milhões de dólares em investimentos. Empresas como Pfizer e Moderna, que estavam à frente desses projetos, serão diretamente afetadas.

Kennedy já havia feito críticas públicas às vacinas e agora, no comando do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), começou a colocar essas ideias em prática. Além de cancelar os projetos, ele já havia encerrado o painel que recomendava vacinas no país e deixou de dar orientações claras sobre a vacinação contra a Covid-19, mesmo com um novo surto de sarampo acontecendo nos EUA.

Decisão preocupa especialistas

O pesquisador Mike Osterholm, da Universidade de Minnesota, disse que nunca viu uma atitude tão arriscada em mais de 50 anos trabalhando com doenças infecciosas. Ele afirmou que as vacinas de mRNA foram fundamentais para controlar a pandemia da Covid-19 e que serão muito importantes em futuras crises. Já o médico Paul Offit, especialista em vacinas, disse que essa tecnologia “certamente salvou milhões de vidas”.


 Governo anuncia corte em pronunciamento a nação (Vídeo: Reprodução/X/@SecKennedy)

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Kennedy explicou que considera as vacinas de mRNA “problemáticas” e disse que o governo vai apostar em outras formas de vacinação, como as que usam o vírus inteiro inativado. Segundo ele, essas novas estratégias seriam mais seguras e funcionariam melhor mesmo quando o vírus muda como aconteceu com o coronavírus.

Uso do mRNA vai além das vacinas

A tecnologia de mRNA também está sendo estudada para tratar outras doenças, como o câncer. Ela funciona de um jeito diferente das vacinas tradicionais: em vez de usar partes do vírus cultivadas em laboratório, os cientistas usam um código genético que ensina o corpo a produzir uma proteína do vírus e, assim, criar proteção.

Mesmo com os cortes, o governo informou que o uso do mRNA em outras áreas da saúde continua permitido. As vacinas com essa tecnologia contra a Covid-19 e o vírus sincicial respiratório (RSV) seguem autorizadas nos EUA. Já as vacinas contra a gripe que usam mRNA ainda não receberam aprovação oficial. Por enquanto, o governo disse que vai investir em “novas soluções”, mas não explicou que tecnologias serão essas.

Gabriela Pugliesi revela dependência de remédio controlado para tratar crises de pânico: “Achava que não conseguiria viver sem”

Gabriela Pugliesi abriu o coração e falou, com coragem e vulnerabilidade, sobre um momento delicado de sua vida. A influenciadora contou que enfrentou uma forte dependência de remédio controlado durante o tratamento de crises de pânico. Segundo ela, o uso do medicamento foi essencial em um período crítico, mas acabou se tornando um apoio do qual sentia que não conseguiria se desligar.

“Achava que não conseguiria viver sem o remédio”, revela Pugliesi sobre crise de pânico

“Fiquei anos dependente. Achava que não conseguiria viver sem aquele remédio. Ele me dava segurança, mas ao mesmo tempo me limitava”, desabafou.

Gabriela explicou que o início do uso aconteceu sob orientação médica, como forma de lidar com sintomas intensos de ansiedade e pânico que começaram a interferir na sua rotina. No entanto, o que era para ser temporário acabou se estendendo por mais tempo do que ela imaginava.


Post publicado por Gabriela em suas redes sociais(Foto: reprodução/Instagram/@eusougabriela)

Com o tempo e o apoio de profissionais, ela iniciou um processo gradual de desligamento da medicação. “Não foi fácil. Tive medo, recaídas, momentos de dúvida. Mas fui me redescobrindo, me fortalecendo com terapia, respiração, autoconhecimento… e fui percebendo que eu dava conta.”

Influenciadora reforça a importância de falar sobre saúde mental sem tabus

A influenciadora também destacou a importância de falar abertamente sobre saúde mental. “Existe muito tabu, muito julgamento. Mas a verdade é que muitas pessoas passam por isso em silêncio. Falar sobre o que vivi é uma forma de acolher outras pessoas.”

O depoimento emocionou seguidores e recebeu apoio de pessoas que se identificaram com a trajetória dela. Com sensibilidade, ela reforçou que buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem e que é possível, sim, encontrar caminhos para a cura e o equilíbrio.

Mounjaro mostra proteção ao coração em novo estudo com pacientes com diabetes tipo 2

O medicamento Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, demonstrou proteção contra problemas cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2 e histórico de doenças cardíacas, segundo os resultados de um estudo clínico de grande porte. O anúncio foi feito pela companhia nesta quarta-feira, e os dados devem ser apresentados na próxima reunião da Sociedade Europeia de Cardiologia.

Novo estudo reforça benefícios do Mounjaro para o coração

Essa é a primeira vez que a molécula tirzepatida, princípio ativo do Mounjaro, mostra evidência de proteção cardiovascular em um estudo de Fase 3. A pesquisa incluiu mais de 13 mil pessoas com diabetes tipo 2 e doença cardiovascular estabelecida. Os dados apontam que o risco de eventos cardiovasculares maiores, como morte cardiovascular, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), foi reduzido em 20% em comparação com placebo.

A tirzepatida é um agonista duplo dos receptores GIP e GLP-1, e já havia mostrado resultados positivos em termos de perda de peso e controle glicêmico em outros estudos. A nova evidência reforça o potencial do Mounjaro não apenas como tratamento para diabetes, mas também como uma alternativa para reduzir riscos cardiovasculares em pacientes de alto risco.

Estudo pode impulsionar uso do remédio no Brasil

No Brasil, o Mounjaro já foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2023 para o tratamento de diabetes tipo 2. A aprovação para uso em pacientes com sobrepeso ou obesidade ainda não foi concedida, diferentemente dos Estados Unidos, onde o medicamento foi liberado para controle de peso com o nome Zepbound.


Aplicação de Mounjaro (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Peter Dazeley)

A Eli Lilly destacou que os dados apresentados reforçam o compromisso da empresa em oferecer tratamentos que vão além do controle glicêmico, buscando também melhorar desfechos clínicos relevantes para pacientes com doenças crônicas. A farmacêutica também desenvolve outros estudos com a tirzepatida para avaliar seus efeitos em diferentes populações e condições de saúde.

Os resultados do estudo podem impulsionar a utilização do medicamento no Brasil, especialmente entre pacientes com diabetes tipo 2 que apresentam riscos cardiovasculares elevados. A apresentação completa dos dados na conferência europeia deve trazer mais detalhes sobre os benefícios observados e possíveis implicações para diretrizes clínicas no tratamento do diabetes.

Nova decisão do CFM proíbe uso de anestesia por tatuadores no país

O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu nesta segunda-feira (28) o uso de anestésicos para a realização de tatuagens no Brasil. A norma que determina a proibição foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e já está em vigência.

Essa ação busca preservar a saúde dos pacientes e seguir os padrões éticos do exercício médico.

Entenda o que diz a norma

Conforme estabelece a norma, os médicos estão proibidos de executar qualquer procedimento de sedação para realização de tatuagens, independente da dimensão ou localização do corpo.

A exceção aplica-se somente em situações indicadas por médico, como na pigmentação da aréola mamária, muito utilizada após cirurgias complexas, como no câncer de mama, quando é necessária a retirada da aréola.


Sessão de tatuagem em estúdio (Foto: reprodução/Lourdes Balduque/ Getty Images Embed)

Alerta sobre riscos invisíveis

O relator da norma, Diogo Sampaio, mostrou-se preocupado com o elevado número de anestesiologistas em casos não terapêuticos, o que é considerado grave devido à falta de segurança e por risco de toxicidade ocasionado por metais presentes nas tintas, e manifestações inflamatórias.

O uso de anestesia para permitir tatuagens que não teriam viabilidade sem suporte anestésico eleva o risco de absorção sistêmica de metais pesados como cádmio, chumbo, níquel e cromo, além de reações inflamatórias persistentes e até risco carcinogênico”, disse o conselheiro Diogo Sampaio sobre a medida.

A norma destaca que o uso de anestésicos deve ser realizado apenas em espaços de saúde com infraestrutura apropriada para atendimento emergencial. Estúdios de tatuagem, conforme o conselho, ficam fora dos parâmetros exigidos.

Em 2024, foi realizado um estudo na Universidade Lund, na Suécia, e publicado na revista eClinicalMedicine a primeira pesquisa sobre tatuagens e linfomas (câncer que se origina nos linfócitos) foram analisados cerca de 1,4 mil casos do diagnóstico confirmado entre 2007 e 2017 e realizaram a comparação com 4,2 mil pessoas com a saúde preservada.

Descobrimos que o risco de desenvolver linfoma era 21% maior entre as pessoas tatuadas. Os resultados agora precisam ser verificados e investigados em outros estudos”, comentou Christel Nielsen, a responsável por comandar a pesquisa.

A realização de anestesia fora dos padrões médicos, além de comprometer a saúde clínica de cada paciente, também contraria os preceitos éticos e configura crime conforme o Código Penal.

Whindersson Nunes faz reflexão sobre saúde mental e diz: “Me sinto renovado”

Depois de passar um período de afastamento para cuidar da saúde, Whindersson Nunes volta ao trabalho com uma nova turnê e um olhar diferente para a vida. Ao dar entrevista no último sábado (26), o humorista relembrou a fase em que decidiu por uma internação para tratamento psiquiátrico, no início do ano, e falou sobre o aprendizado adquirido durante esse processo.

Nunes contou que após a internação, que durou um mês, ficou mais um mês em casa, em reclusão, com o foco voltado para a organização da mente.  O artista disse estar se sentindo muito tranquilo agora, mas revelou que antes os pensamentos estavam turvos e embaçados, ele disse ainda que voltou a ter o que chamou de “aquela voz na cabeça que o move para agir”.

Humor e reflexão

O retorno traz a turnê denominada: Isso Definitivamente Não é um Culto”. O espetáculo brinca com o formato de um culto religioso, mas promete romper as fronteiras do humor. Segundo Whindersson, a proposta é abordar temas sérios ao fazer uso da comédia, criando um momento para rir e pensar ao mesmo tempo.

“É um show que pode ajudar as pessoas de uma forma engraçada. Depois de tanto tempo longe dos palcos, é uma alegria sentir o carinho do público”, destacou o humorista. A turnê tem programação para diversas cidades do Brasil e será apresentada em países da Europa.


Divulgação da nova turnê de Whindersson Nunes (Foto: reprodução/Instagram/@whinderssonnunes)

A importância do autocuidado

Whindersson Nunes, que é um dos artistas com mais seguidores nas redes sociais, aproveitou o momento e refletiu sobre o estigma que ainda envolve os cuidados com a saúde mental. Ele contou que ficou surpreso com apoio do público enquanto esteve internado, disse que gostou de saber que as pessoas se preocuparam com ele e declarou: “Pude esclarecer como é um tratamento psiquiátrico e como faz bem para quem precisa. Muita gente tem medo de procurar ajuda, mas isso pode mudar uma vida”.

Além disso, ele fez comentário sobre os limites das redes sociais, da cultura do cancelamento e ressaltou que tem evitado piadas que possam ser mal interpretadas fora do palco. Seu retorno inaugura uma nova fase na qual o riso e o cuidado com a saúde são pares inseparáveis.