Maíra Cardi detalha desafios da trombofilia e importância do acompanhamento médico
Maíra Cardi conta sua luta contra a trombofilia durante gestação; dentre eles o tratamento com anticoagulantes e atenção médica constante

Maíra Cardi revelou nesta terça-feira (12) sua experiência com a trombofilia, condição que aumenta o risco de obstruções no sangue e pode ser perigosa durante a gravidez. A ex-BBB falou sobre perdas pessoais, incluindo a morte de uma funcionária da família, e os cuidados necessários para proteger a própria saúde e a do bebê.
Segundo especialistas e o portal Drauzio Varella, acompanhamento médico, exames regulares e o uso de anticoagulantes são fundamentais para reduzir os riscos. A experiência de Maíra mostra como o diagnóstico precoce e o tratamento contínuo podem fazer diferença na gestação.
O relato de Maíra Cardi e os desafios da trombofilia
Nesta terça-feira (12), a empresária e influenciadora Maíra Cardi compartilhou sua trajetória com a trombofilia, condição que facilita a formação de coágulos no sangue e representa risco à saúde de gestantes. Comovida, ela relatou a perda do primeiro filho com o empresário Thiago Nigro e a morte da funcionária da família, Thaís, pouco após o parto, destacando a necessidade de acompanhamento médico rigoroso.
A influenciadora relatou que, devido à trombofilia, é necessária a aplicação diária de injeções para proteger a própria vida e a do bebê, e que sua filha Sophia já havia percebido o perigo de uma nova gestação. Ela também comentou sobre a morte da funcionária Thaís, descrevendo o impacto emocional que teve na família, pois não recebeu o tratamento que precisava e acabou não resistindo.
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Maíra fala sobre sua condição (Vídeo: reprodução/Instagram/@Mairacardi)
Durante a gestação seguinte, Maíra enfrentou desafios emocionais e médicos, demonstrando preocupação constante, temendo que ela pudesse sofrer o mesmo destino da funcionária Thaís. Maíra tranquilizava a filha, Sophia, esclarecendo que sua condição era diferente. Segundo a Coach, o médico destacou que o nascimento de Rafa representou um milagre, já que permitiu identificar a trombofilia e iniciar o uso de anticoagulantes. Ela reforçou que, sem o tratamento adequado com Clexane, poderia ter morrido no parto ou no pós-parto.
Informações médicas e orientações do portal Drauzio Varella
O portal Drauzio Varella explica que a trombofilia é caracterizada pela propensão do sangue a coagular de forma anormal. A condição pode ser genética, envolvendo mutações como o fator V de Leiden e o gene da protrombina, ou por deficiências de proteínas anticoagulantes naturais, como a antitrombina, proteína C e proteína S. Ela também pode ser adquirida, como na síndrome do anticorpo antifosfolípide, ligada a episódios repetidos de trombose e abortos.
Segundo o médico, a trombofilia eleva o risco de trombose venosa, com formação de coágulos nas veias, embora possa afetar artérias em casos mais raros. O surgimento desses trombos está relacionado à “tríade de Virchow”: lesão no revestimento dos vasos, estagnação do sangue e alterações na constituição sanguínea. Outros fatores, como cirurgias, imobilização prolongada, uso de hormônios e inflamações, também podem aumentar a probabilidade de trombose.
O portal informa que mulheres com trombofilia precisam de cuidado redobrado durante a gestação, incluindo monitoramento frequente e exames de sangue periódicos. O uso de anticoagulantes é essencial e pode ser feito por via oral ou injeção, sendo essa última preferida durante a gravidez e o pós-parto para reduzir o risco de trombose. Após o período pós-parto, podem ser utilizados anticoagulantes orais, como a varfarina ou anticoagulantes diretos, que são mais práticos e exigem menos monitoramento constante.
Maíra fala sobre diagnóstico da trombofilia (Vídeo: reprodução/YouTube/Splash)
Diagnóstico precoce e importância de acompanhamento
Maíra reforçou a importância do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo, afirmando: “Era para eu estar morta exatamente nesta época do ano… só que não sei se isso estava nos planos de Deus ou alguma outra coisa. A trombofilia teria me matado. Eu teria me matado”, “Teria matado o bebê. E talvez eu nem estivesse aqui para contar essa história”. Com seu testemunho, Maíra reforça os perigos da trombofilia durante a gravidez, lembrando gestantes e familiares sobre a necessidade de exames periódicos, monitoramento constante e tratamento adequado.
Segundo especialistas, com diagnóstico e cuidados adequados, é possível ter uma gestação segura mesmo diante de condições de alto risco, mostrando que informação e acompanhamento profissional são essenciais para proteger mães e bebês. Especialistas destacam que, com diagnóstico precoce e cuidados adequados, gestantes com trombofilia podem ter uma gravidez segura, mesmo em situações de alto risco.
A experiência da esposa ilustra a importância de exames preventivos, acompanhamento médico constante e tratamento adequado, que incluem o uso de anticoagulantes para reduzir a formação de coágulos e proteger a saúde da mãe e do bebê. Suas declarações reforçam o alerta sobre a gravidade da condição, ao mesmo tempo em que mostram como a informação e o suporte profissional são fundamentais para prevenir complicações.