Ataque em escola de Sobral deixa 2 mortos e 3 feridos

A dupla suspeita do ataque a tiros em uma escola em Sobral, norte do Ceará, que deixou dois alunos mortos e outros três feridos, foram identificados e a polícia segue tentando encontrá-los. A identidade dos foragidos não foi divulgada.

O crime aconteceu na manhã desta quinta-feira (25), o ataque a tiros aconteceu na Escola de Ensino Médio Luiz Felipe, em Sobral. Os dois adolescentes mortos foram identificados como Victor Guilherme Sousa de Aguiar, de 16 anos; e Luis Claudio Sousa Oliveira Filho, de 17 anos. O velório acontece nesta sexta-feira (26).

Houve outros três adolescentes baleados não tiveram suas identidades nem idades reveladas. Conforme o secretário de Segurança do Ceará, Roberto Sá informou, um dos sobreviventes, que é menor de idade, já responde por atos infracionais equivalentes a homicídio, roubo, porte ilegal de arma de fogo de calibre permitido e dano

Escola do ataque

A Escola Estadual Professor Luis Felipe, está localizada no bairro Campo dos Velhos, no centro de Sobral, localizado no maior município do norte do Ceará. A escola recebe turmas apenas para o ensino médio. Cerca de 1159 aluno e 54 professores fazem parte da Escola, segundo o censo escolar de 2024 divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).


Câmeras de segurança flagram criminosos (Vídeo: reprodução/Instagram/@Metropoles)

No instante do ataque, os estudantes atingidos estavam no estacionamento da escola, localizado na rua Brasil Oiticica. Os disparos aconteceram durante o intervalo, momento em que muitos alunos circulavam fora das salas de aula. Um vídeo feito por testemunhas registra a correria de alunos após os tiros. Segundo relatos, alguns chegaram a desmaiar e passar mal depois do ocorrido.

Dinâmica do crime

As imagens das câmeras de segurança mostram o exato momento em que dois criminosos chegam de moto ao local próximo à escoa. Os suspeitos descem e seguem até a lateral, começa a atirar pela grade que separa a escola e a rua.

No momento seguinte, um dos estudantes cai ao ser atingido, enquanto seus colegas tentam escapar correndo. Os atiradores fugiram, deixando caos por toda parte. Além das duas fatalidades, o ataque deixou três jovens feridos, um dos jovens segue hospitalizado, enquanto dois já receberam alta. A motivação para o crime ainda não foi identificada.

O secretário de Segurança do Ceará, Roberto Sá, afirma que toda a situação foi premeditada, inclusive a execução


Nota oficial sobre o ataque (Foto: reprodução/Instagram/@seducsp)

“Foi um ataque contra esses jovens que estavam naquele local. E repudiamos, lamentamos profundamente o fato da droga, nesse contexto com arma de fogo, com impunidade, gerar toda essa espiral de violência que o Brasil vive”, afirmou.

Roberto ainda afirma que as equipes policiais encontraram drogas no bolso de um dos jovens mortos no ataque. Os policiais ainda encontraram balança de precisão e embalagens na cena do crime. Os suspeitos já foram identificados e os agentes seguem tentando capturá-los, mas as identidades não foram divulgadas.

Lula expressa solidariedade ao Catar depois do ataque de Israel

Após o ataque aéreo causado por Israel, em Doha, Catar, ocorrido no dia 9 de setembro esse ano, mirando nos possíveis alvos do grupo Hamas, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva fez um telefonema para o emir do Catar, Tamin Bin Hamad Al Thani, para prestar solidariedade em razão a este acontecimento que gerou danos civis e muita repercussão internacional. A ligação aconteceu nesta quinta-feira (18).

Ataque Israelense

Israel havia anunciado no começo de setembro que bombardeou alvos do grupo Hamas, bem na capital do Catar. Esse ataque gerou críticas pelas comunidades e foi classificado pela ONU, como uma violação de soberania. Além disso, o governo do Catar prometeu que iria dar uma resposta pela ofensiva israelense. Vale lembrar que o Catar é atualmente o mediador das negociações do cessar-fogo.


Momento do bombardeio em Doha, Catar (Vídeo: reprodução/YouTube/@Terra)

Solidariedade e preocupação quanto aos reféns

Durante a ligação, Lula manifestou preocupação de que o ataque comprometa as negociações lideradas pelo Catar com objetivo de libertar reféns mantidos por grupos na região. Ele reforçou que todo esforço diplomático deve priorizar a segurança de civis e das pessoas envolvidas em processos de libertação.

Além de demonstrar apoio ao povo do Catar, Lula também defendeu a criação de um Estado Palestino, que, segundo ele, deve existir “em paz e segurança ao lado do Estado de Israel”. A proposta é apresentada como parte de uma solução de longo prazo para o conflito, mantendo a coexistência e o respeito entre os dois lados como princípio fundamental. O presidente também criticou o ataque, dizendo que a ação israelense foi considerado um genocídio.

Convites e metas internacionais

Na conversa, Lula aproveitou e convidou formalmente o Emir do Catar para participar da COP30, que será realizada em Belém (Pará), no Brasil. Também ressaltou agradecimentos pela realização, no Catar, da Reunião de Líderes da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, programada para ocorrer no contexto de uma cúpula da ONU sobre desenvolvimento social em 3 de novembro.

Trump nega envolvimento em ataque israelense ao Catar

O recente bombardeio de Israel contra o Catar, em meio às negociações por um cessar-fogo em Gaza, desencadeou uma onda de reações internacionais e abriu uma nova frente de tensão diplomática. A ofensiva surpreendeu aliados estratégicos e gerou críticas de líderes globais, colocando ainda mais pressão sobre o governo de Benjamin Netanyahu e expondo divergências entre Israel, Estados Unidos e União Europeia quanto aos rumos do conflito.

Trump é informado em cima da hora e nega envolvimento

Autoridades dos EUA confirmaram que Donald Trump só soube da operação pouco antes de sua execução, informado pelo general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto. Logo em seguida, o então presidente solicitou a Steve Witkoff, enviado especial da Casa Branca e interlocutor próximo ao governo do Catar, que alertasse Doha sobre a ofensiva iminente.

Em coletiva, Trump procurou se afastar da responsabilidade pelo ataque e direcionou críticas ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. “Não vejo essa situação como positiva. Queremos os reféns de volta, mas não concordamos com a forma como tudo foi conduzido”, afirmou.

Netanyahu justifica ataque, Hamas fala em sabotagem

Israel alegou que a operação foi uma resposta ao atentado em Jerusalém, ocorrido na véspera, que matou seis israelenses e foi reivindicado pelo Hamas. Netanyahu reforçou que a guerra poderia terminar “imediatamente” caso o grupo aceitasse a proposta de cessar-fogo apresentada por Trump.

O Hamas reagiu com dureza, acusando o governo israelense de inviabilizar a negociação: “Atacar os negociadores justamente quando discutiam a proposta de trégua confirma que Netanyahu não deseja chegar a nenhum acordo e busca deliberadamente fracassar os esforços internacionais, sem se importar com a vida de seus prisioneiros.”, afirmou o grupo em comunicado.


Explosões na capital de Doha, Catar, devido a ataque israelense contra autoridades do Hamas na cidade (Foto: reprodução/Jacqueline Penney/AFP)

Casa Branca e Catar criticam ação unilateral

O Catar, anfitrião de diversas rodadas de diálogo para uma trégua em Gaza, considerou o ataque uma violação de sua soberania. Washington também reagiu de forma contundente. A porta-voz Karoline Leavitt afirmou que “bombardear unilateralmente uma nação soberana e aliada próxima dos EUA, que atua corajosamente na busca da paz, não promove os objetivos de Israel nem dos Estados Unidos.”, disse Karoline.

Repercussão internacional

A resposta de Israel gerou indignação em várias capitais. A Turquia acusou Netanyahu de transformar o terrorismo em política de Estado, enquanto a Rússia classificou a ação como uma séria violação da Carta da ONU. O Reino Unido também se posicionou contra o ataque, destacando o risco de implosão das negociações em andamento.

Na União Europeia, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que apresentará uma proposta de sanções contra membros do governo israelense de linha dura e poderá rever parcialmente o acordo de associação com Israel. A iniciativa, motivada pelo agravamento da crise humanitária em Gaza, ainda enfrenta resistência de alguns países, mas reflete uma mudança de postura da UE em relação ao governo Netanyahu.

Ataque a tiros em Jerusalém deixa seis mortos e dezenas de feridos, afirma autoridade

Um ataque a tiros em Jerusalém deixou seis mortos e mais de dez feridos na manhã desta segunda-feira (8). Segundo autoridades de Israel, dois homens armados invadiram um ônibus na região norte da cidade e atiraram contra passageiros e pedestres, sendo mortos em seguida por forças de segurança. Entre os feridos, ao menos seis estão em estado grave, segundo o serviço de emergência Magen David Adom (MDA).

O ataque aconteceu em uma área marcada por constantes tensões, nas proximidades das rodovias que conectam Jerusalém Oriental aos assentamentos judaicos da Cisjordânia. Testemunhas relataram momentos de pânico, com pessoas correndo em busca de abrigo e socorristas atendendo vítimas em condições críticas.

Identificação das vítimas e resposta imediata

O MDA informou que entre os mortos estão três homens de cerca de 30 anos, um homem e uma mulher na faixa dos 50, além de outra vítima que morreu a caminho do hospital. Outras 12 pessoas foram hospitalizadas em diferentes níveis de gravidade.


Ataque a tiros em ônibus em Jerusalém (Foto: reprodução/MENAHEM KAHANA/AFP/Getty Images Embed)

De acordo com a polícia de Israel, os agressores portavam armas automáticas, munições e uma faca. Equipes forenses permaneceram no local para recolher evidências, enquanto unidades antibombas e militares ampliaram operações de busca em Jerusalém e arredores de Ramallah, na Cisjordânia.

Aumento na tensão regional

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu visitou o local do ataque e afirmou que Israel enfrenta uma guerra contínua contra o terrorismo, tanto em Gaza quanto em Jerusalém e na Cisjordânia. Segundo ele, as forças de segurança devem adotar medidas mais duras para impedir novos atentados e perseguir possíveis cúmplices dos atiradores.

O grupo Hamas não reivindicou responsabilidade, mas elogiou a ação como ato de resistência. Para o governo israelense, no entanto, o episódio reforça os riscos de escalada na região, já marcada pela guerra em Gaza desde outubro de 2023 e pela pressão internacional contra a expansão dos assentamentos na Cisjordânia.

O ataque é considerado o mais grave em Jerusalém desde novembro de 2023 e se soma ao histórico recente de violência que, segundo dados da ONU, deixou quase mil palestinos mortos na Cisjordânia e em Israel desde o início do conflito.

Papa Leão XIV pede fim da “pandemia de armas” após ataque a uma igreja católica nos EUA

O papa Leão XIV fez um apelo neste domingo (31) para que a “pandemia de armas” seja interrompida no mundo. A declaração foi feita durante a celebração do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano, diante de milhares de fiéis. O pontífice, primeiro papa nascido nos Estados Unidos, mencionou em especial o ataque armado ocorrido em uma escola católica no estado de Minnesota, que deixou duas crianças mortas, e aproveitou para reiterar um chamado urgente pela paz na Ucrânia.

Repercussão após tragédia nos EUA

O Papa Leão XIV manifestou solidariedade às vítimas do tiroteio em Minneapolis em suas preces e ressaltou a importância de uma ação conjunta para conter a propagação do armamento. Segundo ele, tanto armamentos de pequeno porte quanto os de grande escala estão “infectando” o planeta e impedindo avanços rumo a sociedades mais seguras. O pontífice defendeu que é preciso silenciar o barulho das armas para que a voz da fraternidade e da justiça possa ser ouvida.


Papa Leão XIV (Foto:reprodução/ALBERTO PIZZOLI/AFP/Getty Images Embed)

O episódio da última semana, em que duas crianças morreram em uma instituição de ensino católica, provocou a discussão sobre a violência armada nos Estados Unidos. O papa, que costuma adotar um tom mais cauteloso em suas falas públicas, utilizou o inglês, sua língua nativa em parte da mensagem, um gesto considerado raro desde o início de seu pontificado em maio, quando foi eleito após o falecimento de Francisco.

Apelo pela paz na Ucrânia

Além de citar o ataque a tiros em Minnesota, o papa voltou a tratar do conflito no leste europeu. Ele expressou preocupação com os ataques mais recentes contra diferentes cidades ucranianas, incluindo Kiev, e destacou sua solidariedade ao povo do país. O papa também apelou para que a comunidade internacional continue a oferecer apoio real e não permita que a indiferença se sobreponha diante da duração do conflito.

Para Leão XIV, chegou o momento de abandonar a lógica das armas e buscar caminhos de negociação e paz. Ele ressaltou que somente por meio do diálogo e da cooperação entre as nações será possível construir um futuro que privilegie a vida em vez da destruição.

Tiroteio em escola católica nos EUA mata duas crianças

Nesta quarta-feira (27), a Escola Católica Anunciação, localizada na cidade de Minneapolis, estado de Minessota, EUA, sofreu um ataque de um atirador que deixou duas crianças mortas, uma de oito e outra de dez anos.

Segundo informações dadas pelo chefe de polícia de Minneapolis, Brian O’Hara, 17 pessoas estão feridas, sendo 14 crianças e 3 adultos. Há também outras duas crianças que seguem em estado crítico.


Atirador é contido em ataque a escola católica em Minessota (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNN Brasil)

Ataque aconteceu durante a missa

Por volta das 08:30 da manhã (horário local), os alunos, de diferentes séries e idades, estavam participando da Santa Missa que marcava o início da primeira semana de escola. Um atirador vestido de preto aproximou-se do local pelo lado de fora e abriu fogo.

O atirador sacou um rifle e disparou contra as janelas da igreja, em direção às crianças nos bancos. O homem conseguiu atingir tanto crianças quanto fiéis presentes no local.

Segundo O’Hara, “Este ato deliberado de violência é apenas um sinal de crueldade que está além da compreensão”.

O’Hara afirmou que, após o crime, o atirador tirou sua própria vida. Durante o início da investigação, foi apontado que o mesmo recorreu a três armas diferentes: uma espingarda, um rifle e uma pistola.

Políticos falam sobre o ataque

O prefeito da cidade, Jacob Frey, diz que está monitorando os relatos de violência que vem ocorrendo no sul de Minneapolis e que a equipe de respostas e emergência foi acionada.

Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou na plataforma Truth Social que também foi informado sobre o tiroteio. Além disso, ele afirma que a Casa Branca permanecerá monitorando toda a situação e pede orações para os envolvidos.


Trump fala sobre ataque a escola católica (Foto: reprodução/Truth/@Donald J. Trump)

Tim Walz, governador de Minessota, publicou em sua rede social, X, que foi informado do ataque à escola Anunciação, e o Departamento de Apreensão Criminal de Minessota e a Patrulha Estadual já se encontravam no local.

Ainda em sua mensagem, ele diz, “Estou rezando por nossos filhos e professores, cuja primeira semana de aula foi marcada por esse horrível ato de violência”, finaliza.

Morrem seis jornalistas em Gaza após ataque de Israel

Ocorreu neste domingo (10), um ataque recente em Gaza que deixou seis jornalistas mortos, de acordo com relatos de uma instituição médica local e uma emissora de notícias que acompanhava o conflito. Quatros desses integrantes eram da Al Jazeera. Fontes hospitalares informaram que membros da imprensa foram vítimas diretas do ataque, que teria ocorrido enquanto estavam em missão jornalística no campo. A emissora envolvida confirmou que seus profissionais foram afetados, destacando o risco crescente a que a cobertura jornalística tem sido submetida em áreas de alta tensão.


Um dos bombardeios de Israel em Gaza (Foto: reprodução/Menahem Kahana/AFP)

Motivo do ataque

O ataque aconteceu devido ao Exército israelense acusar o repórter Anas Al-Sharif de liderar uma cédula do Hamas em ataques com foguetes. Então foi feito o ataque contra ele, ocasionando nos falecimentos dos repórteres do canal Al Jazeera em Gaza. Segundo Israel, eles possuíam provas concretas, no qual eram documentos que mostravam os laços do jornalista com o grupo. Al-Sharif já havia sido acusado mês passado de ser um integrante do Hamas, mas desmentiu sobre o assunto e tinha afirmado ser um jornalista sem afiliação política.

Detalhes do incidente

Durante uma cobertura jornalística em frente ao Hospital Al-Shifa, uma tenda montada para a imprensa foi atingida por um ataque aéreo israelense na noite de domingo. No impacto, seis profissionais de comunicação perderam a vida entre eles, o repórter Anas Al-Sharif e outros ficaram feridos. Vários jornalistas trabalhavam juntos no local, registrando os eventos que se desenrolavam no território.


Israel continua atacando Gaza (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)

Resposta da emissora

A Al Jazeera, por meio de comunicado, classificou o ocorrido como um “assassinato seletivo”, acusando que o golpe buscava silenciar suas transmissões e impedir que vozes críticas do conflito fossem ouvidas. O episódio elevou o alerta sobre a segurança de profissionais da imprensa em zonas de conflito.

Violência em Nova York: atirador abre fogo em prédio de luxo e causa quatro mortes

Uma das avenidas mais movimentadas de Nova York foi palco de uma cena aterrorizante, nesta segunda-feira (28). Um atirador invadiu um prédio luxuoso, abrindo fogo contra pessoas que estavam no local. O ataque resultou na morte de quatro pessoas, inclusive um policial que se encontrava no local. Conforme relatado pela polícia, além dos quatro mortos, outro homem foi ferido e permanece internado em estado grave. Segundo a imprensa local, depois do ataque, o autor dos disparos teria tirado a própria vida.

O que se sabe sobre o autor dos disparos

Um indivíduo, de 27 anos, residente de Las Vegas, foi apontado como o autor do crime. Filmagens captadas por equipamentos de vigilância local mostraram o homem saindo de um carro BMW, armado com um rifle, trajando um colete à prova de balas.

Durante a inspeção do veículo, foram apreendidos um revólver, um case de arma, carregadores e munições.

A polícia de Nova York alegou que o sujeito possuía registro de transtornos mentais, porém ainda não se sabe o que teria motivado o crime.

Crime aconteceu em área nobre da cidade

O prédio fica na Park Avenue, uma avenida residencial e comercial de alto padrão localizada na Ilha de Manhattan, muito conhecida por abrigar sedes corporativas.

A cena do crime está localizada nas proximidades dos pontos turísticos, como o Museu de Arte Moderna, a Catedral de São Patrício e a Quinta Avenida.

O cenário se torna preocupante, pois o edifício onde aconteceu o ataque armado concentra empresas como Blackstone, KPMG, Deutsche Bank, e também sediava a Liga Nacional de Futebol Americana.


 A famosa avenida Park Avenue (Foto: reprodução/Ditto/Getty Images Embed)

Polícia investiga motivação do ataque

A polícia investiga a ação com o apoio de cães farejadores e efetivo reforçado. Alguns profissionais evacuaram o edifício de forma gradativa erguendo as mãos.

O vice-diretor do FBI, Dan Bongino, relatou por meio de uma rede social que agentes federais estão colaborando para desvendar o caso.

Rússia ataca área residencial na Ucrânia

A Rússia realizou novos ataques à cidade de Kiev, capital ucraniana, nesta segunda-feira (21). Segundo uma publicação feita pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, duas pessoas morreram e 15 ficaram feridas na explosão envolvendo drones e mísseis. Além da capital, outras áreas foram atingidas, como Kharkiv e Ivano-Frankivsk.

Saiba mais sobre os ataques

Prédios residenciais e outras estruturas civis, inclusive um jardim de infância e uma estação de metrô, ficaram incendiados e sofreram explosões. Na estação, pessoas ficaram em pânico após um drone atingir o local, provocando destruição.

420 drones e pelo menos 20 mísseis foram usados para o ataque, que começou à noite e continuou até a manhã. Bombeiros e serviços de resgate realizaram operações de emergência.

O presidente afirmou em seu perfil no X (antigo Twitter) que o país precisa de mais sistemas de defesa aérea, com cobertura em todo o território nacional e “também nossos ataques de longo alcance contra a Rússia“. Na semana passada, ele também deu este mesmo discurso. 


Estação de metrô após ataque russo em Kiev (Foto: reprodução/ OLEKSII FILIPPOV/ Getty Images Embed)

Na semana anterior

A Rússia realizou outras ofensivas ao longo da semana. No domingo (13), o sistema de defesa aérea levou uma investida russa e na quarta-feira (16), drones e mísseis atingiram áreas isoladas da Ucrânia, deixando duas pessoas mortas.

A estrutura elétrica das cidades têm sido um alvo constante, assim como o fornecimento de água, na mesma quarta-feira, 400 drones atingiram quatro regiões da Ucrânia e rompeu o acesso à energia de civis.

Em Kharkiv, cidade também atacada nesta segunda-feira (21), um ataque de drones que durou 20 minutos, deixou três pessoas feridas e provocou 17 explosões no total.


Pronunciamento de Volodymyr Zelenskyy após ataques (Vídeo: Reprodução/X/@ZelenskyyUa)

Ataques da Ucrânia

Nesta segunda-feira (21), Kiev lançou drones contra a Rússia, o que provocou cancelamento de voos no país. Em Sheremetyevo, maior aeroporto russo, cerca de 1700 voos foram cancelados e passageiros tiveram de enfrentar filas, além de dormir em bancos e no chão.

Em outros aeroportos, pessoas tiveram de aguardar a liberação de tráfego aéreo. Segundo o Ministério da Defesa, 117 drones foram abatidos.

Rússia envia drones e mísseis contra a Ucrânia

A Rússia continuou as ofensivas contra a Ucrânia nesta quarta-feira (16), afirmam autoridades. Drones e mísseis atingiram áreas isoladas do país e deixaram duas pessoas mortas.

Em Kharkiv, cidade ucraniana, três civis ficaram feridos após um ataque de drones que durou 20 minutos e provocou ao menos 17 explosões, segundo o governador de Oblast de Kharkiv, Oleh Syniehubov.

Durante essa semana, a Rússia tem feito diversas agressões à Ucrânia. No domingo (13), o sistema de defesa aérea foi atingido.

Energia elétrica

Autoridades ucranianas afirmam que as investidas russas têm atingido os sistemas de fornecimento de água e energia. Na noite desta quarta-feira (horário local), cerca de 400 drones atingiram as regiões de Vinnytsia, Dnipro, Kharkiv e Odesada, e a infraestrutura energética em Kryvyi Rih, deixando pessoas sem acesso à energia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse em seu perfil no X (antigo Twitter) que o fornecimento de energia será retomado durante o dia e que “Infelizmente, 15 pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança“. Ele afirmou que as forças de defesa do país abateram 200 drones e disse sobre a necessidade de fortalecer sistematicamente as defesas “mais sistemas de defesa aérea, mais interceptadores e mais determinação — para que a Rússia sinta nossa resposta.”

Para ele, a Rússia não está mudando sua estratégia.


Veja a publicação do presidente da Ucrânia (Foto: reprodução/X/@ZelenskyyUa)

Estados Unidos

Na segunda-feira (14), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que enviará armas para a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) como forma de apoiar a Ucrânia na guerra contra a Rússia.

Ainda no mesmo dia, Trump ameaçou tarifar a exportação de seus produtos para a Rússia, se o conflito não obter um cessar-fogo em até 50 dias. Tarifas secundárias também serão formas de intensificar a pressão sobre o país, por meio de sanções aos países que possuem relações comerciais com a Rússia.

O confronto dura três anos, quando, em 2022, forças militares russas invadiram território ucraniano. Milhares de soldados já foram mortos, de ambos os países, além de civis.