Morrem seis jornalistas em Gaza após ataque de Israel
Ataque Israelense foi uma resposta devido ao um profissional liderar uma cédula do Hamas; Mortes foram confirmadas pelo hospital e emissora

Ocorreu neste domingo (10), um ataque recente em Gaza que deixou seis jornalistas mortos, de acordo com relatos de uma instituição médica local e uma emissora de notícias que acompanhava o conflito. Quatros desses integrantes eram da Al Jazeera. Fontes hospitalares informaram que membros da imprensa foram vítimas diretas do ataque, que teria ocorrido enquanto estavam em missão jornalística no campo. A emissora envolvida confirmou que seus profissionais foram afetados, destacando o risco crescente a que a cobertura jornalística tem sido submetida em áreas de alta tensão.
Um dos bombardeios de Israel em Gaza (Foto: reprodução/Menahem Kahana/AFP)
Motivo do ataque
O ataque aconteceu devido ao Exército israelense acusar o repórter Anas Al-Sharif de liderar uma cédula do Hamas em ataques com foguetes. Então foi feito o ataque contra ele, ocasionando nos falecimentos dos repórteres do canal Al Jazeera em Gaza. Segundo Israel, eles possuíam provas concretas, no qual eram documentos que mostravam os laços do jornalista com o grupo. Al-Sharif já havia sido acusado mês passado de ser um integrante do Hamas, mas desmentiu sobre o assunto e tinha afirmado ser um jornalista sem afiliação política.
Detalhes do incidente
Durante uma cobertura jornalística em frente ao Hospital Al-Shifa, uma tenda montada para a imprensa foi atingida por um ataque aéreo israelense na noite de domingo. No impacto, seis profissionais de comunicação perderam a vida entre eles, o repórter Anas Al-Sharif e outros ficaram feridos. Vários jornalistas trabalhavam juntos no local, registrando os eventos que se desenrolavam no território.
Israel continua atacando Gaza (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)
Resposta da emissora
A Al Jazeera, por meio de comunicado, classificou o ocorrido como um “assassinato seletivo”, acusando que o golpe buscava silenciar suas transmissões e impedir que vozes críticas do conflito fossem ouvidas. O episódio elevou o alerta sobre a segurança de profissionais da imprensa em zonas de conflito.