A tempestade subtropical Yakecan que fez as temperaturas despencarem e causar estragos na região Sul do país avançou sobre o mar, nesta quinta-feira (19), em direção ao litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro
De acordo com as informações do portal Climatempo, a tempestade, considerada um ciclone no início desta semana, começou a se deslocar para alto-mar, afastando-se cada vez do Brasil. Durante o dia de hoje, no entanto, o Yakecan ainda pode provocar rajadas de vento entre 60 km/h e 90 km/h nos litorais paulista e fluminense.
O ciclone subtropical deixou 226 mil pessoas sem energia elétrica, causou destelhamentos e quedas de árvores no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Apesar disso, especialistas afirmam que os danos são menores que o esperado.
Os alertas sobre os possíveis transtornos que o ciclone poderia causar foram emitidos nos estados na região sul por institutos de meteorologia, Marinha, Defesas Civis e outros órgãos públicos. Na terça-feira (17) devido à massa de ar frio que acompanhou o ciclone, sua umidade ocasionou chuva congelada e queda de neve nas porções mais elevadas do planalto sul catarinense e no sul do Paraná.
Imagens do ClimaTempo mostrando a passagem do ciclone. (Foto Reprodução: portal Uol)
Em Porto Alegre, um pescador morreu em decorrência da tempestade, Ademar Silveira da Silva, de 51 anos, estava desaparecido desde segunda-feira (16) após o barco em que estava virar durante um vendaval. O corpo foi localizado no Rio Guaíba, e a identificação foi confirmada na quarta (18) pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). O primeiro óbito foi registrado no Uruguai onde por conta dos fortes ventos uma palmeira caiu no telhado de uma casa. No estado de São Paulo, o vento derrubou um balão de ar quente às margens da Rodovia Castelo Branco entre as cidades de Boituva e Porto Feliz, nove pessoas estavam a bordo. Uma delas está em estado grave.
Algumas partes da região Sudeste sentiram os efeitos do ciclone ainda no começo da semana. Ventos fortes foram registrados especialmente no estado de São Paulo e no Rio de Janeiro. Na capital fluminense, um veleiro chegou a ser arrastado pela Baía de Guanabara.
Foto Destaque: Montevidéu foi a primeira capital a registrar o ciclone. Foto Reprodução: Portal Uol
