Segundo a colunista do UOL, Thaís Oyama, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dará aval para que Jair Bolsonaro (PL) não consiga se reeleger em meio a uma próxima eleição no Brasil, devido ao fim da coleta de provas na ação principal que guarda a possibilidade do ex-presidente se tornar inelegível futuramente, além de obter a assinatura de um voto favorável por parte do ministro Benedito Gonçalves para alcançar maioria.
“Conversei com vários advogados que estão acompanhando esse processo e o placar que mais ouvi, segundo eles, é de 5x2, saindo o Lewandowski e entrando o Kássio Nunes”, explica a colunista do UOL.
Assim, até o presente momento estão sendo considerados já como votos certos para a não reeleição de Bolsonaro, os seguintes nomes:
- Carmen Lúcia, Benedito Gonçalves e Alexandre de Moraes.
Dessa maneira, entre os prováveis nomes levados em conta como a favor desse movimento encontram-se:
- Sergio Banhos e Carlos Horbach.
Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução/ Marco Bello/Reuters/UOL NOTÍCIAS)
No entanto, o voto de Kássio Nunes Marques está certo de ir contra a inelegibilidade, quando que é provável que o voto de Raul Araújo, que no Lollapalooza do ano de 2022 proibiu manifestações políticas contrárias a Bolsonaro, também não deva ser a favor de tornar o ex-presidente inelegível.
Os votos ainda estão sujeitos a mudanças até o dia do julgamento com a solicitação de vista feita por Nunes Marques ou se o voto do descritor Benedito Gonçalves acabar sendo "devastador e cheio de provas", de modo que o placar da votação vá para 6x1 ou, conforme alerta a colunista, chegue em 7x0.
Vale ressaltar que especialistas em direito que tiveram em contato com a Folha de S.Paulo disseram que Jair Bolsonaro talvez venha a responder dentro das esferas cível, administrativa e penal caso provas de seu envolvimento com os ataques golpistas de 8 de janeiro em Brasília sejam encontradas.
Foto destaque: Jair Bolsonaro, ex-presidente da República. Reprodução/ CLAUBER CAETANO/BRAZILIAN PRESIDENCY/AFP/Brasil de Fato