Os países integrantes do G7 criticaram, no último domingo (20), o lançamento de mais um míssil balístico intercontinental (ICBM, em inglês) feito pela Coreia do Norte, pedindo que fossem efetuadas ações mais severas para impedir os testes de Pyongyang pelo Conselho de Segurança da ONU.
Os ministros das Relações Exteriores do G7 declararam em nota que os mísseis lançados pela Coréia do Norte “desestabilizam ainda mais a região, apesar dos apelos da comunidade internacional por paz e estabilidade”.
O teste realizado pelo país ocorreu na última sexta-feira (18), e ao que tudo indica seu mais recente ICBM, que possui alcance para atingir o território dos Estados Unidos, estava envolvido.
Em seu comunicado, o G7 solicitou a ONU “uma resposta forte e unida por parte da comunidade internacional, que inclua a necessidade de tomar medidas mais significativas a partir do Conselho de Segurança da ONU”.
Atualmente integram o G7 os países: França, Alemanha, Canadá, Japão, Itália, Reino Unido e os Estados Unidos. Também está presente a assinatura de um representante da União Europeia no comunicado.
Apenas neste mês é estimado que a Coreia do Norte tenha efetuado o disparo de 30 misseis de curto, médio e longo alcances. A KCNA, agência de notícias estatal norte-coreana, classificou o míssil lançado na última sexta (um Hwasong-17) como “a arma estratégica mais poderosa do mundo”. A mesma agência também informou que o líder do país, Kim Jong Un, assistiu ao lançamento acompanhado por sua filha.
Kim Jong Un e sua filha durante lançamento de míssil na última sexta-feira(18). (Foto: Reprodução/Poder360)
A declaração do G7 exige que o programa nuclear da Coreia do Norte acabe, afirmando ainda que “essa nação nunca terá o status de Estado possuidor de armas nucleares”. Entre os anos de 2006 e 2017, o país realizou seis testes com bombas nucleares, onde deixaram claro que o programa jamais acabaria.
Foto Destaque: Bandeiras dos países presentes no G7 / Reprodução: Senado Federal