Um submarino nuclear de ataque rápido chegou nesta quinta-feira (13) à Baía de Guantánamo, em frente ao local onde está posicionado a força russa, na capital Havana. Trata-se de resposta à chegada dos navios de guerra a Cuba na quarta-feira (12). Conforme o Comando Sul dos Estados Unidos, o submarino USS Helena é de propulsão nuclear e está atualmente ancorado na Baía de Guantánamo, base militar norte-americana desde 1903. Este local abriga uma prisão norte-americana que aplica penas a terroristas.
A razão de estar lá
Cuba é um aliado histórico e os quatro navios russos chegaram para participar de planos militares entre os dois países e foram anunciados no início deste mês. À medida que aumentava a tensão entre os Estados Unidos e a Rússia, uma vez que, dos navios de guerra que chegaram, dois são movidos pela energia nuclear. Estima-se que deverá permanecer em manobras até o dia 17.
Submarino nuclear norte-americano no Pacífico (Foto: reprodução/N. Nehring/Getty Images Embed)
Por outro lado, o governo dos EUA está interessado em monitorá-las de perto. Além do submarino, o governo designou outros navios para patrulhar a frota russa, incluindo três soldados capacitados com mísseis teleguiados, um navio da USCG (Guarda Costeira dos Estados Unidos) e uma aeronave de vigilância marítima, conforme noticiado na mídia americana.
Clima de tensão que se repete
Os exercícios militares da Rússia em Cuba lembram o período da Guerra Fria e são considerados uma demonstração do poder russo num contexto de exposições das relações entre os russos e o Ocidente, devido à guerra na Ucrânia nas últimas semanas. Desde a invasão, em fevereiro de 2022, a conexão do governo russo com os EUA se esfacelou e se tornou comum navios navegam no Atlântico com mais vigor. Mas isso não assusta o governo norte-americano.
Vladimir Putin disse uma vez que poderia usar armamentos nucleares se a soberania do seu país fosse ameaçada. Recentemente, confrontado com a possibilidade de a Ucrânia utilizar armas fornecidas pelos seus aliados para combater a Rússia, o presidente russo ameaçou enviar armas aos países aliados. E Cuba é um deles.
Foto Destaque: Navio de guerra russo partindo de São Petersburgo (Reprodução/Da Kuk/Getty Images Embed)
