Com a volta do intensificar das tensões entre Israel e Palestina, um prelúdio positivo pode trazer calmaria: ambos os lados concordaram em uma espécie de cessar-fogo em Gaza.
Em acordo mediado pelo Egito, os dois lados em guerra concordaram em parar as animosidades dos últimos dias. O aumento das tensões levou ao disparar de foguetes de ambos os lados, levando muito perigo e desordem ao inimigo, além de baixas em ambos os lados: do lado israelita duas pessoas perderam suas vidas enquanto que no lado palestino 33 pessoas morreram (ao todo são 147 feridos devido aos confrontos).
Em crise que parece não ter fim, Israel e Palestina anunciaram cessar-fogo. (Foto: Agência Anadolu)
O cessar-fogo foi algo visto com tamanha importância que o ministro de segurança israelita, Tzahi Hanegbi, agradeceu ao presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, por ajudar nesse proceso. Apesar do agradecimento Hanegbi frisou que Israel se defenderá caso seja atacado, mas que a postura de momento é "responder silêncio com silêncio". Do lado palestino o posicionamento foi de "cumprir o combinado enquanto Israel respeitar".
Além dos ataques com foguetes em Gaza, uma área próxima a cidade de Nablus, na Cisjordânia conviveu com outros ataques nos últimos dias: forças israelitas mataram dois palestinos e feriram outras três pessoas. Com a trégua de momento, a Reuters teve acesso a uma parte do texto que sinalizou o acordo entre israelitas e a Jihad Islâmica do lado palestino:
"À luz do acordo entre palestinos e israelenses, o Egito anuncia que um cessar-fogo foi alcançado. Os dois lados respeitarão o cessar-fogo, que incluirá o fim dos ataques a civis, a demolição de casas e o fim dos ataques a indivíduos imediatamente quando o cessar-fogo entrar em vigor."
De forma geral o conflito entre Israel e Palestina remonta a década de 1940, onde ambos os lados disputam o controle do território palestino. Com a criação do estado da Israel em 1948 não sendo bem aceita pelos seus vizinhos além das questões ideológicas e religiosas, ambos os lados relutam em reconhecer ou sequer respeitar um ao outro e vivem em constante guerra.
Foto Destaque: Norte da Faixa de Gaza e seus escombros, tomados pela preocupação de uma criança. (Foto: Reuters/Mohammed Salem)