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Ataques de Israel em Gaza são classificados como genocídio pela Anistia Internacional

Conflito em Gaza já dura mais de um ano e tem chocado o mundo com imagens da violência ocorrida por lá. Israel enfrenta acusações de genocídio na Corte Internacional

05 Dez 2024 - 11h30 | Atualizado em 05 Dez 2024 - 11h30
Ataques de Israel em Gaza são classificados como genocídio pela Anistia Internacional Lorena Bueri

A Anistia Internacional afirmou em relatório lançado nesta quinta-feira(05) que há provas suficientes de que a conduta de Israel em Gaza é a de um genocídio contra o povo palestino e criticou mais uma vez a continuidade dos ataques israelenses a região após um ano do início do conflito.

O relatório com o título “Você se sente como se fosse um sub humano: genocídio de Israel contra os palestinos em Gaza” tem ao todo 296 páginas e conta com entrevistas de 212 pessoas, entre vítimas, testemunhas, profissionais de saúde e ajuda humanitária que estão presentes na região. Também foram incorporadas ao relatório evidências digitais e visuais.

“Mês após mês, Israel tratou os palestinos em Gaza como um grupo subumano indigno de direitos humanos e dignidade, demonstrando sua intenção de destruí-los fisicamente”, afirmou em comunicado a Anistia Internacional

O texto ainda destaca a alta mortalidade de crianças que já passa de 13 mil e chama a atenção para a morte de jornalistas, profissionais de saúde e de ajuda humanitária.

Ataques aéreos são um dos fatores para o salto do conflito

No documento, a Anistia segue afirmando que Israel é responsável por ataques aéreos e terrestres extensos e indiscriminados que causaram a destruição da infraestrutura civil de Gaza, pelo deslocamento de pessoas em massa de forma forçada e obstrução de ajuda humanitária.

De acordo com o Ministério da Saúde Palestino, em um pouco mais de um ano, mais de 44 mil pessoas foram mortas e 104 mil pessoas ficaram feridas por conta dos ataques contínuos de forças israelenses.



Bombardeios israelenses são responsáveis por destruição em Gaza (Foto: reprodução/TV Globo)


O relatório ainda afirma que o Hamas colocou civis em perigo por operar perto de áreas residenciais densamente povoadas, mas que Israel tem responsabilidade com as leis internacionais mesmo com essa alegação da Anistia Internacional.

Israel nega genocídio, mas enfrenta tribunal

Por meio de suas forças de defesa, Israel nega veementemente que esteja fazendo um genocídio e argumenta que está fazendo tudo dentro das regras do direito internacional.

Apesar das justificativas israelenses, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem dois mandados de prisão em aberto no Tribunal Internacional Penal localizado na cidade de Haia, na Holanda.

Além disso, o governo israelense também enfrenta uma acusação de genocídio feita pela África do Sul, que conta com apoio da Espanha. A ação foi rechaçada pelos advogados israelenses no tribunal, que afirmam que as acusações foram grosseiramente infundadas.  

Foto destaque: Forças israelenses negam que exista genocídio em Gaza (reprodução/Omar AL-QATTAA/AFP)

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