Nesta terça-feira (26), o Conselho de Segurança israelense fará uma reunião para definir um acordo de cessar-fogo com o grupo extremista libanês Hezbollah, que inclui a retirada das forças israelenses da fronteira do sul do Líbano e a trégua dos ataques por dois meses.
Proposta de cessar-fogo
Michael Herzog, o embaixador israelense nos Estados Unidos, falou que, embora ainda haja pontos pendentes, o acordo pode ser concluído nos próximos dias. A ONU tem pressionado para que ambas as partes aceitem o cessar-fogo. O chefe do grupo extremista Hezbollah, Naim Qassen, afirmou que já revisou a proposta do cessar-fogo, agora espera a decisão de Israel.
Mesmo com as conversas, o conflito continua intenso. No último domingo (24), ocorreu um ataque aéreo israelense que matou aproximadamente 29 pessoas no centro de Beirute. Hezbollah disparou contra Israel cerca de 250 foguetes.
Israel x Hezbollah: Chefe da diplomacia da UE pede 'cessar-fogo imediato' nos conflitos no Líbano (Vídeo: reprodução/YouTube/UOU)
Consequências do conflito e tensões regionais
No Líbano, já se resultou mais de 3.500 mortes, já em Israel foram mais de 70, incluindo soldados e civis. Com essa proposta de cessar-fogo, vão ser retiradas as forças israelenses, terá uma pausa na guerra e o fim das operações de Hezbollah.
Mesmo com as tensões, um cessar-fogo de Israel e Hezbollah ajudará a reduzir conflitos regionais, especialmente relacionados ao Irã. A ONO destacou a importância da trégua, para não haver uma expansão de conflito para Síria e Iraque.
Desafios futuros
Membros do governo israelense, incluindo Itamar Ben-Gvir, o qual é o ministro de Segurança Nacional, defendem a permanência da guerra até que consigam uma vitória absoluta.
As negociações continuam, diplomatas afirmam que o cessar-fogo dependerá da disposição de ambos os lados. A ausência desse acordo rápido causa preocupação, pois o desfecho do conflito ainda é incerto. Muitos acreditam que esse acordo só sairá após a posse de Donald Trump.
Foto Destaque: Foto sobre o estrago causado pela guerra (Reprodução/Jornal Floripa)