Moraes vota para manter a condenação de Bolsonaro e seus aliados

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, votou para rejeitar recursos e manter a condenação de 27 anos e três meses de prisão de Jair Bolsonaro, por liderar a tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente já se encontra em prisão domiciliar, por descumprir medidas cautelares.

Moraes rejeitou também os recursos das defesas de seis outros réus do chamado “núcleo crucial”: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.

Primeira Turma do STF começa a votação de recursos

Em plenário virtual, a Primeira Turma começou a votação nesta sexta-feira (7). O recurso é chamado de embargo de declaração, que são pedidos feitos pelas defesas, para que o juiz ou tribunal explique partes do julgamento que estejam confusas, contraditórias ou incompletas.

O ministro Alexandre de Moraes é relator e foi o primeiro a apresentar o voto. Além de Moraes, os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino também fazem parte do julgamento, porém, sem ordem de votação entre eles, no plenário virtual. O ministro Luiz Fux, que deixou a Primeira Turma do STF logo após o julgamento, não participa da votação dos recursos do núcleo crucial.


Moraes rejeita recurso de Bolsonaro (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Até o momento, o placar segue da seguinte forma: o ministro Alexandre de Moraes votou para rejeitar os recursos de Jair Bolsonaro e seus aliados; o ministro Flávio Dino votou recusando os recursos de Bolsonaro, Alexandre Ramagem e Walter Braga Netto. Os votos dos demais ministros podem ser inseridos no sistema eletrônico até a próxima sexta-feira (14).

Moraes reafirma que Bolsonaro liderou a trama golpista

Moraes afirma que no caso de Bolsonaro, a pena foi calculada corretamente, já que a conduta criminosa foi amplamente comprovada. Portanto, os argumentos da defesa não têm fundamento. O ministro também afirmou que ficou demonstrada a autoria do ex-presidente nos crimes, quando exerceu a liderança da organização armada e a sede dos Três Poderes foi invadida por seus apoiadores.

Em setembro, a Primeira Turma do STF entendeu que Bolsonaro liderou uma organização criminosa para se manter no poder, mesmo com a derrota nas eleições presidenciais. De acordo com os ministros, o ex-presidente e seus aliados usaram a estrutura da Agência brasileira de inteligência (Abin) e da Polícia Federal para planejar ataques contra seus adversários políticos.

COP30: Países anunciam investimentos para fundo de florestas tropicais

Nesta quinta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou oficialmente em um encontro de líderes que antecede a COP 30, o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). Uma iniciativa para recolher recursos públicos e privados a juros baixos e investir em projetos de alto retorno e dividir o lucro entre os investidores e países que preservam suas florestas.

Até o momento, apenas cinco países anunciaram aportes até agora: Brasil (US$ 1 bilhão), Indonésia (US$ 1 bilhão), Noruega (US$ 3 bilhões), França (US$ 500 milhões) e Portugal (US$ 1 milhão), somando um pouco mais de US$ 5 bilhões. A meta é alcançar US$ 10 bilhões para iniciar as operações e US$ 125 bilhões quando for totalmente capitalizado.

Fundo desperta interesse em países

Cerca de 50 países já manifestaram o interesse em participar do fundo, até agora. O Brasil busca transformar o interesse em apoio ao Fundo e arrecadar US$25 bilhões em recursos públicos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que alguns países já demonstraram interesse em apoiar o TFFF. “A China e outros países já sinalizaram apoio”, disse o ministro.

Haddad também afirmou que o TFFF “pode ser um grande legado desta COP”. O ministro explicou que a proposta do Fundo Florestas Tropicais para Sempre é uma mudança de paradigma, por não se tratar de doações, mas de investimentos, beneficiando todo o Sul Global.


Haddad comenta sobre o fundo de florestas tropicais (Vídeo: reprodução/YouTube/Jovem Pan News)


Para participar do TFFF, os países precisam ter sistemas financeiros transparentes e concordar em destinar 20% dos recursos para os povos indígenas e comunidades tradicionais.

Ausência de Donald Trump é criticada por líderes

A grande ausência da COP30 é a do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Lula disse que o presidente americano está mais preocupado com as questões geopolíticas do que com a urgência climática.

Gabriel Boric, presidente do Chile, criticou a ausência do presidente americano e lembrou que Trump afirmou na última Assembleia Geral da ONU, que a “crise climática não existe”.  Boric disse que essa declaração era “mentirosa”. O presidente Gustavo Petro, da Colômbia, também criticou a ausência de Trump, afirmando que a ausência do líder americano e sua conduta negacionista está levando os americanos e a humanidade para o abismo.

Falas de Leão e Oswaldo causam polêmica em evento da CBF

No 2° Fórum Brasileiro de Treinadores de Futebol (FBTF), evento realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta terça-feira (04), que reuniu técnicos brasileiros como Arthur Elias (Seleção Feminina), Vagner Mancini (Red Bull Bragantino e presidente da FBTF) e Carlo Ancelotti (Seleção Masculina), declarações polêmicas de Oswaldo de Oliveira e Emerson Leão sobre técnicos estrangeiros causaram desconforto aos dirigentes que estavam presentes no local.

Carlo Ancelotti, que foi convidado para ser homenageado, viu de perto Emerson Leão dizer que “não suporta” técnicos estrangeiros atuando no futebol brasileiro e Oswaldo de Oliveira afirmar o desejo de ver um técnico brasileiro para suceder o técnico italiano, após vencer a Copa do Mundo.

As declarações polêmicas de Leão e Oswaldo de Oliveira

Ao lado de Carlo Ancelotti, Emerson Leão, um dos homenageados, foi o primeiro a fazer o discurso. Afirmou que não “muda a opinião” ao afirmar que não suporta a presença de técnicos estrangeiros no futebol brasileiro. Depois disse que a presença de treinadores de outros países teria um culpado: “nós, treinadores, somos culpados da invasão de outros treinadores que não tem nada a ver com isso”.

Outra declaração polêmica foi do ex-treinador Oswaldo de Oliveira, que manifestou o desejo de ver novamente a Seleção Brasileira ser comandada por um treinador brasileiro. “Depois que o Ancelotti for embora, depois de ser campeão no ano que vem, que volte um brasileiro ao comando”, disse Oswaldo.


Discursos de Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira na CBF (Vídeo: Reprodução/YouTube/ESPN Brasil)


Carlo Ancelotti, em seu discurso, afirmou que a imagem do treinado brasileiro “é um pouco fraca”. Em sua avaliação, para mudar essa percepção, é preciso mais fóruns de discussão e apoio da CBF. Concluiu o discurso, dizendo que o primeiro objetivo é vencer a Copa do Mundo e que o objetivo da CBF é de melhorar o futebol brasileiro e que a entidade precisa de ajuda e da opinião de treinadores. “A opinião dos treinadores é ainda mais respeitada se a Federação Brasileira de Treinadores for forte”, concluiu o treinador da Seleção Brasileira.

A repercussão após os discursos

Após as declarações polêmicas de Leão e Oswaldo de Oliveira, o diretor da FBTF, Alfredo Sampaio, repudiou as falas dos ex-treinadores, principalmente as de Oswaldo de Oliveira. Sampaio disse que Oswaldo teve uma “postura inadequada em um evento tão importante”.

Oswaldo de Oliveira se pronunciou e disse que a polêmica era culpa de “edições mal-intencionadas”. O ex-treinador defendeu novamente que os clubes e a Seleção tenham técnicos brasileiros e terminou a declaração elogiando os técnicos Fernando Diniz, afirmando ser “o melhor de todos” e Dorival Júnior.

Segundo os bastidores na CBF, Carlo Ancelotti ficou bastante desconfortável com as falas de Oswaldo de Oliveira e Emerson Leão.

Polícia identifica 115 corpos dos suspeitos mortos em megaoperação

A Polícia Civil do Rio identificou os 115 dos 117 dos suspeitos mortos no confronto entre a polícia e traficantes dos Complexos da Penha e do Alemão. Segundo a corporação, 95% tinham ligação direta com o Comando Vermelho e mais da metade era de fora do Rio. Os outros dois corpos seguem com a identificação inconclusiva.

O governo do Rio informou que, dos 115 mortos identificados, 59 tinham mandados de prisão, 97 já possuíam um histórico criminal e, dos 17 que não possuíam registros, 12 tinham indícios de participação com o tráfico nas redes sociais.

Sobre os suspeitos mortos

Segundo a Polícia Civil, 62 dos mortos são de outros estados, principalmente do Pará, Bahia, Amazonas e Goiás. O relatório mostra que o Rio de Janeiro abriga chefes de organizações criminosas de 11 estados, da maioria das regiões do país.


Lista dos 115 suspeitos mortos na megaoperação no Rio (Foto: reprodução/Instagram/@policiacivil_rj)


O delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil, afirmou que o trabalho de investigação não foi encerrado e que todos os resultados estão sendo documentados para garantir a transparência e que os relatórios estão sendo preparados e enviados para órgãos competentes.

O secretário afirmou também que os mortos que não possuíam anotações criminais ou imagens demonstrando qualquer vínculo com a facção criminosa não “significa nada”. Segundo Curi, eles teriam sido presos em flagrante por porte de armas, tentativa de homicídio contra os policiais e também por organização criminosa e associação ao tráfico de drogas.

A megaoperação no Rio

Na última terça-feira (28), 113 pessoas foram presas, uma operação nos complexos da Penha e do Alemão, considerado o ponto principal da maior facção criminosa do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho. Além das prisões, outras 121 pessoas, incluindo quatro policiais, foram mortos no confronto entre a polícia e traficantes, em uma área de mata entre os dois complexos.

Além disso, 118 armas (entre fuzis, pistolas e revólver), explosivos e mais de uma tonelada de drogas foram apreendidas na operação, que se tornou a mais letal da história do Brasil.

Corpos dos 117 mortos em megaoperação são liberados pelo IML

Neste domingo (2), foi encerrada a perícia do Instituto Médico-Legal (IML) e todos os corpos dos 117 suspeitos mortos durante a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão foram liberados. Segundo a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, os últimos corpos eram de dois homens do Pará e um de Santa Catarina.

Em nota, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou que “segue acompanhando o caso e prestando assistência às famílias”.

O balanço da megaoperação

A megaoperação realizada na última terça-feira (28) teve 121 mortos (117 suspeitos e quatro policiais), sendo considerada a mais letal da história do Brasil, superando o Massacre do Carandiru, em 1992, que deixou 111 detentos mortos.

Dos 117 suspeitos mortos, 62 eram de outros estados e alguns eram apontados como lideranças do Comando Vermelho em seus estados de origem, como Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Paraíba e Espírito Santo.


Corpos dos mortos em megaoperação no Rio são liberados do IML (Vídeo: reprodução/YouTube/g1)


Além dos mortos, 113 pessoas foram presas, incluindo 10 adolescentes apreendidos. Entre os presos, 33 eram de outros estados. E foram apreendidas 118 armas, sendo 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver, explosivos e mais de uma tonelada de drogas.

O reflexo após a operação

A megaoperação reacendeu o debate sobre a eficácia das ações policiais de alta letalidade. O governo do Rio de Janeiro defende que essas operações são necessárias para conter o avanço do crime organizado. Já especialistas em segurança pública as veem como um sintoma do fracasso das políticas de segurança no estado.

Moradores e familiares das vítimas realizaram protestos, denunciando o excesso de violência, o número elevado de mortes e os impactos da operação na rotina da comunidade.

Segundo pesquisa do Datafolha, 57% dos habitantes do Rio de Janeiro foram a favor da megaoperação. Segundo dados da AtlasIntel, 87,6% dos moradores de favelas aprovam as operações policiais. Isso mostra que a maioria da população, inclusive os moradores de favelas, aprovaram a ação policial, refletindo a complexidade do problema de segurança pública no estado.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro aumentou o efetivo das vias no entorno das comunidades, mas por enquanto sem ocupar as áreas internas das favelas. As autoridades do Rio de Janeiro e federais mostraram a intenção de dar continuidade ao combate contra o crime organizado.

Arsenal apreendido em operação do Rio inclui armas de exército de outros países

Na operação realizada na terça-feira (28), no Complexo da Penha e do Alemão, quase 100 fuzis foram apreendidos, dentre eles, armas do exército de alguns países da América do Sul, como a Venezuela, Argentina e Peru.

O delegado Vinicius Domingos, da Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos, afirmou que a apreensão de armamentos de exércitos de outros países da América do Sul chamou a atenção, apesar de ser  algo comum nas operações contra o crime organizado no Brasil.

Os detalhes do arsenal apreendido

Os detalhes de algumas armas do arsenal apreendido contribui para que a polícia entenda a verdadeira dimensão do poder de fogo de facções, como o Comando Vermelho, e as ligações com organizações de outros estados do Brasil, bem como de outros países.

As armas passarão por perícia para identificar seus fornecedores e rotas de entrada, as que estiverem em condições de uso poderão ser reutilizadas pela polícia.

De acordo com as investigações, muitos armamentos trazem identificações como: iniciais e desenhos que fazem  referência a grupos criminosos e apelidos de traficantes.


Armas apreendidas na megaoperação do Rio (Vídeo: reprodução/YouTube/@BrasilUrgente)


Uma das imagens faz referência ao bonde do Panda, que é um dos criminosos lá do Complexo do Alemão.”, afirmou o delegado Domingos, ao relatar um exemplo desta conexão.

O aumento do número de apreensões de armas

Os fuzis apreendidos refletem também na marca histórica de aumento de apreensões no Rio. Segundo o Instituto de Segurança Pública, de janeiro a setembro foram 573 apreendidos pela polícia, a maior marca desde 2007.

No mesmo período, em todo o Brasil, foram 1.471 fuzis apreendidos, sendo 40% apenas no Rio de Janeiro. Em média, a cada cinco fuzis apreendidos no país, dois são no Rio.

A Polícia Federal investiga quadrilhas que fabricavam armas para facções do Rio. Há duas semanas, a Polícia prendeu dois integrantes de um grupo que produzia e vendia por volta de 3.500 fuzis por ano para abastecer criminosos do Complexo do Alemão e da Rocinha.

Lula sanciona lei contra o crime organizado no Brasil

A Lei 15.245/2025, que tem o senador Sergio Moro, do União Brasil, define novos crimes que buscam enrijecer o combate do crime organizado, como a conspiração para obstrução de ações contra o crime organizado, com pena de quatro a doze anos de prisão e multa.

Além do combate ao crime organizado, a lei aumenta a proteção e agentes de segurança pública (como juízes, promotores, policiais, incluindo os já aposentados, e seus familiares) e prevê a pena de um a três anos para quem tentar ou planejar ataques contra os agentes públicos, à mando do crime organizado, ou contratar membros de facções criminosas para cometer crimes, mesmos que não seja praticado.

A declaração de Lula e do ministro Lewandowsky

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em postagem nas redes sociais, afirmou que o Governo não tolera e atua para combater as organizações criminosas com mais vigor.


Lula anuncia a lei sancionada para aumentar a proteção de agentes públicos (Foto: reprodução/X/@LulaOficial)


Ricardo Lewandowsky, ministro da justiça, comentou e concordou com a nova lei, onde afirmou que “é um avanço importante”, por proteger os agentes públicos e seu familiares.

O Governo ainda está concluindo um projeto de “Lei Antifacção”, que classifica as organizações criminosas como crime hediondo e aumenta as penas para seus membros e financiadores. O projeto depende da aprovação do presidente Lula para ser levado ao Congresso.

O que muda com a nova lei

A lei que foi sancionada logo após a megaoperação no Complexo da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, mirando a facção criminosa Comando Vermelho (CV), que atua no local e deixou mais de 120 mortos, incluindo quatro policiais.

O efeito da nova lei busca ampliar as punições para casos como o da megaoperação, em que os traficantes usaram a violência para resistir a prisão de integrantes do Comando Vermelho.

Especialistas em direito penal dizem que a nova lei elimina brechas que permitia o mandante do crime contratar membros de facções criminosas, sem ser punido.

Neymar treina com bola e retorno ao Santos fica próximo

Nesta terça-feira (28), o elenco do Santos se apresentou no CT Rei Pelé para iniciar a preparação para a partida de sábado (01), contra o Fortaleza, na Vila Belmiro. Neymar esteve junto dos companheiros no aquecimento e depois realizou trabalhos específicos com a bola, junto com preparadores físicos.

Sem atuar pelo Santos desde 14 de setembro, quando jogou por 81 minutos no empate de 1×1, fora de casa, contra o Atlético-MG, pelo Brasileirão, Neymar iniciou o processo de transição física após a lesão no quadríceps. O retorno do camisa 10 está próximo.

Neymar deve voltar na partida contra o Flamengo

O camisa 10 não deve estar disponível para a partida contra o Fortaleza, já que ainda é a primeira atividade com bola do atacante, após a lesão. O planejamento do departamento médico e da preparação física é de que Neymar esteja disponível para jogar na partida contra o Flamengo, no dia 9 de novembro, no Maracanã.


Neymar inicia processo de transição com bola no CT Rei Pelé (Vídeo: reprodução/X/@SantosFC)

Neymar participou de 13 jogos do Santos, 11 deles como titular, no Brasileirão, com cinco vitórias, três empates e cinco derrotas, com aproveitamento de 46,1%. O jogador do soma 3 gols e nenhuma assistência em 981 minutos em campo, uma média de 75 minutos por jogo.

Sem o craque, o Santos participou de 16 jogos, com duas vitórias, cinco empates e oito derrotas, um aproveitamento de aproximadamente 22,9%.

A renovação de Neymar

Nesta semana, a renovação de Neymar virou assunto, onde após a declaração do presidente do Santos, Marcelo Teixeira, afirmar no domingo (26), depois do empate de 2×2, contra o Botafogo, no estádio Nilton Santos, que “não houve nenhuma conversa sobre renovação”. 

A coluna do Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou que o Santos não demonstra mais tanto interesse em renovar com Neymar por mais seis meses, já que o contrato atual vai até 31 de dezembro de 2025. A renovação teria como em vista a preparação para a Copa do Mundo de 2026, que será sediada nos Estados Unidos, México e Canadá.

Segundo o colunista, a perda do interesse tem a condição física, os planos do clube e as exigências do jogador como motivos. Após a publicação da matéria, Neymar e seu pai, através de publicação no Instagram, classificaram a matéria como “lastimável” e que seria uma “fake news”, as informações do texto do colunista.

Dois homens suspeitos de roubo de joias no Louvre são presos

A polícia francesa prendeu dois homens, em uma operação de emergência realizada na noite de sábado (25), suspeitos por participarem do roubo no Museu do Louvre, na semana passada. Um deles, de dupla cidadania francesa e argelina, foi preso ao tentar embarcar em um voo para a Argélia, no aeroporto Charles de Gaulle. O outro suspeito já era conhecido pelas autoridades por outros roubos.

A dupla foi localizada após uma operação, onde foram recolhidas mais de 150 amostras de DNA e impressões digitais no museu. Eles estão sob custódia, podendo responder por furto organizado e conspiração criminosa.

O roubo no Museu do Louvre

No dia 19 de outubro de 2025, por volta de 9h30 (horário de Paris), um grupo de criminosos invadiu o museu, roubando oito joias da Galeria de Apollo. O grupo estava disfarçado de trabalhadores do local, utilizaram um elevador móvel para chegar até a janela do primeiro andar do museu, onde entraram e quebraram as vitrines que continham as joias da coroa francesa e depois fugiram de moto. Toda a ação durou por volta de quatro minutos.

As joias roubadas estão avaliadas em aproximadamente €88 milhões (aproximadamente R$550 milhões). Entre os itens estão tiaras, colares e brincos da rainha Maria Amélia e das imperatrizes Maria Luísa, esposa de Napoleão Bonaparte e Eugênia, esposa de Napoleão III.


Dois suspeitos presos por roubo ao Museu do Louvre (Vídeo: reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

A história do museu

Começou como uma fortaleza militar no final do século XII, no reinado de Filipe II, para defender Paris de ataques, principalmente de vikings, perdeu sua função militar no século XIV, se tornando um palácio renascentista no século XVI, com o rei Francisco I.

Em 1793, na Revolução Francesa, o palácio se transformou em um museu para exibir obras-primas da França. Foi inaugurada no dia 10 de agosto daquele ano, com a exibição de 537 pinturas, sendo a maioria de propriedade real e confiscada da Igreja Católica.

No século XIX, sob o governo de Napoleão Bonaparte, o acervo foi expandido e o museu mudou o seu nome para Museu Napoleão, onde muita das obras confiscadas foram devolvidas aos seus verdadeiros donos.

Em 1989, a famosa Pirâmide de Vidro, projetada por I.M. Pei, foi inaugurada, se tornado mais um símbolo do museu.

O local conta com obras de artes mais famosas do mundo, como a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci; a Vênus de Milo e Vitória Samotrácia, esculturas gregas, o Código de Hamurábi, uma das leis mais antigas do mundo, entre outros.

Em reunião, Trump pergunta sobre prisão e elogia Lula

Neste domingo (26), os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva estiveram em uma reunião para discutir temas como a questão das tarifas, o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Lei Magnitsky, comércio bilateral e comentaram também sobre a crise na Venezuela e a guerra da Ucrânia.

Durante o encontro, o presidente americano perguntou sobre o tempo em que Lula ficou preso até ter o processo anulado e elogiou a volta por cima, vencendo as eleições de 2022.

Trump comentou sobre Lula

Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, disse que o presidente americano elogiou “o perfil da carreira política do presidente Lula”, por ter se recuperado após ser “perseguido no Brasil” e “provado sua inocência para voltar a se apresentar e conquistar seu terceiro mandato à Presidência”. Trump também comentou sobre os processos que respondeu, após a reeleição em 2024, afirmando perseguição política contra ele.

O presidente americano mostrou estar bem informado sobre a história e o perfil político de Lula, onde já havia dito na Assembleia Geral da ONU, em setembro, que havia gostado do presidente brasileiro.

Nesta segunda-feira (27), o líder americano classificou a reunião com Lula como “muito boa”, afirmando que um acordo comercial entre EUA e Brasil deve ser fechado futuramente. Aproveitou para elogiar Lula, ao chamar de “muito vigoroso” e parabenizou pelo seu aniversário de 80 anos.


A reunião entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva, na Malásia (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Os presidentes também falaram sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Eu disse para ele que o julgamento (de Bolsonaro) foi muito sério e com provas muito contundentes”, afirmou Lula, que disse também que Trmp sabe que o ex-presidente Bolsonaro “faz parte do passado da política brasileira”.

Outros pontos da reunião

Lula também comentou sobre a questão da tensão entre EUA e Venezuela e se colocou à disposição para ajudar em futuras negociações, sendo um mediador na relação entre os dois países, pela sua experiência como potência na América do Sul.

Segundo o ministro Mauro Vieira, Trump teria agradecido e concordado com a proposta de Lula, em servir como um intermediador no diálogo ente os EUA e Venezuela.

Além da interlocução com a Venezuela, os dois presidentes devem iniciar negócios comerciais e a suspensão de tarifas e também é esperado uma futura visita de Trump ao Brasil e de Lula aos EUA.