Segundo promotora, oito joias foram roubadas no Louvre

Segundo a polícia, ao menos quatro ladrões invadiram o Museu mais visitado do mundo e levaram oito joias da Galeria de Apolo, avaliada em milhões de euros

20 out, 2025
Museu do Louvre | Reprodução/X/@updatecharts
Museu do Louvre | Reprodução/X/@updatecharts

O ataque ocorreu na manhã de domingo (19), cerca de 30 minutos após a abertura do Museu do Louvre. Quatro suspeitos invadiram o prédio, quebraram vitrines, roubaram joias e fugiram em “scooters de alta potência”, informou a promotora de Paris, Laure Beccuau. Não houve troca de tiros e ninguém ficou ferido.

Ação dos assaltantes

Em entrevista à rede de TV francesa BFMTV, Beccuau afirmou que “tudo isto demonstra preparação”, ao falar sobre a ação dos suspeitos que chegaram a levar nove peças do museu, sendo uma recuperada, após ser encontrada danificada em rua próxima ao museu, a coroa da imperatriz Eugênia de Montijo (1853-1870), mulher de Napoleão III, feita de ouro e contava com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas.

As joias que foram levadas

Entre os itens desaparecidos estão uma coroa com safiras e quase 2.000 diamantes; um colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes da rainha consorte Maria Amélia, esposa do rei Luís Filipe I; um colar e brincos da imperatriz Maria Luisa, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes; e um broche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, adquirido pelo museu em 2008 por R$ 42,2 milhões.

O item mais caro do museu, o diamante Regent, de 140 quilates e avaliado em aproximadamente R$ 377 milhões, não foi levado pelos assaltantes.

O presidente Emmanuel Macron classificou o roubo como “um ataque ao patrimônio francês” e afirmou que os responsáveis serão levados à Justiça.


Oito das nove joias roubadas ainda não foram recuperadas (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Até o momento, não foram identificados os autores da invasão ao Louvre. As autoridades analisarão as imagens de câmeras próximas ao local e interrogarão funcionários do museu para tentar identificar os suspeitos. As autoridades locais trabalham com a hipótese de envolvimento de algum funcionário do museu, que poderia ter facilitado a entrada dos ladrões, que usaram coletes amarelos para se disfarçar.

A promotora de Paris, Laure Beccuau, trabalha com a hipótese de que o roubo foi encomendado por um colecionador ou pelo crime organizado, que usaria as joias para lavagem de dinheiro.

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