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Para se defenderem do avanço chinês, Papua-Nova Guiné e EUA assinam acordo

O secretário dos Estados Unidos, Antony Blinken e o primeiro-ministro do país da Oceania, James Marape assinaram o pacto que irá proteger a segurança marítima da região.

22 Mai 2023 - 21h00 | Atualizado em 22 Mai 2023 - 21h00
Para se defenderem do avanço chinês, Papua-Nova Guiné e EUA assinam acordo  Lorena Bueri

Com a intenção de conter o crescimento e influência de Pequim na área, o governo americano retomou as atividades para assegurar a região de avanços chineses. A China tem tido grande crescimento no local dentro dos últimos anos. 

O tratado dos países foi assinado nesta segunda-feira (22) em Port Moresby, capital de Papua-Nova Guiné. Os representantes dos países foram o secretário de estado dos EUA e o primeiro-ministro de Papua-Nova Guiné. A assinatura aconteceu durante uma visita de Antony Blinken, dos Estados Unidos, à Port Moresby. 

Segundo o departamento do Estado da capital de Papua-Nova Guiné, a tropa militar do país da Oceania e dos Estados Unidos já criou um bom relacionamento baseado na cooperação para assistir a segurança do local. 

O governo do país assumiu em declaração que o acordo com os Estados Unidos será uma forma de oportunidade para Papua aprimorar a infraestrutura e tornar-se um país com mais capacidade de defesa. 


Representantes dos países após assinatura do acordo. (Foto: Reprodução/Istoé)


O acordo foi assinado cerca de uma semana após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cancelar uma viagem para a Ásia; o trajeto incluía Sydney na Austrália e Port Moresby em Papua. O presidente Biden cancelou a viagem por conta de negociações que estavam em andamento sobre o teto da dívida. 

O alerta dos EUA cresceu em 2022, quando a capital chinesa assinou um tratado com as Ilhas Salomão, também em tentativa de assegurar o local. Apesar da tentativa da China, não foi possível prosseguir com o pacto, por não conseguiram apoio regional com as nações insulares do Pacífico. 

O texto do acordo assinado e das cláusulas não foi divulgado por nenhuma das duas nações. Porém, acredita-se que a aliança para proteger a região marítima tenha expansão para instalações militares dos Estados Unidos, o que reforçará ainda mais a segurança no Pacífico Sul.

Foto destaque: Representantes dos países se cumprimentam após assinatura do tratado. Reprodução/Estadão

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