Em material encontrado pela PGR, Jair Bolsonaro era um dos principais líderes de uma organização criminosa que pretendia atentar contra a democracia para mantê-lo no poder.
Se a tentativa de golpe de Bolsonaro desse certo ele usaria de um “roteiro” que implementaria a decretação do estado de Sítio, que seria uma medida que poderia ser decretada pelo presidente do Brasil caso situações de emergência acontecessem. Medida essa que suspenderia mesmo que temporariamente certas liberdades e garantias legais em relação aos poderes do Legislativo e Judiciário, e a implementação da Lei da Garantia e da Ordem (GLO), medida que seria imposta para “Estabelecer a Ordem Pública”.
Bolsonaro e o plano de golpe
Segundo a PGR, o material estava na sala do ex-presidente Jair Bolsonaro e demonstrava a força que ele tinha sobre os planos e ações de organizações criminosas, ele possuía um domínio em relação as partes que traçavam os crimes a serem cometidos, como o de usar da força para se manter no poder e continuar como Presidente do Brasil.
Este documento foi encontrado na sede do (PL) Partido Liberal, na sala do próprio Bolsonaro, e também no telefone de Mauro Cid, que era o braço direito do ex-presidente.
Bolsonaro concordava com morte de Lula (Vídeo: Reprodução/YouTube/UOL)
Bolsonaro concordava com plano para matar Lula
Em outra denúncia feita pela PGR, Bolsonaro sabia da tentativa de envenenamento contra Lula e concordava com tal ação. O procurador da PGR comentou hoje (18), sobre este fato e sobre a denúncia feita ao STF contra Jair Bolsonaro, do crime de homicídio contra Lula e o ministro Alexandre de Moraes. Se esta denúncia for aceita pelo Supremo Tribunal Federal, Jair Bolsonaro se tornará réu e responderá num tribunal um processo penal.
O plano denominado de “Punhal Verde Amarelo" foi planejado por uma organização criminosa e levado a Jair Bolsonaro, plano este que o mesmo consentiu.
Foto destaque: Jair Bolsonaro no planalto (Reprodução/@jairbolsonaro/Instagram)