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ONU aponta que 56% dos assassinatos de mulhres são cometidos pela família e parceiros

Segundo relatório da ONU, 56% dos assassinatos de mulheres são cometidos por membros da própria família ou por parceiros. O número de casos de feminicídio pode ser ainda maior, já que alguns casos não foram considerados pela falta de dados.

26 Nov 2022 - 21h20 | Atualizado em 26 Nov 2022 - 21h20
ONU aponta que 56% dos assassinatos de mulhres são cometidos pela família e parceiros Lorena Bueri

A ONU publicou nesta quarta-feira (23) um relatório sobre violência contra mulheres, eles apontam que 56% de cerca de 81 mil assassinatos de mulheres são feitos pela própria família ou por parceiros.

São mais de cinco mulheres sendo mortas por hora pela própria família ou parceiros.

A ONU também aponta que assassinatos de mulheres motivados pelo seu gênero, conhecido como feminicídio, pode ser um número muito maior. Já que quatro em cada 10 mortes no ano passado não foram consideradas feminicídio por falta de dados.

A Ásia foi considerada o continente com o maior número contra mulheres motivados pelo gênero, com cerca de 17 800 de mortes por feminicídio vindo do continente, o que equivalente a 40% dos casos no mundo todo. Em seguida, vem o continente da África com 17200; Américas com 7500; Europa com 2500; e Oceania com 300.

A África foi considerada o continente de maior risco de feminicídio por proporção, com número estimado em 2,5 para cada 100 mil mulheres. Seguido de 1,4 nas Américas; 1,2 na Oceania; 0,8 na Ásia; e 0,6 na Europa.

O isolamento e a Covid-19 aumentaram o número dos feminicídios na América do Norte e em partes da Europa, segundo o levantamento.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2021 uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 7 horas. Este relatório também aponta que em 2020 houve aumento do número de casos entre fevereiro e maio, devido o isolamento e a Covid-19, mas que em 2021 o número diminuiu de 1351 para 1319.


Caso de Daniella Perez volta a ser repercutido. Antônio Batalha/Folhapress


Um dos casos mais conhecido de violência contra mulher, é o da Daniella Perez, assassinada em 1992 vítima de 18 punhaladas, a maioria na região do coração. Em 1997, Guilherme de Pádua Thomaz e sua esposa na época, Paula Nogueira Thomaz – atualmente Paula Nogueira Peixoto – foram condenados pelo seu assassinato.

O caso voltou a ser repercutido, com a morte de Guilherme de Pádua no dia 6 de novembro por infarto.

Embora seja um crime contra uma mulher, o caso não é considerado um feminicídio por ter acontecido em 1992 e pelo feminicídio ter sido introduzido em 2015 no código penal.

 

 

Foto em destaque: ONU alerta sobre o número de casos feminicídio no mundo. Reprodução/iStock 

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