De acordo com especialistas internacionais, o processo de impeachment de Joe Biden é diferente de outros processos do passado. Isso porque anteriormente haviam evidências concretas de irregularidade enquanto os presidentes se estabeleciam na Casa Branca, não é o caso do atual presidente norte-americano. Vale ressaltar que, a Câmara dos Deputados está se preparando para investigá-lo em busca de evidências.
Como tudo começou
Desde a ascensão dos deputados do Partido Republicano, ou seja, da oposição, na Câmara, eles têm buscado evidências para formalizar uma acusação contra Joe Biden. É importante salientar que ainda não foi encontrado nenhuma prova.
O inquérito de impeachment foi aberto em setembro deste ano. No entanto, somente na última quarta-feira (13), que o plenário formalizou as denúncias. As comissões poderão começar a intimar testemunhas, que serão obrigadas a comparecer ao local.
É importante informar que os processos anteriores de impeachment, inclusive o de Donald Trump, tiveram evidências de irregularidades. Como não há evidência contra Joe Biden, alguns estudiosos afirmam que esse acontecimento jamais foi visto na história norte-americana.
Sobre o processo
Tudo começou quando o Partido Republicano se tornou maioria na Câmara. Dessa forma, eles começaram a acusar Biden de tráfico de influência para beneficiar o próprio filho e ter supostamente lucrado em cima disso. Na época, o presidente era vice de Barack Obama.
Câmara formaliza processo de impeachment contra Joe Biden (Foto: reprodução /GazetadoPovo)
De acordo com Phillip Bobbitt, professor de Direito da Universidade de Columbia, o crime não precisa ser cometido durante o mandato, mas nunca viu nada semelhante até os dias atuais.
O ex-presidente Donal Trump foi o único da história a sofrer impeachment duas vezes. O primeiro processo aconteceu no final do seu mandato, por incitar invasão ao capitólio, enquanto o outro ocorreu em 2019, por abuso de poder e obstrução do Congresso, quando pediu ao presidente ucraniano para investigar o filho de Biden.
O processo de impeachment dos Estados Unidos é diferente do Brasil. Lá, basta aprovação da Câmara dos Deputados. Depois, o processo vai para o Senado, e precisa que tenha dois terços dos votos dos senadores para que de fato o presidente sofra o impeachment.
Foto de destaque: Joe Biden será investigado por tráfico de influência (Reprodução/MoneyTimes)