Nesta sexta-feira (29), novo ataque por militares israelenses deixaram pelo menos 40 pessoas mortas na Faixa de Gaza. Esse ataque aconteceu antes que as negociações pudessem ser concluídas.
Grupo do Hamas está em viagem para o Cairo, para concluir as negociações mediantes aos conflitos entre Palestina e Israel, e assim acabar os conflitos entre os povos israelenses e palestinos.
Prédio destruído por ataque israelense (Vídeo: Reprodução/Youtube/CNN Brasil)
Resgate dos Corpos
Os médicos informaram que conseguiram encontrar 19 corpos de cidadãos palestinos mortos neste ataque, um dos campos de refugiados do enclave. O ataque aéreo, feito por israelenses, deixou 10 pessoas mortas em uma casa em Beit Lahiya, localizada no norte de Gaza, disseram os médicos. Outras vítimas deste ataque foram mortas no norte e sul da Faixa de Gaza, informaram os médicos nos regates dos corpos.
Na quinta-feira (28), os tanques israelenses entraram no norte e oeste de Nuseirat, logo após acabaram se retirando das áreas norte e ficaram no lado do ocidente, de forma ativa nesta sexta-feira. O Serviço de Emergência Civil Palestino, informou que as equipes de atendimento que estavam no resgate das vítimas não conseguiram atender aos pedidos de socorro das vítimas no ataque que estavam presas em suas residências.
Danos Deixados
Após o ataque, alguns moradores voltaram para as áreas onde o exército israelense havia recuado para ver os prejuízos deixados em suas residências. Médicos e familiares das vítimas cobriam os corpos, inclusive de mulheres, que estavam mortos no meio da estrada e levaram em macas.
Um homem que teve sua mulher morta neste ataque, angustiado, se despedia de sua mulher dizendo: "Perdoe-me, minha esposa, perdoe-me, minha querida" deitado sobre o corpo dela chorando.
Os médicos informaram que, o drone israelense matou Ahmed Al-Kahlout, líder da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Kamal Adwan, em Beit Lahiya, localizado no norte da Faixa de Gaza, onde o exército opera desde o mês de outubro.
Foto Destaque: Prédio destruído na Faixa de Gaza (Reprodução/Getty Images Embed/Anadolu)