O ex-militar Rodrigo Bezerra listou em seu processo os ministros do STF Alexandre de Moraes, Flávio Dino e o Presidente Lula como testemunhas do seu caso. Ele colocou o ministro Alexandre de Moraes como vítima, o que causa a obrigatoriedade do mesmo ser ouvido.
Em um relato da Polícia federal é dito que "o suposto nexo causal entre o ora acusado e a alegada tentativa de golpe reside, essencialmente, no monitoramento e no atentado contra a vida da possível vítima, o excelentíssimo ministro Alexandre de Moraes".
Rodrigo foi denunciado por participar do plano de golpe e do assassinatos de autoridades.
Testemunhas do alto escalão
Segundo Jeffrey Chiquini, durante o processo, Alexandre de Moraes teve seu nome ouvido pelo menos 43 vezes pela parte acusatória. Já a defesa diz que Flavio Dino deveria ser ouvido por ser uma testemunha essencial que ajudará a esclarecer os fatos ocorridos que envolveram os órgãos do governo e o caso segurança pública, o processo se dá por conta da destruição no palácio do planalto e a tentativa de golpe, para Jeffrey o testemunho de Dino se faz importante para que a democracia seja feita.
O presidente Lula não teve revelado o motivo do porquê foi chamado para ser testemunha de Rodrigo. O Kid Preto chamou, além de Dino, Moraes e Lula, o general Marco Edson Gonçalves Dias, que era o ministro chefe do gabinete de Segurança Nacional em 2023, e o delegado Alessandro Moretti, então diretor de Inteligência da Policia Federal.
Rodrigo listando Lula e Moraes como suas testemunhas (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN)
Análise do juiz para testemunharem
As pessoas chamadas para testemunhar só poderão testemunhar de fato a partir da decisão do juiz, que irá analisar se aceitará ou rejeitará as sugestões da defesa do réu. Isso vai conforme os princípios de processos judiciais, que sempre buscará trazer para ouvir o depoimento apenas as testemunhas que são realmente relevantes para o caso.
Foto destaque: Foto de Rodrigo como Militar (Reprodução/Instagram/@portalg1)