Justiça é procurada por família de Juliana Marins para nova autópsia no Brasil
Família recorre à Justiça com apoio da DPU para realização de uma autópsia no Brasil; aguarda decisão enquanto enfrenta dificuldades no translado do corpo

Os familiares de Juliana Marins, brasileira que faleceu após uma queda em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, recorreram à Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ) para protocolar, por meio da Justiça, a realização de uma nova autópsia no Brasil.
A solicitação foi enviada à Justiça Federal com o apoio do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), ligado à Prefeitura de Niterói.
Família busca esclarecer morte com nova autópsia
Mariana Marins, irmã de Juliana, compartilhou a informação no perfil criado nas redes sociais para monitorar o caso. Em declaração à CNN, afirmou que a família aguarda uma resposta da Justiça nas próximas horas, mas segue confiante na Justiça brasileira.
De acordo com Mariana, a família deseja uma nova autópsia para compreender melhor o que ocorreu com Juliana. Ela informou que, infelizmente, enfrentaram descaso do início ao fim desde o acidente. Além disso, acrescentou que o objetivo é apenas esclarecer se algo foi negligenciado ou mal interpretado na primeira autópsia.
A autópsia na Indonésia revelou que a causa da morte foi um traumatismo provocado pela queda. O exame ainda está pendente dos resultados dos testes toxicológicos, que podem levar até duas semanas para serem concluídos, embora não existam suspeitas de envenenamento ou a utilização de substâncias.
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Família informa sobre a solicitação de uma nova autópsia (Foto: reprodução/Instagram/@resgatejulianamarins)
DPU solicita nova autópsia e aguarda decisão judicial
A Defensoria Pública da União (DPU) confirmou, em nota, que encaminhou uma petição à Justiça Federal para solicitar a realização de uma nova autópsia no corpo de Juliana Marins. O pedido foi protocolado durante o plantão judicial no domingo (29), mas será analisado pelo juízo competente da causa.
O órgão informou que continua acompanhando o caso e aguarda a resposta do Judiciário sobre a petição protocolada.
Dificuldades no traslado do corpo
Em uma postagem, a irmã de Juliana comentou sobre a dificuldade em confirmar o voo do translado do corpo. Ela informou que estão tentando confirmar o transporte de Juliana para o Brasil, para o aeroporto do Galeão, mas a Emirates em Bali ainda não confirmou o voo. Mariana ressaltou que o descaso persiste do início ao fim.
A Prefeitura de Niterói confirmou que utilizou R$ 55 mil para custear o translado do corpo e os trâmites funerários no Brasil. O anúncio feito na quarta-feira (25) também inclui o sepultamento da jovem, que será em sua cidade natal.