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Estados Unidos atacam Houthis no Iêmen para destruir mísseis usados contra navios no Mar Vermelho

O grupo rebelde afirma que as ofensivas aos navios internacionais têm como intuito apoiar os palestinos na guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza

16 Jan 2024 - 22h17 | Atualizado em 16 Jan 2024 - 22h17
Estados Unidos atacam Houthis no Iêmen para destruir mísseis usados contra navios no Mar Vermelho Lorena Bueri

Nesta terça-feira (16), de acordo com autoridades dos EUA à Reuters, o Exército dos Estados Unidos comandou um novo ataque no Iêmen, a fim de destruir quatro mísseis balísticos antinavio na parte do país controlada pelos Houthis.

Estados Unidos e Reino Unido atacam Houthis


Ação dos Houthis em Sanaa após ataque dos EUA. Ação dos Houthis em Sanaa após ataque dos EUA. (Foto: Reprodução/EPA).


 

Em 03 de novembro, os rebeldes Houthis atacaram navios mercantes no Mar Vermelho com drones e mísseis balísticos disparados da costa do Iêmen, território sob comando do grupo.

Em contraofensiva, na última quinta-feira (11), os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram uma investida na capital do Iêmen, Sanaa, e na cidade de Al Hodaydah.  

De acordo com o presidente do país norte-americano, Joe Biden, os ataques “são uma resposta direta aos ataques houthis sem precedentes contra navios internacionais no Mar Vermelho – incluindo a utilização de mísseis antinavio pela primeira vez na história”. Logo após, o grupo rebelde afirmou que os países "pagarão um preço alto" pela "agressão flagrante".

Já nesta segunda-feira (15), os Houthis, que se declaram parte do "eixo da resistência" comandado pelo Irã contra Israel, os Estados Unidos e o Ocidente, atingiram um navio operado pelos EUA com um míssil balístico antinavio.

O grupo rebelde afirma que as ofensivas aos navios internacionais têm como intuito apoiar os palestinos na guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Ataques afetam comércio mundial

Após os múltiplos mísseis lançados pelos Houthis contra navios internacionais no Iêmen, empresas tem se retirado da rota comercial do Mar Vermelho. Uma delas, a QatarEnergy, segunda maior exportadora de gás natural liquefeito do mundo, já removeu pelo menos quatro navios-tanque de GNL.  

Além desta, a montadora Suzuki interrompeu a produção em sua fábrica de Esztergom, na Hungria, de 15 a 21 de janeiro, após as ofensivas no Mar Vermelho atrasarem a chegada de motores fabricados no Japão.

Os rebeldes Houthis, no entanto, prometem continuar com os ataques, além de expandir os seus alvos na região do Mar Vermelho.

Foto destaque: míssil lançado de navio contra alvos no Iêmen. (Reprodução/Reuters).

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