A ação do país da América do Norte aconteceu na semana passada. O motivo principal para o bloqueio teria sido a falta de respostas de Israel ao plano de invasão da cidade de Rafah, localizada no sul na faixa de Gaza. O não retorno do país asiático teria preocupado Washington, travando o envio de armamento para a batalha de Israel com Hamas.
Bloqueio
Quem divulgou todas as informações foi a agência americana Associated Press e pela rede de TV dos EUA CNN.
Nessa quarta-feira (08) as Forças de Defesa de Israel (FDI) conduziram um ataque “contraterrorismo”, com o objetivo de atingir membros do Hamas e danificar bases e forças Palestinas. Essa missão teria sido planejada durante a semana, e o FDI na segunda (06) ordenou que os moradores da região leste de Rafah deixassem suas residências, com intuito de preparação para uma operação terrestre na região. Essas intervenções Israelitas são acompanhadas de muita pressão internacional, pois o custo humanitário da intervenção por terra na cidade.
Com todas as informações e preocupação de Washington, o governo Biden optou por não enviar a munição. “Na semana passada, detivemos um envio de armas: 1.800 bombas de 907 kg e 1.700 bombas de 226 kg. Não tomamos uma decisão definitiva sobre como proceder com o envio” disse a fonte do governo sobre condição de anonimato.
Rafah e cessar fogo
Rafah é tido como última carta na manga do Hamas, o suspiro final dessa batalha. Israel entende isso e afirma que a cidade é o término do ataque ao grupo terrorista. O local habita mais de 1 milhão de Palestinos que foram forçados a abandonar seus lares por conta da guerra e migrar para o Sul. Rafah além de servir também como entrada de ajuda externa é o principal ponto de comunicação de Gaza com o restante do planeta.
Casa destruída após ataque de Israel em Rafah (Foto: reprodução/Mohammed Salem/Reuters)
Egito e Catar enviaram na segunda-feira (06) um pedido de cessar-fogo a Israel e Hamas. O grupo teria aceitado. Fontes afirmam ainda que as propostas foram suavizadas pelo Egito e seria impossível Israel aceitar o acordo. Um transmissor de mensagem do FDI informou que Tel Aviv ainda estuda formas de resposta ao cessar-fogo dos países Africanos e Asiáticos.
Foto Destaque: entrada de Rafah (Reprodução/Abed Rahim Khatib/Flash90)
