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Educação estagnada impede avanço do Brasil no IDH apesar de progressos em saúde e renda

A permanência do Brasil em posição inferior no ranking do IDH expõe o impacto da desigualdade e da falta de progresso educacional no desenvolvimento sustentável

06 Mai 2025 - 13h40 | Atualizado em 06 Mai 2025 - 13h40
Educação estagnada impede avanço do Brasil no IDH apesar de progressos em saúde e renda Lorena Bueri

O Brasil permanece estagnado no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) devido à falta de avanços significativos na educação, mesmo com melhorias observadas nos indicadores de saúde e renda. Segundo dados recentes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o país caiu cinco posições no ranking, ocupando agora a 84ª colocação entre 189 dos países avaliados.

Enquanto a expectativa de vida ao nascer aumentou de 72,8 anos em 2021 para 73,4 anos em 2022, e a renda per capita teve um leve crescimento, os indicadores educacionais permaneceram praticamente inalterados. A média de anos de estudo da população adulta estagnou em 7,8 anos, abaixo dos nove anos correspondentes ao ensino fundamental completo.

Obstáculos para o desenvolvimento

A estagnação educacional está amplamente ligada às profundas desigualdades sociais no Brasil. A concentração de renda gera um sinal de alarme, qual os 10% mais ricos detêm 42,5% da renda total do país, enquanto o 1% mais rico concentra 28,3%, a segunda maior concentração de renda do mundo, atrás apenas do Catar.

Além disso, a desigualdade de gênero também impacta negativamente o desenvolvimento humano. Embora as mulheres brasileiras vivam mais e tenham, em média, mais anos de escolaridade que os homens, elas recebem 41,8% menos por sua força de trabalho, o que impacta diretamente o índice.

Consequências econômicas da estagnação educacional

A falta de progresso na educação compromete diretamente o crescimento econômico e a produtividade do país. Especialistas alertam que a estagnação educacional limita a formação de capital humano qualificado, essencial para a competitividade em um mercado global cada vez mais exigente.


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Alunos em sala de aula (Foto: reprodução/FG Trade/Getty Images Embed)


Estudos indicam que, se o Brasil mantiver o atual ritmo de desenvolvimento educacional, levará décadas para alcançar os níveis de países como Chile, Portugal e Japão. A pandemia de COVID-19 agravou ainda mais a situação, causando perdas significativas na aprendizagem, especialmente na alfabetização.

Foto Destaque: estudantes (Reprodução/Joédson Alves/Agência Brasil)

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