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Dois brasileiros que foram vitimas de tráfico humano em Mianmar chegam ao Brasil

Eles aceitaram falsas promessas de trabalho e acabaram sendo vítimas de uma máfia onde foram traficados para um país da Ásia chamado Mianmar

20 Fev 2025 - 21h40 | Atualizado em 20 Fev 2025 - 21h40
Dois brasileiros que foram vitimas de tráfico humano em Mianmar chegam ao Brasil Lorena Bueri

Os brasileiros Luckas Santos e Phelipe Ferreira foram traficados para Mianmar em 2024 e foram reféns de uma máfia de golpe cibernética, e sofreram tráfico humano durante 3 meses no sudeste asiático. Eles acreditavam estar indo para a Ásia para trabalhar e assim aceitaram promessas falsas de emprego, porém foram levados para KK Park, lugar que escravizava pessoas nas conhecidas “Fábricas de Golpe” onde eram espancados sofrendo golpes de madeira e de arma choque. Ambos chegaram ao aeroporto de Guarulhos hoje (19).

Fuga e depoimento sobre o acontecido

Luckas e Phelipe conseguiram fugir junto de outros imigrantes e receberam ajuda de uma ONG denominada The Exodus Road no dia 9 de fevereiro. Luckas contou que a máfia batia neles todos os dias e que foi espancado e preso por 20 dias quando tentou contato com um amigo. Phelipe comentou estar se sentindo feliz e seguro agora que chegou no Brasil e que queria chegar em casa para descansar tudo que não pode durante todo o tempo que estava sendo vitima de tráfico humano em Mianmar.


Phelipe e Luckas reencontram sua familia (Vídeo: Reprodução/YouTube/UOL)


Jornada de 16 horas de trabalho escravo e ameaças ouvidas

No lugar denominado KK Park, ambas as vítimas tinham um “script” a ser seguido. No primeiro dia de conversa com um cliente era preciso pegar informações como nome, país onde morava, estado civil, trabalho e salário recebido. Já no quarto dia pediam para que o cliente ajudasse eles com a plataforma que trabalhavam, a plataforma se chamava "Wish". Caso o cliente ajudasse receberia uma comissão de 30 reais. No dia seguinte pediam ajuda novamente, o cliente recebia a comissão e precisava fazer recargas para terminar algumas tarefas na plataforma. Nisso o cliente sofria perdas de quantias que variam de 150 dólares a 5 mil dólares. Luckas contou que os líderes chineses o monitoravam e o ameaçavam se ele não cumprisse uma meta, as punições variavam de espancamento e choques.

Foto Destaque: Phelipe Ferreira e Luckas Viana chegaram ao Brasil ontem (19) de fevereiro (Reprodução/@portalg1/Instagram)

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