A Coreia do Norte demoliu rodovias e ferrovias que conectavam o país à Coreia do Sul. As explosões foram capturadas por câmeras de segurança na fronteira. Em retaliação, a Coreia do Sul disparou tiros de advertência. A ação ocorreu quase uma semana após Pyongyang anunciar que impediria as conexões rodoviárias e ferroviárias com a Coreia do Sul.
A tensão entre os dois países tem crescido desde que o líder Kim Jong Un afirmou que a Coreia do Sul é o principal adversário do Norte.
Imagem de Kin Jong Un (Foto: reprodução/Gettyimages Embed/Brendan Smialowski)
Resposta do governo Coreano
Imagens divulgadas pela Coreia do Sul na manhã desta terça-feira (15) mostram militares detonando trechos de duas das principais estradas que conectam os dois países. As explosões ocorreram dias após Pyongyang fechar e bloquear "permanentemente" sua fronteira com o Sul citando razões de autodefesa. Em seguida, os militares sul-coreanos dispararam tiros de advertência dentro de sua fronteira como parte de um exercício de dissuasão. O país também condenou fortemente a ação, classificando-a como um ato "extremamente anormal" que viola os acordos intercoreanos.
Apoio Russo em caso de guerra
A Rússia oferecerá apoio militar à Coreia do Norte se o país for atacado, conforme um tratado assinado entre as duas nações. A informação foi confirmada pelo vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Andrey Rudenko. O acordo fora firmado entre os dois líderes desses países, Vladimir Putin e Kim Jong Un, no dia 19 de junho.
Em entrevista ao portal de notícias estatal russo Tass, Andrey Rudenko afirmou que caso a Coreia do Norte seja alvo de um ataque, todas as medidas necessárias serão tomadas de acordo com nossa legislação. Além disso, o tratado estabelece que ambos os países devem desenvolver suas relações respeitando a legislação de cada um, sem interferência nas questões internas, alinhando-se aos princípios do direito internacional.
Foto destaque: Kim Jong Un (Reprodução/GettyImages Embed/Vladimir Smirnov)