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China cancela parceria com os EUA em diversos setores e cresce a tensão entre os dois países

A tensão entre Estados Unidos e China apenas cresce a cada dia. Depois da crise gerada pela congressista Nancy Pelosi, o país asiático suspendeu diversas parcerias com os norte-americanos.

06 Ago 2022 - 16h20 | Atualizado em 06 Ago 2022 - 16h20
China cancela parceria com os EUA em diversos setores e cresce a tensão entre os dois países Lorena Bueri

O clima hostil que vem se tornando pior a cada dia entre China e Estados Unidos ganhou um novo capítulo. Após a visita da congressista Nancy Pelosi, o Ministério das Relações Exteriores do país asiático suspendeu diversas parcerias com o governo dos EUA, tais como: repatriação de imigrantes ilegais, contenção do aquecimento global, combate a crimes transnacionais e antinarcóticos e assistência jurídica em assuntos criminais. Tal decisão enfureceu os norte-americanos, que convocaram o embaixador chinês, Qin Gang, para uma reunião em que cobraram explicações.

Após o cancelamento, John Kerry, enviado do presidente Joe Biden a Pequim, lamentou a decisão, informando que o maior prejudicado com a suspensão de uma parceria para conter as mudanças climáticas não são os Estados Unidos, mas sim, o mundo. "A crise climática não é um tema bilateral, mas universal. Não se trata de geopolítica ou de ideologia. Nenhuma nação deveria impedir o progresso em questões transnacionais existenciais por causa de diferenças!, avaliou o estadunidense.


John Kerry, homem de confiança do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: Riccardo Savi / Getty Images para a Cúpula da Concordia


A crescente tensão entre as duas potências globais vem preocupando o mundo todo. António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de seu porta-voz Stéphane Dujarric disse: "Para o secretário-geral, não dá para resolver os problemas mais urgentes do mundo sem diálogo e cooperação efetiva entre os dois países"

Na prática, a disputa maior é sobre a influência naquela região da Ásia. A China, que exerce esse papel não quer ter sua zona “roubada” pelos Estados Unidos, portanto, está tencionando mais a relação. Vale lembrar que, após a invasão da Rússia na Ucrânia já havia o temor de que a China pudesse fazer algo em relação a Taiwan, o que se tornou realidade.

Zsuzsa Anna Ferenczy, professora húngara da Universidade Nacional Dong Hwa, em Hualien (Taiwan) concedeu uma entrevista ao jornal “Correio Braziliense”, em que analisou o futuro desse momento tão preocupante: "Eu espero uma escalada ainda maior por parte da China, que usará ampla gama de mistura e de táticas. Tudo isso é perigoso e desestabilizador. É difícil dizer o que, nesta fase, permitirá a desescalada e o retorno ao diálogo"

"Com base na retórica de longa data de Pequim sobre Taiwan como um tema inegociável e assunto estritamente interno, não me surpreende que a China lance mão de todas as táticas coercitivas com mais intensidade, inclusive a pressão econômica e militar. Pequim construiu toda a sua agenda de 'rejuvenescimento nacional' sobre a 'reunificação' com Taiwan, algo considerado absurdo, pois os chineses jamais governaram a ilha. Qualquer país comprometer-se com Taiwan é algo impensável para Pequim.", concluiu Anna.

Foto destaque: Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e Xi Jinping, presidente da China. Foto: Reprodução/Montagem feito pelo jornal Correio Braziliense/Mandel Ngan e Anthony Wallace / AFP

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